898 resultados para Bicho-furão-dos-citros


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Este trabalho teve como objetivo avaliar in vitro a reação de porta-enxertos de citros (Citrus spp.) a Phytophthora parasitica. As plântulas foram cultivadas em meio MS por 40 dias sendo, submetidas a fotoperíodo de 18 h, à temperatura de 25 ºC. A inoculação foi realizada através da inserção de agulha infestada com micélio de P. parasitica. A avaliação foi realizada aos 15 dias após a inoculação, medindo-se o comprimento das lesões em centímetros. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 15 repetições. Os resultados estão de acordo com as reações de campo dos genótipos e podem ser de grande utilidade em trabalhos envolvendo resistência varietal e seleção precoce de plantas.

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A morte súbita dos citros (MSC) é uma nova e destrutiva doença que afeta laranjeiras doces (Citrus sinensis) e algumas tangerineiras (C. reticulata) enxertadas em limoeiro 'Cravo' (C. limonia). Sua etiologia e mecanismos de transmissão são ainda desconhecidos e estudos epidemiológicos foram iniciados recentemente. Com o objetivo de caracterizar a disseminação da MSC, foi empregada a técnica de análise da dinâmica e estrutura de focos (ADEF) em 166 mapas de distribuição espacial de plantas com sintomas de MSC, provenientes de 51 talhões do norte do Estado de São Paulo e sul do Triângulo Mineiro. Pela ADEF, as epidemias de MSC se iniciam com focos unitários distribuídos de maneira aleatória no talhão. Em talhões com até 2% de incidência, 85% dos focos continham uma planta. Posteriormente, o progresso da doença ocorreu mais pelo aumento de novos focos, que pelo aumento do tamanho dos focos, indicado pelo aumento do número de focos até 18% de incidência e pelo número reduzido de plantas por foco (menos de quatro plantas por foco a 20% de incidência). Na maioria dos casos (71,5%), os focos apresentaram maior expansão na direção da linha de plantio que entre as linhas. A diminuição da compacidade dos focos com o aumento da incidência da MSC sugere que os focos maiores tendem a ser menos compactos e que a disseminação da doença não ocorre de forma homogênea e contínua ao redor da primeira planta afetada. Estes padrões são similares aos padrões de doenças causadas por um agente infeccioso, transmitido por vetores.

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A mancha preta dos citros (Citrus spp.), causada por Guignardia citricarpa, vem causando sérios prejuízos à citricultura paulista. O parque citrícola está alicerçado em praticamente quatro variedades de copa de laranja doce (Citrus sinensis): 'Hamlin', 'Pera', 'Valência' e 'Natal'. A literatura cita as variedades tardias ('Valência' e 'Natal') como as mais suscetíveis, em razão da elevada severidade da doença nos frutos dessas variedades por ocasião da colheita, mas não há informações sobre o progresso temporal da doença no campo. A resistência das variedades 'Hamlin' (precoce), 'Pera' (meia estação) e 'Valência' (tardia) à mancha preta dos citros foi avaliada em pomar comercial, sob infecção natural. Avaliaram-se a severidade e a incidência da doença em 100 frutos de 100 plantas de cada variedade, a cada 15 dias, desde a primeira observação dos sintomas no campo até o momento da colheita. O modelo monomolecular foi ajustado às curvas de progresso da incidência e da severidade da doença para as três variedades. As três variedades apresentaram a mesma taxa de progresso da doença (r). Concluiu-se que as variedades 'Hamlin', 'Pera' e 'Valência' possuem o mesmo nível de suscetibilidade à mancha preta dos citros.

