1000 resultados para Feijão - Adubação nitrogenada
Resumo:
O experimento foi instalado num Argissolo Amarelo, no município de Itaocara-RJ (Latitude de 21º 39' 12" Sul e Longitude de 42º 04' 36" Oeste, com clima conforme Köppen, classificado como Awi, temperatura média anual em torno de 22,5ºC e precipitação anual de 1041 mm), com o objetivo de avaliar o estado nutricional e o desenvolvimento da bananeira cultivar Prata-Anã em função da aplicação de cinco doses de nitrogênio (0; 150; 300; 450 e 600 kg ha-1 ano-1 de N). Os teores dos nutrientes na matéria seca foliar não foram alterados pelas doses de N, exceções feitas ao Mn e ao Cl. Os teores foliares dos nutrientes variaram entre as épocas analisadas, com exceção do Ca. Não houve diferença nos teores de N na folha analisada, em função do incremento da adubação nitrogenada. Foram encontrados menores teores de K na matéria seca foliar, na época da inflorescência e formação do cacho. A adubação nitrogenada não afetou a época de florescimento e a altura do cacho. Observou-se diminuição na emissão de filhotes com o incremento das doses de N.
Resumo:
Avaliou-se o crescimento de laranjeira 'Valência' sobre os porta-enxertos limão 'Cravo' e citrumelo 'Swingle' durante o primeiro ano de plantio, em função da adubação nitrogenada, comparando-se dois fertilizantes solúveis (uréia e nitrato de amônio) com um fertilizante de liberação lenta (uréia recoberta por enxofre). A aplicação da dose de 80,0 g de N / planta foi parcelada em quatro vezes para os fertilizantes solúveis e em uma e duas vezes para o fertilizante de liberação lenta, também avaliado nas doses de 22,2 e 50,0 g de N / planta. Dados biométricos coletados incluíram: altura, diâmetros do tronco e da copa, teor foliar de clorofila e análise química foliar. Citrumelo 'Swingle' induziu maior diâmetro de tronco que limão 'Cravo', 12 meses após o plantio. As diferentes doses, fontes e parcelamentos do N não determinaram diferenças de crescimento vegetativo da laranjeira 'Valência' enxertada sobre os dois porta-enxertos.
Resumo:
Realizou-se, sob condições de casa de vegetação, um experimento para avaliar o efeito de fontes e de doses de nitrogênio (N) na formação de porta-enxertos de limoeiro 'Cravo' em tubetes. Os tratamentos, combinações de duas fontes (nitrato de cálcio e uréia) e quatro doses de N (0,15; 0,30; 0,45; e 0,60 g L-1) e uma testemunha sem a adição de fertilizante nitrogenado, foram dispostos em delineamento blocos ao acaso em esquema fatorial, com quatro repetições. O fornecimento de N (10 mL de solução por tubete) foi iniciado 56 dias após a germinação, sendo repetido semanalmente, por 15 semanas. Observou-se, apenas, efeito de doses de N sobre a altura, diâmetro do caule e produção de matéria seca da parte aérea das mudas. Os efeitos das variações na dose de N sobre essas variáveis foram ajustados a modelos quadráticos de regressão, com valor máximo correspondente à dose média de 0,37 g L-1 de N, a partir da qual o crescimento das mudas foi reduzido. Para as raízes, a produção de matéria seca apresentou comportamento distinto também entre fontes de N, sendo que, para a uréia, a massa de raízes aumentou linearmente com a dose de N e, para o nitrato de cálcio, o efeito foi descrito por modelo quadrático, com valor máximo obtido para a dose de 0,35 g L-1 de N. As acumulações de N, P, K, Ca e Mg na parte aérea das mudas de limoeiro 'Cravo' acompanharam as variações na produção de matéria seca, sendo descritas por modelos quadráticos, segundo os quais a absorção de nutrientes foi limitada pela aplicação das doses mais altas de nitrogênio.
