994 resultados para Abscesso intra-abdominal


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OBJECTIVE: to evaluate the outcome of abdominal wall integrity of both techniques. METHODS: a retrospective study was carried out at the Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, identifying the patients undergoing temporary abdominal closure (TAC) from January 2005 to December 2011. Data were collected through the review of clinical charts. Inclusion criteria were indication of TAC and survival to definitive abdominal closure. In the post-operative period only a group of three surgeons followed all patients and performed the reoperations. RESULTS: Twenty eightpatients were included. The difference in primary closure rates and mean time for fascial closure did not reach statistical significance (p=0.98 and p=0.23, respectively). CONCLUSION: VAC and Bogota Bag do not differ significantly regarding the outcome of abdominal wall integrity, due to the monitoring of a specific team and the adoption of progressive closure

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Objective : to evaluate the epidemiological variables and diagnostic and therapeutic modalities related to hepatic trauma patients undergoing laparotomy in a public referral hospital in the metropolitan region of Vitória-ES. Methods : we conducted a retrospective study, reviewing charts of trauma patients with liver injuries, whether isolated or in association with other organs, who underwent exploratory laparotomy, from January 2011 to December 2013. Results : We studied 392 patients, 107 of these with liver injury. The male: female ratio was 6.6 : 1 and the mean age was 30.12 years. Penetrating liver trauma occurred in 78.5% of patients, mostly with firearms. Associated injuries occurred in 86% of cases and intra-abdominal injuries were more common in penetrating trauma (p <0.01). The most commonly used operative technique was hepatorrhaphy and damage control surgery was applied in 6.5% of patients. The average amounts of blood products used were 6.07 units of packed red blood cells and 3.01 units of fresh frozen plasma. The incidence of postoperative complications was 29.9%, the most frequent being infectious, including pneumonia, peritonitis and intra-abdominal abscess. The survival rate of patients suffering from blunt trauma was 60%, and penetrating trauma, 87.5% (p <0.05). Conclusion : despite technological advances in diagnosis and treatment, mortality rates in liver trauma remain high, especially in patients suffering from blunt trauma in relation to penetrating one.

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Gestação ectópica bilateral é a forma mais rara de gestação gemelar, considerando que menos de 250 casos foram relatados na literatura. Nosso caso preenche o critério diagnóstico determinado por Norris9 que requer a demonstração de vilos coriônicos em cada tuba de uterina. Relatamos o caso de uma mulher multípara de 36 anos de idade que desenvolveu um episódio de abdômen agudo hemorrágico. Uma laparotomia realizada com anestesia geral revelou hemoperitônio de 1,8 litros; ambas tubas uterinas aumentadas de volume e com laceração de suas paredes e presença de dois embriões medindo 2,7 e 3,0 cm de comprimento, livres no sangue intra-abdominal. Apresentamos uma revisão da literatura a respeito da gestação ectópica bilateral.

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O tumor desmoide é uma neoplasia não capsulada, localmente agressiva, originária dos fibroblastos dos tecidos músculo-aponeuróticos. Embora ele não tenha comportamento maligno, tal como capacidade de gerar metástases ou de invasão, o tumor desmoide tem uma alta capacidade de crescimento local, causando deformidades nos órgãos adjacentes, dor e, eventualmente, disfunção orgânica, dependendo da área envolvida. Relatamos o caso de um tumor desmoide intra-abdominal de grandes proporções, invadindo órgãos pélvicos em uma paciente de 53 anos. A neoplasia foi totalmente extirpada e, atualmente, cinco anos após a cirurgia, a paciente encontra-se sem sinal clínico ou radiológico de recidiva da lesão.

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A lipodistrofia parcial familiar tipo Dunnigan é uma doença autossômica dominante rara. Em sua forma clássica, é resultante de uma mutação missense heterozigótica no gene LMNA, que codifica a proteína nuclear denominada lâmina tipo A/C. Caracteriza-se pelo desaparecimento progressivo do tecido adiposo subcutâneo nos membros, região glútea, abdome e tronco, que se inicia na puberdade, acompanhado de acúmulo de gordura em outras áreas, como a face, queixo, grandes lábios e região intra-abdominal, conferindo o aspecto de hipertrofia muscular e simulando o fenótipo de síndrome de Cushing. Mulheres afetadas são particularmente predispostas à resistência à insulina e suas complicações, incluindo sinais da síndrome dos ovários policísticos. Com o objetivo de alertar para o diagnóstico precoce, que possibilita a adoção de medidas que minimizam os graves distúrbios metabólicos vinculados à desordem, relatamos o caso de uma paciente em que a investigação foi realizada somente ao final da quinta década de vida. A aparente hipertrofia muscular e o acentuado depósito de gordura nos grandes lábios possibilitam aos médicos ginecologistas a suspeita diagnóstica.

