960 resultados para Cesalpino, Andrea, 1524 or 5-1603.
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STUDY OBJECTIVE: The main aim of this study is to evaluate the impact of adolescent pregnancy in the future contraceptive choices. A secondary aim is to verify whether these choices differ from those made after an abortion. DESIGN: Retrospective study. SETTING:Adolescent Unit of a tertiary care center. PARTICIPANTS:212 pregnant teenagers. INTERVENTIONS: Medical records review. MAIN OUTCOME MEASURES:Intended pregnancy rate and contraceptive methods used before and after pregnancy. For contraceptive choices after pregnancy we considered: Group 1 - teenagers who continued their pregnancy to delivery (n = 106) and Group 2 - the same number of adolescents who chose to terminate their pregnancy. RESULTS: The intended pregnancy rate was 14.2%. Prior to a pregnancy continued to delivery, the most widely used contraceptive method was the male condom (50.9%), followed by oral combined contraceptives (28.3%); 18.9% of adolescents were not using any contraceptive method. After pregnancy, contraceptive implant was chosen by 70.8% of subjects (P < .001) and the oral combined contraceptives remained the second most frequent option (17.9%, P = .058). Comparing these results with Group 2, we found that the outcome of the pregnancy was the main factor in the choices that were made. Thus, after a pregnancy continued to delivery, adolescents prefer the use of LARC [78.4% vs 40.5%, OR: 5,958 - 95% (2.914-12.181), P < .001)], especially contraceptive implants [70.8% vs 38.7%, OR: 4.371 - 95% (2.224-8.591), P < .001], to oral combined contraceptives [17.9% vs 57.5%, OR: 0.118 - 95% CI (0.054-0.258), P < .001]. CONCLUSION:Adolescent pregnancy and its outcome constitute a factor of change in future contraceptive choice.
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Introdução: O melhor conhecimento dos factores de risco da gravidez na adolescência, especialmente a não desejada, pode ser uma forma de contribuir para a sua prevenção. Objectivo: Determinar possíveis factores de risco sociais, comportamentais e biológicos de gravidez na adolescência. Métodos: Estudo de caso-controlo comparando adolescentes grávidas (casos) com adolescentes que nunca estiveram grávidas (controlos). Foram analisados factores de risco (a) social: índice de Graffar, tipo de família, rendimento escolar e abandono escolar; (b) comportamental: hábitos de dependência, coitarca, contracepção e número de parceiros sexuais; e (c) biológico: idade, menarca, regularidade dos ciclos menstruais, índice de massa corporal e perturbações da saúde mental. Resultados: Foram incluídas 50 jovens em cada grupo, emparelhadas por idade. Os factores de risco de gravidez encontrados com significado estatístico foram (a) sociais: índice de Graffar ≥4 (OR: 4,96; IC 95%: 1,96-12,74), família não nuclear (OR: 4,64; IC 95%: 1,83-11,98), reprovações prévias (OR: 8,84; IC 95%: 3,20-25,16) e abandono escolar (OR: 9,01; IC 95%: 3,34-24,96); (b) comportamentais: hábitos de dependência (OR: 8,43; IC 95%: 1,65-57,87) e não utilização de contracepção (OR: 44,33; IC 95%: 5,05-100,92); e (c) biológicos: idade de menarca <12 anos (OR: 5,25; IC 95%: 1,89-15,02), irregularidade dos ciclos menstruais (OR: 4,51; IC 95%: 1,74-11,91) e índice de massa corporal >percentil 85 (OR: 2,95; IC 95%: 1,04-8,55). Não se revelaram factores de risco de gravidez a existência de mais de um parceiro sexual (OR: 4,42; IC: 0,5-99,31), idade de coitarca <15 anos (OR: 5,11; IC 95%: 0,93-36,71) e as perturbações da saúde mental (OR=1; IC 95%=0,15-6,63). Conclusão: Na promoção da saúde sexual e reprodutiva sugere-se que se dê atenção privilegiada às jovens de meio desfavorecido, de famílias não nucleares, com insucesso escolar, hábitos de dependência, idade menor de menarca, ausência de contracepção, irregularidade menstrual e excesso de peso.
