1000 resultados para Leitores Reação crítica - Teses
Resumo:
Este artigo prop��e uma leitura crítica da pr��tica da democracia em tempos atuais. Para tanto, empreende uma reflex��o sobre a democracia na modernidade, em que os limites impostos pelo Estado burocr��tico apontam para a possibilidade do desenvolvimento mais prof��cuo da democracia deliberativa. Os autores observam teoricamente a pr��tica discursiva e seu potencial democratizante, para ent��o desvelar em que medida a orienta����o estrat��gica da a����o em espa��os discursivos pretensamente democr��ticos compromete o sentido de igualdade participativa. Para ilustrar a abordagem te��rica, analisam empiricamente o caso do Conselho de Desenvolvimento Econ��mico e Social (CDES), um f��rum de debates entre representantes da sociedade civil e do governo, criado no in��cio da gest��o Lula no intuito de fomentar a participa����o da sociedade em quest��es do Estado. A despeito do avan��o obtido na ado����o de tal modelo, quando o contexto democr��tico �� analisado �� luz da teoria do discurso, surgem novas refer��ncias de an��lise das contradi����es nas quais se estabelece a pr��tica democr��tica nesses tipos de f��runs. O caso do CDES revela um paradoxo: apesar de certos procedimentos da democracia deliberativa, �� recorrente a orienta����o estrat��gica.
Resumo:
Revista Lus��fona de L��nguas, Culturas e Tradu����o
Resumo:
Revista Lus��fona de Educa����o
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Revista Lus��fona de Educa����o
Resumo:
Este artigo apresenta uma vis��o crítica acerca da mudan��a dos camel��s para os de nominados shoppings populares, implementados pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, com a finalidade de cumprir o c��digo de conduta do projeto "Centro Vivo". Argumenta-se que a atitude da prefeitura foi de limpeza da cidade, provocando uma desarticula����o do trabalho informal dos camel��s e "toreros", bem como aumentando a precariedade de suas condi����es pol��ticas e sociais de trabalho. O argumento baseia-se no discurso da m��dia impressa e de algumas atas de reuni��o da prefeitura concernentes ao tema. Os autores contrastam o discurso com o dos pr��prios camel��s, que foram entrevistados, a respeito de como percebiam o processo de mudan��a para os shoppings e o que isso acarretou em termos do seu trabalho.
Resumo:
As hist��rias contadas nas organiza����es oferecem aos investigadores e aos especialistas de Desenvolvimento Organizacional um acesso privilegiado �� compreens��o e �� interven����o na(s) cultura(s) de uma organiza����o. Inspirando-se em perspectivas te��ricas como o construtivismo social, o simbolismo organizacional e a teoria crítica, esta nossa revis��o examina alguns estudos fundamentais sobre as hist��rias das organiza����es (���organizational stories���) e o processo de contar hist��rias (���storytelling���), identifica fundamentos multidisciplinares e lan��a alguns desafios para que mais aplica����es do trabalho com hist��rias venham a ter lugar nas organiza����es.
Resumo:
A mudan��a clim��tica e o aquecimento global passaram, em curto espa��o de tempo, para o centro do debate p��blico como o maior desafio do s��culo XXI. Este artigo busca apresentar uma revis��o crítica sobre a tem��tica das cidades e a mudan��a clim��tica baseando-se numa an��lise da literatura internacional e nacional dispon��vel. Ressalta-se que os impactos da mudan��a clim��tica s��o esperados em ��reas urbanas afetando v��rios setores do cotidiano das cidades. A evid��ncia emp��rica mostra que governos locais s��o fundamentais para implementar pol��ticas p��blicas relativas �� mudan��a clim��tica. De forma geral, a resposta dada por esses governos concentra-se em a����es de mitiga����o e adapta����o. Buscou-se, neste sentido, compreender os processos de urbaniza����o e industrializa����o como forma de entender a condi����o e as origens da vulnerabilidade socioambiental urbana no Brasil, bem como alertar para os enormes d��ficits socioecon��micos e ambientais das cidades brasileiras que tornam pol��ticas p��blicas e respostas mais urgentes e complicadas. Assim, n��o se trata de vinho velho em garrafa nova, mas sim da oportunidade n��o s�� de corrigir erros do passado, como tamb��m transformar as cidades brasileiras para o futuro de forma mais sustent��vel e justa. Para isso torna-se necess��rio um maior envolvimento dos estudos em administra����o p��blica e gest��o local nessa discuss��o.