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A Morte Súbita dos Citros (MSC) afeta laranjeiras doces (Citrus sinensis) e algumas tangerineiras (Citrus reticulata) enxertadas em limoeiro 'Cravo' (Citrus limonia) no norte do Estado de São Paulo e sul do Triângulo Mineiro. O progresso da doença nos pomares têm causado grande preocupação para o agronegócio citrícola. Para caracterizar e quantificar os danos causados pela MSC, a produção de frutos (peso total e número de frutos por planta e tamanho dos frutos) foi avaliada em quatro talhões para cada combinação variedade ('Hamlin', 'Pêra', 'Natal' e 'Valência') / classe de idade (três a cinco anos, seis a dez anos e 11 a 15 anos). Em cada talhão, as plantas foram classificadas de acordo com a severidade de MSC (0 = sadia, 1 = sintomas iniciais e 2 = sintomas severos). Para cada nível de severidade foram colhidas dez plantas escolhidas ao acaso. Os danos foram caracterizados pela redução do peso total de frutos por planta (28% e 50% para o nível 1 e 2, respectivamente), do número total de frutos por planta (12% e 26% para o nível 1 e 2, respectivamente) e do tamanho do fruto (22% e 41% para nível 1 e 2, respectivamente). As variedades de laranja não diferiram em relação à porcentagem de redução para todas as variáveis de produção avaliadas. As plantas mais jovens tiveram a maior redução no número total de frutos por planta e as plantas com mais de cinco anos de idade tiveram as maiores reduções no tamanho dos frutos. As classes de idade não diferiram na porcentagem de redução do peso total de frutos por planta.

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A densidade populacional do ácaro vetor de Citrus leprosis virus (CiLV), Brevipalpus phoenicis, num talhão, é o principal indicador para a tomada de decisão de medidas de controle da leprose dos citros. Há pouca informação sobre o crescimento da incidência de plantas com leprose dos citros isoladamente ou em conjunto com a população do ácaro. Este trabalho teve por objetivo caracterizar o progresso temporal da população de B. phoenicis e da incidência de leprose dos citros e a relação entre essas populações, sob condições naturais de epidemia. Dois talhões de laranja doce, cvs. Valência e Natal, foram monitorados de 2002 a 2004, em intervalos de 22 dias, em média. O crescimento da incidência da doença foi lento e estimativas da taxa de progresso da doença foram bastante baixas, variando de 0,0126 a 0,0448 para 'Valência' e de 0,0044 a 0,0525 para 'Natal'. A quantidade de inóculo inicial nos ramos cresceu significativamente de um ciclo para outro. Ao final do período, a incidência foi de 32% das plantas de 'Valência' e de 6,8% na cv. Natal. Apesar de não ser sistêmica, a leprose dos citros comporta-se como poliética com acúmulo de inóculo de ano para ano, especialmente nos ramos. A incidência não esteve correlacionada com a presença de ácaros na planta em levantamentos anteriores, mas apresentou correlação positiva significativa (P<0,001) com a própria incidência da doença registrada anteriormente. Isto indica que a presença de sintomas, e não somente a de ácaros, deve ser considerada em amostragens visando controle da doença.

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As doenças pós-colheita representam um sério obstáculo à citricultura, uma vez que comprometem a qualidade e quantidade dos frutos colhidos. Este trabalho objetivou caracterizar as injúrias pós-colheita de frutos de laranja 'Pêra', 'Lima' e 'Natal' e de tangor 'Murcott', destinados ao mercado interno, após diferentes etapas do beneficiamento em "packinghouse". Foram coletados cem frutos na chegada ao "packinghouse", na banca de embalagem e no palete, após embalamento em caixas de madeira. Os frutos foram individualizados e submetidos à câmara úmida por 24 horas, permanecendo por mais 20 dias a 25ºC e 85% de umidade relativa. A incidência de podridões foi avaliada visualmente após a retirada da câmara úmida e a cada três dias. Os patógenos fúngicos encontrados tiveram a patogenicidade confirmada através da inoculação em frutos sadios. Não houve diferença significativa na incidência de doenças pós-colheita nas diferentes fases do processamento nas variedades Lima e Natal. Na variedade Pêra e no tangor 'Murcott', a incidência de doenças foi menor nas amostras coletadas na chegada ao "packinghouse". O bolor verde (Penicillium digitatum) foi a principal doença encontrada nos diferentes frutos cítricos. Outras doenças importantes foram a antracnose (Colletotrichum gloeosporioides), as podridões pedunculares (Lasiodiplodia theobromae e Phomopsis citri) e a podridão azeda (Geotrichum candidum).

