628 resultados para Callithrix aurita
Resumo:
A variação espacial das características bióticas e abióticas de um ambiente influencia na distribuição de médios mamíferos, sobre diferentes escalas. O Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG) possui ambiente bastante heterogêneo e abriga uma mastofauna de médio porte ainda pouco estudada. O objetivo deste estudo é avaliar o efeito das variáveis físicas, do micro-habitat, da estrutura da vegetação e dos impactos antrópicos na comunidade e nas espécies de mamíferos de médio porte do PEIG. O registro das espécies foi por armadilhas fotográficas e as variáveis do ambiente mensuradas por diferentes métodos nas 49 estações de câmeras. Com os resultados desse estudo inferimos que a riqueza de nove espécies de mamíferos de médio porte nativos, corresponde a esperada para um ambiente insular. As espécies mais abundantes foram Dasyprocta leporina, Agouti paca, Dasypus novemcinctus e Didelphis aurita, a mais rara foi o Leopardus wiedii. A composição da mastofauna difere entre as vertentes norte e sul da Ilha Grande (ANOVA, p=0,01). O maior número de indivíduos foi registrado na vertente sul, onde há o efeito da variação da altitude, menor variação do micro-habitat e menor densidade da população humana. Contudo a estrutura da vegetação não difere entre as vertentes e não afeta as espécies mais abundantes. Essas espécies são sensíveis às variáveis físicas. Há impacto da densidade populacional nas vilas sobre a composição e abundância das espécies de médios mamíferos, apesar da caça não ter efeito nas áreas amostradas. Os mamíferos de médio porte são sensíveis às variáveis de maior escala e podem ter sua comunidade estruturada em função do impacto antrópico. A complexidade de habitat e o controle de habitantes no PEIG são importante para manter a comunidade de mamíferos de médio porte.
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Espécies exóticas são consideradas a segunda maior ameaça ao meio ambiente, sendo um risco às espécies nativas devido à predação, competição, hibridação e transmissão de patógenos. Callithrix jacchus e Callithrix penicillata são espécies exóticas amplamente difundidas no Estado do Rio de Janeiro. No presente estudo, dados comportamentais e ecológicos foram amostrados entre Setembro de 2008 e Agosto de 2009 usando-se o método animal focal com amostragem instantânea, acompanhando sete grupos mistos de Callithrix spp. no arboreto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ). A densidade dos saguis foi estimada em cerca de 130 indivíduos por Km2. Na dieta, foram identificadas 51 espécies arbóreas fontes de exsudatos e 39 espécies fontes de frutos, folhas, flores e néctar. Os saguis se alimentaram também de invertebrados, pequenos vertebrados, e alimentos direta ou indiretamente fornecidos por visitantes do JBRJ. O consumo de exsudatos foi maior na estação mais seca, e de frutos e insetos na estação mais chuvosa. Os saguis utilizaram mais os estratos verticais intermediários e sub-bosque nas suas atividades diárias, e áreas protegidas por epífitas no dossel de 30 espécies diferentes de árvores como locais de dormida. Os saguis apresentaram relações interespecíficas harmônicas, neutras e desarmônicas com diversas espécies de aves e mamíferos. A dispersão de sementes de árvores exóticas e o uso exagerado de espécimes vegetais para gomivoria pelos saguis podem afetar a integridade da coleção do JBRJ. A alta densidade de saguis e predação de espécies da fauna local podem afetar o equilíbrio da comunidade faunística. Com base nas observações in situ, as espécies alóctones C. jacchus e C. penicillata causam danos e necessitam de manejo, que deve ser estudado e implementado para o controle criterioso de suas populações.