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RESUMO: Esta disserta����o teve como objetivo central replicar o estudo realizado por Piaget sobre aquisi����o do conceito de regras em crian��as, a fim de procurarmos saber se passados 78 anos da obra ���O Ju��zo Moral na Crian��a���, os dados que o mesmo encontrou sobre a aquisi����o do princ��pio da moral se mant��m em nossa atualidade. Para atingir esse objetivo realizamos uma breve revis��o bibliogr��fica, abrangendo alguns autores, te��ricos e pesquisadores que enfatizaram estudos sobre o princ��pio da ��tica e a fundamenta����o da moral, entre os quais constam: Plat��o, Arist��teles, Nietzsche, Kant, Durkheim. Baseamo-nos igualmente em alguns autores mais recentes como V��zquez, Louren��o, Cortina e Martinez, Biaggio, dentre outros. Ao analisarmos a origem psicol��gica do desenvolvimento moral da crian��a, buscamos suporte na teoria de Kolhberg e principalmente de Jean Piaget, autor principal para esta pesquisa. A pesquisa guiou-se por uma dimens��o descritiva e qualitativa, centrada na observa����o direta e indireta, baseada no modelo cl��nico introduzido por Piaget. Os resultados da pesquisa demonstraram que os dados obtidos por Piaget h�� 78 anos, s��o compat��veis com os dias de hoje, pois as crian��as apresentaram dados equivalentes em m��dia com as idades estipuladas para a aquisi����o da moral heter��noma e da moral aut��noma. Constat��mos que a aquisi����o do princ��pio da reversibilidade leva as crian��as a adquirirem capacidades cognitivas para uma moral aut��noma. A concep����o de regras transmitidas pelas crian��as, emergiram em uma concep����o de respeito a uma norma pr�� estabelecida, e que, gradualmente se transforma em consci��ncia da import��ncia das mesmas para o princ��pio da boa conviv��ncia. ABSTRACT: This dissertation aimed to replicate the study worked out by Piaget on acquisition of concept rules in children, in order to know if, 78 years passed from "The Moral Judgment in Child", data about acquisition of morality principle remain current. To achieve this goal we conducted a brief bibliographic review, covering some authors, theorists and researchers who emphasized studies on ethics principle and moral fundamentation, such as: Plato, Aristotle, Nietzsche, Kant, Durkheim. We were also based on some latest authors as V��zquez, Louren��o, Cortina and Martinez, Biaggio, and others. Considering the psychological origin of moral development of children, we sought support in Kolhberg��s theory and, especially, Jean Piaget, the main author for this search. The research was led by a descriptive and qualitative dimension, focused on direct and indirect observation, based on clinical model introduced by Piaget. The survey results showed that data obtained by Piaget 78 years ago are still compatible with the present day, because children have, on average, equivalent data through all ages stipulated for the acquisition of heteronomic and autonomous moral. We found that the acquisition of the reversibility principle leads children to acquire cognitive skills for an autonomous moral. The conception of rules provided by children, emerged to a conception of respect to a pre-established standard, that gradually becomes aware of its importance to the principle of coexistence.
Resumo:
A presente pesquisa investiga a percep����o dos alunos do est��gio supervisionado de fisioterapia sobre as oportunidades na sua forma����o acad��mica para o exerc��cio da reflex��o crítica. O professor reflexivo �� capaz de reestruturar suas estrat��gias de a����o pela compreens��o do fen��meno ou pela maneira de formular o problema possibilitando ao aluno o exerc��cio da reflex��o crítica no seu processo de forma����o acad��mica. O Di��rio de Aprendizagem �� um registro escrito que inclui a express��o individual do formando, sobre suas expectativas, d��vidas, percep����es e pensamentos na rela����o com os outros e com o meio. Este estudo de caso incidiu no est��gio supervisionado do Curso de Fisioterapia de uma Faculdade em Teresina no Piau��. Os participantes da pesquisa atrav��s do Di��rio de Aprendizagem dissertaram sobre as oportunidades da reflex��o crítica no seu cotidiano. O resultado das an��lises dos di��rios aponta para o fato de que toda e qualquer mudan��a no ambiente de ensino-aprendizagem somente transcorrer�� se o professor, pe��a fundamental no processo de constru����o do conhecimento, for um ser reflexivo, critico e que certamente compartilhar�� disso com seus alunos, propiciando aos mesmos situa����es de intera����o, processo este que possibilita que conhe��am mais sobre si pr��prio e sobre a realidade que os circunda.