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RESUMO - Introdução: Actualmente 11,3 milhões de indivíduos estão co-infectados pela Tuberculose/Vírus Imunodeficiência Humana (TB/VIH), uma das principais causas de incapacidade e morte no mundo. É determinada pela exposição dos indivíduos aos factores de risco e condições/determinantes sociais de saúde. Várias são as medidas criadas a nível nacional e internacional na luta contra TB e a infecção VIH. Objectivo: Caracterizar e comparar os casos de TB entre os indivíduos não infectados com VIH e os infectados com VIH, considerando as características sócio-demográficas, o tratamento, patologias associadas e factores de risco. Método: Estudo descritivo, quantitativo e observacional. A informação foi obtida a partir da base de dados do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica da Tuberculose dos casos de TB notificados entre 1 de Janeiro de 2008 a 31 de Dezembro de 2009. Para tratamento e análise estatística (descritiva e inferencial) o programa usado foi o SPSS versão 18,0. Resultados: 12,8% dos indivíduos estavam co-infectados com TB/VIH e 87,2% não estavam co-infectados. A presença de VIH nos casos de tuberculose apresenta evidência de relação com quase todas variáveis em estudo (p<0,00) excepto a presença de insuficiência renal (p<0,307). Apresentam maior probalidade de risco da co-infecção TB/VIH os homens, a faixa etária [35;44[, os estrangeiros, os desempregados, estar em retratamento e fumar. Os indivíduos com Doença Hepática (OR= 5,238; IC95%: 3,706;7,403; ORA = 3,104; IC95%: 2,164;4,454), patologias associadas (OR=13,199; IC95%: 11,246; 15,491; ORA=21,348; IC95%:17,569; 25,940) e factores de risco (OR=3,237; IC95%: 2,968; 3,531; ORA=2,644; IC95%: 2,414; 2,985) tem maior probalidade da co-infecção TB/VIH. O ajustamento para o sexo e a idade interferiu em todas variáveis em estudo. Conclusão: Os homens, da faixa etária [35;44 [, desempregados, estrangeiros, em retratamento, fumadores apresentam maior probalidade de risco de estar co-infectado com TB/VIH.
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Factores de prognóstico do resultado do tratamento de doentes com Síndrome de Dependência do Álcool: estudo coorte prospectivo de 6 meses Introdução: Uma das questões fundamentais para as políticas de saúde relacionadas com o tratamento e reabilitação de doentes com dependência de álcool, é identificar factores de prognóstico num curto prazo de tratamento ambulatório, de modo a se poderem optimizar as decisões de tratamento dos doentes. Assim, este estudo teve como objectivo identificar factores de prognóstico na admissão ao tratamento e factores de prognóstico durante o período de tratamento ambulatório. Materiais e métodos: Estudo observacional coorte de doentes com dependência de álcool observados num período de 6 meses de tratamento ambulatório. O estudo consistiu numa amostra de 209 doentes incluídos no estudo de acordo com os critérios do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders versão IV, tendo sido recolhida no Centro de Alcoologia do Sul (n=194) e no Hospital Nossa Senhora do Rosário (n=15). 8 médicos psiquiatras destes dois centros de tratamento foram responsáveis pelo tratamento dos doentes. O doente ter um co-responsável que acompanhasse a sua reabilitação e fizesse a supervisão da medicação para controlo do consumo de álcool era condição absolutamente necessária para inclusão do doente no estudo. Como factores de prognóstico foram medidos na admissão ao tratamento factores sócio demográficos, a história de uso de outras substâncias e indicadores de gravidade associados à história de consumo excessivo de álcool. Durante os 6 meses de tratamento foram medidos factores de prognóstico que respeitam os fármacos para controlo do consumo incluindo Dissulfiram e Acamprosato, os factores