961 resultados para Altura do dossel


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The knowledge of Forensic Anthropology is very importance in cases of identification of human remains. One phase of this process is the study of human height, which can be accomplished with relative ease when intact corpses, complete skeletons or long bones are available. However, the experience of Forensic Dentistry is essential in situations in which there is only information of the skull or of the teeth. The objective of this study was to review in the literature and evaluate works concerning the estimate of the height calculated from dental dimensions. Carrea, in 1920, proposed the estimation of the probable height of an individual by developing formulas for maximum and minimum heights from measurements of the lower central and lateral incisors and canines. The method was used in the case "Josef Mengele", to complement estimates. Tested in the Brazilian population, 70% of match between the actual and the estimated stature were obtained. Using more precise instruments, in the modified method, 96% of correct matching were verified. Recently, a new formula was introduced to estimate height, from measurements of upper teeth, because the technique cannot be used when jaw is not available. The correlation between height and dental dimensions is demonstrated. However, there is still a lack in scientific literature in this field, and further studies are necessary. The estimate of height from dental dimensions can be very useful and important, especially in situations where the complete skeleton it not found, and long bones are not available.

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The present study aimed to analyze the floristic and structural descriptors of tree species natural regeneration in a forest sector with synchronized bamboo (Merostachys multiramea Hackel) die-off (CT) and an adjacent area with continuous canopy cover (ST) in an araucaria forest fragment in the municipality of Lages, Santa Catarina state. A total of 14, 5x5m, plots (six plots in CT sector and eight in ST sector) were allocated, where all tree species regenerative individual with circumference at breast height smaller than 15cm and height higher than 25cm was measured (diameter at soil level) and identified. The richest families were: Myrtaceae (nine), Solanaceae (six) and Aquifoliaceae (four). The Shannon Diversity Index in ST and CT sectors were respectively 2.73 and 2.31. The species with the highest importance values in CT sector were Solanum variabile, Piptocarpha angustifolia, Mimosa scabrella, Jacaranda puberula and Solanum pseudoquina. In ST sector, the species with highest importance values were Myrsine lorentziana, Casearia decandra, Cinnamodendron dinisii, Drimys brasiliensis and Ilex paraguariensis. The results showed that the synchronized bamboo die-off influenced the spatial variation in the floristic and structural descriptors of the tree species natural regeneration.

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ln order to predict the facial growth using Jarahak's analysis, cephalometric radiographies of 120 subjects during the mixed dentition and between 6 and 10 years of age were studied. From the total, 60 subjects (30 males and 30 females) were classified as Angle's Class I and 60 subjects (30 males and 30 females) were classified as Angle's Class II, Division 1. AIl subjects did not receive any orthodontic treatment. The proportion between anterior and posterior facial heigth (SGo-NMe) was studied, which is determined by the formula PFH x 100/ AFH = %, neither being straight (> 62% < 65), clockwise ( > 58% < 62%) and anti-clockwise ( > 65% - 80%). Mean average, standard deviation and facial height proportion (SGo - NMe) were determined for males and females according to Angle's classification of malocc!usion. Sexual dimorphism was examined with regard to different types of Angle's malocclusion and the direction of the facial growth, and the correlation of four cephalometrics measurements were analvsed

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Pós-graduação em Ciência Florestal - FCA

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Pós-graduação em Agronomia (Ciência do Solo) - FCAV

