998 resultados para Escala da Qualidade de Vida de Flanagan
Resumo:
A obesidade é uma doença crônica que vem acometendo, progressivamente, cada vez mais pessoas no mundo. Por ser uma patologia de difícil controle que favorece a eclosão de outros agravos à saúde, é premente a necessidade de realização de pesquisas que possam contribuir para o aperfeiçoamento dos tratamentos, bem como para a melhoria da qualidade de vida e eficácia adaptativa. Sendo assim, a presente pesquisa visou avaliar a percepção da qualidade de vida (QV), a eficácia adaptativa (EDAO) e o funcionamento global (AGF) de pessoas com obesidade, relacionando os resultados obtidos na avaliação da percepção da QV com os da eficácia adaptativa, bem como aos do funcionamento global (AGF). Para tanto, utilizou-se o questionário WHOQOL-100 versão em português para avaliação da percepção de qualidade de vida, a Entrevista Diagnóstica Preventiva Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada (EDAO) para a eficácia adaptativa e a Escala de Avaliação do Funcionamento Global (AGF) para o funcionamento global. Este estudo contou com a participação de trinta mulheres obesas (Índice de Massa Corporal IMC >=30 kg/m2), com idade média de 52,33 anos, que utilizavam os serviços de um ambulatório situado na região do Grande ABC, estado de SP. A maioria das participantes se encontrava no grau I de obesidade - 46,70%, situava-se no grau II 33,30% e 20,00% no grau III. O aumento de peso da maioria teve início nas gestações (43,30%), o segundo período onde ocorreu o início do descontrole do peso corporal foi entre os 40 aos 50 anos (20,00%). Na avaliação geral da QV, observou-se que no domínio VI Aspectos Espirituais/Religião/Crenças Pessoais foi encontrado o maior escore médio (16,17 - DP=2,95 [equivalente a 80,83% do escore máximo que poderia ser obtido]), comparando-o com os demais domínios avaliados. Em oposição, o domínio I Físico foi o que apresentou o menor escore médio (11,77 - DP=2,78 - 58,83%). Todas as participantes se encontravam em ineficácia adaptativa: Grupo 2 Ineficaz Leve (26,7%), no Grupo 3 Ineficaz Moderada (33,3%) e no Grupo 4 Ineficaz Severa (30,0%). Quanto à avaliação do funcionamento global (AGF), notou-se que 36,67% se situavam no intervalo entre 51-60 pontos. 23,33% das participantes no intervalo entre 31-50 pontos. Apenas 23,33% tiveram pontuação acima de 70 pontos. Relacionando os resultados das avaliações, foram encontradas correlações fortes, positivas e significativas entre a avaliação da percepção de qualidade de vida, da eficácia adaptativa e do funcionamento Global.
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Diabetes Mellitus é uma doença crônica degenerativa que impõe uma série de limitações em função da necessidade de tratamento constante. Por isso, considerou-se que o estudo da qualidade de vida e suporte social poderia trazer conhecimento para melhorar a qualidade das intervenções para estes pacientes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de vida, suporte social e controle glicêmico de portadores de Diabetes Mellitus tipo2. Trata-se de um estudo descritivo e transversal, desenvolvido com 120 pacientes de ambos os gêneros, atendidos no ambulatório de endocrinologia de um hospital situado na cidade de São Bernardo do Campo. Para coleta dos dados foram utilizados os seguintes instrumentos: questionário para caracterização da população, questionário de qualidade de vida (WHOQOL-BREF) e a Escala de Percepção de Suporte Social (EPSS). Os dados referentes ao controle glicêmico foram coletados nos prontuários dos pacientes. Para análise dos dados utilizou-se à estatística descritiva e provas estatísticas (Pearson, QuiQuadrado, Exato de Fisher, Anova e Pos-hoc). Os resultados indicaram que o domínio das relações sociais foi o que mais contribuiu a qualidade de vida. E as variáveis tempo de diagnóstico, insulinoterapia, número de dependentes, escolaridade, dieta e medicação interferiram na qualidade de vida e na qualidade do tratamento. Estes resultados chamam a atenção para que as avaliações médicas devam ser atreladas a avaliações da qualidade de vida, suporte social e também variáveis que interferem na qualidade do tratamento para que, desta forma possam redimensionar ou melhorar fazeres ligados às intervenções com estes pacientes.
