284 resultados para Baccharis concinna
Resumo:
The efficiency of the chemiluminescence luminol method and colorimetric DPPH and ABTS methods in evaluating the antiradical capacity of pure compounds and plant extracts with antioxidant potential is compared. In case of pure compounds, the values of parameter 'n' (number of radicals quenched per molecule of antiradical) for ascorbic acid, p-hydroquinone, catechol, quercetin, and rutin are similar when measured by colorimetric assays; however, considerably lower values of n are obtained with the luminol assay. The antiradical activity of extracts from male and female individuals of Baccharis burchelli and Baccharis crispa were determined by the luminol assay and expressed using the new Trolox® percentage (%Trolox®) parameter.
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A pouco conhecida vegetação de muçununga ocorre em Florestas Ombrófilas Densas de Terras Baixas no norte do Espírito Santo e Sul da Bahia, em locais de solo arenoso, úmido e fofo. Este trabalho teve como objetivo realizar estudos florísticos e fitofisionômicos para uma avaliação de como interferências antrópicas influenciaram a composição e a estrutura das muçunungas de Caravelas (17º41'13''S e 39º28'24''W) e Mucuri (18º10'29''S e 39º53'25''W), no Estado da Bahia. Foram realizadas incursões na vegetação para coletas botânicas e construção do espectro biológico. Foram feitos perfis em quatro diferentes estratos, em ambas as muçunungas. Na muçununga de Caravelas foram relacionadas 67 espécies de 32 famílias e na de Mucuri, 53 espécies de 31 famílias. Na listagem florística ficou evidenciada a maior riqueza da muçununga de Caravelas. Nos perfis é possível perceber maior equabilidade na distribuição dos indivíduos entre as espécies da muçununga de Caravelas que entre as espécies de Mucuri. Os impactos originários da atividade humana favoreceram as formas de vida hemicriptofítica e as lianas na muçununga de Mucuri. As espécies Baccharis trimera, Blechnum serrulatum, Imperata brasiliensis e Pteridium aquilinum são indicadoras dos impactos de passagem de fogo e pastejo bovino. Os impactos antrópicos nas muçunungas foram os principais responsáveis pela diminuição da biodiversidade nesse tipo de vegetação.
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Procurou-se conhecer a flora de importância polinífera para Apis mellifera (L.) na região de Viçosa, MG, em período de entressafra de mel, entre agosto e dezembro de 2005. O experimento foi realizado em dois apiários distintos, cada um com cinco colmeias. As cargas retidas nos coletores de pólen instalados nas colmeias foram analisadas quanto à origem botânica. As plantas em floração no entorno dos apiários foram coletadas e identificadas. A maioria das plantas de importância polinífera para abelhas na região de Viçosa era nativa, localizada em jardins e com hábito arbóreo. Pela análise palinológica, verificou-se que espécies como Anadenanthera colubrina, Arecaceae sp., Baccharis dracunculifolia, B. melastomaefolia, Coffea spp., Emilia sagittata, Eugenia uniflora, Mikania cordifolia, M. hirsutissima, Myrcia fallax, Psidium guajava, Vernonia condensata, V. diffusa, V. lanuginosa e V. mariana são potenciais recursos poliníferos a serem utilizados no período de entressafra do mel. Os resultados indicaram a importância de plantas localizadas em áreas abertas para o forrageamento de pólen por A. mellifera e confirmaram o potencial polinífero da região estudada, durante o período de entressafra do mel.
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Foi realizado um levantamento nos arquivos do Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e revisados os laudos de necropsias de bovinos realizadas entre 1990 e 2005. Foram revisados 2.912 casos referentes a necropsias realizadas por membros do LPV ou a materiais de necropsias realizadas por veterinários de campo que enviaram amostras para avaliação histológica no LPV. Em 461 (15,83%) das necropsias, a causa da morte foi atribuída à ingestão de plantas tóxicas. Em ordem decrescente de freqüência, intoxicações pelas seguintes plantas foram diagnosticadas: Senecio spp (56,14%), Pteridium aquilinum (12,06%), Ateleia glazioviana (10,31%), Solanum fastigiatum (5,04%), Baccharis coridifolia (3,29%), Xanthium cavanillesii (3,07%), Senna occidentalis (2,63%), Ramaria flavo-brunnescens (2,41%), Amaranthus spp (2,19%), Vicia villosa (1,54%), Ipomoea batatas, Prunus sellowii e polpa cítrica (0,44% cada), Cestrum parqui, Claviceps paspali, Claviceps purpurea, Brachiaria spp e Lantana sp (0.22% cada). Em um determinado surto o número de bovinos afetados era substancialmente maior que o número de necropsias realizadas. São discutidos os aspectos relacionados à distribuição geográfica, fatores que induziram a ingestão, índices de morbidade, mortalidade e letalidade, sinais clínicos, achados de necropsia e histopatológicos para cada intoxicação. Quando conhecidos, foram incluídos na discussão aspectos relacionados ao princípio ativo e a patogenia da intoxicação.