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A doença de Parkinson (DP) acarreta em déficits sensoriais e comprometimentos motores, tornando mais desafiador a ultrapassagem de obstáculos. Tropeços durante a ultrapassagem de obstáculos é um dos principais motivos das quedas de idosos com DP. A presença de obstáculos durante o andar é comum no dia-a-dia das pessoas. Mudanças na altura dos obstáculos podem gerar instabilidade durante a ultrapassagem do obstáculo, o que aumenta o risco de contato com o obstáculo e, consequentemente, o risco de tropeços e quedas. Ainda, ambientes mais complexos, por exemplo, com mais de um obstáculo, aumentam a exigência dos sistemas sensorial, atencional e motor. Entretanto, até o momento, nenhum estudo analisou o andar de idosos com DP durante a ultrapassagem de mais de um obstáculo. O objetivo do presente estudo é investigar a influência da ultrapassagem de dois obstáculos nos parâmetros espaciais e temporais do andar de idosos com DP, considerando o efeito da altura do obstáculo (obstáculo baixo e alto). Participaram do estudo 20 idosos com DP com estágio da DP até 3 na escala de Hoehn & Yahr. Na realização da tarefa do andar, o idoso percorreu andando uma distância retilínea de 8 m sobre uma passarela com 0,79 m de largura. A instrução dada ao participante foi de realizar a tarefa de andar na sua velocidade preferida até o final da passarela. Cada participante realizou um total de 12 tentativas (3 tentativas para cada condição) nas seguintes condições: andar com ultrapassagem de um obstáculo de 5 cm; andar com ultrapassagem de um obstáculo de 15 cm; andar com ultrapassagem de dois obstáculos de 5 cm; andar com ultrapassagem de dois obstáculos de 15 cm. A ordem de apresentação dos blocos foi randomizadas entre os participantes. Os parâmetros espaçotemporais do andar foram coletados por meio do GAITRite® e um sistema optoeletrônico, com frequência de 100 Hz. Os parâmetros analisados foram comprimento (cm)...

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Hymenoptera é uma das maiores ordens de insetos, com mais de 130 mil espécies descritas. Dentre as principais famílias destacam-se: Formicidae, Apidae e Vespidae, sendo que a última inclui a grande diversidade de vespas sociais presentes no Brasil. Este grupo tem grande importância no controle biológico de outras populações, como predadores ou controladores de pragas agrícolas, além de serem visitantes florais e polinizadores ocasionais. Sendo assim, o presente estudo consiste em um inventário das vespas sociais da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (FEENA) em Rio Claro, SP, que possibilitou a comparação entre diferentes métodos de coleta empregados na captura de vespas sociais (coleta ativa e armadilhas atrativas em diferentes estratos na vegetação) e a comparação da fauna atual com um inventário realizado a mais de 30 anos na mesma localidade. Os dados foram coletados em diferentes estratos da vegetação utilizando armadilhas de garrafa PET contendo líquido atrativo (uma próximo ao solo, outra a 1,5 m de altura e a outra acima de 3 m na copa das árvores), e através de técnicas de coletas ativa com auxílio de redes entomológicas. Foram realizadas quatro coletas no decorrer de um ano, uma em cada estação. A riqueza das espécies do atual inventário foi comparada com a de Rodrigues & Machado (1982) e observou-se uma diminuição do número de espécies ao longo dos anos, de 32 para 21, sendo que 17 espécies foram amostradas em ambos os inventários. Dentre as armadilhas atrativas, houve diferença entre os estratos, sendo que as armadilhas de dossel mostraram ser de grande importância, pois capturaram 41,8% dos indivíduos e ainda apresentaram quatro espécies capturadas exclusivamente neste estrato. A técnica de coleta ativa com redes entomológicas também foi relevante, sendo responsável pela coleta de 93,75% dos indivíduos da tribo Mischocyttarini

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Hymenoptera é uma das maiores ordens de insetos, com mais de 130 mil espécies descritas. Dentre as principais famílias destacam-se: Formicidae, Apidae e Vespidae, sendo que a última inclui a grande diversidade de vespas sociais presentes no Brasil. Este grupo tem grande importância no controle biológico de outras populações, como predadores ou controladores de pragas agrícolas, além de serem visitantes florais e polinizadores ocasionais. Sendo assim, o presente estudo consiste em um inventário das vespas sociais da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (FEENA) em Rio Claro, SP, que possibilitou a comparação entre diferentes métodos de coleta empregados na captura de vespas sociais (coleta ativa e armadilhas atrativas em diferentes estratos na vegetação) e a comparação da fauna atual com um inventário realizado a mais de 30 anos na mesma localidade. Os dados foram coletados em diferentes estratos da vegetação utilizando armadilhas de garrafa PET contendo líquido atrativo (uma próximo ao solo, outra a 1,5 m de altura e a outra acima de 3 m na copa das árvores), e através de técnicas de coletas ativa com auxílio de redes entomológicas. Foram realizadas quatro coletas no decorrer de um ano, uma em cada estação. A riqueza das espécies do atual inventário foi comparada com a de Rodrigues & Machado (1982) e observou-se uma diminuição do número de espécies ao longo dos anos, de 32 para 21, sendo que 17 espécies foram amostradas em ambos os inventários. Dentre as armadilhas atrativas, houve diferença entre os estratos, sendo que as armadilhas de dossel mostraram ser de grande importância, pois capturaram 41,8% dos indivíduos e ainda apresentaram quatro espécies capturadas exclusivamente neste estrato. A técnica de coleta ativa com redes entomológicas também foi relevante, sendo responsável pela coleta de 93,75% dos indivíduos da tribo Mischocyttarini

