905 resultados para Argentine military dictatorship 1976-1983


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El golpe de Estado producido en 1976 abrió una de las etapas más sombrías para el campo académico y científico argentino. Las universidades nacionales fueron intervenidas militarmente y se desplegaron acciones de terror material y simbólico: desmantelamiento de centros de investigación, disminución de la matrícula universitaria y reducción del plantel docente, persecución ideológica, cesantías masivas. El CONICET sufrió procesos de depuración-expulsión de investigadores y de concentración de cargos directivos en manos de un reducido grupo de agentes. Intentaremos comprender las orientaciones de esta compleja política científico-universitaria, poniendo el foco en un aspecto escasamente explorado: la transferencia de recursos de la Finalidad Ciencia y Técnica del Presupuesto General de la Administración Nacional desde las universidades hacia el CONICET. Nos proponemos analizar cómo en este periodo el Consejo creció en términos estructurales, de recursos humanos y materiales y, simultáneamente, las universidades nacionales fueron despojadas de su actividad de investigación

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La presente ponencia se propone reflexionar sobre las prácticas de censura ejercidas durante la última dictadura cívico militar en Argentina y el papel que nos cabe a bibliotecarios y docentes en el resguardo de los derechos de los lectores y escritores.

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Recorrentemente apresentada como uma das mais importantes revistas culturais da Argentina no século XX e como uma das mais significativas publicações latino-americanas desse tipo na segunda metade do século passado, Punto de Vista, publicada entre 1978 e 2008, ainda não teve, não obstante a sua relevância, a devida atenção dos historiadores (e mesmo de especialistas de outras áreas). Nos estudos produzidos a seu respeito, os intérpretes se dedicaram predominantemente a analisar a revista durante a ditadura militar de 1976 a 1983, o chamado Proceso de Reorganización Nacional, e/ou se ocuparam, no máximo, de sua inserção na sociedade argentina nos primeiros momentos da redemocratização, após o término da ditadura. Caracterizada por desenvolver, durante os seus trinta anos de circulação, um projeto de crítica política da cultura atento à crítica cultural e literária, à produção ensaística e em periódicos, aos saberes e aos debates específicos como os da Psicologia/Psicanálise e da Arquitetura e aos outros objetos da cultura como as artes plásticas, o cinema, a fotografia, a música, os meios de comunicação (sobretudo a televisão) e a indústria cultural, a revista também problematizou a atuação dos intelectuais enquanto intérpretes da cultura e da política diante dos desafios e das transformações locais e internacionais dos anos 1970 em diante, ofereceu uma crítica da esquerda e do peronismo e se posicionou nos debates a respeito da democracia configurados na Argentina a partir da década de 1980. Punto de Vista foi tomada, neste estudo, como fonte e objeto e foi interpretada entre 1978 e 2008 a partir dos pressupostos da História Intelectual de inspiração francesa. Procurou-se evidenciar algumas das linhas de força da publicação, explicitando como a revista propôs certas políticas da cultura, constituiu uma perspectiva de análise da cultura intelectual e organizou uma avaliação das culturas políticas, além de estruturar um lugar social, político e cultural específico na Argentina, ao mesmo tempo próximo e distante das tradições e dos grupos da esquerda a partir dos quais o periódico se originou.

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A pesquisa se debruça sobre o ideário dos anos 60 e 70, investigando como este repercutiu e se manifestou no contexto brasileiro, sobretudo em um determinado nicho do campo psi muito influenciado pelas idéias libertárias e antiautoritárias que reverberaram no período. Para tanto, tomei como objeto de pesquisa a revista de psicologia Rádice, publicação alternativa escrita, majoritariamente, por psicólogos recém-formados, estudantes de psicologia e jornalistas, que circulou entre 1976 e 1981. Entre outros assuntos, Rádice abordou temas relativos à loucura, sexualidade, psicanálise, relações familiares e ecologia. Através da análise deste objeto, interessa-me compreender melhor como a psicologia brasileira se politiza nos anos 70, assumindo uma postura ativista, militando em torno de diversas causas, como a oposição à ditadura militar, a luta antimanicomial e a discussão em torno da desrepressão sexual e liberação dos costumes. Ao mesmo tempo, o processo de transformação individual passa a ser concebido como o único caminho para a transformação da sociedade, fazendo com que a subjetividade se torne um espaço político. Pretendo investigar, portanto, um momento de encontro entre política, subjetividade e corpo, e o surgimento de uma nova prática política que se distancia das grandes questões e da doutrina revolucionária marxista, preocupando-se com o cotidiano, questionando hábitos, comportamentos e formas de relação social.

