1000 resultados para Modelos de separação de efeitos
Resumo:
propsito deste trabalho estudar as implicaes econmicas da previdncia social no contexto do mais amplamente difundido modelo de geraes superpostas (OLG), construdo por Paul Samuelson (1958) complementado por Peter Diamond (1965) exemplifica-las mediante simulaes. Para tanto, sero utilizadas trs verses destes modelos, do prprio Diamond (1965), de Robert Barro (1974) de Marco Martins (1995), as quais se diferenciam pela maneira como cada uma delas incorpora demanda por capital dos agentes. Sero examinados em especial os efeitos da previdncia sobre acumulao de capital sobre bem-estar da sociedade.
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Com base na literatura internacional, testa-se o desempenho de alguns Drivers de Valor comumente utilizados para avaliao de empresas pelos prticos em finanas atravs de modelos de regresso simples do tipo cross-section que estimam os Mltiplos de Mercado (?'s dos modelos). Utilizando dados de empresas listadas na Bolsa de Valores de So Paulo-Bovespa, diagnostica-se o comportamento dos diversos mltiplos no decorrer do perodo entre 1994-2004, atentando-se tambm para as particularidades das atividades desempenhadas pelas empresas da amostra (e seus possveis impactos no desempenho de cada Driver de Valor) atravs de uma subseqente anlise com a separação das empresas da amostra em setores. Extrapolando os padres de avaliao por mltiplos simples usados pelos analistas de empresas das principais instituies financeiras presentes no Brasil, verifica-se que a introduo de intercepto na formulao tradicional no oferece resultados satisfatrios na reduo dos erros de apreamento. Os resultados encontrados podem no ser genericamente representativos, dada a limitada disponibilidade de informaes e as restries impostas na obteno da base de dados.
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Este artigo utiliza um modelo dinmico de equilbrio geral para investigar os impactos de crescimento econmico e bem estar associados poltica de parceria pblico-privada (PPP) no Brasil. Assume-se uma economia com capital privado e infra-estrutura pblica e privada e um governo que, alm de investir, arrecada impostos, recebe renda de seus servios e transfere renda para os indivduos. O modelo calibrado para a economia brasileira utilizando metodologia padro e buscando reproduzir os mecanismos da Lei 11.079, de dezembro de 2004, que criou a PPP no Brasil. As simulaes indicam que o impacto potencial da Lei das PPPs sobre o crescimento e o bem estar pouco signicativo. No longo prazo, no melhor dos cenrios, o produto estaria somente 5% acima de sua tendncia atual. Se associada a uma poltica de investimento pblico nanciado com reduo de gastos correntes, o impacto poderia ser muito mais relevante. Entretanto, a reduo temporria das transferncias - que cariam, na melhor das hipteses, at 18 anos abaixo da tendncia atual - congura-se como um srio impedimento poltico para este tipo de poltica.
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Resumo no disponvel.
