999 resultados para Memória Aspectos sociais


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RESUMO: Tivemos como objectivo do presente trabalho avaliar a capacidade funcional, e factores eventualmente a ela associados, numa amostra de 152 idosos ambulatrios, sem doenas agudas ou graves, utentes de um centro de sade urbano. Cada avaliao consistiu numa entrevista, mediante um inqurito sobre capacidade funcional, morbilidade, estado mental e aspectos sociais, e no estudo da composio corporal. As perguntas referentes s variveis estudadas foram por ns desenvolvidas e estruturadas com base em escalas internacionais validadas e de utilizao comum na avaliao de idosos, excepto para as variveis em que no encontrmos escalas com essas caractersticas. Os seus quesitos foram includos como perguntas e respostas estruturadas e pr-codificadas, permitindo a atribuio de uma pontuao a cada varivel e a sua posterior diviso dicotmica. Aplicmos as escalas de Katz e de Lawton para a avaliao das actividades de autonomia fsica e instrumental da vida diria, a escala de Grimby para a avaliao da actividade fsica, a escala de Hamilton e o teste de Folstein para a avaliao do estado mental nas vertentes afectiva e cognitiva e a escala de Graffar para caracterizar a classe social, e perguntas sobre locomoo, autoavaliao da sade, queixas de sade presentes e rede social. Fizemos o registo da morbilidade segundo a International Classification of Primary Care - ICPC. A avaliao antropomtrica constou da medio do peso, da altura, dos permetros do brao, da cintura, da anca e proximal da coxa, e das pregas bicipital, tricipital, sub-escapular e supra-ilaca. Foi tambm feita a estimativa da composio corporal por clculos derivados de ndices antropomtricos e de bioimpedncia elctrica corporal total, o doseamento de algumas protenas plasmticas e a quantificao da fora de preenso. Analismos os resultados obtidos por grupos quanto ao sexo e idade, dividida nos escales etrios 65 a 74 anos e mais do que 74 anos. Por regresso linear mltipla, foi testado o efeito do sexo e da idade sobre os valores medidos, para cada uma das variveis e cada uma das suas pontuaes parciais, sendo considerado como evidncia de um efeito estaticamente significativo um valor p inferior a 0,05.Resumimos do seguinte modo os dados obtidos e a sua comparao com os dos estudos que seleccionmos como referncia: A mdia de idades da amostra foi de 74 anos, sendo um tero destes do sexo masculino. Na sua maioria eram independentes em locomoo e funcionalidade, praticavam alguma actividade fsica, classificavam a sua sade como razovel ou boa, apresentavam sintomatologia activa, no tinham depresso ou demncia, tinham quem os acompanhasse embora cerca de metade apresentasse algum grau de isolamento, eram de baixa classe social, tinham excesso de peso, valores elevados de massa gorda, parmetros plasmticos proteicos compatveis com ausncia de doenas agudas ou graves e considervel fora muscular de preenso. Na anlise descritiva por grupos quanto ao sexo e/ou idade, verificou-se que as mulheres e os mais idosos apresentavam maior isolamento social e os valores mais baixos de massa magra, hemoglobina e fora de preenso. As mulheres tinham maior prevalncia de dependncia em autonomia fsica, depresso e valores mais baixos de transferrina. Os mais idosos apresentavam maior dependncia em funcionalidade, menor actividade fsica, maior prevalncia de demncia, ndice de massa corporal menos elevado, e valores mais baixos de albumina. No se verificou prevalncia de piores resultados dicotmicos nos homens nem no escalo etrio menos idoso. No teve relao com o sexo ou a idade o compromisso em autonomia instrumental, a presena de morbilidade ou a baixa classe social, assim como a no perturbao da locomoo e dos nveis de somatomedina-C. A anlise comparativa com estudos multidimensionais em idosos portugueses e europeus ambulatrios revelou que a nossa amostra apresentava muitas caractersticas semelhantes s desses idosos. Assim, tinham elevada independncia em locomoo, considervel independncia em autonomia fsica e menor independncia em autonomia instrumental; prtica de actividade fsica ligeira, as mulheres dentro e os homens fora de casa; maior prevalncia de morbilidade a nvel dos aparelhos locomotor e cardiocirculatrio, nos nossos idosos com pouca flutuao na autoavaliao de sade; pequena prevalncia de depresso e de demncia; maior isolamento social nas mulheres e nas mais idosas; factores de classe social de baixo nvel, diferindo apenas em relao aos idosos do norte da Europa que apresentavam elevada escolaridade e profisses mais diferenciadas; caractersticas biomtricas sobreponveis s dos idosos portugueses e s dos do sul da Europa, com tendncia para o excesso de peso e proporo elevada de massa gorda; e doseamentos plasmticos proteicos e fora muscular de preenso compatveis com ausncia de doenas agudas ou crnicas graves. A comparao com os referidos estudos em relao ao risco de dependncia, revelou semelhanas na associao entre dependncia funcional e idade avanada, morbilidade, alterao do estado mental e isolamento social. Na amostra que estudmos no obtivemos associao entre dependncia e o sexo feminino, facto que se verificou no estudo nacional de Almeida et al. e nos estudos multicntricos europeus, ou o grau de escolaridade, como no estudo francs. Podemos concluir que, com o instrumento de avaliao que utilizmos, foi possvel detectar e caracterizar perturbaes numa amostra de idosos ambulatrios, a maioria funcionalmente independentes, sem alteraes do estado mental, mas apresentando morbilidade activa, tendncia para a obesidade, e actividade fsica ligeira. Nos que apresentaram alteraes, estas foram mais frequentes no sexo feminino e nos indivduos com mais de 