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As florestas tropicais brasileiras (Amazônia e a Mata Atlântica) possuem alta diversidade de espécies e atualmente estão separadas por um cinturão de vegetação aberta. Parte deste cinturão é ocupada pela Caatinga, onde se encontram os Brejos de Altitude, testemunhos das conexões históricas entre a Mata Atlântica e a Amazônia. O Centro de Endemismos Pernambuco (CEPE) é a unidade biogeográfica que compõe a Mata Atlântica ao norte do rio São Francisco e contém diversos táxons endêmicos. Esta região apresenta uma mastofauna compartilhada com a Amazônia, devido às conexões existentes durante o Cenozóico. A presença do rio São Francisco em seu limite sul pode atuar como barreira ao fluxo gênico e explicar os endemismos encontrados no CEPE. Contrastando com sua situação peculiar, a mastofauna do CEPE ainda carece de estudos aprofundados sobre a identificação de suas espécies, padrões geográficos e relações filogenéticas. Revisões recentes têm identificado espécies diferentes ao norte e ao sul do rio São Francisco, mas poucos trabalhos têm proposto hipóteses biogeográficas para o CEPE. Para ampliar o conhecimento sobre a identidade e distribuição geográfica dos pequenos mamíferos do CEPE e sua estrutura filogeográfica, foram realizados levantamentos de espécies e análises de diversidade genética e morfométrica para algumas espécies. Os levantamentos consistiram de visitas às coleções científicas a fim de identificar as espécies ocorrentes no CEPE e excursões de coleta com 5 a 17 noites consecutivas em 12 localidades ao longo do CEPE, que totalizaram 64691 armadilhas noites e resultaram na coleta de 476 exemplares de 31 espécies. As espécies foram identificadas com base na morfologia externa e craniana e por análises citogenéticas. Para investigar a biogeografia do CEPE, análises de genética de populações, filogeográficas e morfométricas foram realizadas para os marsupiais Caluromys philander, Didelphis aurita, Marmosa murina, Metachirus nudicaudatus e os roedores Akodon cursor, Oecomys catherinae e Rhipidomys mastacalis para avaliar a existência de diferenciação nas populações do CEPE e suas relações com as linhagens Amazônicas e Atlânticas. Estes resultados mostraram que a diversificação dos pequenos mamíferos do CEPE ocorreu tanto no Terciário quanto no Quaternário. Algumas populações, como em Caluromys philander e Oecomys catherinae, mostraram afinidades com linhagens amazônicas, enquanto outras, como em Metachirus nudicaudatus e Rhipidomys mastacalis, apresentaram afinidades com linhagens atlânticas. Os pequenos mamíferos do CEPE apresentaram diferenciação em relação às suas linhagens irmãs, com algumas linhagens podendo tratar-se de espécies ainda não descritas (e.g. Didelphis aff. aurita e Rhipidomys aff. mastacalis). Esta diferenciação provavelmente foi causada pelos eventos cíclicos de flutuações climáticas que provocaram elevações no nível do mar e retração das florestas tropicais, isolando as populações do CEPE. Por fim, para auxiliar na identificação das espécies em novas coletas, de suas distribuições geográficas e de suas características citogenéticas e ecológicas, foi elaborado um guia reunindo todas as informações disponíveis sobre as espécies de pequenos mamíferos do CEPE.
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Atualmente, sabe-se que danos causados por espécies exóticas invasoras são umas das principais causas de extinção de espécies, afetando mais seriamente espécies que evoluíram em ilhas. A jaqueira, Artocarpus heterophyllus Lamarck (Moraceae) é originária das florestas tropicais da Índia. Foi introduzida no Brasil ainda no período Colonial e atualmente é invasora em áreas de Mata Atlântica, incluindo a Ilha Grande, RJ. Durante três anos foram amostrados bimestralmente 18 grades, 10 com diferentes densidades de jaqueiras e oito sem jaqueiras. Em cada grade foram colocadas 11 armadilhas de captura de mamíferos, que ficavam abertas durante três dias consecutivos por mês. No laboratório as fezes de todos os animais capturados foram analisadas para verificar a dieta e a quantidade de sementes nativas defecadas. Para verificar as espécies capazes de predar e dispersar sementes de jaca, fizemos testes com sementes de jaca atados a carretéis e armadilhas fotográficas. Neste contexto, o estudo teve como objetivo verificar a influência da jaqueira na comunidade de pequenos mamíferos e na dispersão de sementes de espécies nativas. Os resultados mostraram que em áreas com maior densidade de jaqueiras adultas, houve uma maior abundância de espécies frugívoras e a diminuição da abundância de espécies mais insetívoras. Embora a jaqueira não tenha influenciado no consumo de itens de origem animal e vegetal entre áreas com e sem jaqueiras e durante os períodos de maior e menor frutificação, essa espécie desfavoreceu a dispersão de sementes nativas. Em áreas com maior densidade de jaqueiras verificamos uma quantidade menor de sementes nativas sendo defecadas pelos pequenos mamíferos. O número de sementes defecadas durante o período de menor frutificação das jaqueiras não foi significativo em relação ao período de maior frutificação e em todos os períodos somados. Já em relação à frequência de fezes contendo sementes nativas, os resultados das regressões simples foram significativos para todos os períodos. O fruto da jaqueira A. heterophyllus foi mais consumido por D. aurita, T. dimidiatus eCuniculus paca, sendo que D. auritanão teve influência sobre a predação e a dispersão de sementes de jaca. Os roedores T. dimidiatuse C. paca foram registrados pelas armadilhas fotográficas predando 20% e 16% das sementes de jaca e carregaram 65% e 44% das sementes, respectivamente. Os testes com carretel mostraram que 86% das sementes foram predadas, 10% foram deixadas intactas no local e apenas 4% foram dispersas a pequenas distâncias, entre 2 e 15 metros, sendo possível que esses roedores propiciem a dispersão dessa espécie exótica e invasora para novas áreas
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The fishing in 1982 has been oriented towards Sardinella aurita stock, which becomes the target species with 11.200 tons over 21.300 tons, taking the place of Sardinella maderensis, which reaches only 4,800 tons. The high abundance of this species explains the decrease of fishing effort.
