Glyphosate e aduba����o foliar com mangan��s na cultura da soja transg��nica

Com base na hip��tese de que a soja transg��nica tolerante ao glyphosate necessitaria da adi����o complementar de mangan��s devido a altera����es na absor����o e no metabolismo do elemento pelas plantas, objetivou-se estudar a intera����o da soja transg��nica pulverizada com glyphosate e a aduba����o foliar com mangan��s. Foi desenvolvido experimento em campo, no ano agr��cola 2007/2008, na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Produ����o da UNESP, campus de Jaboticabal, SP. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, no esquema fatorial 4 x 4, com quatro repeti����es. Foram avaliados quatro manejos de plantas daninhas [glyphosate (p.c. Roundup Ready) a 0,72 e 1,20 kg ha-1 de equivalente ��cido, fluazifop-p-butyl + fomesafen (p.c. Fusiflex) a 0,25 + 0,25 kg ha-1 e testemunha capinada, sem herbicida] e quatro doses (0, 42, 84 e 126 g ha-1) de mangan��s em aplica����o foliar na soja. Os tratamentos estudados n��o alteraram significativamente a produtividade de gr��os, os teores de mangan��s no solo, a altura e a mat��ria seca das plantas de soja. Apenas a mistura fluazifop-p-butyl mais fomesafen ocasionou inj��rias visuais nas plantas, por��m os sintomas ficaram restritos ��s folhas que interceptaram o jato de pulveriza����o. Para massa de 100 gr��os, os herbicidas estudados n��o diferiram da testemunha; no entanto, as plantas tratadas com 0,72 kg ha-1 de glyphosate apresentaram menor massa de gr��os. A aplica����o de mangan��s n��o influenciou os teores do elemento nas plantas tratadas com glyphosate e naquelas sem herbicida. Portanto, o glyphosate n��o prejudicou a absor����o ou o metabolismo do mangan��s pela planta, e o crescimento e desenvolvimento das plantas tratadas foram estatisticamente similares aos das n��o tratadas com herbicidas.

Desempenho agron��mico de dez linhagens de soja-hortali��a

Objetivou-se avaliar o desempenho de dez linhagens de soja-hortali��a, em campo. O delineamento experimental adotado foi blocos ao acaso, com dez tratamentos (linhagens) e cinco repeti����es. Cada parcela experimental foi constitu��da por quatro linhas de plantio, com cinco metros de comprimento. Utilizou-se irriga����o por aspers��o. As linhagens avaliadas foram: JLM003; JLM004; JLM010; JLM018; JLM019; JLM024; JLM030; BR36; BR155 e BRS216. Avaliaram-se a precocidade m��dia, altura de inser����o da primeira vagem, n��mero de vagens chochas, n��mero de vagens com um gr��o, n��mero de vagens com dois gr��os, n��mero de vagens com tr��s gr��os, massa fresca de vagens com um, dois e tr��s gr��os, massa fresca de 100 sementes, provenientes de vagens com um, dois e tr��s gr��os, massa de vagens n��o comerciais e produ����o de vagens comerciais por planta. Com base nos resultados obtidos, a linhagem JLM010 foi a mais indicada para a produ����o de soja-hortali��a por apresentar produ����o de gr��os imaturos de 12,53 t ha-1 e maior massa fresca de 100 sementes.

Resist��ncia de gen��tipos de soja �� mosca branca Bemisia tabaci (Genn.) bi��tipo B (Hemiptera: Aleyrodidae)

Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient��fico e Tecnol��gico (CNPq)

Detec����o de Heterodera glycines em plantio de soja mediante espectrorradiometria no vis��vel e infravermelho pr��ximo