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O envelhecimento é um processo multifatorial, influenciado por mudanças biológicas, sociais e psicológicas que pode estar associado ao desenvolvimento de estresse e ao comprometimento da qualidade de vida. O objetivo deste trabalho foi investigar a relação entre o estresse percebido e a qualidade de vida em idosos no município de Campina Grande, PB. O estudo teve um delineamento transversal e descritivo, com abordagem quantitativa, amostragem do tipo snowboll e não probabilística, com amostra composta por 326 idosos, considerando as perdas, totalizaram 253 idosas para a análise dos dados. Foram realizados análises descritivas e testes paramétricos e não-paramétricos entre as características da amostra, adotando um nível de significância de 5%. Utilizou-se como instrumentos um questionário sócio-demográfico e epidemiológico, o Índice de Barthel, a Escala de Atividades Instrumentais de Vida Diária de Lawton e Brody, as Escalas de Estresse Percebido, PSS14 e PSS10 e o SF-36, para avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde. As idosas participantes apresentaram o seguinte perfil sócio-demográfico e epidemiológico: idade média de 71,3 anos; 80,2% casadas ou viúvas; 55,3% praticam alguma atividade física; aproximadamente 50% tinham menos de 8 anos de estudo; 76,7% recebiam até dois salários mínimos por mês; a maioria, 82,2%, vivia com a família; e 87,4% apresentava alguma doença crônica. Com relação ao estresse percebido, foi possível identificar que as pontuações da P SS-14 e PSS-10 variaram entre, 2-53 e 4-39, respectivamente, sendo que a quantidade de participantes com valores PSS-14 28 e PSS-10 21 foram de 15.8% (n = 40) e 20.6% (n= 52), respectivamente. Na avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde, os escores do SF-36 foram menores nas dimensões de dor (62,7) e aspectos físicos (63,6), e maiores nas dimensões aspectos sociais (84,4) e saúde mental (75,6). Observou-se uma correlação negativa e estatisticamente significativa entre os valores de estresse percebido e os domínios do SF-36 (p <0,001). O estresse percebido relacionou-se tanto com os aspectos físicos e funcionais como com a saúde mental das idosas, apresentando uma associação com a qualidade de vida de forma global, sendo um ótimo indicador da qualidade de vida das idosas.
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Venous ulcers (UV) are the result of deep venous insufficiency or obstruction leading to venous hypertension in the lower limbs and lesions. Self-efficacy is the belief in the ability to successfully perform a given task or exhibit behavior that leads to a desirable outcome. Nursing needs to know and explore the influence of self-efficacy on quality of life (QOL) of people with UV, seeking to exercise holistic care. Thus, this study aimed to analyze the correlation of self-efficacy for pain control and functionality with the QOL of people with UV in primary health care. It is a cross-sectional, analytical, quantitative study with people with UV in family health strategy and mixed units in Natal / RN. We used the instruments: sociodemographic and health questionnaire, domains self-efficacy for pain control and self-efficacy for functionality of Scale of Self-Efficacy for Chronic Pain (SFCD) and the Charing Cross Venous Ulcer Questionnaire (CCVUQ). The sample included 101 people in the self-efficacy scale for functionality and 89 in self-efficacy for pain, for twelve patients reported no pain at the time of collection, and therefore were excluded from the application of the scale of selfefficacy for pain. The project was approved by the ethics committee of the Federal University of Rio Grande do Norte (CAAE No. 07556312.0.0000.5537), serving Resolution 466/12. Women predominated (66.3%), elderly (61.4%), married or in a stable relationship (63.4%), low income (90.1%) and education (85.1%), inactive (75.2%), associated chronic diseases (60.4%), more than six hours of sleep / day (82.2%), non-drinkers / smokers (80.2%), chronic injury (73.3%) and moderate to severe pain (76.2%). Self-efficacy for pain (mean 67.3, SD 26.6) was less committed to the self-efficacy for functionality (mean 59.4 SD 25.9), with statistical