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This publication shows the statistics of the sardinella fleet in 1981. These statistics are the catches and the effort by sector every two weeks. These data come also by month. At the end, ara listed the prices of the fresh fish in boxes at the criee. 1981 has been better than 1980, mainly for Sardinella aurita.
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The sardinella fleet landed the same quantity of sardines in 1983 (11200 tons) as in 1982. Sardinella aurita catches would be more important if the "Syndicat des Armateurs" did not impose quotas - in July 300 boxes and in August 100 boxes by fleet by trip. The extension of the effort to herring stock increased the catches of this species and an over estimation of 44% of the effort have been observed in 1983.
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Using length-frequency samples from the local fisheries and length-age data from otolith readings, von Bertalanffy growth parameters were estimated for the four species representing the Clupeidae family in Sierra Leone, Sardinella aurita, S. maderensis, Ethmalosa fimbriata and Ilisha africana showed the highest and lowest values of f, respectively, while Sardinella sp. were found to occupy the central position.
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This article documents the addition of 512 microsatellite marker loci and nine pairs of Single Nucleotide Polymorphism (SNP) sequencing primers to the Molecular Ecology Resources Database. Loci were developed for the following species: Alcippe morrisonia morrisonia, Bashania fangiana, Bashania fargesii, Chaetodon vagabundus, Colletes floralis, Coluber constrictor flaviventris, Coptotermes gestroi, Crotophaga major, Cyprinella lutrensis, Danaus plexippus, Fagus grandifolia, Falco tinnunculus, Fletcherimyia fletcheri, Hydrilla verticillata, Laterallus jamaicensis coturniculus, Leavenworthia alabamica, Marmosops incanus, Miichthys miiuy, Nasua nasua, Noturus exilis, Odontesthes bonariensis, Quadrula fragosa, Pinctada maxima, Pseudaletia separata, Pseudoperonospora cubensis, Podocarpus elatus, Portunus trituberculatus, Rhagoletis cerasi, Rhinella schneideri, Sarracenia alata, Skeletonema marinoi, Sminthurus viridis, Syngnathus abaster, Uroteuthis (Photololigo) chinensis, Verticillium dahliae, Wasmannia auropunctata, and Zygochlamys patagonica. These loci were cross-tested on the following species: Chaetodon baronessa, Falco columbarius, Falco eleonorae, Falco naumanni, Falco peregrinus, Falco subbuteo, Didelphis aurita, Gracilinanus microtarsus, Marmosops paulensis, Monodelphis Americana, Odontesthes hatcheri, Podocarpus grayi, Podocarpus lawrencei, Podocarpus smithii, Portunus pelagicus, Syngnathus acus, Syngnathus typhle,Uroteuthis (Photololigo) edulis, Uroteuthis (Photololigo) duvauceli and Verticillium albo-atrum. This article also documents the addition of nine sequencing primer pairs and sixteen allele specific primers or probes for Oncorhynchus mykiss and Oncorhynchus tshawytscha; these primers and assays were cross-tested in both species.