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As características morfológicas, macroscópicas e microscópicas, dos órgãos genitais masculinos e da cloaca foram analisados em 23 emas, quatro filhotes (duas semanas), sete jovens (de três a oito meses) e doze adultos (três anos), provenientes da Cooperativa Emas do Brasil, RS, e do CEMAS, Mossoró, RN. Os testículos da ema possuem formato alongado e localizam-se na cavidade celomática, na região intra-abdominal dorsal, com comprimento e larguras médias de 7,6±1,2cm e 2,6± 0,7cm nos adultos; 4,5±1,5cm e 0,9±0,4cm nos jovens; e 0,8±0,3cm, e 0,2±0,1cm nos filhotes. O testículo está envolto pela túnica albugínea e seu parênquima possui túbulos seminíferos irregulares, compostos por epitélio espermatogênico e por células de sustentação, e pelo tecido intersticial, com as células endócrinas intersticiais, tecido conjuntivo frouxo e vasos. Nos adultos observaram-se todas as células da linhagem espermatogênica, enquanto nos jovens com 3 meses, os testículos apresentaram túbulos seminíferos com luz reduzidas, espermatogônias e células de sustentação indiferenciadas. Os ductos eferentes possuem um epitélio cúbico ciliado, enquanto no ducto epididimário o epitélio é columnar. O epidídimo apresentou-se alongado e fusiforme junto a margem medial do testículo. O ducto deferentes apresentou trajeto sinuoso nos adultos, retilíneo nos jovens, convoluto na sua porção média, diminuindo seu formato sigmóide em sua porção caudal, próximo à cloaca. O epitélio é pseudoestratificado e reveste a luz irregular nos adultos e circular nos jovens, mantendo proximidade com o ureter. A cloaca dividiu-se em três segmentos: o coprodeu, o urodeo e o proctodeo. No urodeu os ductos deferentes desembocaram em papilas na parede ventro-lateral, próximo a inserção do falo fibroso. O falo é um órgão fibroso linfático, localizado na parede ventral, no assoalho da cloaca, e apresentou duas porções: uma rígida bifurcada e contorcida, e outra simples espiralada e flexível, a qual normalmente esteve invertida. Em exposição forçada, o falo teve 14 cm de comprimento. De forma geral os órgãos reprodutores das emas compartilharam da morfologia de outras aves, principalmente aquelas descritas para os avestruzes.

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A preguiça pode ser designada, zoologicamente, como um mamífero da classe Eutheria, ordem Edentata, subordem Xenarthra e família Bradypodidae. O gênero Bradypus é constituído de três espécies distintas: a preguiça-de-bentinho (B. tridactylus), restrita à região amazônica; a preguiça-comum (B. variegatus), de ampla distribuição, ocorrendo nas Américas Central e do Sul e a preguiça-de-coleira (B. torquatus), única seriamente ameaçada de extinção. Percebe-se a necessidade de uma investigação mais aprofundada sobre a espécie B. variegatus, a fim de contribuir de forma efetiva com a elaboração de tratados de anatomia da fauna silvestre, além de buscar mais informações sobre a anatomia do sistema reprodutor do bicho preguiça (Bradypus variegatus Schinz, 1825) e, desta forma, aplicar os novos conhecimentos na sua preservação. Utilizamos quatro indivíduos machos e três fêmeas, pertencentes ao banco de espécies da Área de Anatomia do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da Universidade Federal Rural de Pernambuco (DMFA/UFRPE), as quais foram dissecados e evidenciamos a vascularização das gônadas, bem como suas localizações e aspectos morfológicos e morfométricos dos testículos e ovários. Como resultados, observou-se que o macho possui testículos localizados no interior do espaço intraabdominal, ligados às glândulas adrenais por um ligamento de peritônio. A vascularização não é feita por um plexo pampiniforme, mas por uma artéria e uma veia testicular. Os testículos possuem, em média, volume igual a 1,42cm³ e espessura, largura e comprimento, respectivamente iguais a 0,98, 1,23 e 1,45cm. Os ovários também estão no interior do espaço intra-abdominal, no fundo do útero, protegidos por uma bolsa ovariana, composta por mesovário e mesossalpinge. A vascularização é realizada por um plexo arteriovenoso que irriga e drena o útero, e suas ramificações na parede uterina atingem os ovários. Os ovários possuem, em média, espessura, largura e comprimento, respectivamente iguais a 0,37, 0,73 e 0,62 cm.