difference (pvalue = 0.011). No significant associations were found between self-efficacy for pain control and functionality with the sociodemographic and health characteristics. When considering the total mean CCVUQ (mean 52.1, SD 16.6), QOL of respondents tended to worsen, with the aesthetic domain the most committed (mean 57.6, SD 24.0), followed by emotional state (mean 57.0, SD 25.7), social interaction (mean 48.4, SD 21.4) and household activities (mean 43.6, SD 23.3) . We found negative and significant correlations between self-efficacy for pain and CCVUQ total score (r = -0,324; p = 0,001), the social interaction domain (r = -0,278; p = 0,008), household activities (r = - 0,285; p = 0,007) and state emotional (r = -0,247; p = 0,019). Likewise, between selfefficacy for functionality and the CCVUQ total score (r = -0,553; p < 0,001), the social interaction domain (r = -0,553; p < 0,001), household activities (r = -0,594; p < 0,001) and emotional status (r = -0,259; p = 0,009). The aesthetic domain showed negative correlation but weak and not significant with self-efficacy for pain (r = -0, 155; p = 0,147) and functionality (r = -0,189; p = 0,058). It became evident the correlation between self-efficacy for pain control and functionality and the domains social interaction, household activities and emotional state, the quality of life of people with UV
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Schizophrenia is a severe and persistent mental illness; diagnosis occurs mainly during adolescence. The pharmacological treatment is done with typical and atypical antipsychotics. Atypical have the advantage of reduced extrapyramidal effects, which make them promising for the treatment of schizophrenia, furthermore, they have shown significant metabolic and hormonal changes. The objective of this study was to evaluate the influence of atypical antipsychotics, olanzapine and risperidone on the quality of life and on their adverse effects in schizophrenic patients. For this we analyzed the quality of life of patients with implementation of EuroQol-5D-3L instrument and performing biochemical and hormonal tests, blood pressure measurement, and measurement of anthropometric indices, besides the application of Ugvalg scales for Kliniske Undersgelser (UKU) and Simpson-Angus, who evaluated the side effects caused by drugs. Data were analyzed using the Student t test and chi-square test, with 5% significance level. The results showed that the EuroQol the antipsychotic olanzapine causes significant losses associated with personal care (p <0.001). Comparing the two groups of antipsychotics, the average years of quality-adjusted life, known per QALY was favorable for the risperidone group (p <0.032). The results of olanzapine and risperidone groups were compared. In terms of socioeconomic, it was observed that men used, the prevalent form, olanzapine (p <0.008); this same group showed the following results significantly unfavorable, related to anthropometric variables: waist circumference (p <0.01), hip circumference (p <0.02), weight (p <0.02) and blood pressure (p <0.04). The biochemical and hormonal analyzes showed that olanzapine resulted in losses related to the following variables: triglycerides (p <0.04), HDL cholesterol in men (p < 0.02) and cortisol (p < 0.01). In risperidone users, the only negative value was prolactin (p < 0.04). Regarding the analysis of the Simpson-Angus scale, the group treated with olanzapine was handicapped because the average total scores for olanzapine was 0.38, while for risperidone was 0.11 (p < 0.02). In the UKU scale, the following results were obtained also unfavorable for the olanzapine group: fatigue (P <0.02), dystonia (p <0.01) and tremor (p <0.03). According to the UKU scale, the side effects present in the risperidone group included: gynecomastia (p <0.01), ejaculatory dysfunction (p <0.02) and erectile dysfunction (p <0.02). It was concluded that olanzapine users had the worst score of quality of life, higher metabolic risks associated with overweight and inadequate lipid profile and greater tendency to extrapyramidal manifestations. However, risperidone users were more likely to adverse reactions due to hormonal changes.