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Este artigo analisou as relaes entre poupana pblica e crescimento econmico. Inicialmente, a anlise terico-descritiva dessas relaes mostrou que a poupana pblica um indicador de sustentabilidade fiscal mais completo do que o supervit primrio e tende a apresentar efeitos mais positivos sobre o produto do que o supervit operacional. As equaes estimadas e os testes de robustez dos resultados da posterior anlise economtrica, que utilizou modelos de regresso mltipla para um painel de 38 naes, comprovaram, a elevados nveis de confiana, a hiptese de relao positiva entre as taxas de poupana pblica e de crescimento econmico per capita indicando a direo de causalidade entre ambos, alm de fornecerem resultados interessantes e consistentes sobre a forma de associao do desenvolvimento a outras variveis. A concluso central foi de que um aumento de uma unidade na taxa de poupana pblica deve levar, em mdia, a uma elevao de 0,17 unidades na taxa de crescimento econmico per capita
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Neste trabalho, nos propomos a estudar o desenvolvimento terico de alguns modelos matemticos bsicos de doenas infecciosas causadas por macroparasitas, bem como as dificuldades neles envolvidas. Os modelos de transmisso, que descrevemos, referem-se ao grupo de parasitas com transmisso direta: os helmintos. O comportamento reprodutivo peculiar do helminto dentro do hospedeiro definitivo, no intuito de produzir estgios que sero infectivos para outros hospedeiros, faz com que a epidemiologia de infeces por helmintos seja fundamentalmente diferente de todos os outros agentes infecciosos. Uma caracterstica importante nestes modelos a forma sob a qual supe-se que os parasitas estejam distribudos nos seus hospedeiros. O tamanho da carga de parasitas (intensidade da infeco) em um hospedeiro o determinante central da dinmica de transmisso de helmintos, bem como da morbidade causada por estes parasitas. Estudamos a dinmica de parasitas helmintos de ciclo de vida direto para parasitas monicos (hermafroditas) e tambm para parasitas diicos (machos-fmeas) poligmicos, levando em considerao uma funo acasalamento apropriada, sempre distribudos de forma binomial negativa. Atravs de abordagens analtica e numrica, apresentamos a anlise de estabilidade dos pontos de equilbrio do sistema. Clculos de prevalncias, bem como de efeitos da aplicao de agentes quimioterpicos e da vacinao, no controle da transmisso e da morbidade de parasitas helmintos de ciclo de vida direto, tambm so apresentados neste trabalho.
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Esta pesquisa investiga as relaes, nem sempre claras e explcitas, entre competitividade e inovao tecnolgica, iniciando pelo referencial terico. So estudados quatro casos de empresas, sendo trs delas brasileiras e uma multinacional, dos setores de indstria e servios. Dentre as concluses, destaca-se a constatao de que a competitividade resulta da combinao de trs dimenses: tecnologia, gesto (isto , estratgia de negcio) e pessoas. Tambm se identificou uma ntima ligao entre inovao tecnolgica e ganhos de market share. O estudo demonstra ainda que ganhos de competitividade com base tecnolgica, ainda que significativos, so efmeros, ou seja: a manuteno da vantagem competitiva um processo dinmico que exige permanentes esforos de inovao, inclusive com monitoramento constante do mercado e da concorrncia. Outro aspecto investigado o risco inerente inovao, uma vez que o pioneirismo nem sempre encontra, de imediato, as solues que se firmam como padro no mercado. Finalmente, discorre-se tambm sobre o processo de deciso quanto a investimentos em tecnologia, apresentando modelos no quantitativos como auxiliares na anlise e priorizao de projetos inovadores.
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O estresse neonatal leva a alteraes comportamentais e neuroqumicas na vida adulta, como menor reatividade ao estresse e aumento da expresso de receptores glicocorticides no hipocampo. Entretanto, o efeito do estresse neonatal no comportamento alimentar foi pouco estudado. O principal objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento alimentar de ratos submetidos separação materna no perodo neonatal, e verificar se havia alterao no estado emocional destes animais que pudesse ser correlacionada com a ingesto de alimentos palatveis. Ninhadas foram divididas em grupos de ratos intactos, separados da me (incubadora a 37C, 10 min/dia) e com estimulao ttil (estmulo pela mo do experimentador, de forma ntero-posterior no dorso, 10 min/dia), durante os dias 1 a 10 ps-natal, tendo seu comportamento analisado na vida adulta. Ratos que sofreram estresse neonatal (separação materna ou estmulo ttil) apresentam maior consumo de alimentos palatveis como o doce e o salgado na vida adulta, sem alterao na ingesto de rao padro ou no consumo de solues doces e salgadas. Este efeito persistente at idades mais avanadas. Alm disso, estes animais no apresentam alteraes em testes comportamentais para verificar ansiedade como o labirinto em cruz elevada, claro-escuro e campo aberto. Da mesma forma, o aumento do consumo de doce no revertido por diazepam antes do teste. Logo, o estresse neonatal modifica o padro de preferncia alimentar de ratos na vida adulta, e este comportamento no parece ser relacionado a um estado de ansiedade alterado nestes animais. possvel que outros mecanismos de saciedade e recompensa estejam envolvidos.