associados aos aspectos não farmacológicos do tratamento incluindo o número de consultas, os factores associados às características do médico e finalmente os fármacos para tratamento de depressão e ansiedade. As variáveis de resultado medidas no estudo envolveram o tempo até à primeira recaída pesada (variável de interesse primário para o estudo), a abstinência de consumo pesado, a abstinência de qualquer quantidade de álcool, o tempo cumulativo de abstinência acima da média dos doentes, o tempo máximo de recaída superior a 1 dia e o doente ter pelo menos um problema relacionado com o álcool aos 6 meses. Todas as variáveis resultado foram medidas através do calendário auto-reportado pelos doentes e seus co-responsáveis no que respeita os consumos diários Timeline Followback, à excepção da variável ter pelo menos 1 problema relacionado com o álcool aos 6 meses em que foi aplicado o instrumento Alcohol Related Problems Questionnaire. Foi estabelecido uma unidade padrão de consumo de álcool como uma garrafa de cerveja, um copo de vinho ou um cálice de bebida fortificada ou destilada que teriam aproximadamente 10 gramas de álcool, sendo considerado um consumo excessivo pesado de pelo menos 5 destas unidades padrão num dia típico de consumo, ou seja, pelo menos 50 gramas de álcool. Os dados recolhidos e validados foram analisados em Statistical Package for Social Sciences, tendo-se utilizado usuais métodos de estatística descritiva envolvendo tabulação de frequências e tabulação de medidas de tendência central e dispersão. Foram utilizados na análise bivariável entre os factores de prognóstico e as variáveis resultado o teste do Qui quadrado ou exacto de Fisher, o teste de Mann Whitney, o teste Kruskal Wallis, o coeficiente de correlação de Spearman e o coeficiente de concordância Kappa de Cohen. Foi ainda utilizado na análise bivariável a análise de sobrevivência de Kaplan Meier com teste log rank e a análise da área sob a curva ROC. Na análise multivariável foi utilizado a análise de regressão de Cox múltipla com razão de riscos medida pelo Hazard Ratio (HR) e a análise de regressão logística múltipla com razão de riscos medida pelo odds ratio (OR). O nível de significância foi estabelecido em 5%. Resultados: Dos doentes admitidos a tratamento, 84% eram homens, a idade mediana era 41 anos, o consumo mediano de álcool era 192 gramas/dia e a duração mediana de consumo excessivo pesado era 13 anos. Os anos completos de escolaridade em tendência situaram-se abaixo do 9º ano de escolaridade com uma mediana de 6 anos. 61% dos doentes pertenciam a classes sociais média/baixa e baixa. A taxa de Kaplan Meier de recaída em consumo pesado foi de 23% sendo a taxa de recaída em qualquer quantidade de álcool de 54%. O tempo médio cumulativo de abstinência foi 131 dias. Relativamente aos factores de prognóstico que se revelaram estatisticamente significativos após análise de regressão múltipla foram; na admissão ao tratamento, o sexo feminino associado a pior prognóstico de tempo máximo de recaída superior a 1 dia (OR=4,55; p<0,05), o nível sócio económico de graffar médio baixo e baixo associado a piores prognósticos relativamente à abstinência de consumo pesado (OR=0,32; p<0,05), abstinência de qualquer quantidade (OR=0,41; p<0,05) e tempo cumulativo de abstinência acima da média (OR=0,05; p<0,01), a situação profissional de emprego a tempo inteiro e vínculo associado a melhor prognóstico relativamente a menos problemas ligados ao álcool aos 6 meses (OR=0,37; p<0,05), a história de uso de cocaína associado a pior prognóstico relativamente à abstinência de consumo pesado (OR=0,11; 6 p<0,01) e abstinência de qualquer quantidade (OR=0,05; p<0,001), ter mais de 20 anos de consumo excessivo pesado associado a pior prognóstico relativamente à abstinência de qualquer quantidade (OR=0,20; p<0,05), tempo