Tratamento cir��rgico de nasoangiofibroma sem emboliza����o

Nasoangiofibroma juvenil (NAFJ) �� um tumor incomum que se localiza na regi��o do forame esfenopalatino. A cirurgia combinada �� emboliza����o pr��-operat��ria tem sido a op����o terap��utica mais empregada nos pacientes com NAFJ sem invas��o intracraniana. O objetivo desse estudo �� avaliar a viabilidade do tratamento cir��rgico do nasoangiofibroma em pacientes est��gios I- III de Fisch, sem uso de emboliza����o pr��- operat��ria. MATERIAL E M��TODO: Estudo descritivo, retrospectivo, utilizando-se dados de revis��o de prontu��rio de quinze pacientes com NAFJ est��gio I a III de Fisch submetidos �� cirurgia sem emboliza����o pr��-operat��ria, entre os anos de 2000 e 2005. RESULTADOS: Dos quinze pacientes, sete pacientes foram submetidos �� cirurgia endosc��pica, quatro via transmaxilar, tr��s via endosc��pica e transmaxilar e um via transmaxilar e transpalatina. Seis pacientes necessitaram de hemotransfus��o no intra-operat��rio, com m��dia geral de 1.3 bolsa/paciente. Nenhum caso de mortalidade ou morbidade significativa foi registrado. Onze dos quinze pacientes foram acompanhados por tempo m��dio de doze meses com taxa de recidiva de 27%. Quatro pacientes perderam seguimento. CONLUS��O: A ressec����o de NAFJ classes I- III foi realizada com seguran��a em pacientes n��o-embolizados, com taxa de sangramento intraoperat��rio, ocorr��ncia de complica����es e taxa de recorr��ncia pr��ximas dos valores pesquisados na literatura para pacientes embolizados.

Otimizando o diagn��stico para o tratamento adequado das principais infec����es agudas em otorrinopediatria: tonsilite, sinusite e otite m��dia

As sinusites, otites m��dias agudas e tonsilites s��o muito freq��entes em crian��as. A maioria dessas infec����es �� causada por v��rus, mas em geral, elas s��o tratadas com antibi��ticos. O uso inapropriado de antibi��ticos favorece a sele����o, crescimento e dissemina����o de bact��rias resistentes que colonizam as vias respirat��rias, atingindo toda a comunidade. A emerg��ncia de bact��rias resistentes dificulta os tratamentos das infec����es respirat��rias, sendo essencial desenvolver estrat��gias efetivas para restringir o uso de antibi��ticos sem prejudicar as crian��as que realmente precisam desses medicamentos. OBJETIVO: Analisar os resultados de estudos randomizados e controlados sobre crit��rios cl��nicos e laboratoriais utilizados para diagn��stico e tratamento das tonsilites, sinusites e otites. M��TODOS: Levantamento dos estudos randomizados e controlados sobre o tema, publicados no MEDLINE e SCIELO, de 2000 a 2006. CONCLUS��ES: Como a maioria dessas infec����es evolui bem sem antibi��ticos, deve-se evitar o uso desses medicamentos a menos que a crian��a perten��a aos grupos de alto risco para complica����es ou apresente persist��ncia ou piora dos sintomas com tratamento sintom��tico. �� necess��rio que os m��dicos e leigos conhe��am melhor a evolu����o natural das infec����es respirat��rias agudas e que seja garantido o acesso das crian��as a servi��os m��dicos de boa qualidade para orienta����o e reavalia����o, quando necess��ria.

Tratamento de h��rnia umbilical em bovinos

Bovinos jovens s��o frequentemente acometidos por h��rnias umbilicais. Neste trabalho, avaliou-se a ocorr��ncia e estabeleceu-se o tratamento cir��rgico para h��rnias umbilicais em bovinos jovens, empregando 78 bezerros distribu��dos em seis grupos. Em GI e GIV, na laparorrafia, utilizou-se sutura jaquet��o; em GII e GV, jaquet��o modificado e, em GIII e GVI, sutura separada simples com pontos de relaxamento. Em GI, GII e GIII utilizou-se fio de algod��o e, em GIV, GV e GVI, de n��ilon. Dados n��o param��tricos, envolvendo a recupera����o dos animais e sua independ��ncia ou associa����es com o padr��o de sutura foram analisados pelo teste do Qui-quadrado e Exato de Fisher, fazendo-se uso do programa computacional Statistical Analysis System, a 5% (p < 0,05). Os demais resultados foram analisados descritivamente. A ocorr��ncia de h��rnia umbilical em bovinos foi expressiva e a herniorrafia, empregando-se fio de algod��o, apresentou maiores complica����es p��s-operat��rias; por��m a maioria dos animais recuperou-se. O fio e o padr��o de sutura, manejo p��s-operat��rio, resposta individual e o tamanho do anel herni��rio influenciam na reabilita����o dos animais e na redu����o das complica����es p��s-operat��rias.