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A acirrada competio econmica e a profunda revoluo tecnolgica impem s organizaes contemporneas mudanas significativas na organizao da produo. Nesse contexto configuram-se algumas contradies. Por um lado exalta-se a importncia da participao do trabalhador como fator decisivo na construo de vantagens competitivas, uma vez que o sucesso da organizao tem como um dos principais requisitos a implantao de modelos de funcionamento que contemplem atividades geradoras de conhecimento novo, disseminem-no amplamente a toda organizao e, rapidamente, incorporem-no a novas tecnologias e produtos. Por outro lado, tambm na busca de maiores graus de competitividade, prticas de flexibilizao das relaes de trabalho vm sendo adotadas como forma de diminuio dos custos de produo, atravs da reduo das formas de proteo da relao de trabalho. No Brasil, a ao flexibilizante j vem ocorrendo desde 1965 e encontra-se hoje em tramitao no Congresso Nacional o Projeto de Lei 5483/2001 que, alterando o art. 618 da Consolidao das Leis do Trabalho, pretende a prevalncia do negociado sobre o legislado. Neste sentido, o objetivo da pesquisa verificar os efeitos da flexibilizao das relaes de trabalho na qualidade de vida no trabalho, no que se refere, especificamente, gesto do conhecimento e s necessidades sociais do trabalhador quanto aos seus benefcios diretos e espontneos. Configura-se como um estudo de campo com foco nas organizaes, a partir dos representantes da rea de gesto de pessoas e nos trabalhadores das indstrias, com mais de quinhentos funcionrios, instaladas na Regio Metropolitana de Curitiba. O mtodo utilizado para tratamento dos dados possibilita mensurao de variveis qualitativas e o estabelecimento da comparabilidade entre os trabalhadores sujeitos s prticas de flexibilizao e os demais trabalhadores. Os dados coletados por meio de questionrios revelaram que a flexibilizao das relaes de trabalho faz parte integrante do novo perfil das organizaes e que h hoje uma tendncia de implemento com a abertura legal. Os efeitos causados por essa ao sobre a qualidade de vida no trabalho revelam-se predatrios, na medida em que os trabalhadores com contratos de trabalho flexibilizados encontram-se em posio de desvantagem no acesso aprendizagem dentro das organizaes e, tambm, na satisfao de suas necessidades sociais. Na anlise comparativa entre as duas categorias de trabalhadores, foi possvel verificar diferenas significativas no que diz respeito aos indicadores de participao no processo produtivo atravs da freqncia mdia de solues apresentadas e incorporadas, da participao nos processos de aquisio do conhecimento, no acesso a benefcios diretos e espontneos e na satisfao com o ambiente de trabalho. Essas constataes permitem concluir que as organizaes, quando na busca de maior competitividade, incorrem em equvocos medida em que desconsideram a qualidade de vida no trabalho, especificamente no que diz respeito gesto do conhecimento e satisfao das necessidades sociais como fatores maximizantes do desenvolvimento econmico e de incremento da produo.
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Neste trabalho, uma verso analtica do mtodo de ordenadas discretas (ADO) usada para resolver problemas da dinmica de gases rarefeitos, enfocando a interao do gs com a superfcie, que modulada pela lei de Cercignani-Lampis, a qual inclui a considerao de dois coeficientes de acomodao. Os problemas para uma espcie (Fluxo de Poiseuille, problema Creep Trmico, Fluxo de Couette, problema de Deslizamento Trmico, problema de Deslizamento Viscoso e problema de Salto de Temperatura) so formulados a partir dos modelos BGK e S da equao linearizada de Boltzmann. Para o caso de problemas de mistura binria de gases (problema de Salto de Temperatura, problema de Deslizamento Trmico e problema de Deslizamento Viscoso) usado o modelo de McCormack. A soluo em ordenadas discretas analtica se mostra eficiente e precisa e uma srie de resultados apresentada no sentido de estabelecer uma anlise detalhada da influncia dos efeitos de superfcie para todos os problemas.