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Com o objetivo de padronizar as avaliações da severidade da Mancha Marrom de Alternaria, foi desenvolvida uma escala diagramática considerando a distribuição, a forma, a freqüência das lesões e os níveis mínimo e máximo de severidade encontrados em campo. Dois tipos de lesões comuns em campo foram representados na escala, pequenas de formato circular ou irregular (0,1; 1; 2,5; 5; 11 e 25 % da área do fruto lesionada) e grandes, nesse caso sempre circulares (1; 2,5; 5; 10 e 17 % da área do fruto lesionada). A validação da escala foi feita em duas etapas: na primeira, quatro avaliadores estimaram a severidade de 79 fotos de frutos sintomáticos, sem o uso da escala, e na segunda, os avaliadores estimaram a severidade dos mesmos frutos com o uso da escala. Quando a escala não foi utilizada, o r² estimado para todo o conjunto de dados foi 0,69, o intercepto (a) 1,42 e o coeficiente angular (b) 0,77. Com o uso da escala, esses parâmetros foram de 0,84, 1,59 e 0,84, respectivamente. A escala mostrou-se adequada para avaliações da severidade da Mancha Marrom de Alternaria em frutos cítricos.

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Um estudo da ontogênese das caneluras induzidas em ramos de laranjeiras doces suscetíveis por isolados severos do vírus da tristeza dos citros (Citrus tristeza vírus - CTV) foi feito usando-se como modelo pedúnculos florais e de frutos. O menor calibre destes órgãos permite um melhor acompanhamento do processo. As observações foram feitas em laranjeira cv. Pêra infetada pelo isolado severo Capão Bonito do CTV. Cinco fases do processo de formação de caneluras puderam ser deduzidas pelas análises anatômicas. As primeiras alterações são representadas pelo aparecimento de células adensadas, hipertrofia e hiperplasia no parênquima e câmbio do floema e uma desorganização generalizada desta área. Segue-se uma atividade intensa do câmbio do floema adjacente e sua expansão em direção ao xilema. Esta invasão do xilema resulta na ruptura do anel do xilema pela massa celular do floema constituída de células recém formadas de parede celular delgada. Esta invasão do floema em direção ao xilema inicia um processo de degeneração dos vasos e parênquima do xilema. Finalmente há um colapso completo da região do xilema invadida, que é substituída pela massa do floema, resultando na canelura, notada ao se remover a casca.

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A preocupação com a diagnose dos problemas que afetam as plantas cítricas proporcionou ao longo dos anos o acúmulo de conhecimento, que precisava ser organizado e divulgado de forma eficiente e rápida. Dessa forma, objetivou-se com esse trabalho construir uma base de conhecimentos para diagnóstico de doenças bióticas e abióticas dos citros, desenvolver e implementar o sistema de apoio à decisão (SAD) e avaliar o sistema. O SAD foi construído utilizando a ferramenta 'Borland Delphi' versão 5. Foram formuladas 562 perguntas, 322 regras e anexadas fotografias para facilitar o diagnóstico de 34 doenças, 40 pragas e 34 distúrbios abióticos dos citros. A avaliação do SAD foi dividida em verificação e validação. Na verificação, o SAD foi submetido a uma análise por meio de questionário a 5 especialistas em citros. A validação do programa foi realizada com quatro grupos, de diferentes níveis de conhecimento (10 pessoas/grupo), tentando diagnosticar corretamente. Obteve-se um acerto de 45,6% dos usuários e 93,6% do SAD. O sistema foi denominado Dr. Citrus (protótipo com registro no INPI n° 014070009188).

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O Brasil é considerado o maior produtor de citros e o maior exportador de suco de laranja. Doenças de pós-colheita representam uma grande perda para a citricultura, sendo que para a exportação de frutos são rígidas as exigências com relação a isenção de resíduos químicos nos mesmos. Patógenos de importância em pós-colheita de citros incluem o Penicillium digitatum, agente causal do bolor-verde e o Colletotrichum gloeosporioides, agente causal da antracnose. Dada a importância econômica que representam estas doenças dos frutos cítricos, tanto em termos de comprometimento da qualidade e dificuldade de controle, a busca de alternativas adicionais que possam viabilizar a capacidade produtiva e garantir a obtenção de frutos com excelentes padrões de qualidade torna-se imprescindível. Portanto, estudou-se os efeitos dos extratos aquosos do flavedo de Citrus aurantifolia var. Tahiti, Lentinula edodes, Agaricus subrufescens (syn. Agaricus brasiliensis), albedo de Citrus sinensis var. Valência e do ácido jasmônico no controle póscolheita do bolor verde e da antracnose e na indução de resistência em frutos de laranjeira Valência (Citrus sinensis). Foi possível observar que o extrato aquoso do flavedo (C. aurantifolia) apresentou efeito inibitório sobre os patógenos, quando tratados em pós-colheita, em função da redução dos sintomas e esporulação. Porém, os extratos de albedo (C. sinensis), L. edodes, A. subrufescens e o ácido jasmônico não apresentaram efeitos sobre P. digitatum e C. gloeosporioides.