Composi����o qu��mico-bromatol��gica e produtividade do capim-momba��a cultivado em diferentes l��minas de efluente do tratamento prim��rio de esgoto sanit��rio

Com o objetivo de avaliar produtividade e poss��veis altera����es na composi����o qu��mico-bromatol��gica do capim-momba��a (Panicum maximum cv. Momba��a), quando submetido a diferentes l��minas de efluente do tratamento prim��rio de esgoto sanit��rio (ETPES), conduziu-se um experimento em delineamento inteiramente casualizado, constitu��do de cinco tratamentos com quatro repeti����es. Parcelas cultivadas com capim-momba��a receberam diferentes doses de ETPES, estabelecidas com base na carga de s��dio (75, 150, 225 e 300 kg ha-1 de Na). A dose 0 kg ha-1 de Na foi obtida com aplica����o de ��gua de po��o artesiano. Periodicamente, amostras do capim-momba��a foram coletadas para avalia����o da produtividade e an��lise qu��mico-bromatol��gica nas folhas das plantas. Valores pertencentes �� faixa normal de nutrientes e prote��nas, descrita para a forrageira, foram prevalecentes nos quatro cortes realizados. As exce����es foram os teores de K e de prote��na bruta, observados no quarto corte e considerados baixos. No primeiro corte, em alguns tratamentos os teores de Ca e Mg estiveram abaixo daqueles descritos para a esp��cie. A produtividade do capim-momba��a aumentou com a dose de ETPES aplicada e com a idade de corte, tendo sido obtida produtividade de mat��ria verde e mat��ria seca de 20,7 t ha-1 e 4,4 t ha-1, respectivamente, no quarto corte. N��o houve altera����o na composi����o qu��mico-bromatol��gica do capim.

Rela����o dos acidentes de trabalho com a evolu����o do sistema de Gest��o da seguran��a e Sa��de do Trabalho numa empresa devaloriza����o e tratamento de res��duos s��lidos

�� sabido que os Sistemas de Gest��o de Seguran��a e Sa��de do Trabalho (SGSST) s��o fundamentais, de modo a que seja proporcionado aos trabalhadores um ambiente de trabalho seguro e saud��vel, de maneira a evitar acidentes de trabalho. No entanto, identificam-se v��rias dificuldades na implementa����o e manuten����o dos referidos sistemas. O presente estudo pretende analisar a rela����o dos acidentes de trabalho com a evolu����o do SGSST numa empresa de Valoriza����o e Tratamento de Res��duos S��lidos. Especificamente, visa analisar se os acidentes de trabalho diminu��ram com a evolu����o do sistema, e quais as causas que podem influenciar essa rela����o. Foram analisados os acidentes de trabalho antes e ap��s a implementa����o do SGSST. Posteriormente, foram avaliadas as perce����es dos trabalhadores da empresa atrav��s da aplica����o de tr��s question��rios desenvolvidos para o efeito. Os resultados obtidos mostram que a redu����o dos acidentes n��o se relaciona diretamente com a evolu����o do SGSST, isto ��, n��o foi verificado que o n��mero de acidentes de trabalho diminuiu ao longo dos anos com a evolu����o do sistema de gest��o. Os question��rios desenvolvidos foram aplicados aos trabalhadores para determinar qual a perce����o da integra����o do risco no SGSST, atrav��s dos quais se verificou que todos a consideram extremamente importante e deve ser aumentada a participa����o de todos nas etapas do processo de gest��o do risco para que o controlo dos riscos seja mais efetivo, e com isto se possam evitar acidentes. Este estudo contribuiu para aumentar o conhecimento sobre a perce����o dos trabalhadores relativamente aos riscos e o quanto isso poder�� influenciar a ocorr��ncia de acidentes.