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El Tratado de Asunción influye sobre las dinámicas migratorias del Cono Sur, y en especial de Argentina. Pues genera unas condiciones económicas especiales en el Cono Sur, que sumadas a los instrumentos institucionales, influyen a su vez jurídicamente, lo que refuerza la migración interregional al País Austral.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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A presente dissertação enfoca as relações entre a literatura e a história, tendo por objetivo identificar e analisar os aspectos recorrentes em contos que ficcionalizam o relato da tortura ligada ao Regime Militar brasileiro de 1964. Para tanto, elegemos como corpus desta pesquisa os textos “Acudiram três cavaleiros”, de Marques Rabelo (1967); “O mar mais longe que vejo”, de Caio Fernando Abreu (1970); “Pedro Ramiro”, de Rodolfo Konder (1977); “O jardim das oliveiras”, de Nélida Piñon (1980); “Saindo de dentro do corpo”, de Flávio Moreira da Costa (1982); “O leite em pó da bondade humana”, de Haroldo Maranhão (1983); “Não passarás o Jordão”, de Luiz Fernando Emediato (1984); e “A mancha”, de Luis Fernando Veríssimo (2003). Tais narrativas apresentam como núcleo narrativo cenas de tortura relacionadas à ditadura civil-militar instalada no Brasil em 1964. Partimos da hipótese de que esses contos se apropriam de aspectos composicionais do testemunho verídico e os reelaboram esteticamente nos textos, muitas vezes, rompendo o que se teoriza sobre o testemunho verídico, na tentativa de se traduzir em palavras as aporias da rememoração do trauma provocado pela tortura. Para dar conta de tais proposições, elegeu-se como percurso a contextualização histórica realizada no primeiro capítulo, com o intuito de pontuar as relações existentes entre as produções e o contexto histórico. Em seguida, no capítulo dois, realizou-se a revisão do referencial teórico que baseia a pesquisa, centrando nas formulações propostas acerca da teoria do testemunho. Por fim, no terceiro capítulo, realizou-se a análise do corpus, com base em três aspectos recorrentes nas narrativas: a composição dos personagens, a organização da narrativa e a seleção vocabular. Para tal análise iremos nos pautar, principalmente, nas formulações de Seligmann-Silva (2003; 2008), Valeria de Marco (2004) e Elcio Loureiro Cornelsen (2011), acerca do testemunho de catástrofes históricas e da dimensão ficcional dessas produções; nas proposições de Maria Rita Kehl (2004) sobre o corpo torturado; e nas considerações de Sigmund Freud (1920), sobre trauma.

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La biblioclastía fue definida como la compulsión humana por destruir libros. Desde tiempos inmemoriales el hombre ha querido imponer sus ideas a través de la destrucción de aquellas que se contraponían a las propias y los libros han sido objeto de esa "pulsión biblioclástica" durante toda la historia de la humanidad. La última dictadura militar que sufrió nuestro país dejó importantes secuelas en la sociedad. Mediante la censura e intervención en diferentes ámbitos (educación, cine, teatro, literatura, entre otros) se construyeron un discurso, un lenguaje y unas prácticas que hoy se reconocen como propias de ese tiempo histórico. Igual que pasó con la desaparición de las personas y sus cuerpos, la represión en el ámbito de la cultura fue parte de un plan sistemático, pensado, calculado y llevado a cabo por dependencias del Estado argentino destinadas a tal fin y por funcionarios (militares y civiles) que fueron parte de ese plan. Se considera de especial importancia que los bibliotecarios, como parte de aquéllos profesionales que contribuyen día a día a la preservación de la memoria, abordemos este tipo de problemáticas y reflexionemos en torno de la mismas. Este trabajo se enmarca en las investigaciones sobre el pasado reciente, teniendo como eje la Declaración Universal de los Derechos Humanos y su postura frente a la libertad de expresión. Intenta reconstruir los mecanismos censorios y cómo se plasmaron en las vivencias de diferentes actores relacionados con el ámbito del libro y del movimiento cultural y político platense, con el objetivo de contribuir a la memoria social de nuestra ciudad.

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Este trabajo consiste en una reflexión en torno a la represión cultural desplegada por la última dictadura cívico-militar argentina. El caso del profesor de Letras Luis Oscar Pato Lacoste, secuestrado y desaparecido en octubre de 1976, sirve de ejemplo para abordar la profundidad de la represión dictatorial en el plano cultural como un plan sistemático para la reestructuración y disciplinamiento social como fin último. La recuperación de este caso para la comunidad de Lobos viene de la mano de jóvenes estudiantes y es desde este lugar donde se va a abordar la construcción de la historia reciente y la memoria histórica local. La desaparición de Pato es entendida en un doble plano: la física- corporal y la cultural- representacional. Se cree asimismo importante la construcción y el aporte juvenil a la memoria de la comunidad de un proceso traumático aún no cerrado hoy en tanto impune, derribando el 'acá no ha pasado nada' ó el 'de eso no se habla'.