O ataque do nemat��ide de cisto da soja, Heterodera glycines, limita o potencial de expans��o e maior produtividade de ��reas plantadas com soja (Glycine Max). O conhecimento da distribui����o espacial desse pat��geno na lavoura �� fundamental, para elabora����o de estrat��gias de manejo. A ��rea em estudo estava localizada em lavoura de soja, variedade BRS133, localizada no Munic��pio de Flor��nea, SP, com solos naturalmente infestados por H. glycines. Foram obtidas medidas de espectrorradiometria de campo, 112 dias ap��s o plantio, nas regi��es do vis��vel e do infravermelho pr��ximo do espectro eletromagn��tico, a fim de se conhecer o padr��o da resposta espectral de plantas atacadas pelo fitonemat��ide. Paralelamente, foram retiradas amostras de solo e encaminhadas ao Laborat��rio de Nematologia, Departamento de Fitossanidade da Universidade Estadual Paulista J��lio de Mesquita Filho, Campus de Jaboticabal, onde foram processadas para determina����o da densidade populacional do nemat��ide. As medidas do espectrorradi��metro foram transformadas em ��ndice vegetativo, com diferen��a normalizada (NDVI), que foi relacionado com a densidade populacional do nemat��ide, peso da mat��ria fresca e n��mero de vagens por planta. Observou-se que diferentes densidades de popula����o est��o diretamente relacionados com a resposta espectral das plantas expressa, atrav��s dos valores do NDVI.

Resist��ncia de gen��tipos de soja �� Phakopsora pachyrhizi

O presente trabalho teve como objetivo, quantificar a resist��ncia �� Phakopsora pachyrhizi em 50 gen��tipos de soja na regi��o do cerrado. Foi conduzido em Uberl��ndia, MG , um experimento em casa de vegeta����o, durante o per��odo de janeiro a julho de 2004. Foram avaliados os seguintes par��metros de resist��ncia: per��odo latente m��dio, n��mero m��dio de p��stulas por cm�� e severidade da ferrugem. Com base nesses par��metros, calculou-se a ��rea abaixo da curva de progresso da doen��a. Ap��s, an��lise de vari��ncia e teste de m��dias que foram comparadas pelo teste de Duncan ao n��vel de 5% de probabilidade, utilizando-se o software ESTAT. Foram encontradas diferen��as significativas entre os gen��tipos de soja para os par��metros estudados. As cultivares Emgopa 313 e Monsoy 8211 apresentaram menor per��odo latente m��dio, menor n��mero de p��stulas, severidade e ��rea abaixo da curva do progresso da doen��a, sendo classificadas como resistentes ao pat��geno no experimento realizado.

Doses reduzidas de fluazifop-p-butil + fomesafen no controle de plantas daninhas na cultura de soja

Funda����o de Amparo �� Pesquisa do Estado de S��o Paulo (FAPESP)

Manejo de convolvul��ceas em dois cultivares de soja semeada diretamente sob palha residual de cana crua

Funda����o de Amparo �� Pesquisa do Estado de S��o Paulo (FAPESP)

Efeitos do sistema de plantio e da consorcia����o soja-milho sobre artr��podes capturados no solo

O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do plantio direto e da consorcia����o soja [Glycine max (L.) Merrill] e milho (Zea mays L.) sobre artr��podes que vivem no solo. Os tratamentos constitu��ram um fatorial 3 x 2 (monocultura de soja, monocultura de milho, consorcia����o soja-milho x plantio direto, plantio convencional) em blocos casualizados com quatro repeti����es; as amostragens foram efetuadas com armadilhas de solo, durante 1996 a 1998. Resultados estatisticamente significativos em pelo menos uma safra indicaram que o plantio direto foi favor��vel a predadores, como formigas (Brachymyrmex sp., Camponotus spp. e Ectatomma sp.), carab��deos (Metius sp.) e aranhas (Lycosidae). A consorcia����o soja-milho aumentou o n��mero de Acrididae, enquanto a presen��a do milho favoreceu a ocorr��ncia de Dermaptera em sistemas de consorcia����o soja-milho.

Efeito de Colletotrichum dematium var. truncata e Phomopsis sojae na qualidade sanit��ria e fisiol��gica de sementes de soja