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Descreve-se a intoxicação natural e experimental por Eupatorium tremulum em bovinos. Um surto de intoxicação espontânea por esta planta foi diagnosticado no município de Lages, Santa Catarina. Em um lote de 19 bovinos, três morreram após a transferência para uma invernada aonde havia grande quantidade de E. tremulum. Os animais foram encontrados mortos, e dois foram necropsiados e coletado amostras de vísceras para exame histológico. Experimentalmente, folhas verdes de E. tremulum foram administradas a cinco bovinos, em doses únicas de 23 a 32g/kg de peso animal. Destes, três adoeceram e dois morreram. Os principais sinais clínicos observados foram anorexia, apatia, atonia ruminal, micção freqüente e em pequenos jatos, fezes pastosas e ventre flácido. As lesões macroscópicas restringiram-se aos pré-estômagos e foram idênticas, tanto para intoxicação natural como para a experimental. O rúmen e retículo externamente mostravam tonalidade levemente avermelhada, a camada córnea da mucosa estava frouxamente aderida e a mucosa tinha coloração vermelha acentuada. Ao exame histológico observou-se no rúmen e retículo, tanto na intoxicação espontânea, como experimental, necrose do epitélio da mucosa com formações de pequenas vesículas e em alguns segmentos, desprendimento da camada epitelial e leve infiltrado de neutrófilos. A intoxicação por E. tremulum tem curso clínico, lesões macro e microscópicas muito semelhantes àquelas produzidas pela intoxicação por Baccharidastrum triplinervium, Baccharis coridifolia (mio-mio) e Baccharis megapotamica var. weirii (mio-mio do banhado). O diagnóstico diferencial entre essas quatro intoxicações deve ser feito pela presença da planta e pelos dados epidemiológicos. O diagnóstico dos casos espontâneos foram confirmados pelos dados epidemiológicos e reprodução experimental das lesões macro e microscópicas.
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A variabilidade genética entre seis acessos de carqueja (Baccharis myriocephala) foi avaliada por meio de métodos multivariados, utilizando-se caracteres isozimáticos e descritores botânico-agronômicos. A estabilidade da divergência genética entre os acessos de carqueja foi estimada em cinco épocas de colheita e a caracterização isozimática foi realizada aos nove meses após transplante das mudas. Em cada época de colheita, foram avaliadas as características morfológicas, fitomassa verde, altura e área foliar, utilizando duas plantas de cada acesso. Com relação às características morfológicas, foram formados dois grupos na época 1, quatro grupos na época 2 e três grupos nas épocas 3, 4 e 5. Em relação à análise isozimática, apenas o sistema esterase, entre os testados, apresentou resolução, tendo sido formados dois grupos. Constatou-se, portanto, que a utilização dos descritores botânico-agronômicos aos 145 dias após transplante foi mais eficiente na discriminação dos acessos, com a formação de quatro grupos de acessos. Verificou-se o potencial das isozimas como marcadores genéticos em Baccharis myriocephala, permitindo a utilização destas para caracterização de variedades em complementação a características morfológicas.
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Neste trabalho foram estudados os sistemas reprodutivos de 22 espécies de Asteraceae ocorrentes na região de Curitiba, PR, tendo em vista investigar a ocorrência de apomixia em representantes subtropicais desta família. Testes de campo mostraram sete espécies produzindo frutos nos tratamentos de apomixia (Calea hispida, Taraxacum officinale, Baccharis cylindrica, B. dracunculifolia, Chromolaena ivaefolia, Trixis verbasciformis e Vernonia discolor), mas apenas as duas primeiras com sementes viáveis. As demais 15 espécies não produziram frutos nos tratamentos de apomixia: Bidens pilosa, B. tinctoria, Campovassouria cruciata, Chromolaena laevigata, Erechtites valerianaefolia, Hypochoeris radicata, H. tweediei, Lactuca scariola, Mutisia coccinea, Senecio brasiliensis, Sonchus oleraceus, Sphagneticola trilobata, Vernonia platensis e V. flexuosa apresentaram frutos formados em tratamentos de autopolinização espontânea, em níveis extremamente variáveis. Perezia cubataensis foi a única espécie que não apresentou autopolinização espontânea. Testes de viabilidade de pólen mostraram esterilidade muito baixa em todas as espécies (inclusive cinco apomíticas), à exceção de T. officinale e C. ivaefolia. A freqüência relativamente baixa de casos de apomixia entre Asteraceae de clima subtropical é notável, assim como a partenocarpia (produção e desenvolvimento de frutos sem sementes) encontrada em cinco das espécies estudadas .