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Este trabalho apresenta um modelo de gerenciamento dinmico de uma cadeia de suprimentos que tem por objetivo determinar os nveis de pedidos, vendas, estoque e nveis de servio da cadeia de suprimentos de modo a otimizar a lucratividade total da cadeia. A lucratividade da cadeia de suprimentos enfocada sob a perspectiva da incluso dos efeitos dos custos de transporte por meio de uma estrutura linear cncava de custos. Essa estrutura composta por um conjunto de equaes ajustadas, representativas dos custos de transporte. Assim, possvel a obteno de economias de escala em funo das quantidades entregues. O trabalho pode ser dividido em duas etapas principais. A primeira etapa compreende, em um contexto de gerenciamento da cadeia de suprimentos, uma reviso bibliogrfica que abrange os principais aspectos da modelagem tradicionalmente utilizada para a determinao de quantidades timas de pedido e entrega, as principais deficincias e as diferentes abordagens de custos de transporte. A segunda etapa caracterizada pela formulao, simulao e avaliao dos resultados do modelo de gerenciamento dinmico da cadeia. Nessa etapa, analisa-se a influncia da estrutura de custos de transporte nas decises de reabastecimento da cadeia de suprimentos. A determinao dos nveis de pedidos, vendas, estoque e de servio, os custos e a lucratividade da cadeia feita a partir da otimizao de cenrios. Neste trabalho realiza-se uma anlise comparativa de cenrios para identificar a influncia da alterao de parmetros nos resultados do modelo. Os resultados apresentam-se promissores e, com relao aos custos de transporte, verificou-se que os limites de capacidade de transporte e os custos mnimos de transporte tm grande influncia nas decises de reabastecimento. Enfim, a principal contribuio deste trabalho est relacionada possibilidade de tornar a estrutura de custos de transporte dos modelos de gerenciamento dinmico da cadeia de suprimentos mais prxima da estrutura de custos reais. Palavras-chave: cadeia de suprimentos; custos de transporte; modelo de gerenciamento dinmico.
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Os mecanismos envolvidos nas atividades toxicolgicas e/ou farmacolgicas dos compostos orgnicos de selnio so pouco conhecidos. Os compostos orgnicos de selnio (disseleneto de difenila e ebselen) e organotelrio (ditelureto de difenila) foram alvo dos trabalhos realizadosin vitro, neste estudo. Os compostos organocalcognios apresentaram efeitos diversos sobre o influxo de 45Ca2+ medido em sinaptossomas de crebro de rato, dependendo das condies e agentes despolarizantes usados. Ebselen, (PhSe)2 e (PhTe)2 alteram a captao de 45Ca2+ de maneira distinta quando expostos a aminopiridina ou KCl. Enquanto (PhTe)2 inibe a captao de clcio em todas as condies experimentadas, (PhSe)2, apresenta este efeito apenas quando incubado em condies basais ou sob a ao de aminopiridina. Ebselen, por sua vez, aumenta a captao de clcio em altas concentraes em condies basais e sob a ao de aminopiridina, porm, apresenta efeito inverso quando os sinaptossomas so despolarizados por KCl. Ebselen evitou a inibio da captao de 45Ca2+ in vitro provocada por cloreto de mercrio(HgCl) em sinaptossomas de crebro de rato em condies basais do ensaio, no entanto, ebselen no afetou a inibio da captao de glutamato in vitro por HgCl, indicando que ebselen pode atuar dependendo das protenas-alvo consideradas.Os compostos de mercrio, MeHg e HgCl, inibiram a captao de glutamato em crtex cerebral de ratos de 17 dias e ebselen reverteu somente o efeito do MeHg porm, no, o do HgCl. Disseleneto de difenila no alterou os parmetros avaliados na exposio de ambos os compostos de mercrio.Os compostos de mercrio estudados provocaram a morte celular das fatias de crtex, porm, ebselen protegeu as fatias dos efeitos lesivos provocados por MeHg e no pelo HgCl.
