999 resultados para Energia incorporada nos materiais de construção
Resumo:
Objetivo: Investigar o acesso a procedimentos ambulatoriais de medicina nuclear por intermédio do Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil e analisar a correspondência dos dados fornecidos por este sistema com os da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Materiais e Métodos: Foram obtidos e avaliados os dados disponíveis no Datasus quanto a quantidade de câmaras de cintilação, procedimentos ambulatoriais de 2008 a 2012, esfera administrativa responsável por estes procedimentos, tipo de prestador de serviços e terceirização de serviços. Também foi feita comparação com os dados de estabelecimentos autorizados pela CNEN. Resultados: O estudo mostrou que ainda falta amadurecimento do sistema quanto à sua completa alimentação, especialmente no campo de equipamentos disponíveis. Foi possível elencar os procedimentos mais realizados e verificar o crescimento da especialidade no período estudado. Estabelecimentos privados são responsáveis pela maior parte dos procedimentos cobertos pelo SUS. Entretanto, muitos estabelecimentos de saúde não são autorizados pela CNEN. Conclusão: O Datasus oferece dados importantes para uma análise como a feita neste estudo, embora alguns pontos ainda demandem atenção. O trabalho mostrou, quantitativamente, a realidade brasileira quanto ao acesso a procedimentos de medicina nuclear oferecidos pelo/para o SUS.
Resumo:
A casca de arroz e sua cinza so abundantes e renovveis, podendo ser empregadas na obteno de materiais de construção alternativos. O aumento do consumo desses resduos poderia ajudar a minimizar os problemas ambientais provenientes da sua eliminao inadequada. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a utilizao de cinzas como carga mineral (filler). Todavia, a casca de arroz interferiu quimicamente no comportamento das misturas base de cimento. Assim, diferentes misturas cimento-casca de arroz, com e sem adio de cinzas, foram avaliadas, a fim de destacar a influncia de seus componentes (casca; cinza) que, de outra forma, poderiam ser excludas ou subestimadas. Amostras cilndricas (teste de compresso simples e de trao por compresso diametral) e amostras extradas das placas prensadas (teste de flexo e compresso paralela superfcie) foram usadas para avaliar o comportamento das misturas e dos componentes casca e cinza. Os resultados dos ensaios mecnicos mostraram, em geral, que no houve diferena estatstica entre as misturas, as quais esto associadas ao efeito qumico supressivo da cinza da casca de arroz. A mistura da casca de arroz de 10 mm com o acrscimo de 35% das cinzas destaca-se por permitir o mais elevado consumo de casca e cinzas, reduzir 25% no consumo de cimento e permitir o confinamento (sem emisses para a atmosfera) de cerca de 1,9 tonelada de CO2 por tonelada de cimento consumido, contribuindo, assim, para a reduo da emisso de CO2, o que pode incentivar construes rurais sob o ponto de vista ecolgico.
Resumo:
As barracas construdas pelos pescadores migrados de Vieira de Leiria para as margens do Tejo durante o sculo passado so representativas de uma cultura arquitetnica vernacular nica. As edificaes elevadas do solo com estacas ou pilares conferem s povoaes Avieiras uma forte identidade arquitetnica, enfatizada pela inovao das tcnicas construtivas adotadas. As trs solues para o embasamento de edificaes palafticas Avieiras documentadas neste artigo permitem identificar aspectos de continuidade e inovao face ao sistema construtivo dos palheiros da costa ocidental portuguesa, nos quais tm as suas razes.