Resumo:
Avaliou-se o efeito de bactérias diazotróficas na produção de abacaxizeiro cv. Cayenne Champac (Champaka), sob irrigação, em dois níveis de adubação nitrogenada. Os tratamentos constaram dos níveis de N de 180 kg ha-1 ano-1 e 300 kg ha-1 ano-1, nas parcelas e subparcelas de mudas micropropagadas inoculadas com bactéria relacionada a Burkholderia cepacia AB213, de bactéria Asaia bogorensis AB219 e controles sem inoculação bacteriana, utilizando-se de três repetições. A inoculação bacteriana foi realizada no laboratório (10(8) células planta-1) e a aclimatação das mudas, em casa de vegetação. Após 5 meses, as mudas foram transplantadas no campo, utilizando-se de 0,9 m entre as linhas e 0,3 m entre as plantas. A cultivar apresentou bom desempenho sob irrigação no solo arenoso de Pacajus, Estado do Ceará, quando adubado com o maior nível de N. Para cada quilograma do elemento fornecido, houve incremento de 124,3 kg ha-1 na massa fresca dos frutos com coroa, entre os níveis da adubação nitrogenada. Na dose maior de N, plantas inoculadas do AB219 produziram frutos maiores e massas frescas 19,4% e 17,3% superiores aos controles, respectivamente, para frutos sem e com coroa. O efeito do AB213 na produção foi menor (9,9%) no nível mais baixo de N. A evidência do efeito de bactérias diazotróficas na cultivar Cayenne Champac foi demonstrada.
Resumo:
A produção integrada de pêssego (Prunus persica L. Batsch) regulamenta a dose de N a ser aplicada, a_fim de manter a produtividade, sem afetar a sanidade da planta e a qualidade ambiental. Contudo, existe uma grande carência de informação sobre a dose de N necessária na manutenção da produtividade de pomares na região da Lapa. Assim, avaliaram-se doses de N na produção, no teor foliar e na qualidade de frutos da cultivar 'Chimarrita', por três anos, em um pomar comercial com 5 anos de idade, localizado no município da Lapa-PR. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram de doses de N (40; 80 e 160 kg de N ha-1 ano-1), na forma de uréia. A redução na adubação nitrogenada em pomar estabelecido afetou negativamente a produtividade para o segundo ano. Com um decréscimo acumulado de 8,4 t ha-1 em três anos, para a menor dose quando comparada com a maior dose. A produtividade variou com o número de frutos, visto que a massa média dos frutos e o calibre não foram suficientes para afetar a produção. A adubação de N não afetou os aspectos qualitativos dos frutos avaliados (sólidos solúveis totais, acidez total titulável e firmeza da polpa), que ficaram em geral dentro dos padrões normais da cultivar. Para os teores foliares, somente o N foi afetado pela adubação nitrogenada para os três anos avaliados, mas ficando para todos os tratamentos em níveis considerados normais. Os teores foliares de Ca, Mg, Fe e Zn ficaram abaixo do preconizado para o pêssego.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do nitrogênio e do potássio na produção de bananeiras 'Pacovan', sob irrigação, durante três ciclos, e a qualidade dos frutos obtidos no primeiro ciclo de cultivo na chapada do Apodi, no Estado do Ceará, Brasil. A adubação de base consistiu na aplicação de 20 L planta-1 de esterco de curral, 200 g planta-1 de fosfato monoamônico e 100 g planta-1 de FTE-BR12. A partir de 4,5 meses do plantio, mensalmente, aplicou-se 1/12 das doses de N:K2O (180:330; 180:770; 420:330; 420:770; 30:330; 570:770; 180:55; 420:1.045 e 300:550 kg ha-1), utilizando-se como fonte da uréia e do cloreto de potássio. Não houve influência do potássio na produtividade durante os três ciclos de cultivo, sugerindo-se a dose de 55 kg de K2O ha-1 ano-1. Entretanto, a adubação nitrogenada aumentou o número de frutos no cacho durante o segundo ciclo, permitindo estimar a dose ótima (198,3 kg de N ha-1 ano-1). Os teores de sólidos solúveis, açúcares solúveis e acidez titulável total das bananas colhidas durante o primeiro ciclo foram afetados pela adubação nitrogenada e potássica.
Resumo:
Para a implementação da Produção Integrada (PI) de Pêssegos no Paraná foram necessárias algumas adaptações regionais no manejo da cultura. A recomendação de adubação nitrogenada para o Rio Grande do Sul determinava, em 2003, um máximo anual de 80 kg/ha de nitrogênio (N), o que foi considerado um fator limitante para as altas produtividades obtidas por alguns produtores no Estado do Paraná. Por outro lado, o excesso de nitrogênio pode elevar a incidência de doenças de folhas e de ramos, prejudicando o desenvolvimento das plantas. O presente trabalho objetivou avaliar o efeito da adubação nitrogenada na produção e em três doenças de pessegueiro cultivado em sistema de PI. O experimento foi realizado no município da Lapa, com a cultivar Chimarrita, com três tratamentos (40, 80 e 160 kg/ha de N) e seis repetições. A produção foi avaliada contando-se o número de frutos totais por planta útil na colheita. Para avaliação das doenças, foi determinado o número de lesões (cancros) de Botryospheria dothidea em uma planta marcada por parcela em dois anos consecutivos (2003 e 2004), no período pós-floração. Para furo de bala (Wilsonomyces carpophilus) determinou-se a incidência da doença no ano de 2002 e para ferrugem (Tranzschelia discolor) avaliou-se incidência e severidade em 2003 e 2004. Com os dados de severidade da ferrugem no tempo foi obtida a curva de progresso da doença e o índice da desfolha no período. No terceiro ano observou-se que na dose de 160 kg/ha de N o número de frutos foi estatisticamente significativo e maior que nos demais tratamentos. A incidência de cancros aumentou entre os anos, porém não houve diferenças significativas entre as dosagens de nitrogênio, o furo de bala também não foi influenciado pelos tratamentos. A área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) para severidade de ferrugem foi 20,7 % superior na menor dose em relação a maior dose de nitrogênio, entretanto, sem reflexos sobre a desfolha.