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Este trabalho resume os dados de florística e fitossociologia de 11, das 14 parcelas de 1 ha, alocadas ao longo do gradiente altitudinal da Serra do Mar, São Paulo, Brasil. As parcelas começam na cota 10 m (Floresta de Restinga da Praia da Fazenda, município de Ubatuba) e estão distribuídas até a cota 1100 m (Floresta Ombrófila Densa Montana da Trilha do rio Itamambuca, município de São Luis do Paraitinga) abrangendo os Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar. Na Restinga o solo é Neossolo Quartzarênico francamente arenoso, enquanto que na encosta o solo é um Cambisolo Háplico Distrófico argilo-arenoso, sendo que todas as parcelas apresentaram solo ácido (pH 3 – 4) com alta diluição de nutrientes e alta saturação de alumínio. Na Restinga e no sopé da encosta o clima é Tropical/Subtropical Úmido (Af/Cfa), sem estação seca, com precipitação média anual superior a 2.200 mm e temperatura média anual de 22 °C. Subindo a encosta mantêm-se a média de precipitação, mas há um gradativo resfriamento, de forma que a 1.100 m o clima é Subtropical Úmido (Cfa/Cfb), sem estação seca, com temperatura média anual de 17 °C. Destaca-se ainda que, quase diariamente, a parte superior da encosta, geralmente acima de 400 m, é coberta por uma densa neblina. Nas 14 parcelas foram marcados, medidos e amostrados 21.733 indivíduos com DAP ≥ 4,8 cm, incluindo árvores, palmeiras e fetos arborescentes. O número médio de indivíduos amostrados nas 14 parcelas foi de 1.264 ind.ha–1 (± 218 EP de 95%). Dentro dos parâmetros considerados predominaram as árvores (71% FOD Montana a 90% na Restinga), seguidas de palmeiras (10% na Restinga a 25% na FOD Montana) e fetos arborescentes (0% na Restinga a 4% na FOD Montana). Neste aspecto destaca-se a FOD Terras Baixas Exploradas com apenas 1,8% de palmeiras e surpreendentes 10% de fetos arborescentes. O dossel é irregular, com altura variando de 7 a 9 m, raramente as árvores emergentes chegam a 18 m, e a irregularidade do dossel permite a entrada de luz suficiente para o desenvolvimento de centenas de espécies epífitas. Com exceção da FOD Montana, onde o número de mortos foi superior a 5% dos indivíduos amostrados, nas demais fitofisionomias este valor ficou abaixo de 2,5%. Nas 11 parcelas onde foi realizado o estudo florístico foram encontradas 562 espécies distribuídas em 195 gêneros e 68 famílias. Apenas sete espécies – Euterpe edulis Mart. (Arecaceae), Calyptranthes lucida Mart. ex DC. e Marlierea tomentosa Cambess (ambas Myrtaceae), Guapira opposita (Vell.) Reitz (Nyctaginaceae), Cupania oblongifolia Mart. (Sapindaceae) e as Urticaceae Cecropia glaziovii Snethl. e Coussapoa microcarpa (Schott) Rizzini – ocorreram da Floresta de Restinga à FOD Montana, enquanto outras 12 espécies só não ocorreram na Floresta de Restinga. As famílias com o maior número de espécies são Myrtaceae (133 spp), Fabaceae (47 spp), 125 Fitossociologia em parcelas permanentes de Mata Atlântica http://www.biotaneotropica.org.br/v12n1/pt/abstract?article+bn01812012012 http://www.biotaneotropica.org.br Biota Neotrop., vol. 12, no. 1 Introdução A Mata Atlântica sensu lato (Joly et al. 1999) é a segunda maior floresta tropical do continente americano (Tabarelli et al. 2005). A maior parte dos Sistemas de Classificação da vegetação brasileira reconhece que no Domínio Atlântico (sensu Ab’Saber 1977) esse bioma pode ser dividido em dois grandes grupos: a Floresta Ombrófila Densa, típica da região costeira e das escarpas serranas com alta pluviosidade (Mata Atlântica – MA – sensu stricto), e a Floresta Estacional Semidecidual, que ocorre no interior, onde a pluviosidade, além de menor, é sazonal. Na região costeira podem ocorrer também Manguezais (Schaeffer-Novelli 2000), ao longo da foz de rios de médio e grande porte, e as Restingas (Scarano 2009), crescendo sobre a planície costeira do quaternário. No topo das montanhas, geralmente acima de 1500 m, estão os Campos de Altitude (Ribeiro & Freitas 2010). Em 2002, a Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o INPE (Instituto..., 2002) realizaram um levantamento que indica que há apenas 7,6% da cobertura original da Mata Atlântica (s.l.). Mais recentemente Ribeiro et al. (2009) refinaram a estimativa incluindo fragmentos menores, que não haviam sido contabilizados, e concluíram que resta algo entre 11,4 e 16% da área original. Mesmo com esta fragmentação, o mosaico da Floresta Atlântica brasileira possui um dos maiores níveis de endemismos do mundo (Myers et al. 2000) e cerca da metade desses remanescentes de grande extensão estão protegidos na forma de Unidades de Conservação (Galindo & Câmara 2005). Entre os dois centros de endemismo reconhecidos