Resumo:
As tcnicas de sensoriarnento remoto e geoprocessamento so fundamentais para processamento e integrao de dados de mapeamento geolgico/geotcnico, principalmente estudos de gerenciamento e planejamento. A rea estudada compreende o municpio de Trs Cachoeiras. Litoral Norte do Rio Grande do Sul o qual inclui-se na "Reserva da Biosfera da Mata Atlntica". O municpio tem st: deparado com problemas de localizao de sitios adequados disposio final dos resduos slidos. bem como o assentamento de loteamentos residenciais e industriais, localizao de jazidas de extrao de material para construção, fontes de abastecimento de gua e necessidade de criao de reas de preservao ambiental. O objetivo deste trabalho foi produzir mapeamentos da rea em questo, atravs da pesquisa geolgico-geotcnica desenvolvida com emprego de imagens de satlite e fotografias areas, em que as informaes foram cruzadas no SIG. Baseado nisto, investigaram-se os aspectos acima mencionados. a partir de uma contribuio geolgico/geotcnica ao municpio, incluindo-se levantamento de campo, fotointerpretao, processamento e classificao de imagens do municpio de Trs Cachoeiras, sendo os dados integrados num sistema de geoprocessamento. Utilizando-se cartas planialtimtricas, fotografias areas e imagem de satlite LANDSAT TM5. foram criados planos de informao como o limite da rea estudada, a estrutura viria municipal, a delimitao de reservas ecolgicas baseadas na legislao ambiental vigente e, por meio do modelo numrico do terreno, a carta de declividade. A fotointerpretao gerou planos de rede de drenagem, litolgica. morfoestruturas e formaes superficiais. Os dados de campo. sobrepostos s litolgicas obtidas por fotointerpretao, produziram a carta litolgica. No tratamento das imagem, foram gerados produtos com contraste, operaes entre bandas, filtragens e anlise de componentes principais, os quais contriburam parira classificao da imagem e resultando nos planos de rochas/solos e cobertura/uso do solo (carta de uso atual do solo). O cruzamento destas informaes permitiu a obteno da carta de formaes superficiais, lidrogeolgica que, juntamente com as cartas litolgica, declividades e uso atual do solo distriburam os atributos do meio fsico em planos elaborados por novos cruzamentos, que satisfazem o objetivo do estudo, sendo estes planos o produto final, ou seja, cartas de recomendao: a extrao de materiais para construção civil; a implantao de obras de infraestrutura; a disposio de resduos slidos e loteamentos; geotcnica agricultura; implantao de reas destinadas preservao ambienta1 e recuperao.
Resumo:
O uso de materiais de construção que sejam ambientalmente corretos um dos caminhos para se alcanar o desenvolvimento sustentvel. Nesse contexto, a madeira serrada, originria de plantios florestais tem sido cogitada como um material que pode atender aos requisitos colocados por esse conceito. Buscando essa adequao, este trabalho analisou a madeira serrada de Eucalipto spp e as relaes entre os seus problemas ambientais, as suas oportunidades e o conceito de desenvolvimento sustentvel. Essas relaes foram exploradas atravs do estudo dos problemas e das oportunidades identificadas na cadeia produtiva de madeira serrada de eucalipto para habitao do Rio Grande do Sul. O estudo foi estruturado em trs etapas: coleta de dados, diagnstico dos problemas e oportunidades, identificando os problemas ambientais e suas relaes com outros problemas, atravs da elaborao de fluxogramas explicativos. Por fim, anlise da adequao ambiental da madeira serrada de eucalipto, verificando o aumento e a reduo de impactos ambientais, de acordo com os critrios de classificao de materiais ambientalmente corretos.