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A vegetação original de Morro Azul, região serrana a noroeste da cidade do Rio de Janeiro, era constituída de Mata Atlântica. Sofreu modificações antrópicas e atualmente apresenta áreas de pastagens e manchas de mata remanescente. Ocorrem ainda áreas de reflorestamento com Pinus, Eucalyptus e outras espécies não nativas. O presente trabalho tem como objetivo avaliar, através da análise polínica, a contribuição de cada tipo de vegetação no fornecimento de néctar e pólen para as abelhas Apis mellifera. Onze amostras mensais de mel e nove de cargas de pólen foram obtidas de uma colméia-controle e preparadas para análise palinológica seguindo a metodologia padrão européia, sem aplicação de acetólise. Seis amostras de mel foram consideradas monoflorais, Baccharis (março), Gochnatia (abril e novembro), Eucalyptus (setembro e outubro) e Castanea (agosto). Três foram consideradas biflorais, caracterizadas como mel de Mimosa scabrella tipo polínico e Piptadenia (janeiro), Eucalyptus e Eupatorium (junho) e Phytolacca e Machaerium tipo polínico (outubro). Os méis heteroflorais ocorreram em julho (Arecaceae, Eucalyptus e Allophylus) e dezembro (Anadenanthera, Eupatorium e Eucalyptus). As amostras de cargas de pólen indicaram dominância dos tipos polínicos Arecaceae, Baccharis, Castanea, Cecropia, Eucalyptus e Mimosa caesalpiniifolia Benth. Os resultados forneceram um espectro polínico que refletiu a contribuição nectarífera e polinífera das plantas ruderais e das espécies introduzidas na região.
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Tropical high altitude grasslands present several species with both microphyllous and highly sclerophyllous leaves, and co-occur in specific soil patches, thus exposed to identical environments. In this article we describe herbivory among co-occurring microphyllous species in a tropical high altitude grassland ecosystem of Serra do Cipó, Minas Gerais state, and we tested the effect of variable anatomic traits on leaf herbivory patterns. Leaf anatomical traits were investigated for Baccharis imbricata Heering , Lavoisiera imbricata DC. and L. subulata Triana (focal species). Herbivory was measured from branches and leaves of individual plants and compared among co-occurring species within one multispecific shrub patch and among L. subulata individuals from this patch and an adjacent monospecific patch. For all present plant species and individuals we estimated the proportion of leaves with different levels of area lost. For the focal species, six leaves were sorted and taken for histological sectioning, in order to allow precise measures of defensive structures. Relative mean leaf area lost differed significantly among the six species found in the multispecific patch. Lavoisiera subulata individuals were more attacked in the multispecific than in the monospecific patch. Leaf margin protection traits in both B. imbricata and L. imbricata showed significant effect against herbivory. Data suggest that some anatomic traits have direct effect against herbivory but their effect are not clearly perceptible among branches within individual plants or among plants within the same species.
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We determined the anti-inflammatory activity of standardized extracts of four medicinal plant species (Baccharis incarum, B. boliviensis, Chuquiraga atacamensis, Parastrephia lucida) that grow in the Argentine Puna (3800 m above sea level) and that are used to reduce oxidative stress and alleviate gout and arthritic pain. The extracts of plant aerial parts were standardized in terms of total phenolic compounds and flavone/flavanone content and free radical scavenging activity. All extracts showed high phenolic compound concentration (0.5-1.6 mg/mL), mainly flavones and flavonols (0.1-0.8 mg/mL). The extracts showed hydrogen donating ability (DPPH and ABTS) and reactive oxygen species scavenging activity (O2●-, OH-, H2O2). The ability of the extracts to inhibit cyclooxygenase enzymes (COX-1 and COX-2) was determined by calculating percent inhibition of PGE2 production measured by enzyme immunoassay. All extracts inhibited both enzymes with IC50 values of 2.0 to 16.7 µg/mL. The anti-inflammatory activity of B. incarum and C. atacamensis extracts was higher than that of B. boliviensis and P. lucida. The IC50 values obtained for indomethacin were 0.11 and 0.78 µM for COX-1 and COX-2, respectively. The present results are consistent with the anecdotal use of these species in phytotherapic preparations.