para a MA (Fiaschi & Pirani 2009), o bloco das regiões sudeste/sul é o que conserva elementos da porção sul de Gondwana (Sanmartin & Ronquist 2004), tido como a formação florestal mais antiga do Brasil (Colombo & Joly 2010). Segundo Hirota (2003), parte dos remanescentes de MA está no estado de São Paulo, onde cerca de 80% de sua área era coberta por florestas (Victor 1977) genericamente enquadradas como Mata Atlântica “sensu lato” (Joly et al. 1999). Dados de Kronka et al. (2005) mostram que no estado restam apenas 12% de área de mata e menos do que 5% são efetivamente florestas nativas pouco antropizadas. Nos 500 anos de fragmentação e degradação das formações naturais, foram poupadas apenas as regiões serranas, principalmente a fachada da Serra do Mar, por serem impróprias para práticas agrícolas. Usando o sistema fisionômico-ecológico de classificação da vegetação brasileira adotado pelo IBGE (Veloso et al. 1991), a Floresta Ombrófila Densa, na área de domínio da Mata Atlântica, foi subdividida em quatro faciações ordenadas segundo a hierarquia topográfica, que refletem fisionomias de acordo com as variações das faixas altimétricas e latitudinais. No estado de São Paulo, na latitude entre 16 e 24 °S temos: 1) Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - 5 a 50 m de altitude; 2) Floresta Ombrófila Densa Submontana – no sopé da Serra do Mar, com cotas de altitude variando entre 50 e 500 m; 3) Floresta Ombrófila Densa Montana – recobrindo a encosta da Serra do Mar propriamente dita, em altitudes que variam de 500 a 1.200 m; 4) Floresta Ombrófila Densa Altimontana – ocorrendo no topo da Serra do Mar, acima dos limites estabelecidos para a formação montana, onde a vegetação praticamente deixa de ser arbórea, pois predominam os campos de altitude. Nas últimas três décadas muita informação vem sendo acumulada sobre a composição florística e a estrutura do estrato arbóreo dos remanescentes florestais do estado, conforme mostram as revisões de Oliveira-Filho & Fontes (2000) e Scudeller et al. (2001). Em florestas tropicais este tipo de informação, assim como dados sobre a riqueza de espécies, reflete não só fatores evolutivos e biogeográficos, como também o histórico de perturbação, natural ou antrópica, das respectivas áreas (Gentry 1992, Hubbell & Foster 1986). A síntese dessas informações tem permitido a definição de unidades fitogeográficas com diferentes padrões de riqueza de espécies e apontam para uma diferenciação, entre as florestas paulistas, no sentido leste/oeste (Salis et al. 1995, Torres et al. 1997, Santos et al. 1998). Segundo Bakker et al. (1996) um método adequado para acompanhar e avaliar as mudanças na composição das espécies e dinâmica da floresta ao longo do tempo é por meio de parcelas permanentes (em inglês Permanent Sample Plots –PSPs). Essa metodologia tem sido amplamente utilizada em estudos de longa duração em florestas tropicais, pois permite avaliar a composição e a estrutura florestal e monitorar sua mudança no tempo (Dallmeier 1992, Condit 1995, Sheil 1995, Malhi et al. 2002, Lewis et al. 2004). Permite avaliar também as consequências para a floresta de problemas como o aquecimento global e a poluição atmosférica (Bakker et al. 1996). No Brasil os projetos/programas que utilizam a metodologia de Parcelas Permanentes tiveram origem, praticamente, com o Projeto Rubiaceae (49) e Lauraceae (49) ao longo de todo gradiente da FOD e Monimiaceae (21) especificamente nas parcelas da FOD Montana. Em termos de número de indivíduos as famílias mais importantes foram Arecaceae, Rubiaceae, Myrtaceae, Sapotaceae, Lauraceae e na FOD Montana, Monimiaceae. Somente na parcela F, onde ocorreu exploração de madeira entre 1960 e 1985, a abundância de palmeiras foi substituída pelas Cyatheaceae. O gradiente estudado apresenta um pico da diversidade e riqueza nas altitudes intermediárias (300 a 400 m) ao longo da encosta (índice de Shannon-Weiner - H’ - variando de 3,96 a 4,48 nats.indivíduo–1). Diversas explicações para este resultado são apresentadas neste trabalho, incluindo o fato dessas altitudes estarem nos limites das expansões e retrações das diferentes fitofisionomias da FOD Atlântica durante as flutuações climáticas do Pleistoceno. Os dados aqui apresentados demonstram a extraordinária riqueza de espécies arbóreas da Floresta Ombrófila Densa Atlântica dos Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar, reforçando a importância de sua conservação ao longo de todo o gradiente altitudinal. A diversidade desta floresta justifica também o investimento de longo prazo, através de parcelas permanentes, para compreender sua dinâmica e funcionamento, bem como monitorar o impacto das mudanças climáticas nessa vegetação.