Um modelo multicrit��rio de apoio ao planeamento da localiza����o de centros de tratamento de mercadorias

Com a globaliza����o verificaram-se profundas mudan��as ao n��vel pol��tico, social, econ��mico, tecnol��gico, entre outras, originando uma evolu����o extraordin��ria da procura do sector dos transportes, com especial destaque para as mercadorias. O sector rodovi��rio tem sido o que mais tem crescido e consequentemente maiores problemas tem causado, nomeadamente o congestionamento, a sinistralidade, entre outros, com implica����es econ��micas, sociais e ambientais. Uma das solu����es passa por equilibrar o transporte de mercadorias entre os modos de transporte, com especial destaque para o crescimento do sector ferrovi��rio, sendo que para tal �� necess��rio investir em infra-estruturas de transporte e em nodos modais eficazes e eficientes, para promover a intermodalidade. A localiza����o dos nodos modais �� vital para o sucesso das opera����es log��sticas, onde a economia do tempo e do custo de transporte s��o determinantes, assim como o enquadramento destas infra-estruturas no ��mbito das pol��ticas de ordenamento do territ��rio e de transportes e o respectivo impacte nos diversos dom��nios, a n��vel local e regional. A localiza����o de centros de tratamento de mercadorias (CTM) �� um exemplo de decis��o de car��cter estrat��gico, a concretizar num ambiente de crescente complexidade, onde se pretende estabelecer um equil��brio entre m��ltiplos aspectos de avalia����o. A complexidade inerente a este tipo de decis��es adv��m das constantes evolu����es das tecnologias, da estrutura dos mercados, das necessidades sociais e dos enquadramentos regulamentares, assim como da heterogeneidade de crit��rios de avalia����o das ac����es potenciais que tem associados problemas de conflitualidade, de incomensurabilidade e de incerteza. Este �� o retrato do caso de estudo, ao qual aplicamos uma metodologia sist��mica de estrutura����o de situa����es problem��ticas, denominada soft systems methodology, a partir da qual constru��mos um modelo multicrit��rio de apoio ao planeamento da localiza����o de CTMs. O modelo contempla a aplica����o de uma metodologia de apoio multicrit��rio �� decis��o, o ELECTRE TRI, numa problem��tica de afecta����o ordinal de potenciais alternativas de localiza����o a categorias pr��-definidas.

O Tratamento Cognitivo Comportamental das Perturba����es do Comportamento Alimentar

As perturba����es alimentares (anorexia nervosa e bulimia nervosa) s��o problemas psicopatol��gicos s��rios que afectam principalmente as mulheres jovens. Ambos os quadros cl��nicos s��o relativamente comuns e apresentaram uma tend��ncia para o aumento da sua incid��ncia ao longo dos anos 90. O presente artigo rev�� as principais caracter��sticas das perturba����es do comportamento alimentar, seguidamente s��o apresentados os modelos cognitivo comportamentais de manuten����o destas perturba����es e finalmente s��o apresentadas as caracter��sticas gerais do tratamento cognitivo comportamental da anorexia e da bulimia nervosas.

Desenvolvimento de um Modelo Experimental In Vivo para Avalia����o da Capacidade Protectora e/ou Reparadora de Formula����es T��picas Utilizadas na Preven����o e Tratamento da Ferida Cut��nea

A utiliza����o de subst��ncias t��picas na preven����o e tratamento da ferida cut��nea imp��em a exist��ncia de m��todos in vivo que permitam estudar a capacidade protectora e reparadora destas formula����es. O objectivo deste trabalho centra-se na defini����o de crit��rios experimentais que possibilitem concretizar cientificamente estes efeitos utilizando um microm��todo de les��o com Lauril Sulfato de S��dio (LSS). Estudaram-se duas formula����es contendo ��xido de Zinco e Vitamina A em formas gal��nicas diferentes (spray e pomada), avaliando-se a capacidade de repara����o e capacidade de protec����o atrav��s da medi����o da Perda Trans-Epid��rmica de ��gua (PTEA) e do grau de Eritema em 30 volunt��rios saud��veis. Definiram-se como crit��rios experimentais relevantes o tempo de recupera����o da pele, a compara����o com o controlo num end point estat��stico e a correla����o entre as vari��veis medidas. A indu����o da les��o cut��nea foi realizada atrav��s da aplica����o de LSS a 1% durante 24H. O modelo experimental apresentado e os crit��rios propostos foram adequados para descrever a capacidade protectora e reparadora das formula����es. Adicionalmente demonstrou-se o interesse de formula����es contendo associa����es de ��xido de Zinco e Vitamina A na protec����o e repara����o da les��o cut��nea.