74 anos. A escala de funcionalidade desenvolvida foi sensvel aos efeitos da idade e permitiu o clculo do risco de dependncia em relao s outras variveis estudadas, sendo mais marcante a associao com baixa actividade fsica, presena de queixas de sade, demncia e ndice de massa corporal elevado. Consideramos que a metodologia que empregmos poder contribuir para a avaliao de capacidades, cujo conhecimento sistemtico nos idosos se impe. ------------- ABSTRACT: The main objective of the present work was to evaluate functional capacity and related factors, in a sample of 152 ambulatory elderly, free from acute or serious disease, attending an urban health centre. Each evaluation included an interview, with a questionnaire about functional capacity, morbidity, mental health and social aspects, and the study of body composition. The questions were developed and structured in accordance with international validated scales usually applied in the evaluation of the elderly, whenever there were scales for that purpose. Their items were included as structured pre-coded questions and answers, so that each variable could have its own quotation and be dichotomised. We employed Katz and Lawton scales for basic and instrumental activities of daily living, Grimby scale for physical activity, Hamilton scale for depression, Folsteins Mini Mental State Examination for cognitive ability and Graffar scale for social class, and questions about walking, health perception, active complaints and social network. The symptoms register was done according to the International Classification of Primary Care - ICPC. The anthropometric exam involved the determination of height and weight, arm, waist, hip and proximal thigh circumferences, and biceps, triceps, subscapular and suprailiac skinfolds. For the body composition calculation we employed equations derived from anthropometric indices, and from measurement of total body bioelectric impedance. We also measured some plasma proteins and handgrip strength. The analysis of results was done by sex and age groups, separating those with 65 to 74 years from those older than 74 years. The effects of sex and age were tested by linear multiple regression, for each variable and its components. Presented "p" values being considered statistically significative if less than 0,05. The results we obtained and their comparison with the studies we choose as reference can be summarised as follows: Mean age of the sample was 74 years and about one third were men. Most of them were independent in gait and functionality, practised some physical activity, rate their health as fair or good, had physical complaints, had not depression or dementia, had some companionship although almost half of them with stigmas of isolation, belonged to low social class, were in the range of overweight, had raised values of fat mass, plasma proteins in accordance with no acute or serious disease, and considerable handgrip strength. The analysis of groups by sex and age revealed that women and the eldest had the greater social isolation and the lowest values of free fat mass, haemoglobin and handgrip strength. Women had the higher dependence in basic activities of daily living, more depression and lower levels of transferrin. The eldest were more dependent in functionality, had greater prevalence of dementia, less physical activity, less raised body mass index and lower levels of albumin. Men alone and the age range of 65 to 74 did not show any prevalence of the worse dichotomised results. There was no relationship between sex or age and instrumental activities of daily living, morbidity or low social class, and unaffected gait or somatomedin-C levels. The comparison of results with multidimensional studies in portuguese and european ambulatory elderly showed that our sample had many similarities with theirs. They were independent in gait and activities of daily living; practiced light physical activity, women indoors and men outdoors; had greater morbidity at locomotor and cardiovascular systems, with small latitude in health evaluation; low prevalence of depression and dementia; social isolation predominantly in older women; and low social class factors, witch is only different from those of north Europe who had higher education levels and professional carriers; biometric characteristics similar to other portuguese and south Europe elders, with tendency for overweight and high proportion of fat mass; and plasma protein levels and handgrip strength in accordance with no acute or chronic serious disease. The comparison to the referred studies in relation to dependency risk, showed similarities in the association of dependency and age, morbidity,altered mental state and social isolation. We did not find association between dependency and sex, as it was found in the portuguese study of Almeida et al. and the european multicentric studies, or the education level, as in the french study. We conclude that, with the evaluation battery we employed, it was possible to detect and characterise alterations in a sample of ambulatory elderly, most of whom were functionally independent and had no alterations in mental state, but had active morbidity, tendency to obesity, and only light physical activity. Those that had some alteration, were more frequently women and the eldest. The functionality scale we developed showed to be sensitive to age effects and suitable for the calculation of risk of dependency, being more important the association with low physical activity, active complaints, dementia and high body mass index. We consider that the methodology we applied can contribute to the evaluation of capabilities that should be systematically sought for in the elderly.