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The nursing staff is now the largest contingent of professionals in healthcare environments, with more than 1.8 million professionals, and of these 15% are men, showing a masculinization of the historical profession and culturally conceived and carried out by women (COFEN / FIOCRUZ, 2013). This dissertation discusses the profession forward to some issues related to gender, quality of life and night work. Objective: To analyze the impact that shift work has the professional quality of life male, through a specific instrument to identify the main problems and joint damage to that front group to his professional activity. Methods: descriptivo, Cross-sectional study with a quantitative approach, performed with 72 professional male nursing staff, 41 (56.9%) nursing technicians, 18 (25%) of nursing assistants and 13 (18.1%) of nurses, in January 2015 in a university hospital in the city of Uberlândia (Minas Gerais). For this, we used the WHOQOL-BREF questionnaire. Quantitative variables were described as mean, standard deviation, maximum and minimum, in addition to the Shapiro-Wilk test and Kruskal-Wallis used in the data analysis, with a confidence level of 5% (p <0.05). Results: the profile of respondents, most are married 42 (58.3%) under the employment contract via Single Legal Regime 50 (69.4%) with mean age of 40 and having 16 years of service; and within a range of 0 to 100, the areas with better evaluation were the Social Relations (70.1) and psychological (67.5); already the worst were the Environment (57.4) and Physical (65.4). In the overall assessment, the average was 63.3 and staying below the national average (65-70). Thus, the professionals who were married obtained better scores, regardless of the category which is in the nursing team. Conclusions: The group is average, taking into account the standard deviation, but we can say that working conditions affect their profession, and these results allow the detection of the difficulties experienced by men of the nursing team, and can cooperate with the design strategies that benefit or minimize the search for conflicts that affect the health of these workers and their quality of life.
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A estrutura política e econômica brasileira promove uma sociedade marcada por desigualdades sociais, gerando indignações e diversos conflitos. Estresse, ansiedade, depressão, mal estar profissional, infraestrutura precária, alimentação inadequada, sedentarismo, (i)mobilidade urbana, fragilidade dos vínculos sociais, poluição, dentre outros, são fatores contemporâneos que afetam a qualidade de vida dos seres humanos. Este cenário merece atenção peculiar quando nos remetemos ao ambiente escolar. Este estudo teve por objetivo avaliar a qualidade de vida bem como identificar o grau de estresse percebido em diretores de Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) na Cidade de São Paulo. Participaram do estudo 86 Diretores de Escolas, correspondendo a 16,04% do total de diretores de EMEIs da Rede Municipal de Educação (RME). Os instrumentos utilizados foram: Questionário sociodemográfico, Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida-abreviado - WHOQOL-bref e a Escala de Estresse Percebido – PSS. Os resultados revelaram que, em média, 70,9% possuem uma excessiva rotina de trabalho, caracterizadas por: chegar mais cedo e/ou sair mais tarde do expediente normal; receber e/ou fazer ligações, mensagens, e-mails ou similares, relacionados à direção, fora do expediente de trabalho e levar serviços para casa e/ou se preocupar com questões relativas à direção, após encerrar o expediente. A maioria (60,05%) acredita que as condições de trabalho, enquanto Diretor de Escola influenciam negativamente na saúde pessoal. Tanto o índice geral da Qualidade de Vida quanto em relação aos domínios do WHOQOL-bref mostraram médias significativamente abaixo dos dados normativos brasileiros 12,7±3,1 (p<0,001). Quanto ao nível de estresse percebido, inicialmente analisamos as frequências referentes aos respectivos níveis. Os resultados mostraram que o nível de estresse percebido se situa entre 48,8% de “às vezes” para 41,9% de “quase sempre”. Este resultado se apresenta estatisticamente significativo (χ2 p<0,05). Com base neste estudo pudemos observar a escassez de estudos sobre QV e estresse com Diretores de Escolas e que a QV se apresentou significativamente baixa, bem como a percepção de estresse em quase metade da amostra estudada.