Resumo:
Na construção civil, nos pases em desenvolvimento como a Bolvia, continua-se usando tcnicas e materiais na execuo de paredes, similar a dcadas passadas. Os painis de gesso reforados com fibra de vidro so uma alternativa de simplificao e agilizao na execuo das paredes internas no portantes. A presente dissertao objetiva mostrar a viabilidade tcnica e econmica dos painis para paredes internas, na Bolvia; para tanto realizou-se uma avaliao dos recursos disponveis (gesso), com relao s reservas, produo e custos. A tcnica adotada na produo dos painis a de pr-mistura, que permite a moldagem dos painis manual ou mecanicamente com equipamentos simples e de baixo custo. O estudo do compsito de gesso reforado com fibra de vidro (GRG) foi realizado com gesso brasileiro e com gesso boliviano, verificando-se o seu comportamento mecnico com diferentes teores de fibra de vidro. Verificou-se aumento da resistncia a trao na flexo e diminuio da resistncia a compresso com o aumento do teor de fibra de vidro. A avaliao do comportamento mecnico dos painis foi feita atravs dos ensaios de impacto (corpo mole e corpo duro). Nos ensaios de corpo mole, verificou-se aumento da resistncia com o aumento do teor de fibra de vidro. Os teores de 0,75% e 1,5% se mostraram suficientes para que os painis de GRG satisfaam os requisitos de desempenho para divisrias internas respectivamente para o gesso brasileiro e boliviano. O comportamento dos painis nos ensaios de impacto de corpo duro foi satisfatrio, tanto para painis com fibra como para painis sem fibra de vidro. No estudo preliminar de custos, verificou-se uma reduo em torno de 36% para os painis de GRG em relao s paredes intemas tradicionalmente usadas na Bolvia.
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Este trabalho camposto por dois estudos basicamente: um estudo terico sobre os blocos slico-calcrios de areia-cal e um estudo prtico sobre a viabilidade tcnica de produo destes blocos em uma regio determinada. A pesquisa terica procurou elucidar o que vem a ser um bloco silico-calcrio, buscando a viabilidade da pesquisa prtica e os pontos principais a serem abordados. Foram estudados, nesta parte, as matrias-primas e o processo produtivo empregado na confeco destes elementos, mostrando a importncia de cada item para as caractersticas do produto final. Foi dada ateno ainda s caractersticas tcnicas, aos fatores que determinam a produo e emprego e aos aspectos positivos e negativos dos elementos deste tipo produzido em outros locais. A pesquisa prtica buscou a disponibilidade de matria-prima conveniente para a produo de blocos slicos-calcrios, e o efeito das variaes do processo produtivo sobre os produtos confeccionados com os materiais estudados. A matria-prima empregada foi uma areia quartzosa da regio de Santa Maria-RS, cal calctica virgem de So Sep-RS, e cinza volante da termoeltrica Presidente Mdici, em Bag-RS, fazendo-se variaes nas percentagens destes componentes. As variaes do processo produtivo foram efetuadas no tipo de moldagem dos corpos de prova, em que foi usada presso, vibrao e vibro-compresso, e na presso de autoclavagem. Para todas as variaes efetuadas foram obtidas as seguintes caractersticas: variaes por autoclavagem, massa especfica aparente, absoro dgua, resistncia compresso, resistncia trao e mdulo de elasticidade compresso, as quais foram relacionadas atravs de quadros e figuras s diversas variaes.
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Proposio: avaliar histologicamente o reparo sseo, especialmente a velocidade de cicatrizao, aps ostectomias a fresa cirrgica e a laser de Er:YAG, sem contato, em diferentes intensidades de energia, in vivo. Materiais e mtodo: 20 ratos (Novergicus Cepa Wistar), divididos em cinco grupos de quatro animais, foram submetidos a ostectomias da cortical ssea do corpo mandibular a fresa cirrgica e a laser de Er:YAG (400 mJ/6 Hz), sem contato, no lado direito; no lado esquerdo foram realizadas ostectomias a laser de Er:YAG nas intensidades de 350 mJ/6 Hz e 300 mJ/6 Hz, sem contato. O laser foi aplicado sob irrigao constante. Foi utilizada matriz metlica para padronizao das cavidades. Os tempos cirrgicos foram sete, 14, 45, 60 e 90 dias ps-operatrios, e os espcimens analisados ao microscpio ptico. Resultados: as ostectomias a fresa cirrgica apresentaram reparo sseo a partir do endsteo cortical e do trabeculado remanescente. Aos 45 dias, observou-se o restabelecimento cortical, e aps remodelao ssea. O reparo sseo aps irradiao a laser apresentou neoformao ssea a partir da superfcie externa e endsteo corticais. reas de dano trmico foram verificadas nas trs condies de irradiao, limitando-se a superfcie. Estas reas no foram mais evidenciadas aos 60 dias ps-operatrios. Neste perodo e adiante, verificou-se remodelao ssea. Concluso: o reparo sseo aps ostectomias a laser de Er:YAG ocorreu atravs de corredores de cicatrizao. O reparo sseo aps ostectomias a fresa cirrgica tende a forma centrfuga. J o reparo sseo aps irradiao a laser de Er:YAG tende a forma centrpeta. A velocidade de reparo foi maior nas ostectomias a fresa cirrgica do que nas ostectomias a laser. Aos 90 dias, verificou-se reparo sseo comparativamente homogneo nas quatro condies propostas.