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Scyphomedusae are receiving increasing recognition as key components of marine ecosystems. However, information on their distribution and abundance beyond coastal waters is generally lacking. Organising access to such data is critical to effectively transpose findings from laboratory, mesocosm and small scale studies to the scale of ecological processes. These data are also required to identify the risks of detrimental impacts of jellyfish blooms on human activities. In Ireland, such risks raise concerns among the public, but foremost amongst the professionals of the aquaculture and fishing sectors. The present work looked at the opportunity to get access to new information on the distribution of jellyfish around Ireland mostly by using existing infrastructures and programmes. The analysis of bycatch data collected during the Irish groundfish surveys provided new insights into the distribution of Pelagia noctiluca over an area >160 000 km2, a scale never reached before in a region of the Northeast Atlantic (140 sampling stations). Similarly, 4 years of data collected during the Irish Sea juvenile gadoid fish survey provided the first spatially, explicit, information on the abundance of Aurelia aurita and Cyanea spp. (Cyanea capillata and Cyanea lamarckii) throughout the Irish Sea (> 200 sampling events). In addition, the use of ships of opportunity allowed repeated samplings (N = 37) of an >100 km long transect between Dublin (Ireland) and Holyhead (Wales, UK), therefore providing two years of seasonal monitoring of the occurrence of scyphomedusae in that region. Finally, in order to inform the movements of C. capillata in an area where many negative interactions with bathers occur, the horizontal and vertical movements of 5 individual C. capillata were investigated through acoustic tracking.
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Fatty acids in milk reflect the interplay between species-specific physiological mechanisms and maternal diet. Anthropoid primates (apes, Old and New World monkeys) vary in patterns of growth and development and dietary strategies. Milk fatty acid profiles also are predicted to vary widely. This study investigates milk fatty acid composition of five wild anthropoids (Alouatta palliata, Callithrix jacchus, Gorilla beringei beringei, Leontopithecus rosalia, Macaca sinica) to test the null hypothesis of a generalized anthropoid milk fatty acid composition. Milk from New and Old World monkeys had significantly more 8:0 and 10:0 than milk from apes. The leaf eating species G. b. beringei and A. paliatta had a significantly higher proportion of milk 18:3n-3, a fatty acid found primarily in plant lipids. Mean percent composition of 22:6n-3 was significantly different among monkeys and apes, but was similar to the lowest reported values for human milk. Mountain gorillas were unique among anthropoids in the high proportion of milk 20:4n-6. This seems to be unrelated to requirements of a larger brain and may instead reflect species-specific metabolic processes or an unknown source of this fatty acid in the mountain gorilla diet.
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Jellyfish are increasingly topical within studies of marine food webs. Stable isotope analysis represents a valuable technique to unravel the complex trophic role of these long-overlooked species. In other taxa, sample preservation has been shown to alter the isotopic values of species under consideration, potentially leading to misinterpretation of trophic ecology. To identify potential preservation effects in jellyfish, we collected Aurelia aurita from Strangford Lough (54(o)22'44.73aEuro(3)N, 5(o)32'53.44aEuro(3)W) during May 2009 and processed them using three different methods prior to isotopic analysis (unpreserved, frozen and preserved in ethanol). A distinct preservation effect was found on delta N-15 values: furthermore, preservation also influenced the positive allometric relationship between individual size and delta N-15 values. Conversely, delta C-13 values remained consistent between the three preservation methods, conflicting with previous findings for other invertebrate, fish and mammalian species. These findings have implications for incorporation of jellyfish into marine food webs and remote sampling regimes where preservation of samples is unavoidable.