Tem sido atribu��do a v��rios pat��genos redu����es na qualidade de sementes de soja. Com o objetivo de avaliar o transporte dos fungos pelas sementes provenientes de plantas de soja, artificialmente inoculadas em condi����es de campo com dois isolados de Colletotrichum dematium var. truncata e um isolado de Phomopsis sojae, e seu efeito sobre a qualidade sanit��ria e fisiol��gica das mesmas, quatro variedades de soja (BRS 133, MSoy 6101, Conquista e Lideran��a) foram manualmente semeadas no campo, e as plantas obtidas foram inoculadas com C. dematium var. truncata isolado 1 e isolado 2, e P. sojae. A testemunha permaneceu sem inocula����o. As sementes foram colhidas manualmente e submetidas a testes para avalia����o da sanidade, teor de ��gua, peso de 100 sementes, germina����o em papel e emerg��ncia em areia. A desinfesta����o das sementes com hipoclorito de s��dio a 1% por 3 minutos diminuiu a incid��ncia dos pat��genos nas mesmas. As sementes apresentaram uma alta infec����o por Fusarium spp.. Phomopsis sojae foi encontrada em todos os tratamentos, e sua incid��ncia nas sementes esteve relacionada com a incid��ncia de Fusarium sp.. H�� diferen��a na patogenicidade entre isolados de C. dematium var. truncata, sendo o isolado 1 o mais patog��nico, com destaque para a variedade Lideran��a (25% de infec����o por C. dematium var. truncata). Fusarium sp. influenciou negativamente a germina����o de sementes da variedade MSoy 6101, independente do tratamento, e C. dematium var. truncata afetou negativamente a germina����o das sementes das variedades Conquista e Lideran��a. Os valores de emerg��ncia em areia apresentaram-se significativamente superiores �� germina����o em papel, para as variedades MSoy 6101, Conquista e Lideran��a.

Uso de graus-dia para a previs��o de ocorr��ncia de ninfas e adultos de Piezodorus guildinii (West.) (Heteroptera: Pentatomidae) em soja

O presente estudo foi desenvolvido na FCAV-UNESP, em Jaboticabal, SP, durante as safras agr��colas de 1995/96 e 1996/97, visando �� previs��o de ocorr��ncia de ninfas e adultos de Piezodorus guildinii (West.), por meio de um modelo de graus-dia. As datas em que as primeiras posturas e os primeiros adultos do percevejo foram encontrados na soja foram usadas para dar in��cio �� soma acumulada de graus-dia. A previs��o de ocorr��ncia foi mais precisa para picos populacionais de adultos do que para diferentes ��nstares de P. guildinii.

Cultivo consorciado de milho com amendoim forrageiro e calopog��nio e os efeitos na cultura da soja em rota����o

This work aimed to study the intercropping of corn with Arachis pintoi cv. MG-100 and Calopogonium muconoides, regarding to vegetative growth and corn yield, capacity of production of forage dry matter, infestation of weeds and the effect of this system of production in the soybean crop in rotation. This research was carried out under field conditions form December 2008 to April 2010 in the UNESP, Campus of Jaboticabal, S��o Paulo State, Brazil. The experiment was arranged in a randomized block in split-plot design with four replications. Two forages species (A. pintoi and C. muconoides), four amounts of seeds (400, 800, 1200 e 1600 points of cultural value ha(-1)) and one treatment additional with single corn were studied. The intercropping did not affect the vegetative growth and corn yield when compared to the single corn. The C. muconoides had greater density and dry matter of plants than A. pintoi. The number of plants and dry matter of C. muconoides increased with increasing the amount of seeds sowed in the area. These variables were not affected by the sowing density of A. pintoi. The straw production by the forage species before of the soybean crop in rotation was inexpressive (less than 1100 kg ha(-1)). The intercropping did not affect the weed occurrence and the development of the soybean crop in rotation.

��ndice de cobertura vegetal e sua modelagem para cultivares de soja no sul de Minas Gerais

A cobertura vegetal do solo �� decisiva para redu����o dos efeitos erosivos do impacto direto das gotas de chuva na superf��cie do solo. Desta forma, objetivou-se com este estudo determinar o ��ndice de cobertura vegetal (CV) e desenvolver modelos para sua estimativa para a cultura da soja, usando os atributos clim��ticos no per��odo de chuvas intensas no Sul de Minas Gerais. As determina����es da CV foram feitas semanalmente, na ��rea experimental do Departamento de Ci��ncia do Solo, Universidade Federal de Lavras (UFLA), no per��odo de novembro de 1999 a maio de 2000, em 28 cultivares de soja com potencial para cultivo nesta regi��o. Para avalia����o da cobertura vegetal foi utilizada a metodologia descrita por Stocking (1988). Na modelagem procurou-se relacionar a CV com os valores acumulados dos seguintes atributos clim��ticos: temperatura m��dia (Tmed), precipita����o (PREC) e umidade relativa do ar (UR). Os valores de cobertura vegetal apresentaram uma amplitude de varia����o de 56 a 83%, sendo BR 162, LO 12 L e M. Soy 108 as cultivares mais eficientes e FT Abyara e Tucano as menos eficientes. O h��bito diferencial de crescimento das cultivares ajuda a explicar esse comportamento. O modelo ajustado adequado para estimativa da CV foi: CV = 116589,976 + 0,422 . Tmed + 0,132 . PREC - 0,095 . UR + 0,000024 . Tmed��, R�� = 0,99 (P < 0,01). A determina����o da CV nas diferentes fases de desenvolvimento da cultura �� de grande import��ncia, uma vez que seu estabelecimento coincide com o per��odo de maior potencial erosivo das chuvas na regi��o estudada.