Resumo:
A reciclagem de resduos apresenta-se como uma alternativa adequada com relao preservao dos recursos naturais e do meio ambiente. As escrias de aciaria so resduos siderrgicos originados na fabricao do ao, e so geradas em grandes quantidades. Estes resduos so estocados nos ptios siderrgicos, onde permanecem, na sua maioria, sem qualquer destino. Normalmente, as escrias de aciaria so volumetricamente instveis, apresentando caractersticas expansivas, e por esta razo, a aplicao das mesmas em materiais de construção torna-se restrita. Esta pesquisa tem como objetivo estudar a viabilidade tcnica do uso das escrias de aciaria LD como adio em cimentos, propondo um mtodo de estabilizao por meio de granulao por resfriamento brusco destas escrias, buscando, desta forma, a eliminao do fenmeno da expanso, e visando a melhoria das caractersticas destes resduos. No processo de estabilizao, a escria lquida foi granulada em uma usina siderrgica. Estudos complementares de granulao foram realizados nos laboratrios da UFRGS, empregando-se escrias refundidas. A granulao por resfriamento brusco favoreceu a reduo do CaOlivre, a eliminao do MgO na forma de periclsio, e a eliminao do bC2S das escrias, considerados agentes causadores da expanso. No entanto, a elevada basicidade da escria LD dificulta a formao da estrutura vtrea e a separao da frao metlica aps o resfriamento brusco. Foram realizados ensaios de expanso das escrias, atividade pozolnica, e resistncia mecnica de argamassas com escrias granuladas. O resfriamento brusco proporcionou a eliminao da expanso e o desenvolvimento das propriedades pozolnicas/cimentcias da escria granulada. Como adio em cimentos, do ponto de vista da resistncia mecnica, as argamassas compostas com escrias granuladas e clnquer apresentaram nveis de resistncia compresso axial compatveis com as especificaes referentes ao cimento Portland composto, apesar destes resultados serem inferiores aos obtidos para as argamassas de referncia.
Resumo:
Atualmente, tem-se cada vez mais adotado o uso de pozolanas de alta reatividade como ferramenta para a obteno do concreto de alta resistncia (CAR). As pozolanas de alta reatividade dividem-se em slica ativa, cinza de casca de arroz e o metacaulim de alta reatividade (MCAR). O estudo focalizando o efeito da slica ativa e cinza de casca de arroz no concreto j se encontra em estado adiantado, principalmente quando se refere slica ativa. Contudo, esta situao no se repete quando se focaliza o uso do MCAR, visto que o estudo em relao ao efeito deste material no concreto encontra-se em um estgio inicial, principalmente quando refere-se ao Brasil. O MCAR oriundo do processo de calcinao em temperaturas entre 400C e 950C e posterior processo de moagem de argilas com altos teores de caulinita, como a argila caulintica e o caulim. A elevada finura obtida no MCAR o principal diferencial deste material em relao ao metacaulim. Alm destas argilas, tem-se tambm buscado atualmente o uso de outros materiais, como os resduos provenientes da indstria do papel, para a produo do MCAR. Esta nova opo, alm do resultado tcnico, ainda apresenta como vantagem o carter ecolgico decorrente do uso de um resduo industrial. Assim sendo, o objetivo principal deste trabalho foi avaliar o uso do MCAR, decorrente de resduo industrial, nas propriedades mecnicas do concreto, mais especificamente na resistncia compresso, resistncia trao na compresso diametral, resistncia trao na flexo, mdulo de elasticidade e coeficiente de Poisson. Na realizao deste trabalho variou-se os teores de substituies de MCAR, as relaes gua/cimento e as idades de rompimento dos corpos-de-prova. A metodologia baseou-se em ensaios laboratoriais e no uso de ferramentas estatsticas para validao dos resultados Em paralelo realizou-se um