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El artículo explora las lecturas críticas que los nuevos proyectos de historiografía literaria argentina de factura colectiva han propuesto en relación con el trauma histórico de la última dictadura militar argentina e intenta dar cuenta de qué manera dichas colecciones inauguran un protocolo de lectura posdictatorial, no solo por el tiempo histórico de su enunciación sino, fundamentalmente, porque hacen foco en procedimientos literarios del pasado que ya estaban allí pero que ahora son leídos como anticipos, profecías o prefiguraciones del horror del terrorismo de Estado en la Argentina

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La persecución ideológica y la ofensiva oficial hacia las carreras humanísticas en general y la antropología en particular no comenzaron en la Argentina con el golpe militar del 24 de marzo de 1976. Casi dos años antes de que las garantías democráticas desaparecieran completamente, las universidades fueron uno de los espacios escogidos para que el terrorismo paraestatal peronista simbolizado en la Triple A y la figura del ministro de Bienestar y Acción Social, José López Rega, desplegara sus armas sobre las casas de estudio. En el caso de la carrera de antropología de Mar del Plata, desde mediados de 1974 se fue desmantelando hasta prácticamente liquidarla hacia finales de 1975, cuando se cerró la inscripción. A partir del análisis de los documentos oficiales de la universidad y de los testimonios de quienes estuvieron involucrados en aquella experiencia, se pretende dar cuenta de un contexto de época que sentó las bases para que el proceso militar fuera apenas una continuidad de un camino que ya se había iniciado.

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Durante el tercer gobierno peronista (1973-1976) comenzó a montarse el dispositivo represivo que marcó los prolegómenos del Terrorismo de Estado llevado adelante por la dictadura militar de 1976. En Mendoza, la violencia paraestatal fue llevada a cabo por el CAM (Comando Anticomunista Mendoza), y el Comando Moralizador Pío XII. En este trabajo nos proponemos realizar a partir del uso de fuentes escritas y del testimonio de algunos/as sobrevivientes, una reconstrucción del accionar paraestatal, en vistas a analizar, por un lado, cómo se constituyeron en la dinámica local, las redes de relaciones implicadas en la práctica represiva y la inflexión que implicó noviembre de 1975 en la centralización de la represión; y por otro lado, cómo se manifestó el carácter internacional de la represión y la idea de aniquilación del "enemigo interno" en Mendoza, partiendo de la hipótesis de que la misma adquirió proporciones inusitadas debido a su carácter de provincia de frontera y su cercanía con Chile, en un momento de articulación de redes represivas en el Cono Sur.

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El objetivo general de esta ponencia es dar a conocer cómo se enseñaba a leer y escribir en la provincia de Buenos Aires durante la última dictadura y qué elementos condicionaban la enseñanza. Se analizan diseños curriculares del período y anteriores, programas, libros de texto, políticas legislativas y circulares. La estrategia cualitativa se sirve también de una técnica conversacional: la entrevista en profundidad y no estructurada a antiguas docentes del primer ciclo. Concluimos, a partir del caso de la enseñanza de la lecto-escritura, en que no es posible establecer una simple imbricación en todas las esferas -práctica y teoría pedagógica, curriculum, rol del docente, formación intelectual del alumno, etc.- entre la estrategia política y la política educativa dictatorial. El texto pretende generar una reflexión sobre los peligros de utilizar una cronología política abocada a las rupturas al hacer historia de la educación.

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El artículo explora las lecturas críticas que los nuevos proyectos de historiografía literaria argentina de factura colectiva han propuesto en relación con el trauma histórico de la última dictadura militar argentina e intenta dar cuenta de qué manera dichas colecciones inauguran un protocolo de lectura posdictatorial, no solo por el tiempo histórico de su enunciación sino, fundamentalmente, porque hacen foco en procedimientos literarios del pasado que ya estaban allí pero que ahora son leídos como anticipos, profecías o prefiguraciones del horror del terrorismo de Estado en la Argentina

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La persecución ideológica y la ofensiva oficial hacia las carreras humanísticas en general y la antropología en particular no comenzaron en la Argentina con el golpe militar del 24 de marzo de 1976. Casi dos años antes de que las garantías democráticas desaparecieran completamente, las universidades fueron uno de los espacios escogidos para que el terrorismo paraestatal peronista simbolizado en la Triple A y la figura del ministro de Bienestar y Acción Social, José López Rega, desplegara sus armas sobre las casas de estudio. En el caso de la carrera de antropología de Mar del Plata, desde mediados de 1974 se fue desmantelando hasta prácticamente liquidarla hacia finales de 1975, cuando se cerró la inscripción. A partir del análisis de los documentos oficiales de la universidad y de los testimonios de quienes estuvieron involucrados en aquella experiencia, se pretende dar cuenta de un contexto de época que sentó las bases para que el proceso militar fuera apenas una continuidad de un camino que ya se había iniciado.