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I. Introduo (Daniel Alves) II. A indstria do mrmore entre 1850 e 1986 1. As primeiras tentativas contemporneas de regulamentao: de 1850 a 1892 (Carlos Alexandre Sousa) 2. A explorao do mrmore na segunda metade do sculo XIX (Carlos Alexandre Sousa) 3. Um crescimento pontuado por crises: a indstria e os industriais do mrmore no sculo XX (Carlos Filipe) III. Aspectos sociais e laborais na explorao das pedreiras de mrmore 1. Trabalhadores e condies laborais nas pedreiras no final do sculo XIX (Carlos Alexandre Sousa) 2. A organizao sindical dos trabalhadores do mrmore na segunda metade do sculo XX (Armando Quintas e Ricardo Hiplito) IV. Patrimnio e paisagem da indstria do mrmore 1. Tcnicas e tecnologias ligadas ao mrmore: uma viagem pela histria (Armando Quintas) 2. A explorao do mrmore: da alterao da paisagem ao patrimnio industrial (Ana Cardoso de Matos e Armando Quintas) V. Legislao relacionada com a indstria do mrmore (Ricardo Hiplito) VI. Notas sobre os autores

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Uma das espcies potenciais para a diversificao da produo florestal no-madeireira Euterpe precatoria Mart., cujo manejo de seus frutos para produo de polpa engloba aspectos sociais, econmicos e ecolgicos concernentes floresta. No presente estudo analisamos a densidade, estrutura, dinmica e a estabilidade populacional desta espcie em florestas inundadas e de terra firme para avaliar o potencial ecolgico de manejo. A densidade mdia de adultos na floresta de baixio foi de 60 indivduos ha-1 e na terra firme de 23 indivduos ha-1. A estrutura populacional apresentou-se em forma de J invertido. Houve uma alta produo de frutos e a sua produo por indivduo no foi diferente entre os tipos florestais. A estabilidade populacional apresentou-se varivel entre os tipos florestais e os stios amostrados. Este estudo sugere que de modo geral Euterpe precatoria possui caractersticas ecolgicas favorveis para seu manejo sustentvel, tais como alta densidade e freqncia, regenerao abundante e grande produo de frutos. Um maior potencial de manejo apresentou-se na floresta de baixio comparado ao da terra firme.