estudo da microestrutura utilizando-se o microscpio eletrnico de varredura, a difrao de raios-x, a anlise termodiferencial e termogravimtrica, a titulometria e a porosimetria por intruso de mercrio, visando um melhor entendimento do comportamento obtido nos ensaios mecnicos. Com base nesses ensaios, foram propostas equaes a partir dos parmetros estudados, que indicaram, em todos os ensaios mecnicos realizados, melhorias decorrente do efeito pozolnico e filer do MCAR. A ratificao destes efeitos foi obtida nos ensaios realizados na microestrutura. Na comparao com os resultados relatados com o uso da cinza de casca de arroz e com a slica ativa, obtidos em ensaios com metodologia e materiais semelhante, verificou-se um comportamento similar a estes materiais. Conclui-se com um resumo dos resultados obtidos neste trabalho que evidenciam claramente a possibilidade do uso do MCAR na produo do CAR.
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Essa dissertao preliminarmente estuda a evoluo das aberturas na histria da arquitetura; as caractersticas termofsicas de alguns materiais de construção; a incidncia da radiao solar sobre superfcies horizontais; a relao das medidas e posies das estantes de luz com as medidas dos ambientes, com as paredes e com a fachada; a execuo industrializada de estantes de luz, utilizando-se de medidas modulares; a utilizao de superfcies horizontais nos peitoris das aberturas, na forma de balces, projetados para fora das fachadas de trs salas para escritrios em dois edifcios na cidade de Porto Alegre; e analisa detidamente quatro casos de utilizao de estantes de luz nas aberturas atravs de quatro maquetes, nas quais se mede a iluminncia obtida no interior dos ambientes de uma biblioteca, de uma sala de aula, de uma loja comercial trrea e de uma sala comercial. Os resultados so representados em grficos de curvas isolux. Foi analisado tambm, na sala de escritrio, a contribuio de carga trmica para o ambiente. Verificou-se que as estantes de luz e as superfcies horizontais junto s aberturas contribuem para o aumento de iluminncia no interior das salas e que, para cada caso especfico, deve-se adotar uma estratgia prpria quanto sua posio, dimenso, repetio e inclinao.
Resumo:
A falta de durabilidade de concretos frente a ambientes agressivos um assunto que tem motivado muitos estudos na busca de materiais alternativos que incrementem as propriedades do concreto, tornando-o menos sucetvel ao de agentes deletrios. O emprego de adies minerais tem influncia benftca na durabilidade dos concretos, pois causam alteraes significativas na sua microestrutura, diminuindo a sua permeabilidade e tornando-o menos vulnervel a ao de agentes agressivos, principalmente os de origem qumica.Entre as diversas adies existentes tem se destacado a cinza da casca de arroz. No presente trabalho, a partir de um programa experimental que incluiu ensaios de resistncia compresso simples, ensaios de resistncia trao na flexo, e microscopia eletrnica de varredura, concretos e argamassas com adio de cinza de casca de arroz tiveram as suas resistncias ao de agentes deletrios do tipo sulfatos investigadas. As variveis investiga das foram a relao gua/aglomerante e o teor de adio (0%, 5% e 10%). Os resultados mostraram que o comportamento dos concretos e das argamassas investigadas, frente a ao agressiva, foi influenciado por ambas as variveis investigadas. No entanto, para os teores de adio estudados a resistncia agresso causada por sulfatos foi basicamente comandada pela relao gua/aglomerante. Utilizando-se do ensaio de resistncia potencial de adies minerais em mcro-prismas de argamassa, um modelo de comportamento proposto para a determinao da resistncia ao ataque de sulfatos para cimentos com adio de cinza de casca de arroz e slca ativa.