cumulativo de abstinência acima da média (OR=0,05; p<0,05), tempo máximo de recaída superior a 1 dia (OR=8,36; p<0,01) e ter pelo menos 1 problema ligado ao álcool aos 6 meses (OR=7,32; p<0,01), entrar em tratamento com menos tempo de abstinência, digamos até 7 dias sem beber, revelou-se associado a melhor prognóstico nomeadamente no tempo até à primeira recaída em consumo pesado (HR=0,32; p<0,05), mais gravidade da história de consumo indicada pelo doente consumir álcool de manhã e/ou antes do almoço revelou-se associado a melhor prognóstico, nomeadamente na abstinência de qualquer quantidade de álcool (OR=3,01; p<0,05), os doentes com valor de avaliação hepática GGT aumentada face ao limite normal revelaram pior prognóstico ao nível do tempo até à primeira recaída em consumo pesado (HR=2,48; p<0,05), os doentes com pelo menos 5 dos 11 problemas ligados ao álcool questionados no Alcohol Related Problems Questionnaire na admissão, revelaram pior prognóstico nomeadamente no tempo cumulativo de abstinência acima da média dos doentes (OR=0,04; p<0,01). Durante os 6 meses de tratamento, os factores de prognóstico que se revelaram estatisticamente significativos após análise de regressão múltipla foram; a toma de Dissulfiram por um período de pelo menos 120 dias, que se revelou associado a melhor prognóstico relativamente ao tempo cumulativo de abstinência acima da média dos doentes (OR=18,88; p<0,01) e o doente ter pelo menos 1 problema ligado ao álcool aos 6 meses (OR=0,16; p<0,001), o doente ter tomado Dissulfiram por um período inferior a 120 dias, que se revelou associado a pior prognóstico em todas as variáveis de resultado, ou sejam, o tempo até à primeira recaída em consumo pesado (HR=15,00; p<0,001), a abstinência de consumo pesado (OR=0,062; p<0,001), a abstinência de qualquer quantidade (OR=0,05; p<0,001), o tempo cumulativo de abstinência acima da média dos doentes (OR=0,08; p<0,05), o tempo máximo de recaída superior a 1 dia (OR=15,60; p<0,01) e ter pelo menos 1 problema ligado ao álcool aos 6 meses (OR=5,25; p<0,05), os doentes com indicação para Acamprosato tiveram pior prognóstico ao nível do tempo até à primeira recaída em consumo pesado (HR=2,60; p<0,05), os doentes que realizaram pelo menos 4 das 7 consultas previstas para os 6 meses tiveram melhor prognóstico relativamente à abstinência em consumo pesado (OR=9,10; p<0,001), abstinência de qualquer quantidade (OR=5,56; p<0,001), tempo cumulativo de abstinência acima da média (OR=177,50; p<0,001) e o doente ter pelo menos 1 problema ligado ao álcool aos 6 meses (OR=0,07; p<0,001), o doente ter pelo menos 2,5 de média nas fases da sua consulta (podendo variar as fases entre 1 e 4) têm melhor prognóstico ao nível do tempo até à primeira recaída em consumo pesado (HR=0,28; p<0,01), abstinência de consumo pesado (OR= 2,80; p<0,05), abstinência de qualquer quantidade (OR=3,24; p<0,05) e tempo máximo de recaída superior a 1 dia (OR=0,21; p<0,01), os doentes com indicação para ansiolíticos sejam eles Benzodiazepinas ou Buspirona tiveram pior prognóstico no tempo até à primeira recaída em consumo pesado (HR=2,12; p<0,05). Conclusões: em termos de políticas de saúde, este estudo permite concluir que durante o tratamento ambulatório devem ser valorizados o recurso farmacológico Dissulfiram com tempo de toma nunca inferior a 120 dias, a realização de um maior número de consultas previsto para o doente e a utilização de mais de duas fases nas consultas. Este estudo também revela que os prestadores de tratamento devem ter atenção aos doentes com indicação para a toma de ansiolíticos. Relativamente aos factores relevantes na admissão ao tratamento ambulatório, este estudo permite-nos concluir que deve haver maior preocupação dos prestadores de tratamento relativamente às mulheres alcoólicas, aos doentes com nível