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O perodo neonatal corresponde ao perodo onde as primeiras ligaes sociais do animal so formadas e o organismo est muito sensvel aos efeitos de estmulos ambientais. Nas ltimas dcadas, tem havido um grande interesse em compreender quais fatores do ambiente neonatal e de que forma estes fatores podem exercer influncia na fisiologia e no comportamento de animais que tiveram qualquer tipo de interveno neste perodo. Quando adultos, os animais que sofreram interveno neonatal apresentam uma menor secreo de corticosterona e um retorno mais rpido a concentrao basal, quando submetidos a estmulos estressores. Alm de alterar o eixo hipotlmohipfise-adrenal, estudos demonstram que ratas manipuladas apresentam ciclos estrais anovulatrios e h uma reduo do comportamento sexual tanto em machos quanto em fmeas, alterando assim o eixo hipotlamo-hipfise-gnada. A interveno neonatal tambm altera a relao me-filhote. Sendo assim, o presente trabalho teve por objetivo analisar se diferentes tipos de interveno ambiental (manipulao, separação e estimulao com pincel) promovem alguma alterao na relao me-filhote e no comportamento dos animais adultos. Ao parirem (Dia 0), as ratas com suas ninhadas foram divididas em quatro grupos: no manipulado (controle), que no foram tocados durante os 10 primeiros dias aps o nascimento; manipulados, que foram manipulados gentilmente pelo experimentador durante 10 minutos por dia, nos 10 primeiros dias de vida; separados, que foram separados da me durante 10 minutos por dia, nos 10 primeiros dias de vida; e estimulao ttil com pincel, que foram separados da me durante 10 minutos por dia, nos 10 primeiros dias de vida, e durante este tempo foram estimulados com o auxlio de um pincel No experimento 1 foi realizado o registro do comportamento maternal, aps o procedimento experimental, no 1, 5 e 10 dia ps-parto. Neste experimento, foram analisados o comportamento da me de lamber os filhotes e de amamentao com dorso arqueado. No experimento 2 os ratos machos com aproximadamente 90 dias de idade e que sofreram interveno neonatal, passaram pela anlise comportamental. Foi analisada a explorao a ambientes novos e medo no campo aberto. No experimento 3, foi analisada a resposta da liberao de prolactina aps estresse por conteno, tambm nos ratos machos com cerca de 90 dias de idade que sofreram interveno neonatal. Os resultados mostram que ratas, cujos filhotes foram manipulados no perodo neonatal apresentam um aumento na durao do comportamento de lamber em relao aos grupos no manipulado, separado e estimulao ttil com pincel. No campo aberto ocorreu uma reduo na latncia de entradas no centro do campo aberto, bem como um aumento no tempo de permanncia no centro, em ratos que foram separados e manipulados em relao aos demais. Nossos resultados mostram tambm que todos os grupos apresentaram um aumento na resposta da prolactina plasmtica quando submetidos ao estresse aps 15 minutos de conteno.
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A supresso da produo do mson J/ em colises de ons pesados tem sido apontada como um sinal da formao de um estado desconfinado da matria - o Plasma de Quarks e Glons. Este sinal, por em, no e inequvoco e muitos modelos, que no assumem a formao do plasma, podem descrever igualmente bem os resultados da colaborao NA50, no CERN, que apontou uma supresso anmala, no explicada pela absoro nuclear, nas colises mais centrais entre ons de chumbo. De modo geral, estes modelos, considerando ou no a formao do plasma, procuram explicar os resultados experimentais atravs de mecanismos que causam a supresso no estado final da coliso, isto e, mecanismos que agem sobre as partculas produzidas na coliso. Por outro lado, para ncleos pesados e em processos envolvendo altas energias, as distribuies partnicas nucleares so alteradas em relao as distribuies para nucleons livres. Estas alteraes ocorrem devido ao fato das dimenses do nucleon serem um limite geomtrico para o crescimento das distribuies - seu vnculo de unitariedade - pois o meio nuclear, em altas energias, apresenta uma alta densidade partnica. A existncia deste vnculo de unitariedade requer modificaes das distribuies partnicas, o que deve ser considerado nos clculos das sees