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A compatibilizao do desenvolvimento tecnolgico com desenvolvimento sustentvel um dos desafios para o meio tcnico-cientfico nos dias atuais. Dentro deste contexto, a reciclagem de resduos, tal como a escria de aciaria eltrica, oriunda da indstria siderrgica e que poder ser reciclada pela indstria cimenteira, vista como uma oportunidade de preservao de recursos naturais e do meio ambiente, uma vez que ao substituir o cimento Portland por escria micronizada, ocorrer, principalmente, a economia de jazidas de pedra calcria, menos poluio de gs carbnico para a atmosfera, alm de se evitar a estocagem em bota-foras de pilhas de escria na siderrgica, o que pode causar, em funo de um inadequado manejo ambiental, contaminao ao meio ambiente. Porm, um dos desafios tecnolgicos da utilizao da escria de aciaria eltrica como material cimentcio a sua expansibilidade. Esta pesquisa tem como objetivo estudar a viabilidade tcnica da utilizao da escria de aciaria eltrica micronizada como material cimentcio, obtido atravs do processo de moagem por micronizao, visando garantir a estabilizao da escria em relao ao fenmeno de expanso, bem como melhorias nas caractersticas do resduo Principalmente atravs dos ensaios de granulometria a laser e de avaliao de expanso, ficou evidenciado que a moagem da escria de aciaria eltrica pelo processo de micronizao garantiu a sua estabilidade. Foram estudadas argamassas de traos 1 : 1,5, 1 : 3,0 e 1 : 4,5 com substituio de 0%, 10% e 34% de cimento Portland por escria de aciaria eltrica micronizada. Em relao resistncia mecnica compresso, o desempenho apresentado pelas argamassas que utilizaram a escria de aciaria eltrica micronizada foram inferiores s argamassas de referncia, porm os resultados encontrados nos ensaios so satisfatrios para atender s exigncias de um cimento Portland Em relao aos aspectos de durabilidade, foram avaliados o desempenho em relao absoro de gua e penetrao de ons cloretos. Para a propriedade de absoro de gua, a substituio nos mesmos traos de argamassas e teores de escria de aciaria eltrica micronizada mencionadas anteriormente, os resultados obtidos apresentaram desempenho superior s argamassas de referncia. Do ponto de vista de penetrao ons cloretos (ASTM C 1202, 1997), verifica-se que para os traos mais pobres (1 : 3,0 e 1 : 4,5) e que requerem respectivamente maiores relaes gua/aglomerantes, a adio de escria de aciaria eltrica micronizada ao CPV ARI RS nos teores de 10% e 34%, respectivamente, o principal fator que contribui para o aumento da carga passante das argamassas e consequentemente a reduo da capacidade de resistir penetrao de ons cloretos. J para o trao mais rico (1 : 1,5) que requer menor relao gua/aglomerante, a adio de escria de aciaria eltrica micronizada ao CPV ARI RS, no teor de 10%, o principal fator que contribuiu para a diminuio da carga passante, em relao argamassa referncia, consequentemente aumentando a capacidade da argamassa de resistir penetrao de ons cloretos. Para o teor de substituio de 34% de escria de aciaria eltrica micronizada ao CPV ARI RS, houve aumento da carga passante de 16,72% em relao argamassa referncia. De acordo com os critrios da ASTM C 1202, a substituio de 10% e 34% de escria de aciaria eltrica micronizada ao CPV ARI RS, classificou o trao 1 : 1,5 e os traos 1 : 3,0 e 1 : 4,5, respectivamente, como sendo de moderada e de elevada penetrao de ons cloretos.