socioeconómico mais baixo e doentes sem emprego a tempo inteiro nem vínculo, pois são factores que se revelaram associados a pior prognóstico. Também, os prestadores de tratamento devem ter em especial atenção a história de consumo de outras substâncias, nomeadamente o consumo de cocaína, pois revelou-se associado a pior prognóstico. Em relação às variáveis da gravidade do consumo de álcool, os prestadores de tratamento devem tomar especial atenção que o prognóstico piora para os doentes que consomem álcool de modo excessivo pesado à mais de 20 anos, que tenham a avaliação laboratorial do GGT aumentada em relação ao normal e que revelem mais problemas ligados ao álcool no questionário Alcohol Related Problems Questionnaire. Este estudo também prova que se deve motivar o doente a iniciar o tratamento temporalmente o mais perto possível do início da abstinência. Mais concretamente, os doentes que iniciaram o tratamento até uma semana desde o início da abstinência tiveram melhor prognóstico. Curiosamente ainda uma informação útil para os prestadores de tratamento é que os doentes que consomem álcool pela manhã e/ou antes do almoço parecem estar mais motivados para recuperarem, tendo-se revelado um factor de bom prognóstico.
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We report a significantly higher prevalence of intestinal nematodes in patients with pulmonary tuberculosis (TB) compared to a matched control group: 33/57 (57.8%) in patients with TB and 18/86 (20.9%) in the control group; OR=5.19; 95% CI= 2.33-11.69; p=0.000). When TB patients eosinophilia was also significantly higher among those with intestinal parasites (69.8%) compared to those without this condition (45.6%). We hypothesized that the immune modulation induced by nematodes is a factor that enhances TB infection/progression and that eosinophilia seen in TB patients is a consequence of helminth infection.
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Há poucos dados sistematizados sobre eventos adversos da vacina contra influenza no Brasil. Este trabalho visou identificar estes eventos em população acima de 60 anos que compareceu à Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, em Distrito de Campinas, SP, em 2000. Foi realizada entrevista para relato de sintomas gerais e locais, com nexo temporal após a aplicação do imunobiológico, em amostra aleatória sistemática da população (n=206). Registraram-se 20,38% (IC 14,87-25,88) dos indivíduos com um ou mais sintomas, sendo a dor no local da vacina, a mais freqüente 12,6% (IC 8,09-17,15). Ajustou-se um modelo de regressão logística múltipla, tendo como variável dependente, a ocorrência de pelo menos um evento adverso. A variável independente que se mostrou associada às reações adversas foi o sexo (feminino) (OR=5,89 e IC 2,08-16,68). Os achados deste estudo reafirmam a pequena reatogenicidade da vacina contra a influenza.
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A vacinação com antígeno de superfície do vírus da hepatite B não tem eficácia satisfatória em pacientes hemodialisados. O objetivo do estudo foi investigar uma possível associação entre antígenos leucocitários humanos e a baixa capacidade de produção de anticorpos protetores (anti-HbS) contra o antígeno de superfície do vírus da hepatite B em pacientes renais crônicos de programa de hemodiálise. Os antígenos HLA DR e DQ foram determinados em 76 pacientes hemodialisados por meio da técnica clássica de microlinfocitotoxicidade. Os resultados demonstraram que 34,2% dos pacientes eram não-respondedores à vacina VHB. As especificidades HLA mais freqüentes foram: HLA-DR3, DR7 e DQ2, com associação significante para a especificidade HLA-DR3 (p=0,0025; OR 5,1; IC95% 1,36-19,10). Estes dados sugerem a associação dos genes HLA de classe II com a incapacidade de resposta humoral à vacina VHB.