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Epithelial ovarian cancer (EOC) is usually diagnosed in an advanced stage. The prognosis depends highly on the amount of the residual tumor in surgery. In patients with extensive disease, neoadjuvant chemotherapy (NACT) is used to diminish the tumor load before debulking surgery. New non-invasive methods are needed to preoperatively evaluate the disease dissemination and operability. [18F] FDG PET/CT (Positron emission tomography/computed tomography) is a promising method for cancer diagnostics and staging. The biomarker profiles during treatment can predict patient’s outcome. This prospective study included 41 EOC patients, 21 treated with primary surgery and 20 with NACT and interval surgery. The performances of preoperative contrast enhanced PET/CT (PET/ceCT) and diagnostic CT (ceCT) were compared. Perioperative visual estimation of tumor spread was studied in primary and interval surgery. The profile of the serum marker HE4 (Human epididymis 4) during primary chemotherapy was evaluated. In primary surgery, surgical findings were found to form an adequate reference standard for imaging studies. After NACT, the sensitivity for visual estimation of cancer dissemination was significantly worse. Preoperative PET/ceCT was more effective than ceCT alone in detecting extra-abdominal disease spread. The high number of supradiaphragmatic lymph node metastases detected by PET/ceCT at the time of diagnosis brings new insight in EOC spread patterns. The sensitivity of both PET/CT and ceCT remained modest in intra-abdominal areas important to operability. The HE4 profile was in concordance with the CA125 profile during primary chemotherapy. Its role in the evaluation of EOC chemotherapy response will be clarified in further studies.

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We determined the effect of long-term aerobic swimming training regimens of different intensities on colonic carcinogenesis in rats. Male Wistar rats (11 weeks old) were given 4 subcutaneous injections (40 mg/kg body weight each) of 1,2-dimethyl-hydrazine (DMH, dissolved in 0.9% NaCl containing 1.5% EDTA, pH 6.5), at 3-day intervals and divided into three exercise groups that swam with 0% body weight (EG1, N = 11), 2% body weight (EG2, N = 11), and 4% body weight of load (EG3, N = 10), 20 min/day, 5 days/week for 35 weeks, and one sedentary control group (CG, N = 10). At sacrifice, the colon was removed and counted for tumors and aberrant crypt foci. Tumor size was measured and intra-abdominal fat was weighed. The mean number of aberrant crypt foci was reduced only for EG2 compared to CG (26.21 ± 2.99 vs 36.40 ± 1.53 crypts; P < 0.05). Tumor incidence was not significantly different among groups (CG: 90%; EG1: 72.7%; EG2: 90%; EG3: 80%). Swimming training did not affect either tumor multiplicity (CG: 2.30 ± 0.58; EG1: 2.09 ± 0.44; EG2: 1.27 ± 0.19; EG3: 1.50 ± 0.48 tumors) or size (CG: 1.78 ± 0.24; EG1: 1.81 ± 0.14; EG2: 1.55 ± 0.21; EG3: 2.17 ± 0.22 cm³). Intra-abdominal fat was not significantly different among groups (CG: 10.54 ± 2.73; EG1: 6.12 ± 1.15; EG2: 7.85 ± 1.24; EG3: 5.11 ± 0.74 g). Aerobic swimming training with 2% body weight of load protected against the DMH-induced preneoplastic colon lesions, but not against tumor development in the rat.

