183 resultados para Estrelas evoluídas


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O Granito São João (GSJ) é um batólito anorogênico de formato circular, com aproximadamente 160 km² de área, que secciona unidades arqueanas pertencentes ao Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, sudeste do Cráton Amazônico. É constituído dominantemente por quatro fácies petrográficas distintas: biotita-anfibólio monzogranito (BAMG), biotita-anfibólio sienogranito (BASG), anfibólio-biotita monzogranito a sienogranito (ABMSG) e biotita monzogranito a sienogranito (BMSG). O GSJ possui natureza metaluminosa a fracamente peraluminosa, razões FeOt/(FeOt+MgO) entre 0,94 e 0,99 e K2O/Na2O entre 1 e 2, mostra afinidades geoquímicas com granitos intraplaca do tipo A, subtipo A2 e granitos ferrosos, sugerindo uma fonte crustal para sua origem. O GSJ possui conteúdos de ETRL mais elevados que os ETRP e um padrão sub-horizontalizado para esses últimos, além de anomalias negativas de Eu crescentes no sentido das rochas menos evoluídas para as mais evoluídas (BAMG → BASG→ ABMSG→ BMSG). Os dados de suscetibilidade permitiram identificar seis populações com diferentes características magnéticas, onde os valores mais elevados de SM relacionam-se às fácies menos evoluídas e os mais baixos às mais evoluídas. O estudo comparativo entre o GSJ e as suítes graníticas da Província Carajás mostra que ele apresenta maiores semelhanças geológicas, petrográficas, geoquímicas e de SM com os granitos que formam a Suíte Serra dos Carajás, podendo ser enquadrado na mesma.

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Zircões de granitos das Suítes Jamon (SJ), Serra dos Carajás (SSC) e Velho Guilherme (SVG) foram estudados em MEV por meio de imagens de elétrons retroespalhados e catodoluminescência e análises pontuais por EDS. Granitos e greisens da SVG apresentam zircões dominantemente anédricos, alterados e intensamente corroídos, enriquecidos em Hf e com as mais baixas razões Zr/Hf, as quais nos granitos tendem a decrescer no sentido das fácies mais evoluídas. Zircões da SJ são euédricos a subédricos, zonados e pouco alterados, comparativamente empobrecidos em Hf e com as mais elevadas razões Zr/Hf, indicando potencial reduzido para geração de mineralização estanífera. Zircões dos granitos da SSC são subédricos a anédricos, alterados e corroídos e com conteúdos de Hf e razões Zr/Hf intermediárias a dos zircões das SJ e SVG. Granitos da SVG com mineralizações de Sn, W e Ta apresentam zircões com razões Zr/Hf entre 7 e 22. Conclui-se que razões desta ordem podem ser utilizadas como guia prospectivo de granitos especializados. Por outro lado, zircões de greisens associados ao Granito Cigano da SSC apresentaram razão Zr/Hf média em torno de 23, porém nenhuma cassiterita foi encontrada nessas rochas. Isto indica que estes zircões preservaram sua assinatura magmática original. O estudo desenvolvido permitiu distinguir as três suítes graníticas em termos de composição de zircão, e mostrou a importância da assinatura geoquímica desse mineral, sobretudo da razão Zr/Hf, na identificação de granitos especializados. Análises de zircões por MEV-EDS podem, portanto, ser utilizadas na avaliação preliminar do potencial metalogenético de granitos estaníferos.

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Quatro tipos morfológico-texturais de quartzo, informalmente denominados Qz1, Qz2, Qz3 e Qz4, foram identificados nas diferentes fácies do Granito Antônio Vicente, Província Carajás, por meio de imagens de microscopia eletrônica de varredura-catodoluminescência (MEV-CL). Nas rochas menos evoluídas, contendo anfibólio e biotita, dominam cristais anédricos a subédricos bem desenvolvidos, luminescentes e intensamente fraturados (Qz1). Fluidos hidrotermais que percolaram o granito transformaram o quartzo magmático (Qz1) em Qz2 e Qz3 por meio de processos de alteração, dissolução e recristalização, sendo essas transformações muito mais evidentes nas rochas sienograníticas intensamente alteradas. O Qz4 forma cristais médios a grossos, geralmente luminescentes e comparativamente pouco fraturados. Sua ocorrência é restrita às rochas sienograníticas fortemente hidrotermalizadas e aos corpos de greisens, sugerindo o início do processo de greisenização. Nos greisens, dominam cristais de quartzo euédricos médios a grossos, zonados concentricamente e com feições típicas de origem hidrotermal (Qz5). Finos cristais de cassiterita zonada (≤ 100 µm) são comuns e preenchem cavidades nos tipos Qz4 e Qz5. Zircões dominantemente anédricos, corroídos, com os mais elevados conteúdos de Hf e as mais baixas razões Zr/Hf, pertencem às rochas mais evoluídas e alteradas hidrotermalmente e aos corpos de greisens associados, ambos portadores de mineralizações de Sn. Tal fato sugere que a assinatura geoquímica do zircão, em especial a razão Zr/Hf, pode ser utilizada na avaliação preliminar do potencial metalogenético de granitos estaníferos.