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OBJETIVO: Analisar a relao entre caractersticas sociodemogrficas e taxa de permanncia hospitalar, entendida como a razo entre a quantidade total de dias internado e o nmero total de internaes, em 114 pacientes reinternantes em hospital psiquitrico estadual. MTODOS: Os dados demogrficos referentes a sexo, idade, estado civil, nvel de instruo e cor foram levantados nos pronturios mdicos dos pacientes. J dados sobre os aspectos sociais referentes a situao ocupacional, recebimento de benefcio, residncia, acompanhantes, visitas e telefonemas durante a internao foram colhidos por meio da aplicao de um questionrio aos profissionais do hospital. RESULTADOS: A anlise estatstica mostrou que os sujeitos que apresentaram maior taxa de permanncia hospitalar foram do sexo feminino, entre 40 e 49 anos, vivos ou divorciados, negros, que residiam com outras pessoas e que no recebiam visitas durante o perodo em que se encontravam internados. CONCLUSO: Esses achados apontam para a existncia de relao entre caractersticas sociodemogrficas e taxa de permanncia, sugerindo a importncia da rede de apoio social na reabilitao do pacientes com histria de internaes recorrentes.

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FUNDAMENTO: A estimulao de ventrculo direito pode ser deletria em pacientes com disfuno ventricular, entretanto h poucas evidncias sobre o impacto dessa estimulao em pacientes com funo normal. OBJETIVO: Avaliar a evoluo clnica e laboratorial de pacientes com funo ventricular normal submetidos a implante de marcapasso cardaco artificial. MTODOS: Foram estudados de forma prospectiva 16 pacientes com os seguintes critrios de incluso: funo ventricular normal definida pelo ecocardiograma e presena de estimulao ventricular superior 90% (avaliao por telemetria do gerador). Parmetros analisados: classe funcional (CF), teste de caminhada, dosagem de BNP, ecocardiograma (convencional e parmetros de dessincronia intraventricular e teste de qualidade de vida (SF36). Essas medidas fora feitas com 10 dias(d) (t1), 120d(t2) e 240 d(t3). Os dados foram comparados ao longo do tempo segundo mtodo ANOVA. Comparaes mltiplas de mdias foram efetuadas utilizando-se o mtodo de Tukey. RESULTADOS: Dos dados avaliados os seguintes no apresentaram variao estatstica significante (p>0,05): classe funcional, dosagem de BNP, parmetros ecocardiogrficos convencionais, dessincronia intraventricular (Doppler tecidual). Apresentaram piora (p<0,05) o teste de caminhada (entre t2 e t3) e o tempo entre a contrao septal e a parede posterior do ventrculo esquerdo, porm sem preencher critrios de dessincronia. Avaliao de qualidade de vida (SF36) mostrou melhora na capacidade funcional, nos aspectos sociais e estado geral de sade. CONCLUSO: Aps oito meses, em pacientes com funo normal no foram evidenciadas alteraes clnicas (CF e SF 36) e laboratoriais (ecocardiografia convencional, parmetros de dessincronia e dosagem de BNP); entretanto, houve piora no teste de caminhada.

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FUNDAMENTO: Medir Qualidade de Vida (QV) relacionada sade auxilia na avaliao da eficincia de um tratamento e identifica problemas de maior impacto na QV do paciente. No entanto, essas medidas so mais seguras se avaliadas por instrumentos genricos e especficos conjuntamente, fazendo-se necessrio verificar se h compatibilidade entre esses e evitar repeties e contradies entre os domnios. OBJETIVO: Descrever o perfil de qualidade de vida de pacientes hipertensos e avaliar a compatibilidade de um instrumento especfico (MINICHAL) e outro genrico (SF-36). MTODOS: Cem pacientes hipertensos adultos em tratamento ambulatorial entrevistados. A mdia da QVRS medida pelo MINICHAL foi de 6,64 (DP 6,04) no estado mental e mdia de 5,03 (DP 4,11) no estado manifestaes somticas. As mdias para o instrumento SF-36 foram por ordem de classificao: limitao por aspectos fsicos 47,3 (DP 42,9), vitalidade 57,4 (DP 19,7), limitao por aspectos emocionais 58 (DP 44,7), capacidade funcional 58,7 (DP 27,8), dor 60,4 (DP 26,3), estado geral de sade 60,7 (DP 22,7), sade mental 66,8 (DP 22,1) e aspectos sociais 78 (DP 26,1). RESULTADOS: O MINICHAL apresentou correlao significativa (p < 0,001) com o SF-36 em todos os domnios. CONCLUSO: O MINICHAL provou ser um instrumento til na avaliao da QVRS em pacientes hipertensos. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0)