Resumo:
A adubação é um dos fatores que podem influenciar na produção e na qualidade dos frutos, contudo existem poucas pesquisas nessa área em frutíferas no sul do Brasil para auxiliar no momento da sua recomendação. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de doses de adubação nitrogenada e potássica para a produtividade da ameixeira (Prunus salicina), cv. 'Reubennel'. O experimento foi instalado em um pomar comercial com cinco anos, no município de Araucária-PR. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, distribuídos em parcelas subsubdivididas, com três repetições. Na parcela, foi aplicado o potássio (55 e 110 kg de K2O ha-1 ano-1), e na subparcela o nitrogênio (40; 80; 120; 160 e 200 kg de N ha-1 ano-1), durante três anos. O fator ano foi analisado como subsubparcela. Foram avaliados a produção, o número de frutos antes do raleio e durante a colheita, e a massa e calibre dos frutos. Os resultados obtidos evidenciaram alto potencial produtivo do pomar, com uma produção média de 38,7 t ha-1 ano-1, nos três anos avaliados. Contudo não foram observadas diferenças nos tratamentos e na interação entre eles para nenhuma das características avaliadas, podendo estar associado às características químicas e físicas do solo e ao efeito do manejo (poda e raleio). O fator ano apresentou diferença significativa para a produção, calibre e número de frutos. Independentemente dos tratamentos, a produtividade da ameixeira foi direta e inversamente proporcional ao número e tamanho dos frutos, respectivamente. As menores doses de nitrogênio e de potássio foram suficientes para obter altas produtividades durante três anos.
Resumo:
O planejamento da programação nutricional na citricultura requer a avaliação da disponibilidade de nutrientes através de análises de solo e folha, e também leva em consideração a expectativa de produtividade e a exportação de nutrientes pela colheita. A disponibilidade de nitrogênio (N) não tem sido eficientemente avaliada através de análises do solo e, em algumas áreas de cultivo de plantas cítricas, o N-foliar vem sendo empregado como guia para recomendação de N. O objetivo deste estudo foi avaliar a sensibilidade da medida indireta da clorofila como um método de monitoramento dos níveis de N em plantas cítricas. Para isso, um trabalho experimental de campo foi conduzido em Reginópolis-SP, durante dois anos, com as variedades de copa Valência e Hamlim, ambas sobre porta-enxerto citrumelo Swingle. Os tratamentos consistiram em cinco doses de N aplicadas via fertirrigação: 0; 35; 70; 140 e 280 kg ha-1 de N, na forma de nitrato de amônio. Todas as parcelas foram devidamente fertilizadas com fósforo, potássio e micronutrientes também através da fertirrigação. A medida indireta da clorofila foi avaliada pelo clorofilômetro, modelo SPAD-502, em folhas recém-maduras (3ª e 4ª folhas), nos quatro quadrantes, e na altura mediana da planta. As mesmas folhas foram utilizadas para a determinação do teor de N-foliar. As medidas de leitura SPAD e o teor de N na folha apresentaram respostas quadráticas às doses de N aplicadas. Correlação de 0,95 (p < 0,05) foi observada entre a medida indireta da clorofila e o teor de N foliar. Durante os estádios de desenvolvimento da cultura, os valores médios de leitura SPAD variaram em 11 unidades, e os teores médios de N foliar, em 5 unidades (g kg-1). Leituras SPAD abaixo de 70 e acima de 75 estiveram relacionadas, respectivamente, com plantas muito responsivas e não responsivas a N, enquanto plantas com leituras intermediárias devem ser adubadas com doses de N próximas daquelas extraídas com a colheita. Baseado em duas safras completas, conclui-se que a medida indireta da clorofila pode ser empregada como ferramenta rápida e não destrutiva no monitoramento e na avaliação da disponibilidade de N em plantas cítricas
Resumo:
O objetivo desta pesquisa foi caracterizar o desenvolvimento e o rendimento de cultivares de bananeira no sudoeste de Goiás e adequar os níveis de adubação combinada de N e K. O experimento foi conduzido em Latossolo Vermelho distrófico, no município de Rio Verde, Goiás. Os tratamentos consistiram em cinco doses crescentes e combinadas de N e K (N0/K0 - 0 kg ha-1 ano-1 de N e 0 kg ha-1 ano-1 de K; N1/K1 - 150 kg ha-1 ano-1 de N e 200 kg ha-1 ano-1 de K ; N2/K2 - 300 kg ha-1 ano-1 de N e 450 kg ha-1 ano-1 de K; N3/K3 - 450 kg ha-1 ano-1 de N e 600 kg ha-1 ano-1 de K; N4/K4 - 600 kg ha-1 ano-1 de N e 800 kg ha-1 ano-1 de K), aplicadas em duas cultivares de banana, Thap Maeo e a Prata-Anã. As avaliações realizadas nas bananeiras foram: altura das plantas, diâmetro do pseudocaule e número de folhas aos 150 dias após plantio (DAT) e na época do florescimento. As plantas foram avaliadas no florescimento e na colheita das bananeiras, observando os seguintes componentes de produção: intervalo em dias entre o plantio e o florescimento, número de folhas na colheita, número de pencas por cacho e frutos na segunda penca, comprimento do engaço e dos frutos na segunda penca, diâmetro do engaço e dos frutos na segunda penca e peso do cacho, engaço e dos frutos na segunda penca. Amostras foliares das bananeira foram realizadas no seu florescimento e foram analisadas para obter os teores de macro e micronutrientes. Com os dados dos componentes de produção, calcularam-se o índice de durabilidade das folhas e a taxa de crescimento absoluto do pseudocaule das bananeiras. Os resultados foram submetidos a ANOVA e regressão, e a comparação de médias foi feita pelo teste de Tukey. Os atributos de desenvolvimento, a produção e os teores de macronutrientes e micronutrientes nas folhas da Thap Maeo e Prata-Anã foram influenciados pelas diferentes doses combinadas de N e K. O menor intervalo de dias entre o florescimento foi encontrado com as doses de 300 kg ha-1 de N e 450 kg ha-1 de K na Thap Maeo. Não houve melhor combinação das doses de N e K para os parâmetros de desenvolvimento, produção e teores foliares na Prata-Anã.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da adubação nitrogenada e de um análogo de brassinosteroide no crescimento e na nutrição de mudas provenientes do seccionamento do caule do abacaxizeiro 'Smooth Cayenne'. O experimento foi conduzido no delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 3x4, sendo foram avaliados três doses de N (5; 10 e 15 g L-1), utilizando ureia como fonte, e quatro doses de um análogo de brassinosteroide (0; 0,5; 0,75 e 1,0 mg L-1), com quatro repetições. Cada parcela experimental foi composta por 20 secções de caule. Aos 270 dias após o plantio das secções, as mudas foram colhidas e avaliadas em relação ao comprimento, diâmetro, número de folhas e à área foliar. Em seguida, as mudas foram colocadas para secar em estufa a 70ºC, para a obtenção da massa seca e análise nutricional do tecido foliar, em que se avaliaram os teores de N, K, Ca, Mg, S, Fe, Cu, Zn e Mn. O análogo de brassinosteroide promoveu incremento em todas as características de crescimento vegetativo da parte aérea das mudas de abacaxizeiro avaliadas, além de proporcionar maior teor de nitrogênio na parte aérea das mudas. A adubação nitrogenada apenas resultou em pequeno aumento do comprimento e diâmetro das mudas e não afetou o número de folhas, a área foliar, a massa seca e o estado nutricional das mudas.
Resumo:
Macieiras 'Fuji' crescidas sobre Cambissolo e Neossolo foram tratadas com doses de N e K2O (0; 50; 100 e 200 kg ha-1 de ambos) por nove anos. As alterações da maturação e qualidade das maçãs, na colheita e após a armazenagem, decorrentes das aplicações de N e K2O, não foram iguais para os dois solos. Altas doses de N aumentaram o teor de N e diminuíram a cor vermelha e o teor de amido nos frutos, independentemente do solo e da dose de K2O. A massa dos frutos aumentou, e a firmeza da polpa diminuiu em resposta às altas doses de N aplicadas no Neossolo, independentemente da dose de K2O, o que não ocorreu de forma consistente no Cambissolo. A acidez titulável (AT) reduziu por altas doses de N em ambos os solos, quando se aplicaram baixas doses de K2O. Os teores de K, amido, AT, massa e coloração avermelhada aumentaram, enquanto a firmeza diminuiu consistentemente e independentemente da dose de N, em resposta a altas doses de K2O no Cambissolo, mas não no Neossolo. Os efeitos de doses de N e K2O sobre a firmeza da polpa e AT foram mais evidentes após a armazenagem do que na colheita.