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O Maciço Sararé ocorre no sudoeste de Mato Grosso, intrusivo no Domínio Jauru, e encontra-se controlado por trend tectônico NW-SE ligado a tectônica regional transcorrente e, tardiamente, por feições tectônicas rúpteis NE-SW. É constituído por três fácies petrográficas principais denominadas biotita-monzogranito, muscovita-monzogranito e monzogranito, que apresentam contatos transicionais. São rochas leucocráticas, de cor vermelha a rosada, isotrópicas e eqüi/ineqüigranulares a localmente porfiríticas. Os dados geoquímicos as classificam como rochas do tipo S, peraluminosas, alto K, quimicamente restritas e evoluídas em relação a SiO2 alcançando teores em torno de 75%. Os valores de REE apresentam-se dispostos em três curvas assimétricas, evidenciando fácies distintas e mostrando uma redução destes valores e das anomalias de Eu para a fase final. O maciço representa intrusões diferenciadas, geradas a partir da fusão de material da crosta superior em ambiente de colisão continental no final do evento Aguapeí-Sunsás.

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Pós-graduação em Física - FEG

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A astrobiologia, ciência que estuda a origem, evolução, distribuição e futuro da vida, tem como escopo a procura por vida em outros ambientes, como por exemplo, exoplanetas, planetas estes localizados fora do sistema solar. Através de observações e modelos teóricos que estimam alguns parâmetros gerais (composição, tipos de compostos presentes) pode-se criar um ambiente possível para o exoplaneta. O ambiente em que o planeta está inserido é um fator que pode ser determinante em relação a sua habitabilidade. A Zona Habitável é um dos parâmetros passíveis de delimitar os planetas que poderiam ser habitáveis. Muitos planetas identificados até agora têm características similares à da Terra. Entretanto, a maioria dos planetas, com possibilidade de ser do tipo terrestre, identificados até hoje são considerados Super Terras Quentes (STQ), pois estão fora da zona habitável uma vez que estão muito próximos de suas estrelas (período orbital da ordem de dias ou menos). Alguns desses estariam presentes na Zona habitável de suas respectivas estrelas, como é o caso de Gl 581 g, um planeta do sistema multi-planetário da estrela Gl 581. A proximidade da estrela sugere que eles apresentam uma rotação afetada por forças de maré. Deste modo, a taxa rotacional do planeta é sincronizada, sendo que uma de suas faces não recebe a energia da estrela, tornando-se gelada e a outra face recebe constantemente a energia da estrela, tornando-se muito quente. Embora em geral descarta-se a habitabilidade em STQ, estudos de resistência de vida em ambientes extremos não são muito explorados. As características analisadas partirão da premissa que o tipo de vida procurada será semelhante ao tipo de vida que encontramos na Terra, isto é, utilizando a água como solvente e apresentando uma química baseada no elemento carbono (Kaltenegger, L. et al., 2008)... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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O ensino de esportes vem sendo reformulado e transformado mundialmente para que novas possibilidades de inclusão através da prática de esportes sejam evoluídas. No Brasil, há algum tempo cientistas do esporte e pedagogos da Educação Física têm colaborado nesse tema, estando em contato direto com as novas abordagens científicas de ensino. Esse estudo tem por objetivo buscar entender as relações entre esporte e sociedade, e de que maneira o estudo dessas relações podem contribuir para uma mudança da pedagogia da Educação Física Escolar. Para isso foi feito uma revisão bibliográfica dos principais temas e autores relevantes para o desenvolvimento da pesquisa.