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Trata-se de um estudo qualitativo, com objetivo de compreender como o idoso vivencia a aposentadoria e suas repercusses na qualidade de vida. A metodologia adotada foi a anlise de contedo, a partir de categorias temticas obtidas por meio de entrevistas semiestruturadas com idosos, aposentados, que freqentam o Ambulatrio do Servio de Geriatria do Hospital do Servidor Pblico Estadual - SP. Foram entrevistados seis indivduos, sendo predominante o relato de atitudes positivas frente aposentadoria. Observou-se que o significado atribudo a aposentar-se e a capacidade de planejamento foram determinantes para o modo como a aposentadoria foi vivenciada. Mudana de ambiente, esvaziamento da rotina e disponibilidade de alimentos apareceram como fatores atrelados a alteraes no hbito alimentar e tambm no peso corporal. Logo, a aposentadoria um momento de mudanas nos aspectos sociais, emocionais e nutricionais dos idosos e que repercutem de forma positiva ou negativa conforme os significados que lhe so atribudos.

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Este estudo realizou a traduo para o portugus e a validao do questionrio especfico para avaliao da qualidade de vida em hipertensos de Bulpitt e Fletcher. A traduo e o back-translation foram realizados por 4 professores de ingls e a verso final submetida a um corpo de juizes. Questes com ndice de Validade de Contedo menor que 80% foram modificadas e reavaliadas. O questionrio foi aplicado em 110 hipertensos ambulatoriais (52 &plusmn; 8 anos, 65% mulheres, presso arterial 128&plusmn;17/ 75&plusmn;13 mmHg), que tambm responderam ao SF-36, e em 20 normotensos, com caractersticas semelhantes s dos hipertensos. Os domnios do SF-36 e do instrumento de Bulpitt e Fletcher se correlacionaram (p<0,05), exceto em relao a aspectos sociais (r=0,07, p=0,44) e a estado geral de sade (r=0,04, p=0,61). Os hipertensos apresentaram mais respostas positivas a sintomas (40%) do que os normotensos (15%). O instrumento foi validado e est apto para ser usado em nosso meio.

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Durante muito tempo, a colaborao entre os pais e a Escola baseava-se numa relao em que aos pais cabia a funo de educar, isto , transmitir bons princpios e escola cabia a funo de instruir. Ao longo de todo o sc. XIX e ainda na primeira metade do sc. XX a famlia e a escola viveram como duas vias paralelas, no havendo uma sintonia entre ambos. Mas com o passar dos tempos, devido a vrios factores, a situao alterou-se tendo-se verificado uma evoluo na relao escola famlia. Esta mudana trouxe importncias acrescidas no que diz respeito funo educativa da famlia em relao escola. Nos tempos mais remotos, as escolas andavam mais afastadas em relao s famlias, em que os pais iam escola quando eram solicitados pelos professores. Mas essa ida era de muito receio, uma vez que de antemo sabiam que iam ouvir problemas/dificuldades dos seus educandos. S recentemente, se comeou a falar da importncia em fazer intervir os pais e/ou encarregados de educao na gesto das escolas. O tema sobre participao dos pais na vida escolar dos filhos tem sido tratado sob um enfoque multidisciplinar. Em relao aos aspectos histricos, autores como Elkin (1968) Aris (1978) Dias (1992) Cunha (1996) citados por Afonso (1993) buscaram compreender a dinmica da relao famlia escola, com destaque para a famlia como agente socializador, ao enfatizarem que os filhos aprendem valores, sentimentos e expectativas por influncia dos pais. Focalizando os aspectos sociais, os autores Gomes (1993) Grnspun & Casas (1998) se referem s transformaes sociais ocorridas dentro da instituio familiar, e explicam que poucos so os casos em que os pais compartilham a responsabilidade sobre a vida escolar de seus filhos. Existem concepes diversificadas sobre a questo, da participao dos pais e/ou encarregados de educao na escola. Este conceito tem sofrido uma evoluo ao longo dos tempos e varia consoante as diferentes abordagens tericas.