de choque nucleares. Tais modificaes afetam a produo de hdrons no estado final, diminuindo sua taxa de produo. Nesse trabalho, investigamos a incluso dos efeitos de alta densidade nas distribuies partnicas para o tratamento da supresso de J/ em colises envolvendo alvos nucleares. Estes efeitos so decorrentes do aumento da distribuio de glions na regio de pequeno x (altas energias). A evoluo DGLAP, que considera apenas a emisso de prtons, prev um crescimento ilimitado da distribuio de glons nesta regio, quebrando assim o vnculo da unitariedade. Por isso, o mecanismo de recombinao partnica passa a contribuir para restaurar a unitariedade. Estes efeitos de recombinao, basicamente, so tratados como os efeitos de alta densidade referidos nesse trabalho, alterando as distribuies partnicas nucleares. Utilizamos processos prton-ncleo para estimar a magnitude destes efeitos, uma vez que estes processos no apresentam um meio nuclear to denso quanto o proporcionado por colises ncleo-ncleo. Esta premissa torna os processos prton-ncleo testes mais confiaveis para a investigao dos efeitos de alta densidade. Analisamos em especial a razo entre as taxas de produo do mson J/ e do par de lptons, via processo Drell- Yan, uma vez que este observvel e utilizado para apontar a supresso na produo de J/ . Estendemos esta anlise para processos ncleo-ncleo, onde novos mecanismos de supresso, entre eles a formao do Plasma de Quarks e Glons so esperados. Os resultados aqui apresentados mostram que a incluso dos efeitos de alta densidade introduz uma supresso adicional na produo de J/ , que se torna mais significativa com o aumento da energia do processo. Nossa concluso e, portanto, que estes efeitos devem ser incorporados na anlise deste sinal em experimentos realizados em RHIC e LHC.
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A RPPN SESC-Pantanal, em Baro de Melgao, MT, apresenta caractersticas em grande parte associadas fisionomia do cerrado, com reas mais secas em relao s regies localizadas mais ao sul e a oeste do Pantanal. O mapa de cobertura do solo, produzido atravs de classificao no-supervisionada de imagens de satlite, identificou 18 classes de cobertura e nove domnios fisionmicos, que correspondem a uma representao sinttica da distribuio das unidades da paisagem na Reserva. O desenvolvimento apropriado de estratgias de manejo e de conservao fundamenta-se principalmente no conhecimento da fauna regional, ressaltado pela sua abundncia e formas de uso da rea. A anta, Tapirus terrestris, e o cervo-do-pantanal, Blastocerus dichotomus, so elementos bastante comuns na paisagem da RPPN. A estimativa do tamanho da populao de antas na regio de estudo foi de 581 indivduos; a densidade (0,71 ind./km2), no conjunto das fisionomias florestais da regio, foi 92% mais elevada do que para as formaes campestres (0,37 ind./km2). O tamanho populacional estimado para o cervo-do-pantanal foi de 135 indivduos (0,44 ind./km2) para o perodo seco, e 157 indivduos (0,73 ind./km2) para o perodo mido. Com base nos modelos de distribuio gerados, nos resultados obtidos via o ndice de Seleo e nas estimativas de densidade, pode-se inferir sobre a qualidade dos hbitats para as espcies. As Matas com Acuri (Scheelea phalerata) so de elevada importncia para T. terrestris, embora a espcie tenha ampla distribuio na Reserva. B. dichotomus tem sua maior populao no Pantanal e, na Reserva, est em condio peculiar em relao descrita como caracterstica para a espcie: ocupa hbitats mais secos do que na maior parte de sua rea de ocorrncia Os hbitats campestres, relacionados presena de murundus, foram selecionados positivamente pela espcie. A anlise espacial em diferentes escalas foi fundamental para evidenciar a importncia de corpos dgua (tanques ou baas) na previso da ocorrncia da espcie: as zonas de maior probabilidade dispem-se na forma de ncleos centrados na rede de tanques, na rea central da Reserva e nas adjacncias de baas na poro leste da UC. As anlises demonstraram uma hierarquia no uso dos hbitats, tanto para T. terrestris quanto para B. dichotomus, permitindo identificar zonas onde as chances so maiores de ocorrncia das espcies, uma expresso de conjuntos de fatores que devem se aproximar do timo para as espcies no contexto da paisagem estudada.