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Esta coletânea traz 14 estudos apresentados durante dois encontros acadêmicos realizados na Faculdade de Ciências e Letras da Unesp, em Araraquara, em 2011. Os artigos, produzidos por especialistas de diversas áreas, tiveram como foco principal, o tema proposto para os eventos: as confluências entre teatro, cinema e literatura. Na primeira parte do livro, os estudos têm por denominador comum as relações entre peças de teatro, obras cinematográficas e textos literários. Entre os artigos, há uma análise comparativa das características literárias-políticas do alemão Bertold Brecht, a partir de duas de suas peças, e de um filme, de cujo roteiro foi autor, além de uma reflexão sobre o peta e romancista francês Jules Romains, com foco naquilo que o poeta tomou de empréstimo à arte do cinematógrafo, e um texto sobre a técnica cinematográfica do close-up no filme Vagas estrelas da Ursa, de Luchino Visconti, que tem a personagem principal baseada em Electra. “Ato II – Peças, pessoas, personagens”, a segunda parte do livro, tem seu foco no teatro. Entre os artigos, estão uma análise de duas coletâneas de ensaios do crítico teatral Décio de Almeida Prado, um estudo sobre a peça Esperando Godot, de Samuel Beckett, que aborda uma estética do absurdo, modernamente trágica, uma representação critica da ideologia norte-americana em peças de Tennessee Wiliams e uma discussão sobre a religiosidade católica na peça A Revolução dos Beatos, de Dias Gomes.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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We studied the energy and frequency dependence of the Fourier time lags and intrinsic coherence of the kilohertz quasi-periodic oscillations (kHz QPOs) in the neutron-star lowmass X-ray binaries 4U 1608−52 and 4U 1636−53, using a large data set obtained with the Rossi X-ray Timing Explorer. We confirmed that, in both sources, the time lags of the lower kHz QPO are soft and their magnitude increases with energy. We also found that: (i) In 4U 1636−53, the soft lags of the lower kHz QPO remain constant at∼30 μs in the QPO frequency range 500–850 Hz, and decrease to ∼10 μs when the QPO frequency increases further. In 4U 1608−52, the soft lags of the lower kHz QPO remain constant at 40 μs up to 800 Hz, the highest frequency reached by this QPO in our data. (ii) In both sources, the time lags of the upper kHz QPO are hard, independent of energy or frequency and inconsistent with the soft lags of the lower kHz QPO. (iii) In both sources the intrinsic coherence of the lower kHz QPO remains constant at ∼0.6 between 5 and 12 keV, and drops to zero above that energy. The intrinsic coherence of the upper kHz QPO is consistent with being zero across the full energy range. (iv) In 4U 1636−53, the intrinsic coherence of the lower kHz QPO increases from ∼0 at ∼600 Hz to ∼1, and it decreases to ∼0.5 at 920 Hz; in 4U 1608−52, the intrinsic coherence is consistent with the same trend. (v) In both sources the intrinsic coherence of the upper kHz QPO is consistent with zero over the full frequency range of the QPO, except in 4U 1636−53 between 700 and 900 Hz where the intrinsic coherence marginally increases. We discuss our results in the context of scenarios in which the soft lags are either due to reflection off the accretion disc or up-/down-scattering in a hot medium close to the neutron star. We finally explore the connection between, on one hand the time lags and the intrinsic coherence of the kHz QPOs, and on the other the QPOs’ amplitude and quality factor in these two sources.

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Aims. The main theoretical problem for the formation of a Keplerian disk around Be stars is how angular momentum is supplied from the star to the disk, even more so since Be stars probably rotate somewhat subcritically. For instance, nonradial pulsation may transport angular momentum to the stellar surface until (part of) this excess supports the disk-formation/replenishment. The nearby Be star Achernar is presently building a new disk and o ers an excellent opportunity to observe this process from relatively close-up. Methods. Spectra from various sources and epochs are scrutinized to identify the salient stellar parameters characterizing the disk life cycle as defined by H emission. The variable strength of the non-radial pulsation is confirmed, but does not a ect the other results. Results. For the first time it is demonstrated that the photospheric line width does vary in a Be star, by as much as v sin i . 35 km However, unlike assumptions in which a photospheric spin-up accumulates during the diskless phase and then is released into the disk as it is fed, the apparent photospheric spin-up is positively correlated with the appearance of H line emission. The photospheric line widths and circumstellar emission increase together, and the apparent stellar rotation declines to the value at quiescence after the H line emission becomes undetectable

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Using the solutions of the gap equations of the magnetic-color-flavor-locked (MCFL) phase of paired quark matter in a magnetic field, and taking into consideration the separation between the longitudinal and transverse pressures due to the field-induced breaking of the spatial rotational symmetry, the equation of state (EoS) of the MCFL phase is self-consistently determined. Implications for stellar models of magnetized (self-bound) strange stars and hybrid (MCFL core) stars are discussed.

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Binary stars are frequent in the universe, with about 50% of the known main sequence stars being located at a multiple star system (Abt, 1979). Even though, they are universally thought as second rate sites for the location of exo-planets and the habitable zone, due to the difficulties of detection and high perturbation that could prevent planet formation and long term stability. In this work we show that planets in binary star systems can have regular orbits and remain on the habitable zone. We introduce a stability criterium based on the solution of the restricted three body problem and apply it to describe the short period planar and three-dimentional stability zones of S-type orbits around each star of the Alpha Centauri system. We develop as well a semi-analytical secular model to study the long term dynamics of fictional planets in the habitable zone of those stars and we verify that planets on the habitable zone would be in regular orbits with any eccentricity and with inclination to the binary orbital plane up until 35 degrees. We show as well that the short period oscillations on the semi-major axis is 100 times greater than the Earth's, but at all the time the planet would still be found inside the Habitable zone.

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To reliably determine the main physical parameters (masses and ages) of young stars, we must know their distances. While the average distance to nearby star-forming regions (<300 pc) is often known, the distances to individual stars are usually unknown. Individual distances to members of young moving groups can be derived from their radial velocities and proper motions using the convergent-point strategy. We investigate the kinematic properties of the Lupus moving group with the primary objective of deriving individual distances to all group members.