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O objetivo desta pesquisa foi estudar a prevalência de infecção pelo virus da hepatite B em 406 portadores do virus da imunodeficiência humana, maiores de dezoito anos de idade, atendidos na rede pública de saúde da cidade de Belém, Pará, assim como analisar possíveis fatores de risco para a infecção. A prevalência global de infecção pelo virus da hepatite B foi de 51% (IC: 46,1 - 55,8), com 7,9% (IC: 5,3 - 10,5) para o HBsAg, 45,1% (IC: 40,3 - 49,9) para o anti-HBc e 32,3% (IC: 27,5 - 36,8) para o anti-HBs. Após ajuste por regressão logística, os marcadores sorológicos de infecção pelo vírus da hepatite B apresentaram associação com as seguintes variáveis: idade, situação conjugal e preferência sexual. A prevalência dos marcadores do vírus B nos heterossexuais foi 28,7% e 68,8% nos homossexuais/bissexuais (IC: 3,50 - 9,08; OR: 5,63; p=0,000). Quanto à situação conjugal, a categoria com companheiro fixo/casado apresentou freqüência de 31%, e foi de 58,7% a observada no grupo sem companheiro fixo (IC: 1,29 - 3,63; OR: 2,16; p=0,003). A análise multivariada não mostrou associação do vírus B com o uso de drogas ilícitas injetáveis.
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O diagnóstico precoce da hanseníase, a correta classificação e o estudo dos fatores de risco relacionados à soropositividade, tornam-se importantes para o tratamento do doente e controle da endemia, especialmente, quando a responsabilidade pelo atendimento desses pacientes está sendo absorvida pelos serviços de atenção básica. Estudo descritivo e exploratório utilizando regressão logística avaliou a associação das variáveis: sexo, idade, modo de detecção, número de lesões cutâneas e de nervos acometidos, grau de incapacidade, baciloscopia, com o resultado do teste sorológico ML Flow, em 1.072 casos novos com hanseníase em 13 municípios de Minas Gerais. A soropositividade (50,7%) estava estatisticamente associada aos pacientes com 15 anos ou mais de idade (OR:2,6), mais de cinco lesões cutâneas (OR:7,5), mais de um nervo acometido (OR:2,4) e com baciloscopia positiva (OR:5,5 para IB<2 e OR:191,2 para IB>2), colaborando, assim, com a classificação e o tratamento adequados dos doentes.
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INTRODUÇÃO: A doença renal é uma das principais comorbidades envolvendo pacientes infectados com o HIV, em razão da melhora da sobrevida proporcionada pela terapêutica antirretroviral. O objetivo deste estudo foi detectar fatores de risco, possivelmente correlacionados com função renal alterada, em pacientes infectados pelo HIV. MÉTODOS: Estudo transversal foi realizado em 254 pacientes infectados pelo HIV, atendidos em ambulatório na Santa Casa de Vitória. Eles foram entrevistados e submetidos a coletas de amostras de sangue para contagem de células CD4, quantificação de carga viral do HIV-1, dosagens de glicose, lipídeos e creatinina. A proteinúria foi avaliada em amostra de primeira urina da manhã. A filtração glomerular foi estimada com as fórmulas de modified diet in renal disease (MDRD) simplificada e Cockcroft-Gault. RESULTADOS: Cento e três (40,6%) pacientes tinham alguma anormalidade no exame de urina, sendo proteinúria o achado mais comum (46; 18,1% pacientes). Vinte e cinco (9,8%) pacientes tinham filtração glomerular estimada inferior a 60ml/min/1.73m² de acordo com MDRD. A análise de regressão logística multivariada mostrou que baixa filtração glomerular foi positivamente correlacionada com raça negra [OR 9,6 (IC95% 1,28-23,80)], hipertensão arterial sistêmica [OR 3,3 (IC95% 1,28-23,81)], idade acima de 51 anos [OR 3,3 (IC95%1,11-9,90)], proteinúria [OR 5,2 {IC95% 1,67-16,25}]; hematúria [OR 3,2 (1,12-9,29)] e negativamente com pacientes em uso de zidovudina [OR 0,2 (0,04-0,78)]. CONCLUSÕES: Os fatores de risco tradicionais para doença renal como raça negra, hipertensão arterial e idade avançada foram correlacionados com menor filtração glomerular estimada em nossos pacientes.