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O trabalho que se segue, tem em vista os vrios debates e a realidade cada vez mais vigente em vrios pases, onde aps um grande avano tecnolgico ainda se v vrios excludos, traz (essas abordagens) para a nossa realidade, onde ainda se d os primeiros passos em relao ao uso das Tecnologias de Informao e Comunicao, factor indispensvel na Sociedade de Informao. A realidade vista, em outros pases, nos mostra que a Sociedade de Informao, dita para todos, no efectivamente concretizada sendo ignorados vrios aspectos sociais do passado e novos que surgem na Era do Conhecimento. Pois, se estamos na Era do conhecimento, onde sem a informao no se adquire o conhecimento, preciso garantir que o maior nmero possvel de pessoas tenham acesso a ela, isto , sejam includos. Por outro lado, nem sempre os feitos tecnolgicos se adaptaram ou tm servido adequadamente a pessoa humana, que procura cada vez mais a rapidez e simplicidade dos recursos que usa, criando assim um debate volta de dois temas complementares: Acessibilidade e Usabilidade. No entanto, no de todo objectivo deste trabalho discutir, de forma generalizada, a aplicao destes conceitos na sociedade de informao e os recursos providos, mas sim reflectir, com alguns exemplos prticos, sobre um assunto de grande pertinncia social, no ficando de fora, como obvio, a Engenharia que tem um papel fundamental, quer teoricamente, quer nos aspectos tcnicos a ela associados. Portanto, durante este trabalho teremos a oportunidade de acompanhar, de forma geral, o que temos em relao Sociedade de Informao em Cabo Verde, ganhando uma viso mais prxima do que se faz e como se faz. E perante esta conscincia, introduziremos a questo da usabilidade e acessibilidade, na sua base terica, anexados a exemplos de outras realidades e finalmente sua efectivao na nossa realidade (caso de estudo: as mquina automticas).

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O trabalho que se segue, ciente das actividades desenvolvidas na maioria dos pases com vista a aproveitar as vantagens das Tecnologias de Informao e Comunicao, trs a questo para a realidade de Cabo Verde. A realidade vista em outros pases junta ao termo Tecnologias de Informao e Comunicao a um conjunto de problemas de implicao social que origina um novo conceito ou realidade que a Sociedade de Informao. Deste modo o trabalho encara a Sociedade de Informao como um contexto estimulante que dever obrigatoriamente ser tratada em Cabo Verde, na vontade de desenvolver o pas. A obrigatoriedade tratada no sentido de Cabo Verde se ver cada vez mais introduzido num processo de desenvolvimento que exige uma outra viso perante os recursos e situao vivida neste momento. Neste sentido que os aspectos sociais devero ser abordados de formas distintas atravs de uma anlise comparativa com o futuro que j se faz ver noutros pases desenvolvidos. A abordagem do tema Sociedade de Informao por si s suscita debates, pois apesar da associao feita, tecnologias e aspectos sociais, o conceito de sociedade nunca deixar de ser outra diferente, porm adaptada sempre salvaguardando as origens. Portanto aspecto tcnicos (infra-estruturas tecnolgicas), novos meios (Internet e multimdia) e intervenientes (sector privado e sociedade civil) sero sempre tratados tendo em vista a sociedade no seu todo. Ao longo deste trabalho ento, teremos a oportunidade de acompanhar, sempre de forma crtica, os valores e/ ou aspectos menos bons que eventualmente surgem nos planos do Estado, pois o tema sociedade j careta um amplo esforo no sentido de se ter um desenvolvimento sustentado e justo. E a essa justia, que visamos sempre, a ideia de Sociedade em Rede como o fim de todas as iniciativas.

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Apresenta os resultados de uma reviso de literatura feita sobre gesto de recursos humanos em bibliotecas universitrias com o objetivo de conhecer a situao atual apresentada por alguns estudiosos da rea, assim como contribuir para melhoria da performance dos administradores de unidades de informao atuantes no contexto acadmico. A realidade estudada, nos trabalhos selecionados para anlise, sugere mudanas de posturas no desempenho dos gerentes das bibliotecas universitrias nacionais, assim como na maneira de as organizaes considerarem seus subsistemas. Recomenda tanto aos bibliotecrios quanto s instituies universitrias assumir uma postura mais efetiva relacionada aos investimentos em atividades de capacitao, aperfeioamento e qualificao, para que tenham condies de implementar servios e produtos de informao cientfica e tecnolgica mais adequados s demandas e necessidades da comunidade, especialmente da universitria. Sugere, ainda, aos gerentes das bibliotecas universitrias, que assumam posturas mais efetivas, relativas a posicionamentos polticos e humanitrios perante a nova ordem econmica mundial, na qual aspectos sociais, culturais e humanos tendem a ocupar espaos secundrios.