Resumo:
Dentre as diversas manifestaes patolgicas que so encontradas nas edificaes em alvenaria, tem-se a umidade e os sais solveis como os principais agentes de deteriorao dos materiais de construção. No Brasil, os estudos sobre novos materiais e tecnologias construtivas referentes recuperao de alvenarias que apresentem estas manifestaes patolgicas ainda so insuficientes. Isto resulta no uso de tcnicas e produtos inadequados que podem acarretar maiores danos s edificaes. Dentre as diversas tcnicas e materiais utilizados para o saneamento das edificaes, tem-se a aplicao de revestimentos de argamassas de recuperao como uma soluo de fcil aplicao e custo reduzido. Estes revestimentos foram desenvolvidos originalmente na Alemanha e tm sido utilizados h mais de 20 anos na Europa apresentando resultados satisfatrios. Devido sua elevada porosidade, estas argamassas especiais permitem a cristalizao dos sais no interior dos seus poros, sem provocar danos ao revestimento e, por serem impermeveis gua e permeveis ao vapor, impedem a entrada da gua da chuva permitindo a secagem eficiente do substrato. O objetivo deste trabalho o desenvolvimento de uma argamassa de reboco de recuperao, utilizando materiais disponveis no mercado nacional, para ser aplicada em alvenarias contaminadas por umidade e sais de maneira a prolongar a vida til do revestimento. Como no Brasil no existem recomendaes especficas para as propriedades que estas argamassas especiais devem apresentar, este estudo baseou-se nas prescries do Caderno de Recomendaes Alemo WTA 2-2-91 Assim, foram analisadas propriedades no estado fresco (ndice de consistncia, trabalhabilidade, teor de ar incorporado, massa especfica e reteno de gua) e endurecido (resistncia compresso, resistncia trao na flexo, absoro de gua por capilaridade, altura de penetrao de gua, massa especfica, absoro por imerso, porosidade, resistncia aos sais e coeficiente de resistncia difuso de vapor) em 26 diferentes propores de materiais em argamassas mistas, variando a relao cal/cimento e os teores de aditivo incorporador de ar, hidrofugante e retentor de gua, mantendo fixa a relao aglomerante/agregado. Os resultados obtidos neste estudo indicam que uma argamassa 1:0,60: 5,60 (cimento Portland pozolnico: cal hidratada: agregado mido), sendo o agregado mido composto por 94% de areia quartzosa e 6% de agregado leve, e teores de aditivo incorporador de ar de 1,0% , teor de hidrofugante de 1,0 % e 0,8% de retentor de gua, pode ser utilizada como reboco de recuperao para o saneamento de edificaes contaminadas por umidade e sais solveis.
Resumo:
Os materiais compsitos reforados por fibras apresentam vantagens quando comparados aos materiais de construção mais tradicionais como concreto e ao. Por outro lado, devido ao fato destes materiais serem relativamente recentes no mercado, questes a respeito de sua durabilidade so ainda objeto de discusso e faz-se necessria intensa pesquisa sobre o envelhecimento dos compsitos. Como conseqncia, recentemente tm surgido inmeros trabalhos respeito da degradao dos compsitos considerando efeitos como temperatura, oxidao, radiao UV, condies de carregamento, etc. A maioria destas pesquisas, no entanto, so realizadas a nvel de material e no so diretamente aplicveis situaes de projeto. Desta forma, existe grande demanda por novos estudos e dados compatveis com aplicaes estruturais. Neste trabalho apresenta-se um modelo analtico-numrico adequado para, interpretao e aplicao destes dados experimentais em anlise e projeto de estrutural. A formulao proposta inclui relaes constitutivas elsticas anisotrpicas com envelhecimento, relaes constitutivas viscoelsticas anisotrpicas com envelhecimento em termos de variveis de estado, anlise de falhas com critrio de degradao ajustado idade do material e considera-se grandes deslocamentos e pequenas deformaes. As diferenas essenciais entre os processos de envelhecimento em endurecimento e amolecimento so descritos juntamente com as relaes constitutivas para cada caso. Estas equaes so deduzidas na forma adequada para anlise numrica via mtodo dos elementos finitos usando uma soluo incremental-iterativa com considerao de efeitos pos-crticos. Vrios exemplos so apresentados, incluindo anlises elsticas, viscoelsticas e de falha com envelhecimento.