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INTRODUCTION: Many studies have evaluated risk factors for human visceral leishmaniasis, but few have focused on the infection among dogs. The objective of this study was to assess the association between peridomestic socioeconomic and environmental factors and the presence of dogs seropositive for Leishmania chagasi in the City of Teresina, Brazil. METHODS: This case-control study was based on the results of a routine seroepidemiological survey among domestic dogs carried out in 2007. Serological tests were performed by means of indirect immunofluorescence antibody test. All dwellings in which at least one seropositive dog was detected were considered cases, and controls were a random sample of dwellings in which only seronegative dogs were identified. Associations between variables were expressed as odds ratios (OR) and their respective 95% confidence intervals (95%CI) estimated using multivariate logistic regression. RESULTS: Dwellings with a history of dogs removed by the visceral leishmaniasis control program in the last 12 months had five-fold higher odds of having at least one seropositive dog as compared with dwellings having no history of dog removal (OR = 5.19; 95%CI = 3.20-8.42). Dwellings with cats had 58% increased odds of dog infection as compared with those having no cats (OR = 1.58; 95%CI = 1.01-2.47). CONCLUSIONS: Identification of factors associated with canine visceral leishmaniasis might be used for the delimitation of areas of higher risk for human visceral leishmaniasis, since infection in dogs generally precedes the appearance of human cases.
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Introduction Knowledge of the prevalence and risk factors for Toxoplasma gondii dissemination among pregnant women is relevant because the parasite can be spread from mother to infant. The objective of this study was to assess the epidemiology and risk factors of toxoplasmosis in pregnant women from Gurupi, State of Tocantins, Brazil, from February 2012 to June 2013. Methods The study population included 487 pregnant women. Sociodemographic, dietary and cultural data were collected using a standardized and validated form. Peripheral blood was collected for serologic testing using the ELISA test (IgM/IgG antibodies). The data were analyzed by comparing seropositivity with risk factors using crude and adjusted odds ratios. Results The prevalence rate for IgG and IgM antibodies was 68.7% and 5.7%, respectively. Sociodemographic characteristics associated with toxoplasmosis risk included the following: education level ≤ 8 years (OR: 6.612; CI: 1.450-30.144), age ≥ 30 years (OR: 5.273; CI: 1.166-23.844), working outside the home (OR: 1.604; CI: 1.015-2.536), and family income of two minimum wages or lower (OR: 2.700; CI: 1.891-8.182). Regarding dietary habits, there was a significant association of seropositivity with meat intake (OR: 1.78; CI: 1.149-4.080), cutting vegetables without washing the cutting board beforehand (OR: 2.051; CI: 1.165-3.614), frequent intake of vegetables (OR: 2.051; CI: 1.368-3.006) and in natura milk intake (OR: 2.422; CI: 1.014-5.785). Conclusions The high prevalence rates of toxoplasmosis in Gurupi are related to age, raw meat and in natura milk intake, as well as education level, working outside the home, and poor hygienic habits during meal preparation.
