969 resultados para Complete blood count


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A piometra é uma condição mórbida caracterizada pela inflamação do útero com acúmulo de exsudatos, resultante de ações hormonais e geralmente associada à presença de bactérias no lúmen uterino. A anemia é a alteração hematológica mais frequentemente observada em cadelas com piometra e está associada à cronicidade da doença, diminuição da eritropoiese, devido ao efeito toxêmico na medula óssea, diminuição da disponibilidade de ferro ou perda de sangue para o útero. Adicionalmente, o efeito das toxinas bacterianas e os radicais livres gerados pelo metabolismo oxidativo dos neutrófilos podem resultar na modificação da estrutura antigênica da membrana do eritrócito, permitindo a ligação de imunoglobulinas em sua superfície e acelerando a destruição eritrocitária. Essa hipótese pode ser comprovada pela detecção de imunocomplexos na superfície eritrocitária de cadelas com piometra. O diagnóstico de piometra foi estabelecido em 33 cadelas atendidas no Serviço de Obstetrícia/Ginecologia do Hospital Veterinário da Universidade de São Paulo com base na anamnese, exame físico e exames subsidiários (ultrassonografia, hemograma e concentrações séricas de ureia e creatinina). As amostras sanguíneas foram coletadas em dois momentos. A primeira anterior a ovariosalpingohisterectomia (OSH) e a segunda, sete a dez dias após a OSH. A quantificação de hemácias com deposição de imunocomplexos IgG e IgM foi realizada utilizando-se anticorpos anti-IgG e anti-IgM (Bethyl®Laboratories) conjugadas a fluoresceína de isotiocianato (FITC), e a leitura realizada com citômetro de fluxo (FACS Calibur; Becton, Dickinson and Company© 2007 BD), sendo os resultados expressos em percentual de hemácias marcadas. Foram utilizados o Teste de Shapiro-Wilk para a avaliação da distribuição de dados e a comparação entre os grupos controle, pré e pós-OSH foi realizada valendo-se do Teste t ou Teste t pareado e Correlação de Pearson, e do Teste U de Mann-Whitney e Correlação de Spearman, para as variáveis com distribuição normal e não-normal, respectivamente. O valor de alfa estipulado foi de 0,05. Analisando os valores hematológicos de cada um dos cães incluídos no estudo, observa-se que 19 (57,6%) apresentavam anemia normocítica normocrômica não regenerativa no momento pré-OSH e cinco (15,2%) no momento pós-OSH. Em cães do grupo controle foram observadas 0,14 - 0,77% (0,43±0,18%) de hemácias marcadas com anticorpos anti-IgG FITC e 0,29 - 9,58% (0,68±0,29%) para anticorpos anti-IgM FITC. Já nos cães com piometra, foram encontradas 0,14 - 4,19% (0,96±0,86%) de hemácias marcadas com anticorpos anti-IgG FITC e 0,29 - 9,58% (1,37±1,71%) com anticorpos anti-IgM FITC, antecedendo a OSH. No momento pós-OSH observou-se 0,18 - 16,2% (2,77±3,67%) de hemácias marcadas para anticorpos anti-IgG FITC e 0,15 - 19,8% (4,01±4,46%) para anticorpos anti-IgM FITC. O percentual de hemácias marcadas com anticorpos anti-IgG FITC diferiu entre os grupos controle e piometra, pré-OSH (p<0,001) e pós-OSH (p<0,001). Em relação a anticorpos anti-IgM FITC, não foram observadas diferenças entre os grupos controle e pré-OSH (p=0,09), porém, após a OSH houve aumento na marcação de hemácias, quando comparado ao grupo controle (p<0,001). Apenas alguns animais apresentaram mais de 5% de hemácias marcadas, e isto ocorreu, principalmente, no momento pós-OSH. Entretanto, não resultou no agravamento da anemia, indicando que a piometra em cadelas está associada à deposição de imunoglobulinas G ou M na superfície das hemácias, sem, no entanto, promover hemólise ou agravamento da anemia