Resumo:
Tendo em vista a demanda do mercado por novas variedades e a necessidade de melhoria no manejo nutricional do abacaxizeiro, realizou-se este experimento com objetivo de avaliar o teor de clorofila e o índice SPAD no abacaxizeiro 'Vitória' em função da adubação nitrogenada com ureia e cama de frango. Para o efeito, foi instalado um experimento no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram em cinco doses de N, em duas fontes, orgânica (cama de frango) e mineral (ureia), totalizando nove combinações geradas através da matriz Composto Central de Box: T1, 44 e 2,91; T2, 152 e 0; T3, 0 e 10; T4, 44 e 17,1; T5, 260 e 2,91; T6, 152 e 10; T7, 152 e 20; T8, 304 e 10; e T9, 260 e 17,1 g planta-1. Foram avaliados o índice SPAD, o teor de clorofila na folha e o teor de N na folha D. Para o teor relativo de clorofila (SPAD), estimou-se o máximo valor com as doses de 16,37 g planta-1 de ureia e 200,69 g planta-1 de cama de frango. Para o teor de clorofila na folha D, obteve-se o valor máximo estimado com 19,4 g planta-1 de ureia. O índice SPAD possui correlação positiva com o teor de clorofila e com o teor de N na folha.
Resumo:
RESUMOA nutrição dos pomares é fator preponderante à produtividade, sendo necessário conhecer as doses adequadas de fertilizantes e sua influência nos atributos qualitativos dos frutos para industrialização. O trabalho objetivou avaliar os efeitos de diferentes doses de nitrogênio e potássio sobre a produtividade de goiabeiras e sobre os valores de pH, conteúdo de sólidos solúveis (SS) e de acidez titulável (AT ), além da relação polpa/miolo das goiabas. O experimento foi conduzido em Vista Alegre do Alto-SP, em pomar de goiabeiras ‘Paluma’, com sete anos deidade, irrigado, manejado com podas, durante três ciclos consecutivos de produção. O solo do pomar é o Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial, com quatro doses de nitrogênio (0; 0,5; 1 e 2 kg planta-1 de N) e quatro de potássio (0; 0,55; 1,1 e 2,2 kg planta-1 de K2O), com três repetições. A adubação nitrogenada aumentou a produtividade e o pH dos frutos, sendo explicados por modelos quadráticos de regressão polinomial; diminuiu linearmente a relação polpa/miolo e não influenciou os teores de SS e de AT. Por outro lado, a adubação potássica e a interação N x K não apresentaram efeitos significativos sobre a produtividade, bem como sobre as demais características avaliadas.
ADUBAÇÃO NITROGENADA E POTÁSSICA EM GOIABEIRAS ‘PALUMA’:II. EFEITO NO ESTADO NUTRICIONAL DAS PLANTAS
Resumo:
RESUMOA adequada adubação mineral de pomares de goiabeira, sob manejo intensivo, é fator preponderante na produtividade, e o acompanhamento do estado nutricional das plantas contribui para a eficiência desta prática agronômica.Objetivou-se pesquisar o efeito de diferentes doses de nitrogênio e potássio sobre o estado nutricional de goiabeiras‘Paluma’. O experimento foi conduzido em Vista Alegre do Alto-SP, em pomar irrigado, com sete anos deidade, manejado com podas de frutificação, durante quatro ciclos de produção consecutivos. O solo é o Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com trêsrepetições, em esquema fatorial com quatro doses de nitrogênio (0; 0,5; 1,0 e 2,0 kg planta-1 de N) e quatro depotássio (0;0,55; 1,1 e 2,2 kg planta-1 de K2O). A adubação nitrogenada promoveu aumento nos teores foliares de N e Mn e decréscimo nos teores de P e B, observados do segundo ao quarto ciclo produtivo. A adubaçãonitrogenada elevou os teores de Ca e Mg, respectivamente, no segundo e terceiro ciclos. Com exceção doprimeiro ciclo produtivo, os teores foliares de K e Mn aumentaram em função da adubação potássica, enquanto os teores de Mg, no segundo e quarto ciclos, diminuíram em função dessa adubação.