Prevalence of and risk factors for late diagnosis of HIV infection in Brazilian infants and children
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INTRODUCTION: Late human immunodeficiency virus (HIV) diagnosis is an important cause of HIV-related morbidity and mortality in infants and children. METHODS: This retrospective cohort study of HIV-infected children diagnosed in Sergipe, in northeastern Brazil, between 2002 and 2011 aimed to determine the prevalence of and risk factors for late HIV diagnosis. RESULTS: Of 55 infants and children with confirmed infection, 42 (76.5%) were diagnosed at ≥ 12 months old. No antiretroviral prophylaxis during delivery (OR 5.48, 95% CI 1.11-32.34) was associated with late diagnosis. CONCLUSIONS: More than 75% of cases were diagnosed late. Efforts are needed to improve early HIV diagnosis in infants.
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AbstractINTRODUCTION:Hepatic fibrosis progression in patients with chronic hepatitis C virus infections has been associated with viral and host factors, including genetic polymorphisms. Human platelet antigen polymorphisms are associated with the rapid development of fibrosis in HCV-monoinfected patients. This study aimed to determine whether such an association exists in human immunodeficiency virus-1/hepatitis C virus-coinfected patients.METHODS:Genomic deoxyribonucleic acid from 36 human immunodeficiency virus-1/hepatitis C virus-coinfected patients was genotyped to determine the presence of human platelet antigens-1, -3, or -5 polymorphisms. Fibrosis progression was evaluated using the Metavir scoring system, and the patients were assigned to two groups, namely, G1 that comprised patients with F1, portal fibrosis without septa, or F2, few septa (n = 23) and G2 that comprised patients with F3, numerous septa, or F4, cirrhosis (n = 13). Fisher's exact test was utilized to determine possible associations between the human platelet antigen polymorphisms and fibrosis progression.RESULTS:There were no deviations from the Hardy-Weinberg equilibrium in the human platelet antigen systems evaluated. Statistically significant differences were not observed between G1 and G2 with respect to the distributions of the allelic and genotypic frequencies of the human platelet antigen systems.CONCLUSION:The greater stimulation of hepatic stellate cells by the human immunodeficiency virus and, consequently, the increased expression of transforming growth factor beta can offset the effect of human platelet antigen polymorphism on the progression of fibrosis in patients coinfected with the human immunodeficiency virus-1 and the hepatitis C virus.
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Abstract: INTRODUCTION: Leprosy is mainly transmitted among family members who share genetic and ambient factors. The clinical form of leprosy in the index case and kinship could be risk factors for leprosy transmission. High antibody levels in household contacts (HC) in the absence of neural or skin lesions may characterize latent infection. This study aimed to evaluate the association between seropositivity for anti-phenolic glycolipid-I immunoglobulin M antibodies (APGL-I) in HC and the clinical classification of the index case and to analyze the association between APGL-I positivity with other factors such as age, kinship, and gender. METHODS: We performed a survey among 320 HC of 120 leprosy patients who were evaluated and followed-up in a leprosy outpatient clinic of a university hospital. All HC underwent complete skin examination, peripheral nerve palpation, skin sensory tests, and serologic tests for the detection and quantification of APGL-I. RESULTS: The overall seropositivity rate was 20%, and was greatly affected by kinship. APGL-I seropositivity was higher in siblings (41%), followed by parents (28%), spouses (26%), other (19%), and offspring (14%). Independent risk factors for seropositivity were being siblings (OR 3.3) and being a HC of an index case with indeterminate leprosy (OR 5.3). APGL-I seropositivity was associated with index cases with a bacillary index of 4 (88%; p<.001). Seropositivity among HC was not significantly associated with their gender and age. There was no statistical difference in the seropositivity rates of HC of index patients with paucibacillary and multibacillary leprosy. CONCLUSIONS: Strict evaluation and follow-up of HC with positive results for APGL-I is recommended. Special attention should be paid during the screening of siblings of the index cases, HC of patients with a high bacillary index, and HC of patients with indeterminate leprosy.