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O objetivo deste trabalho é contribuir para o estabelecimento de rotinas que facilitem o controle de qualidade de própolis, incluindo a identificação de sua(s) fonte(s) botânica(s). Para tanto, traz análises preconizadas pelo Ministério da Agricultura (exame organoléptico, perda por dessecação a 105ºC, teores de cinza e de cera, resíduo insolúvel em metanol, resíduo seco e teores de flavonóides e fenóis totais) e análises cromatográficas (CLAE) comparativas entre própolis e sua suposta fonte vegetal. Os resultados permitiram observar que, excetuando-se perda por dessecação a 105ºC, todos os demais parâmetros estiveram dentro dos limites estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, e a própolis estudada provavelmente foi elaborada a partir da espécie Baccharis dracunculifolia DC, proveniente da Serra do Japi-SP/Brasil. Foram identificados os ácidos clorogênico, cafeico, para-cumárico, ferúlico, trans-cinâmico e artepillin C (ácido 3,5-diprenil-4-hidroxicinâmico) e os flavonóides isossacuranetina e canferida, em ambos, própolis e planta.
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O experimento foi conduzido no município de Cachoeira do Sul de out/2001 a out/2002, objetivando avaliar a dinâmica vegetacional e o desempenho animal (31/05/02 a 16/09/02), em uma pastagem nativa submetida a diferentes métodos de controle de plantas indesejáveis. O local corresponde à região fisiográfica denominada Serra do Sudeste, com predominância das espécies Paspalum notatum (grama forquilha), Andropogon lateralis (capim caninha), além de Arachis burkartii e Desmodium incanum. Como plantas classificadas como indesejáveis encontram-se Baccharis trimera (carqueja), Vernonia nudiflora (alecrim) e Psidium luridum (araçá do campo). O delineamento experimental utilizado foi um fatorial em blocos (4 x 2), com duas repetições de campo. Os tratamentos foram os seguintes: testemunha (T); roçada de primavera (P); roçada de primavera + outono (O) e roçada de primavera + controle químico (Q), todos em duas ofertas de forragem, média (8%) e alta (14%). Os animais testes foram três novilhas por repetição, mantidas em pastejo contínuo com lotação variável. A massa de forragem foi obtida através de avaliações visuais usando padrões de referência, o acúmulo de forragem através do uso de gaiolas de exclusão e a composição botânica pelo método do ponto. Avaliaram-se os parâmetros de desempenho individual, carga animal, ganho de peso vivo por área e a dinâmica vegetacional. Os dados foram submetidos a análise de variância através do pacote estatístico SAS. O nível alto de oferta permitiu uma menor perda de peso vivo por área. Os tratamentos P e Q proporcionaram um melhor desempenho individual e menor perda de peso vivo por área, quando comparados a T. Os tratamentos P, O e Q foram eficientes no controle de Baccharis trimera. A. burkartii e Eriyngium horridum foram incrementados pela média intensidade de pastejo. Aristida laevis teve sua participação aumentada pela interação tratamento Q e baixa intensidade de pastejo.
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Diagnosticou-se o perfil dos consumidores de supermercados em Pato Branco (PR), com relação às suas preferências pelas plantas medicinais e condimentares, como subsídio à produção por pequenos produtores rurais. Os consumidores preferem produtos orgânicos, observam a aparência e o preço do produto, e vão ao mercado uma vez por semana, preferencialmente aos sábados. As dez plantas medicinais preferidas, em ordem decrescente, são camomila, anis, boldo, carqueja, guaco, malva, poejo, espinheira-santa, menta e sálvia. As dez plantas condimentares preferidas, em ordem decrescente, são cebola, cravo, canela, orégano, alho, nóz-moscada, pimentão, cebolinha, endro e salsinha.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Propolis is a hive product containing chiefly beeswax and plant-derived substances such as resin and volatile compounds. Propolis has been used in various parts of the world as an antiseptic and wound healer since ancient times, and interest in the product has recently increased. Considering the lack of data concerning the in vivo mutagenicity of green propolis, the capacity of this natural product to cause damage to the DNA was evaluated, using the alkaline single-cell gel electrophoresis (SCGE) and micronucleus test, in the peripheral blood cells of mice. The doses tested by gavage were 1000, 1500 and 2000 mg/kg. Micronucleus and SCGE assays showed that green propolis caused an increase in the damage to DNA in the peripheral blood cells of mice. The polychromatic: normochromatic erythrocytes ratio was not statistically different from the negative control. Considering the doses and the results obtained in this study, the acute consumption of green propolis produced some mutagenic effects on the blood cells of mice. (C) 2008 Elsevier Ltd. All rights reserved.