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Enquadramento: A problemática do envelhecimento tem assumido, nos últimos anos, uma crescente importância na consciência colectiva da população, tornando-se cada vez mais importante compreender a população idosa e a sua realidade de modo a melhorar a sua Qualidade de Vida. Aliado à Qualidade de vida e ao envelhecimento torna-se importante o estudo da Esperança entendida como um traço cognitivo onde estão englobadas as crenças positivas relativas à capacidade para a realização dos objectivos pessoais. Objectivos: Identificar a Esperança e a Qualidade de Vida dos Idosos, bem como a relação entre estas, e as variáveis sociais e demográficas dos dois grupos de idosos. Métodos: O modelo de investigação adoptado é do tipo quantitativo, não experimental, e correlacional. Participaram neste estudo 100 idosos, residentes no concelho da Batalha, distrito de Leiria, divididos em dois grupos: idosos a residir em dois lares de terceira idade (n=50) e idosos a residir na comunidade (n=50). A maioria dos idosos (69%) é do sexo feminino, com uma média de idades de 84,38 anos. Os dados foram colhidos através de um questionário composto por um grupo de questões sociodemográficas, por uma Escala da Esperança (versão portuguesa), e por uma Grelha de Avaliação da Qualidade de Vida dos Idosos, da Direcção Geral de Saúde. Resultados: Neste estudo, não foram encontradas diferenças entre grupos (institucionalizados e não institucionalizados) para os níveis de Esperança, contudo no que se refere à relação das variáveis sociodemográficas foram encontradas significâncias para o estado de saúde, número de filhos e preocupação da família. Considerando a Qualidade de Vida constatámos que os idosos que residem na comunidade têm melhor Qualidade de vida que os institucionalizados, e que esta significância também se verifica para a maioria das variáveis, excepto para o sexo e a idade. Encontrámos ainda correlações entre as variáveis dependentes, indicando que a maiores níveis da Esperança correspondem níveis de Qualidade de Vida superiores nos idosos da amostra. / Background Ageing has taken in recent years, a growing importance in the collective consciousness of the population, becoming increasingly important to understand the elderly population and its reality in order to improve their quality of life. Allied to the quality of life and aging, becomes important to study the Hope, understood as a cognitive trait where they are included positive beliefs regarding the ability to achieve personal goals. Goals: To investigate the relationship between Hope and Quality of Life and social and demographic variables of two groups of elderly. Methods:The research model adopted is a quantitative, non-experimental and correlational. Participated in this study 100 elderly residents in Batalha, Leiria, divided into two groups: the elderly living into nursing homes(n=50) and older living in the community (n = 50). Most seniors (69%) are female, with an average age of 84.38 years. Data were collected through a questionnaire composed of a set of demographic questions, a Hope Scale (Portuguese version), and an Evaluation Grid of Quality of Life for Older Persons, design by the Portuguese General Health Direction. Results: In this study, were not found differences between groups (institutionalized and community) to the levels of hope, however with regard to the relationship of sociodemographic variables were found significance for the health status, number of children and family concern. Considering the quality of life we have found that elderly people living in the community have a better quality of life that the institutionalized, and that this significance is also observed for most variables except for sex and age. Also found correlations between the dependent variables, indicating that higher levels of Hope levels correspond to higher quality of life in the elderly sample.
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O câncer de mama compõe-se de 22% dos casos novos verificados a cada ano, configurando o segundo tipo de doença mais frequente entre as mulheres. O tratamento para esse tipo de enfermidade, bem como os sintomas apresentados, provocam alterações psicológicas nas mulheres, afetando a dimensão da auto-imagem do dado existencial do ser. Logo, a escolha pela reconstrução mamária tem mostrado uma adaptação da imagem que cada mulher produz de si, e isso concorre para restabelecer o equilíbrio psicológico que é afetado, diante do diagnóstico e da perda da mama. A fisioterapia é essencial tanto na preparação, quanto após a intervenção cirúrgica das pacientes, tendo como premissa a recuperação das suas funções e também, no restabelecimento da sua autoimagem corporal, podendo minimizar os efeitos adversos da reconstrução mamária. Nesse ínterim, em uma forma transversal prospectiva, este estudo teve como objetivo, avaliar a qualidade de vida e da autopercepção corporal em pacientes com câncer de mama submetidas à reconstrução mamária, relacionando a qualidade de vida com a realização ou não da fisioterapia, após o processo da intervenção cirúrgica. Como resultados, observou-se a existência de correlações entre a IC - Imagem Corporal e os domínios da qualidade de vida, com uma correlação moderada significativa apenas no domínio psicológico e que correspondeu à melhor imagem corporal da paciente. Quanto à imagem corporal, todas as pacientes demonstraram um índice satisfatório na escala corporal. Quando comparado à execução ou não da fisioterapia apresentaram igual comportamento para quem fez e para aquelas que não realizaram fisioterapia. Na verificação de quem fez ou não fisioterapia, a satisfação foi superior no grupo que fez, e a insatisfação foi menor nesse grupo do que naquele que não realizou fisioterapia.