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A mancha preta dos citros é uma doença causada pelo fungo Guignardia citricarpa que produz lesões em frutos em variedades de laranja doce comerciais, causando a queda precoce dos frutos, diminuindo a produtividade e levando a sua depreciação para o mercado de fruta fresca. O objetivo do trabalho foi desenvolver e validar um modelo de favorabilidade climática da mancha preta dos citros relacionado a ocorrência dos sintomas da doença no Estado de São Paulo. Desenvolveu-se um sistema empírico com base em um banco de dados da ocorrência da doença e das condições climáticas, em campo, nos municípios de Barretos/SP e Gavião Peixoto/SP, durante as Safras 2007/2008 e 2008/2009. A variedade de laranjeira doce utilizada nos experimentos foi a 'Valência' enxertada sobre limoeiro 'Cravo', com 10 anos de idade. Para a incidência da mancha preta foi avaliada a porcentagem de frutos com sintomas na planta e para a severidade, a porcentagem de casca lesionada por fruto. Na análise de regressão as variáveis climáticas e os dados de intensidade de doença de Barretos foram selecionados no procedimento 'stepwise'. As melhores equações de regressão foram selecionadas pelo coeficiente de determinação (R²) e pela significância da regressão no teste F (P < 0,05 e P < 0,01) que resultou na equação Y= -502,43 + 9,61 X10 + 4,78 X30 + 0,54 X46 - 7,9 X50 em que Y=Índice de Favorabilidade, X10 é a temperatura média, X30 é a umidade relativa média, X46 é o molhamento foliar e X50 é a temperatura média durante o molhamento foliar, determinados com dados de intervalos de sete dias. Procedeu-se a validação no campo no município de Gavião Peixoto durante a Safra 2008/2009, realizando a correlação entre a incidência e severidade observadas no experimento e os dados previstos que foram os determinados pela equação, sendo que a correlação mostrou-se positiva para a incidência da doença com um R²=0,87.

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A gomose dos citros é considerada uma doença de grande importância para a citricultura no Brasil e em nível mundial. A etiologia desta doença compreende um complexo de espécies de Phytophthora. Embora importante, pouco se conhece sobre a gomose nas regiões produtoras de citros no Estado do Paraná. Por isso, este trabalho teve como objetivo identificar espécies de Phytophthora associadas à gomose em pomares de citros no Paraná. Nas regiões Norte, Noroeste e Vale do Ribeira foram retiradas amostras de raízes de plantas com sintomas de gomose e também de solo da rizosfera. Em laboratório, empregando pêra cv. D'anjou como isca e meio de cultivo batata-dextrose-ágar, foram obtidos 21 isolados de Phytophthora spp. Todos os isolados infectaram mudas de limão 'Cravo', reproduzindo os sintomas de gomose e também apresentaram crescimento micelial a 8º C e a 36º C, com exceção do isolado PR20 para 36º C . "In vitro", esses isolados foram heterotálicos, sendo 20 compatíveis ao tipo padrão A2 e um compatível ao tipo padrão A1. Vinte isolados formaram esporângios persistentes e papilados, com 25,5 - 62,0 µm de comprimento (C) e 27,9 - 49,6 µm de largura (L) e a relação C/L foi de 1,38:1. Um isolado (PR20) apresentou esporângios medindo 40,3 - 55,8 µm de comprimento e 27,9 - 37,2 µm de largura, formando esporângios persistentes, papilados ou bipapilados e de formas distorcidas, não formando clamidósporos. A temperatura ótima para crescimento desse isolado foi entre 20 a 28º C, enquanto para os demais foi de 24 a 32º C, tendo estes produção abundante de clamidósporos globosos de diâmetro variando entre 21,7 a 43,4 µm. De acordo com as características morfofisiológicas apresentadas, dos 21 isolados analisados, 20 pertenceram à espécie P. nicotianae e um à espécie P. citrophthora. A análise de sequências de genes da região ITS1-5.8S-ITS2 do rDNA e usando o teste de "Single-Strand Conformation Polymorphism" (SSCP), confirmou P. nicotianae e P. citrophthora como as duas espécies de Phytophthora associadas à gomose em pomares de citros no estado do Paraná.