Sobreviv��ncia de pat��genos associados a sementes de soja armazenadas durante seis meses

Sementes contaminadas ou infectadas no campo podem ter sua sanidade alterada durante o armazenamento, pela perda da viabilidade dos pat��genos. O objetivo do presente trabalho foi verificar o efeito do armazenamento na qualidade sanit��ria de sementes de soja. Variedades de soja BRS 133, MSoy 6101, Conquista e Lideran��a foram inoculadas, no campo, por pulveriza����o com suspens��o de esporos de dois isolados de Colletotrichum dematium var. truncata e Phomopsis sojae. Ap��s a colheita foram realizados testes de sanidade, sem e com desinfesta����o superficial das sementes com hipoclorito de s��dio a 1% por 3 min. As sementes foram armazenadas em c��mara fria, por seis meses, e testes de sanidade foram novamente realizados. Os resultados do trabalho permitem concluir que o armazenamento das sementes de soja contaminadas por fungos em c��mara fria, por um per��odo de seis meses, diminuiu a incid��ncia de Phmopsis sojae e Colletotricum dematium var. truncata.

Mangan��s e potencial fisiol��gico de sementes de soja

O trabalho teve por objetivo avaliar a influ��ncia de diferentes fontes e modos de aplica����o de mangan��s, em plantas de soja, sobre o potencial fisiol��gico das sementes produzidas e a massa de mil sementes. Os tratamentos constaram de fontes de mangan��s aplicadas via solo (MnSO4.4H2O e Oxi-sulfato Mn) e via foliar (MnSO4.4H2O, Quelado Cl-, Quelado NO3- e Quelado SO4(2-)); para as sementes produzidas, determinaram-se a massa de mil sementes, a germina����o e o vigor (envelhecimento acelerado e condutividade el��trica). Diante dos resultados obtidos, concluiu-se que a aplica����o de mangan��s exerceu influ��ncia positiva sobre a massa das sementes de soja produzidas e que o estado nutricional das plantas, em rela����o ao mangan��s, n��o influenciou o potencial fisiol��gico das sementes produzidas.

Influ��ncia do envelhecimento acelerado na anatomia da testa de sementes de soja, cv. Monsoy 8400

Durante o processo de envelhecimento, as sementes sofrem altera����es degenerativas que influenciam o seu potencial fisiol��gico. Entre estas altera����es podem estar as modifica����es anat��micas nas camadas celulares da testa da semente. Objetivou-se, com este trabalho, verificar a rela����o entre a anatomia da testa de sementes de soja, cultivar Monsoy 8400 e a germina����o, ap��s o envelhecimento acelerado, pelo fato da testa apresentar um papel fundamental na conserva����o do potencial fisiol��gico das sementes. As sementes foram envelhecidas a 42��C e 100% UR do ar por per��odos de zero, 24, 48, 72 e 96 horas. Avaliaram-se os teores de ��gua e a germina����o, posteriormente �� secagem, se����es transversais da testa de 10 sementes de cada tratamento foram eletromicrografadas, com microsc��pio eletr��nico de varredura,,observando-se as camadas das c��lulas pali����dicas, ampulhetas e parenquim��ticas A germina����o declinou com o aumento dos per��odos de envelhecimento. Houve redu����o da espessura das camadas da testa nos per��odos de 48, 72 e 96 horas deste processo. Observou-se que, principalmente, para os per��odos de envelhecimento de 72 e 96 horas, que as c��lulas da camada hipod��rmica apresentaram um aspecto de colapso, sendo este acentuado para o per��odo de 96 horas. A redu����o da espessura das camadas sugere a ocorr��ncia de um colapso das c��lulas que comp��em tais camadas, sendo um fator causador da redu����o do potencial germinativo.