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A Esquizofrenia é considerada pela OMS como uma das dez doenças mais incapacitantes. Sendo uma perturbação complexa e de caráter crónico, gera prejuízos significativos na qualidade de vida dos pacientes. O interesse por este tema surge aquando da desinstitucionalização dos doentes psiquiátricos, contudo os avanços no tratamento desta patologia nem sempre vêm acompanhados de melhora na qualidade de vida, fator este que levou a ter também em consideração, aspetos psicossociais. Assim, pretende-se com este estudo contribuir para a compreensão do nível de satisfação com o suporte social e qualidade de vida destes doentes, comparando-os com indivíduos sem psicopatologia. A amostra é composta por 202 participantes, os quais se dividem em dois grupos, indivíduos com esquizofrenia, que frequentam hospitais na zona norte, centro e sul do país (n=101) e indivíduos sem psicopatologia (n=101), com idades compreendidas entre os 20 e os 75 anos. Os participantes responderam a um protocolo de investigação composto por quatro instrumentos: um questionário sociodemográfico; o WHOQOL-Bref, que avalia a qualidade de vida; a escala de satisfação com o suporte social; e a escala de afeto positivo e negativo. Os resultados principais evidenciam a pouca literatura existente, mostrando que existem diferenças significativas no que refere à qualidade de vida e satisfação com o suporte social entre os indivíduos com esquizofrenia e indivíduos sem patologia psiquiátrica, sendo que os valores mais baixos destas variáveis se concentram nos indivíduos com esquizofrenia. Para estes doentes, verificou-se que a qualidade de vida está positivamente correlacionada com o suporte social e com o afeto positivo, estando também correlacionada negativamente com o afeto negativo. Contudo, não se verificaram correlações da qualidade de vida com a escolaridade, o número de internamentos e o tempo de doença. A satisfação com o suporte social e o afeto positivo e negativo revelaram-se preditores de qualidade de vida nos indivíduos com esquizofrenia. No sentido de promover a melhoria da qualidade de vida destes doentes deverão ser tidas em consideração em vários contextos, intervenções psicossociais.
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Objetivo: Avaliar os aspectos associados à qualidade de vida (QV) de professoras do ensino básico da rede pública de Viçosa-MG, buscando relações com a classe econômica. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo transversal, desenvolvido entre março e outubro de 2013, realizado com 156 professoras da cidade de Viçosa-MG. Foram aplicados os questionários World Health Organization Quality of Life/BREF e o Critério de Classificação Econômica. Utilizou-se também um questionário contendo tempo de atuação e carga horária semanal de trabalho. Para comparação dos domínios da QV entre as classes econômicas, utilizou-se o teste ANOVA one way, com post hoc de Tukey. Para todos os tratamentos, adotou-se um nível de significância de p<0,05. Resultados: As avaliadas apresentaram idade média de 43,88 (+ 10,61) anos, carga horária de trabalho semanal de 29,00 (+ 10,35) horas e tempo de atuação profissional de 16,17 (+ 8,91) anos. A maioria das avaliadas se encontrava na classe econômica B1/B2, com 60,3%. O escore médio da QV geral foi de 68,43 (+ 11,69) pontos, com maiores valores para os domínios “relações sociais” e “físico”. Foi encontrada uma redução na média do domínio “meio ambiente” em relação à menor classe econômica (p=0,011). Houve correlação fraca e inversa entre o domínio “relações sociais” e a carga horária semanal de trabalho (r=-0,16; p=0,031). Conclusão: A QV da população estudada foi considerada entre regular e boa, levando-se em conta a escala do protocolo. Houve associação somente entre o domínio “meio ambiente” e a classe econômica.