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This article documents the addition of 512 microsatellite marker loci and nine pairs of Single Nucleotide Polymorphism (SNP) sequencing primers to the Molecular Ecology Resources Database. Loci were developed for the following species: Alcippe morrisonia morrisonia, Bashania fangiana, Bashania fargesii, Chaetodon vagabundus, Colletes floralis, Coluber constrictor flaviventris, Coptotermes gestroi, Crotophaga major, Cyprinella lutrensis, Danaus plexippus, Fagus grandifolia, Falco tinnunculus, Fletcherimyia fletcheri, Hydrilla verticillata, Laterallus jamaicensis coturniculus, Leavenworthia alabamica, Marmosops incanus, Miichthys miiuy, Nasua nasua, Noturus exilis, Odontesthes bonariensis, Quadrula fragosa, Pinctada maxima, Pseudaletia separata, Pseudoperonospora cubensis, Podocarpus elatus, Portunus trituberculatus, Rhagoletis cerasi, Rhinella schneideri, Sarracenia alata, Skeletonema marinoi, Sminthurus viridis, Syngnathus abaster, Uroteuthis (Photololigo) chinensis, Verticillium dahliae, Wasmannia auropunctata, and Zygochlamys patagonica. These loci were cross-tested on the following species: Chaetodon baronessa, Falco columbarius, Falco eleonorae, Falco naumanni, Falco peregrinus, Falco subbuteo, Didelphis aurita, Gracilinanus microtarsus, Marmosops paulensis, Monodelphis Americana, Odontesthes hatcheri, Podocarpus grayi, Podocarpus lawrencei, Podocarpus smithii, Portunus pelagicus, Syngnathus acus, Syngnathus typhle,Uroteuthis (Photololigo) edulis, Uroteuthis (Photololigo) duvauceli and Verticillium albo-atrum. This article also documents the addition of nine sequencing primer pairs and sixteen allele specific primers or probes for Oncorhynchus mykiss and Oncorhynchus tshawytscha; these primers and assays were cross-tested in both species.
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Hyperiid amphipods (Order Amphipoda, Suborder Hyperiidea) are known to infest gelatinous zooplankton. However, the temporal backdrop to these associations is less clear, given that data are often gathered during discrete sampling events rather than over time. In general, hyperiids are considered to be pelagic: however, for individuals associated with metagenic jellyfishes in temperate shallow shelf seas, this may not always be the case, as the majority of their gelatinous hosts are present in the water column from spring to the onset of autumn. Here, we explored the temporal patterns of colonisation and overall duration of the association between Hyperia galba and 3 scyphozoan jellyfish species (Aurelia aurita, Cyanea capillata and C. lamarckii) in a temperate coastal system (Strangford Lough, Northern Ireland) during 2010 and 2012. Concomitantly, we used carbon and nitrogen stable isotope ratios to examine whether hyperiid infestation represented a permanent association with their host or was part of a more complex life history. We found that jellyfish were colonised by H. galba ca. 2 mo after they are first observed in the lough and that H. galba reached 100% prevalence in the different jellyfish species shortly before the medusae of each species disappeared from the water column. It is possible that some jellyfish overwintered in deeper water, prolonging the association between H. galba and their hosts. However, all the medusae sampled during the spring and early summer (whether they were newly emerged or had overwintered from the previous season) were not infected with hyperiids, suggesting that such behaviour was uncommon or that individuals had become dissociated from their host during the winter. Further evidence of temporary association came from stable isotope data, where δ13C and δ15N isotope ratios were indicative of feeding outside of their host prior to jellyfish colonisation. In combination, these findings suggest alternating habitat associations for H. galba, with the amphipods spending the majority of the year outside of the 3 scyphozoan species considered here.
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Jellyfish are highly topical within studies of pelagic food-webs and there is a growing realisation that their role is more complex than once thought. Efforts being made to include jellyfish within fisheries and ecosystem models are an important step forward, but our present understanding of their underlying trophic ecology can lead to their oversimplification in these models. Gelatinous zooplankton represent a polyphyletic assemblage spanning >2,000 species that inhabit coastal seas to the deep-ocean and employ a wide variety of foraging strategies. Despite this diversity, many contemporary modelling approaches include jellyfish as a single functional group feeding at one or two trophic levels at most. Recent reviews have drawn attention to this issue and highlighted the need for improved communication between biologists and theoreticians if this problem is to be overcome. We used stable isotopes to investigate the trophic ecology of three co-occurring scyphozoan jellyfish species (Aurelia aurita, Cyanea lamarckii and C. capillata) within a temperate, coastal food-web in the NE Atlantic. Using information on individual size, time of year and ;delta C-13 and delta N-15 stable isotope values, we examined: (1) whether all jellyfish could be considered as a single functional group, or showed distinct inter-specific differences in trophic ecology; (2) Were size-based shifts in trophic position, found previously in A. aurita, a common trait across species?; (3) When considered collectively, did the trophic position of three sympatric species remain constant over time? Differences in delta N-15 (trophic position) were evident between all three species, with size-based and temporal shifts in delta N-15 apparent in A. aurita and C. capillata. The isotopic niche width for all species combined increased throughout the season, reflecting temporal shifts in trophic position and seasonal succession in these gelatinous species. Taken together, these findings support previous assertions that jellyfish require more robust inclusion in marine fisheries or ecosystem models.