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As neoplasias mieloproliferativas (NMPs) BCR-ABL1 negativas compreendem a mielofibrose primária (PMF), trombocitemia essencial (TE) e a policitemia vera (PV). A patogênese e progressão dessas NMPs não estão completamente elucidadas. As metaloproteinases de matriz (MMPs) degradam a matriz extracelular, ativando citocinas e fatores de crescimento que, por sua vez, participam da tumorigênese e angiogênese. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação da expressão gênica das MMPs, TIMPs, HIF1-α e SPARC com os marcadores angiogênicos bFGF e VEGFA em pacientes com MF e TE, considerando o status mutacional; bem como avaliar a regulação desses genes em camundongos submetidos à hipóxia, e em modelos HIF1-α(-/-) e VHL(-/-). Foram incluídos 21 pacientes com MF, 21 com MF pós-TE, 6 com MF pós-PV, 23 com TE e 78 indivíduos controle. As análises realizadas foram: dosagem sérica e expressão de RNAm de MMP2, MMP9, TIMP1, TIMP2 e SPARC, hemograma, determinação da proteína C reativa ultrassensível, determinação das concentrações de VEGFA e bFGF e avaliação das mutações nos genes JAK2, cMPL e CALR. A avaliação da densidade microvascular da medula óssea foi feita em 30 dos pacientes incluídos. Os pacientes com MFP, MFPTE e TE apresentaram maior expressão de MMP2, SPARC, TIMP1, TIMP2 e bFGF quando comparados aos seus controles (P<0,05), enquanto MMP9 foi mais expressa nos pacientes com MFPTE e TE (P= 0,011 e P=0,047, respectivamente). Os pacientes com TE apresentaram maior expressão de HIF1-α e VEGFA em relação ao grupo controle (P<0,05). Pacientes com MF JAK2V617F positivos apresentaram maiores concentrações de MMP9, TIMP2, bFGF e VEGFA quando comparados aos pacientes portadores de mutações na CALR (P<0,05). Os pacientes com TE JAK2V617F positivos apresentaram maiores concentrações de MMP2 e TIMP2 (P=0,049 e P=0,020, respectivamente). As concentrações das proteínas estudadas não apresentaram correlação com a carga alélica de JAK2V617F e nem com a densidade microvascular da medula óssea. Células de medula óssea de camundongos submetidos à hipóxia apresentaram maior expressão de MMP2 e TIMP1 comparados aos camundongos em normóxia. Camundongos VHL(-/-) apresentaram aumento na expressão dos genes MMP2, MMP9, TIMP1, TIMP2 e VEGFA. Diferentemente, embriões HIF1-α(-/-) não foram considerados um bom modelo para este estudo devido ao envolvimento das MMPs na embriogênese/organogênese. Frente aos resultados encontrados, pode-se sugerir que a maior expressão de MMP2, SPARC e de bFGF estão associadas às NMPs. A mutação JAK2V617F foi associada a maiores concentrações de MMPs, TIMP2 VEGFA e bFGF. HIF1-α foi mais expresso na PV e na TE, sugerindo uma possível regulação da expressão das MMPs e TIMPs nessas doenças.

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In the present investigation, live specimens of Channa gachua were exposed to sublethal concentrations, i.e., 0.0017 and 0.00087 ppm of endosulfan for a period of 60 days. After the completion of 60 days, red and white blood corpuscles were counted from control as well as experimental fishes.

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This paper describes a novel idea to identify the total number of red blood cells (RBCs) as well as their location in a Giemsa stained thin blood film image. This work is being undertaken as a part of developing an automated malaria parasite detection system by scanning a photograph of thin blood film in order to evaluate the parasitemia of the blood. Not only will this method eliminates the segmentation procedures that are normally used to segment the cells in the microscopic image, but also avoids any image pre-processing to deal with non uniform illumination prior to cell detection. The method utilizes basic knowledge on cell structure and brightness of the components due to Giemsa staining of the sample and detects and locates the RBCs in the image.