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Empirical approaches and, more recently, physical approaches, have grounded the establishment of logical connections between radiometric variables derived from remote data and biophysical variables derived from vegetation cover. This study was aimed at evaluating correlations of dendrometric and density data from canopies of Eucalyptus spp., as collected in Capao Bonito forest unit, with radiometric data from imagery acquired by the TM/Landsat-5 sensor on two orbital passages over the study site (dates close to field data collection). Results indicate that stronger correlations were identified between crown dimensions and canopy height with near-infrared spectral band data (rho(s)4), irrespective of the satellite passage date. Estimates of spatial distribution of dendrometric data and canopy density (D) using spectral characterization were consistent with the spatial distribution of tree ages during the study period. Statistical tests were applied to evaluate performance disparities of empirical models depending on which date data were acquired. Results indicated a significant difference between models based on distinct data acquisition dates.

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No supralitoral de praias arenosas, o número limitado de espécies da macrofauna e a maior constância destas entre praias (comparado ao médio litoral), apresenta-se ora como pró, ora como contra, a identificação de organismos adequados ao monitoramento e avaliação da qualidade ambiental. Assim, o crescente esforço para identificar padrões espaciais/temporais dessas espécies leva a um aumento de questionamentos metodológicos. Visamos responder se há necessidade de fixar condições de maré (alta ou baixa; sizígia ou quadratura) para estudos com o caranguejo Ocypode quadrata