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Clinically relevant animal models capable of simulating traumatic hemorrhagic shock are needed. We developed a hemorrhagic shock model with male New Zealand rabbits (2200-2800 g, 60-70 days old) that simulates the pre-hospital and acute care of a penetrating trauma victim in an urban scenario using current resuscitation strategies. A laparotomy was performed to reproduce tissue trauma and an aortic injury was created using a standardized single puncture to the left side of the infrarenal aorta to induce hemorrhagic shock similar to a penetrating mechanism. A 15-min interval was used to simulate the arrival of pre-hospital care. Fluid resuscitation was then applied using two regimens: normotensive resuscitation to achieve baseline mean arterial blood pressure (MAP, 10 animals) and hypotensive resuscitation at 60% of baseline MAP (10 animals). Another 10 animals were sham operated. The total time of the experiment was 85 min, reproducing scene, transport and emergency room times. Intra-abdominal blood loss was significantly greater in animals that underwent normotensive resuscitation compared to hypotensive resuscitation (17.1 ± 2.0 vs 8.0 ± 1.5 mL/kg). Antithrombin levels decreased significantly in normotensive resuscitated animals compared to baseline (102 ± 2.0 vs 59 ± 4.1%), sham (95 ± 2.8 vs 59 ± 4.1%), and hypotensive resuscitated animals (98 ± 7.8 vs 59 ± 4.1%). Evidence of re-bleeding was also noted in the normotensive resuscitation group. A hypotensive resuscitation regimen resulted in decreased blood loss in a clinically relevant small animal model capable of reproducing hemorrhagic shock caused by a penetrating mechanism.

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Objectif : La carcinose péritonéale (CP) d’origine appendiculaire est une pathologie rare avec un pauvre pronostic à long terme. Le but de cette étude fut d’évaluer une approche agressive utilisée dans notre institution au cours des cinq dernières années. Méthodes : Les données de tous les patients avec CP d’origine appendiculaire ont été recueillies et analysées de façon prospective. Le traitement consista en une cytoréduction chirurgicale complète de la CP suivie d’une chimiohyperthermie intrapéritonéale (CHIP) à l’oxaliplatine (460 mg/m2) dans 2 L/m2 de D5% à 43°C pendant 30 minutes. Résultats : De février 2003 à mars 2007, 38 patients eurent une laparotomie à visée curative. Vingt-trois patients reçurent la CHIP. Par contre, chez 10 patients, une cytoréduction complète fut impossible et pour 5 autres patients, la chirurgie de « second-look » s’est révélée négative ; ils ne reçurent donc pas de CHIP. Le suivi moyen fut de 23 mois. La survie globale à 3 ans fut de 100% pour le groupe « second-look » négatif, 86% pour le groupe CHIP et 29% pour les patients avec maladie non-résécable (p=0.0098). La survie sans maladie (SSM) à 3 ans fut de 49% pour les patients du groupe CHIP. Le grade histologique fut identifié comme facteur pronostique en regard de la SSM dans le groupe CHIP (p=0.011). Il y eut un décès post-opératoire. Le taux de complications chez les patients traités fut de 39%, incluant les abcès intra-abdominaux (22%), les hémorragies (18%) et les fuites anastomotiques (9%). Conclusion : Bien que ces résultats soient préliminaires, cette approche thérapeutique semble à la fois faisable et sécuritaire chez des patients sélectionnés.