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Objetivo: Avaliar a relação entre experiência de cárie, qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) e fatores socioeconômicos em escolares de rede municipal. Métodos: Este estudo, de corte transversal, realizado em um município paulista a partir de um levantamento de saúde bucal do ano de 2012, incluiu 142 escolares com 12 anos completos para avaliação da QVRSB por meio do Child Perceptions Questionnaire (CPQ11-14) e de fatores socioeconômicos (escolaridade dos pais, renda, número de cômodos e número de pessoas que habitam o domicílio). A experiência de cárie foi avaliada e expressa pelo índice CPOD e ceo-d (número de dentes cariados, perdidos e obturados na dentição permanente e decídua, respectivamente). A análise consistiu de estatística descritiva, uso dos testes Qui-quadrado, Mann-Whitney e correlação de Spearman. Resultados: Do total, 58,5% (n=83) dos escolares apresentaram experiência de cárie (CPOD+ceo-d≥1), os quais também apresentaram maiores escores na percepção global em saúde bucal (2,6±0,9 x 2,1±0,8), na escala total (33,0±22,6 x 21,9±14,5) e nos domínios bem-estar emocional (11,4±8,6 x 6,6±5,8) e bem-estar social (7,7±8,2 x 4,4±4,9) quando comparados àqueles sem experiência de cárie. Observouse também correlação positiva significativa entre o número de pessoas que habitavam o domicílio e o índice CPOD/ceo-d (r=0,2670; p=0,003). Conclusão: A experiência de cárie relacionou-se com uma percepção negativa da saúde bucal, principalmente nos aspectos emocional e social, e com o número de pessoas que habitavam o domicílio.
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A presente investigação reflete um estudo que investiga o impacto da música na melhoria da qualidade de vida de uma população de adultos com deficiência mental e/ou sensorial e/ou motora, ao nível dos comportamentos individuais e sociais, e das capacidades de comunicação e expressão interpessoal. Com ele, tenciona-se trilhar um caminho na aceitação e valorização de cada indivíduo enquanto ser individual e social, encarando os seus aspetos singulares, biológicos e sociais como oportunidades de exploração de capacidades e particularidades, e investigando a concretização destes ideais através da música. Neste sentido, durante o ano letivo de 2014/2015, conduziu-se uma intervenção prática semanal junto de uma comunidade com multideficiência que frequenta um Centro de Atividades Ocupacionais de uma Instituição Particular de Solidariedade Social do concelho de Ílhavo. Após terem sido delineados objetivos específicos para o grupo e objetivos individuais para cada um dos elementos da amostra, realizaram-se dois períodos de experimentação, entre os quais se procedeu à aferição de ferramentas. Os resultados das sessões implementadas foram avaliados através de uma escala de avaliação e de questionários. Provou-se que todos os objetivos foram concretizados e concluiu-se que a música pode proporcionar melhorias significativas na qualidade de vida de uma população com deficiência ou incapacidade. A proposta não é de inclusão, mas sim de não exclusão, sendo o projeto musical um agente dinamizador e consciencializador de princípios éticos de uma cidadania mais participativa.
Resumo:
Introdução: A crescente incidência de doenças crónicas, nomeadamente a patologia renal, dificulta o desfrutar de uma vida normal, dadas as modificações ocorridas no quotidiano. Objetivos: Caracterizar a qualidade de vida percebida pelas crianças com patologia renal que frequentam campos de férias e analisar a relação entre as variáveis sociodemográficas e clínicas. Metodologia: Estudo Ibérico descritivo-correlacional e transversal, misto: quantitativo e qualitativo. A amostra é composta por 29 crianças espanholas e 13 portuguesas, com patologia renal crónica, que frequentaram campos de férias com idades entre 7 e 17 anos. Utilizou-se a escala KINDL (Bullinger & Ravens-Sieberer, 1998a, 1998b), que contempla 7 dimensões: Bem-estar Físico, Bem-Estar Emocional, Autoestima, Família, Amigos, Escola e Situação Clínica. Agregaram-se 6 questões sociodemográficas e um bloco de notas. Resultados: Os participantes revelaram uma perceção positiva da qualidade de vida. A dimensão “Autoestima” foi a melhor percecionada e o “Bem-estar Emocional” a pior. As crianças de nacionalidade espanhola percecionaram melhor qualidade de vida. Relativamente às restantes variáveis, as diferenças não foram estatisticamente significativas. Pela análise de conteúdo efetuada aos testemunhos, emergiram sentimentos positivos, o que nos permite inferir que o campo de férias foi uma atividade que contribuiu para a socialização e melhoria da qualidade de vida das crianças. Conclusão: Estes dados revelam que seria benéfico um acompanhamento individualizado, mais direcionado às necessidades específicas de cada criança, por uma equipa multidisciplinar. Os campos de férias enquanto formativos e lúdicos são essenciais. Palavras-chave: Qualidade de vida; Doença renal; Acampamento.
Resumo:
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2016.