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Abstract AIMS: The aim of the present study was to investigate whether selective antagonism of the cysteine-X-cysteine chemokine receptor-2 (CXCR2) receptor has any adverse effects on the key innate effector functions of human neutrophils for defence against microbial pathogens. METHODS: In a double-blind, crossover study, 30 healthy volunteers were randomized to treatment with the CXCR2 antagonist AZD5069 (100 mg) or placebo, twice daily orally for 6 days. The peripheral blood neutrophil count was assessed at baseline, daily during treatment and in response to exercise challenge and subcutaneous injection of granulocyte-colony stimulating factor (G-CSF). Neutrophil function was evaluated by phagocytosis of Escherichia coli and by the oxidative burst response to E. coli. RESULTS: AZD5069 treatment reversibly reduced circulating neutrophil count from baseline by a mean [standard deviation (SD)] of -1.67 (0.67) ×10(9) l(-1) vs. 0.19 (0.78) ×10(9) l(-1) for placebo on day 2, returning to baseline by day 7 after the last dose. Despite low counts on day 4, a 10-min exercise challenge increased absolute blood neutrophil count, but the effect with AZD5069 was smaller and not sustained, compared with placebo treatment. Subcutaneous G-CSF on day 5 caused a substantial increase in blood neutrophil count in both placebo- and AZD5069-treated subjects. Superoxide anion production in E. coli-stimulated neutrophils and phagocytosis of E. coli were unaffected by AZD5069 (P = 0.375, P = 0.721, respectively vs. baseline, Day 4). AZD5069 was well tolerated. CONCLUSIONS: CXCR2 antagonism did not appear adversely to affect the mobilization of neutrophils from bone marrow into the peripheral circulation, phagocytosis or the oxidative burst response to bacterial pathogens. This supports the potential of CXCR2 antagonists as a treatment option for diseases in which neutrophils play a pathological role.

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Although associated with adverse outcomes in other cardiovascular diseases, the prognostic value of an elevated white blood cell (WBC) count, a marker of inflammation and hypercoagulability, is uncertain in patients with pulmonary embolism (PE). We therefore sought to assess the prognostic impact of the WBC in a large, state-wide retrospective cohort of patients with PE. We evaluated 14,228 patient discharges with a primary diagnosis of PE from 186 hospitals in Pennsylvania. We used random-intercept logistic regression to assess the independent association between WBC count levels at the time of presentation and mortality and hospital readmission within 30 days, adjusting for patient and hospital characteristics. Patients with an admission WBC count <5.0, 5.0-7.8, 7.9-9.8, 9.9-12.6, and >12.6 × 10(9) /L had a cumulative 30-day mortality of 10.9%, 6.2%, 5.4%, 8.3%, and 16.3% (P < 0.001), and a readmission rate of 17.6%, 11.9%, 10.9%, 11.5%, and 15.0%, respectively (P < 0.001). Compared with patients with a WBC count 7.9-9.8 × 10(9) /L, adjusted odds of 30-day mortality were significantly greater for patients with a WBC count <5.0 × 10(9) /L (odds ratio [OR] 1.52, 95% confidence interval [CI] 1.14-2.03), 9.9-12.6 × 10(9) /L (OR 1.55, 95% CI 1.26-1.91), or >12.6 × 10(9) /L (OR 2.22, 95% CI 1.83-2.69), respectively. The adjusted odds of readmission were also significantly increased for patients with a WBC count <5.0 × 10(9) /L (OR 1.34, 95% CI 1.07-1.68) or >12.6 × 10(9) /L (OR 1.29, 95% CI 1.10-1.51). In patients presenting with PE, WBC count is an independent predictor of short-term mortality and hospital readmission.

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Green cloth binding, with gilt spine titles.

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Vol. 25-26, 28 ed. by Hagberg Wright; v.27, tr. by Aylmer Maude.