998 resultados para Còlera-València-S.XIX


Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

747 p. (Bibliogr.: 521-546]

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

A diversidade étnica no Grão-Pará, na época da cólera, está estampada nas categorias anotadas pelos profissionais de saúde, pelos viajantes e pelos publicistas que registraram as nuanças relativas à cor e à etnia de cada uma das vítimas da epidemia. Arrolados como indígenas, as vítimas caboclas, índias, e tapuias somam 205 almas; e, como negros, vítimas cafuzas, mamelucas, mulatas, pardas e pretas chegam a 646, enquanto os brancos somam 184. As gentes de cores abatidas pela epidemia constituem 82% dos mortos sepultados na Soledade. A cólera "escolhe" ou não suas vítimas? É cega em relação à condição social, à cor e à etnia dos grupos que flagela? São as perguntas que se fazem tendo como campo empírico a epidemia ocorrida no século XIX, e o acesso aos socorros públicos na Belém do Grão-Pará, trabalhando documentos depositados no Arquivo Público do Estado do Pará (APEP) e no Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP).

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

O incremento da epidemia do cólera, em 1855, no Grão-Pará, desencadeou acirrada polêmica entre os doutores da Província em torno de instruções e tratamentos a serem observados pelos enfermos. Em meio à contenda acadêmica surgiram, através da imprensa, instruções e guias médicos que auxiliaram sobremaneira no combate à epidemia. Os documentos divulgados revelam a capacidade pedagógica e persuasiva dos profissionais de saúde. No Grão-Pará, as vozes eram ouvidas através do Treze de Maio e do Diario do Gram-Pará. Já no Rio de Janeiro, capital do Império do Brasil, os contendedores utilizavam as páginas do Jornal do Commercio e do Diario do Rio de Janeiro. O trabalho apresenta a trama da divulgação científica apoiada na autoridade médica dos profissionais que atuavam no Grão-Pará flagelado pelo cólera.