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O tr��fico de seres humanos, embora tenha origem remota, subsiste em escala global, notadamente em raz��o de elementos estruturais como a mobilidade for��ada que o sistema capitalista imp��e �� for��a de trabalho. Todavia, o enfrentamento ao problema esbarra antes de tudo num impasse de ordem conceitual em raz��o da pluralidade de defini����es adotadas pelos pa��ses e organiza����es e da diversidade de abordagens e metodologias utilizadas. Esse contexto influencia o fluxo de informa����es sobre o tr��fico de pessoas, quest��o aqui abordada por meio de pesquisa comparada. A amostra �� composta por 10 pa��ses e os recursos documentais s��o os relat��rios oficiais referentes �� implementa����o das Conven����es 29 e 105 sobre trabalho for��ado encaminhados �� Organiza����o Internacional do Trabalho, examinados em sua natureza, explicitando-se suas semelhan��as e diferen��as.
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Este artigo visa a ampliar a compreens��o do fen��meno da legitimidade das organiza����es da sociedade civil (OSC), interpretando-o �� luz da teoria da capacidade crítica, de Boltanski e Th��venot (2006). Mais especificamente, trata-se de identificar, por meio da an��lise do discurso de atores representativos do campo, quais s��o as justificativas que embasam a atua����o e a exist��ncia das OSC, conferindo-lhes legitimidade. Tomando por base a fundamenta����o te��rica e a an��lise da trajet��ria do campo no Brasil, algumas hip��teses foram formuladas: 1) que diversas l��gicas s��o utilizadas nas justificativas; 2) que o encontro dessas l��gicas provoca disputas e conflitos; 3) que possibilita a constru����o de passarelas; e 4) que existem l��gicas predominantes que isolam a exist��ncia das outras. Por meio de an��lise de conte��do do discurso de 46 atores representativos do campo das OSC na regi��o Sul do Brasil, as hip��teses foram testadas e concluiu-se que as dimens��es predominantes da legitimidade nessas OSC s��o a pragm��tica e a moral, as quais estimulam a adapta����o das OSC a padr��es estabelecidos externamente, enfraquecendo a pluralidade e, por conseguinte, a democracia no campo.
Resumo:
O presente trabalho se insere no campo dos estudos sobre pol��ticas de inclus��o social e educa����o, tendo como objetivo analisar o Programa Tributo �� Crian��a, no Munic��pio de Natal ��� RN, que, como dispositivo das pol��ticas sociais voltadas �� inclus��o social escolar,desenvolve a����es junto ��s crian��as em situa����o de vulnerabilidade social. Realizou-se, assim, uma an��lise crítica privilegiando as informa����es coletadas junto ao corpo docente, documentos e entrevistas semi-estruturadas. Diante deste contexto, os resultados apontam que, apesar da dimens��o legal das atuais pol��ticas de atendimento �� crian��a assumirem uma vis��o de integralidade e de garantia de direitos, h�� ainda grande descompasso entre o discurso, a pr��tica e a realidade concreta de exist��ncia desse grupo social. O Programa n��o atende ��s prerrogativas e expectativas de uma real pol��tica p��blica voltada �� crian��a e ao adolescente, apesar de apresentar aspectos inovadores, como certa distribui����o de renda e a perman��ncia escolar. Pode-se ressaltar, entretanto as potencialidades do programa no sentido de instigar novos processos participativos criados no seio de pr��ticas ainda assistencialistas, nos quais o sentido do atendimento ��s crian��as possa ser ressignificado pelos atores interessados.
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Este artigo objetiva levantar quest��es acerca de alguns dos debates travados pela historiografia colonial brasileira nas ��ltimas duas d��cadas, relacionando-as, em linhas gerais, com mudan��as pol��ticas e sociais ocorridas no Brasil. Sugere-se que, no cerne de tais debates, encontra-se um mal-estar atinente ��s formas pelas quais os historiadores lidam com o problema da responsabilidade diante de uma sociedade marcadamente desigual.
Resumo:
Este artigo objetiva analisar manuscrito original das Obras de Cl��udio Manuel da Costa publicadas em 1768, que passou pela Real Mesa Cens��ria e cont��m v��rios cortes e corre����es. Pretende-se discutir as modifica����es feitas por iniciativa do poeta ou pela Mesa Cens��ria, ��rg��o criado por Pombal para o controle e censura das obras impressas ou em circula����o no Reino, fun����es antes tripartidas entre o Desembargo do Pa��o, o Santo Of��cio e o Ordin��rio.