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A viticultura uma atividade relevante para os produtores rurais do Estado de So Paulo, sobretudo aqueles detentores de pequenas reas. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar os principais aspectos sociais e tecnolgicos utilizados na produo de uvas para mesa na regio de Jales (SP). Os dados foram levantados nos anos de 2009 e 2010, a partir da aplicao de questionrios a 19 produtores de uva e do acompanhamento do ciclo de produo de 10 propriedades. Os produtores cultivam pelo menos trs cultivares diferentes de uva, sendo as principais: 'Niagara Rosada', 'Itlia' e 'Benitaka'. A rea mdia das propriedades de, aproximadamente, 21 ha, e a rea mdia com parreiras de uva de 2,4 ha. A maioria dos produtores no conta com assistncia tcnica regular, no segue recomendaes de adubao e no emprega critrios tcnicos para o manejo da irrigao. O controle de doenas realizado de forma preventiva e intensa, chegando a superar 100 aplicaes por ciclo, no caso das uvas finas para mesa. Os resultados devem subsidiar a realizao de outras pesquisas, assim como programas de planejamento e transferncia de tecnologia, proporcionando ao produtor um manejo mais adequado da cultura, bem como o desenvolvimento sustentvel rural regional.

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Na Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo (FMRP-USP), o ensino da Ateno Primria (AP) com enfoque em medicina de famlia no primeiro ano de internato se iniciou em 1997. A estratgia de ensino consiste em inserir o aluno em equipes de sade da famlia para vivenciar as prticas na realidade do Sistema nico de Sade. As prticas programadas foram consulta mdica individual, seguimento de famlias, visitas domiciliares, atividades de grupos e discusses de casos individuais e de famlias. Foram enfatizadas a preveno de doenas e a promoo da sade, bem como a vivncia com o usurio, buscando-se a assistncia integral. O objetivo deste trabalho foi estudar a contribuio do estgio no Programa de Sade da Famlia (PSF) para a formao dos alunos do quinto ano do curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo (FMRP-USP), em AP, tendo 103 alunos respondido a um questionrio estruturado aplicado antes e depois do estgio. Segundo o aluno, o estgio contribuiu de forma positiva para a sua formao, principalmente nos aspectos de integrao com a equipe de sade, humanizao e viso dos principais princpios da sade da famlia e da AP, tais como trabalho em equipe, longitudinalidade, acessibilidade e atuao na preveno. Aps o estgio, o aluno passou a dar mais importncia aos aspectos sociais e econmicos do paciente e a avali-lo como um ser biopsicossocial.

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A Faculdade de Medicina de Marlia (Famema) reconhecida por favorecer o ensino baseado na prtica e centrado no estudante. Os estudantes so inseridos em Unidades de Sade da Famlia (USF), onde interagem com a comunidade no desenvolvimento de aes - reflexes - aes, por meio da realizao de visitas domicilirias durante os dois primeiros anos dos cursos de Enfermagem e Medicina. Tais visitas so consideradas ferramentas para a compreenso e o cuidado em necessidades de sade da famlia. Dessa maneira, elas tm por objetivo englobar os aspectos sociais, psicolgicos e econmicos do indivduo. Objetivo: Esta pesquisa avalia comparativamente a opinio dos estudantes e das famlias que realizaram e receberam visitas domicilirias. Mtodos: Trata-se de um estudo descritivo e quantitativo que informa a opinio das famlias e dos estudantes a respeito das visitas domicilirias. Concluses: As famlias e os estudantes consideram importante a valorizao e o aprimoramento da prtica, visando construo humanizada do processo sade-doena, incentivando, desde o princpio, a formao acadmica e o vnculo integral entre profissional da sade e paciente.