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Les facteurs de risque des maladies cardiovasculaires, telle, que la détérioration du profil lipidique, deviennent plus prononcés après la ménopause, ce qui fait de la maladie coronarienne, l’une des principales causes de décès chez les femmes ménopausées. Une proportion importante de femmes prennent du poids après la ménopause en particulier dans la région abdominale entraînant par conséquent des perturbations métaboliques. Des données récentes suggèrent également que l’absence des œstrogènes observée à la ménopause favorise le développement de la stéatose hépatique. Cette dernière a été incriminée pour incriminée dans le développement de la résistance à l'insuline, et est de ce fait considérée comme une composante hépatique du syndrome métabolique. Il est impératif d'établir des stratégies visant à contrecarrer l'accumulation de graisse dans le foie et l’accroissement du tissu adipeux chez les femmes ménopausées, en tenant compte que l'utilisation de l'hormonothérapie substitutive est de nos jours moins soutenue. Les quatre études de la présente thèse ont été conduites pour tenter de fournir des informations sur le traitement et la prévention de l’augmentation de la masse graisseuse et de la stéatose hépatique qu’entraîne la suppression des œstrogènes, à travers les modifications du mode de vie (diète et exercice physique) chez la rate ovariectomizée (Ovx); un modèle animal de la ménopause. Dans les deux premières études nous nous sommes concentrés sur l’augmentation de la masse graisseuse et sa reprise suite à une perte de poids. Dans la première étude, nous avons montré que les rates Ovx qui ont suivi un programme de restriction alimentaire (FR) ont diminué significativement (P < 0.01) leur poids corporel, leur contenu en graisses intra-abdominales ainsi que leurs triacylglycérols (TAG) hépatiques, comparativement aux rates Ovx nourries à la diète normale. De plus, l’entraînement en résistance (RT) a prévenu la reprise de poids corporel ainsi que l’accroissement du tissu adipeux et l’accumulation de lipides dans le foie des rates Ovx, après l’arrêt du régime amaigrissant. Les résultats de la deuxième étude ont confirmé l'efficacité de la restriction alimentaire associée à l’entraînement en résistance (FR + RT) dans la réduction du poids corporel, des lipides dans le foie et le tissu adipeux chez les rates Ovx. Tenant compte des résultats de notre première étude, l’entraînement en résistance seulement a constitué un atout pour atténuer le poids corporel et la masse grasse reprise par les rates Ovx suite à un programme de perte de poids (FR + RT); bien que l'impact ait été moindre comparé au maintien seul de la restriction alimentaire. De la même manière que la supplémentation en œstrogènes, les résultats de la troisième étude indiquent que l'entraînement en endurance mené concurremment avec l’ovariectomie a significativement atténué l'accumulation de lipides dans le foie ainsi que dans le tissu adipeux. Toutefois, l’entraînement en endurance effectué avant l'ovariectomie n'a pas protégé contre l'accumulation des graisses qu’entraîne l'ovariectomie, si celui-ci est interrompu après l'ovariectomie. Enfin, pour compléter les résultats antérieurs, nous avons montré dans la quatrième étude que l’expression des gènes impliqués dans la synthèse de lipide; SREBP-1c, SCD-1, ChREBP, et ACC dans le foie a augmenté après le retrait des œstrogènes, tandis qu’une diminution (P < 0.01) des niveaux d'ARNm de PPAR-α a été observée. De plus, l'expression hépatique des gènes des cytokines pro-inflammatoires incluant IKKβ, IL-6 ainsi que le contenu protéinique de NF-кB étaient augmentés (P < 0.01) chez les rates Ovx par rapport aux rates ayant subi une Ovx simulée (Sham). Toutes ces perturbations ont été améliorées avec la supplémentation en œstrogènes seulement, ainsi qu'avec l'entraînement en endurance seulement. Dans l'ensemble, nos résultats indiquent que l'exercice physique (en résistance ou en endurance) a un impact significatif sur la réduction de l'accumulation des lipides dans le foie et dans le tissu adipeux des rates Ovx. De plus, chez les rates Ovx, l’entraînement en endurance mimerait les effets des œstrogènes sur l'expression des gènes impliqués dans l'accumulation de lipides et l’inflammation préclinique dans le foie.

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L’obésité est définie comme un surplus de masse adipeuse. Cette condition représente un problème de santé publique devenu pandémique dans les pays industrialisés. Elle prédispose à des maladies potentiellement mortelles comme le diabète de type 2, les maladies cardiovasculaires et la stéatose hépatique non-alcoolique. L’accumulation du tissu adipeux intra-abdominal, formé d’adipocytes, est corrélée avec la résistance à l’insuline. L’augmentation de la masse adipeuse se fait par l’hyperplasie des préadipocytes, la différenciation des préadipocytes en adipocytes et l’hypertrophie des adipocytes. La différenciation des préadipocytes se fait selon l’adipogenèse qui est régulée par une multitude de facteurs, mais qui est inhibée pas les stimuli inflammatoires qui sont aussi responsables de la résistance à l’insuline et de l’apparition des problèmes de santé liés à l’obésité. Nous avons identifié un nouveau système de régulation autocrine/paracrine de l’adipogenèse dans les cellules du tissu adipeux. Le pyroglutamylated RF-amide peptide (QRFP), qui était connu pour son rôle dans la régulation de l’appétit, est un activateur de l’adipogenèse par l’activation de son récepteur, le G protein-coupled receptor 103 (GPR103). Le QRFP est exprimé dans les macrophages et les adipocytes alors que le GPR103 de sous-type b est exprimé dans les adipocytes seulement. Un traitement des adipocytes avec le QRFP augmente le captage des acides gras, l’accumulation de lipides ainsi que l’expression et l’activité de l’enzyme LPL. Le QRFP augmente aussi l’expression des gènes des transporteurs d’acides gras CD36 et FATP1, de l’enzyme activatrice d’acides gras ACSL1 et des facteurs de transcription PPAR-γ et C/EBP-α, qui sont tous impliqués dans l’adipogenèse. En plus de ses effets sur l’adipogenèse, le QRFP possède aussi un effet inhibiteur sur l’activité lipolytique induite par les catécholamines. Nous avons montré que l’expression du QRFP est diminuée dans le tissu adipeux des souris obèses. Selon nos résultats, cette diminution pourrait être expliquée par une augmentation des endotoxines circulantes chez les obèses, appelée endotoxémie métabolique, qui agirait, entre autres, par l’induction des interférons dans les macrophages. Les voies de signalisation de ces effets ont aussi été identifiées. Nous avons montré un autre exemple de stimulus inflammatoire qui régule les signaux adipogènes à la baisse.

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Differences in whole-body lipid metabolism between men and women are indicated by lower-body fat accumulation in women but more marked accumulation of fat in the intra-abdominal visceral fat depots of men. Circulating blood lipid concentrations also show gender-related differences. These differences are most marked in premenopausal women, in whom total cholesterol, LDL-cholesterol and triacylglycerol concentrations are lower and HDL-cholesterol concentration is higher than in men. Tendency to accumulate body fat in intra-abdominal fat stores is linked to increased risk of CVD, metabolic syndrome, diabetes and other insulin-resistant states. Differential regional regulation of adipose tissue lipolysis and lipogenesis must underlie gender-related differences in the tendency to accumulate fat in specific fat depots. However, empirical data to support current hypotheses remain limited at the present time because of the demanding and specialist nature of the methods used to study adipose tissue metabolism in human subjects. In vitro and in vivo data show greater lipolytic sensitivity of abdominal subcutaneous fat and lesser lipolytic sensitivity of femoral and gluteal subcutaneous fat in women than in men. These differences appear to be due to fewer inhibitory alpha adrenergic receptors in abdominal regions and greater a adrenergic receptors in gluteal and femoral regions in women than in men. There do not appear to be major gender-related differences in rates of fatty acid uptake (lipogenesis) in different subcutaneous adipose tissue regions. In visceral fat rates of both lipolysis and lipogenesis appear to be greater in men than in women; higher rates of lipolysis may be due to fewer alpha adrenergic receptors in this fat depot in men. Fatty acid uptake into this depot in the postprandial period is approximately 7-fold higher in men than in women. Triacylglycerol concentrations appear to be a stronger cardiovascular risk factor in women than in men, with particular implications for cardiovascular risk in diabetic women. The increased triacylglycerol concentrations observed in women taking hormone-replacement therapy (HRT) may explain the paradoxical findings of increased rates of CVD in women taking HRT that have been reported from recent primary and secondary prevention trials of HRT.

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Objective The colonic microbiota ferment dietary fibres, producing short chain fatty acids. Recent evidence suggests that the short chain fatty acid propionate may play an important role in appetite regulation. We hypothesised that colonic delivery of propionate would increase peptide YY (PYY) and glucagon like peptide-1 (GLP-1) secretion in humans, and reduce energy intake and weight gain in overweight adults. Design To investigate whether propionate promotes PYY and GLP-1 secretion, a primary cultured human colonic cell model was developed. To deliver propionate specifically to the colon, we developed a novel inulin-propionate ester. An acute randomised, controlled cross-over study was used to assess the effects of this inulin-propionate ester on energy intake and plasma PYY and GLP-1 concentrations. The long-term effects of inulin-propionate ester on weight gain were subsequently assessed in a randomised, controlled 24-week study involving 60 overweight adults. Results Propionate significantly stimulated the release of PYY and GLP-1 from human colonic cells. Acute ingestion of 10 g inulin-propionate ester significantly increased postprandial plasma PYY and GLP-1 and reduced energy intake. Over 24 weeks, 10 g/day inulin-propionate ester supplementation significantly reduced weight gain, intra-abdominal adipose tissue distribution, intrahepatocellular lipid content and prevented the deterioration in insulin sensitivity observed in the inulin-control group. Conclusions These data demonstrate for the first time that increasing colonic propionate prevents weight gain in overweight adult humans