911 resultados para verbo existencial
Resumo:
Este trabalho examina alguns fatores lingüísticos da concordância verbal numa amostra da variedade culta falada da cidade de São Paulo. Os resultados mostram que a concordância verbal, uma regra variável, mesmo na variedade padrão, é governada por condições de natureza funcional e estrutural. De um ponto de vista funcional, observa-se supressão de pluralidade em verbos existenciais, de natureza apresentacional. De um ponto de vista estrutural, nem sempre o elemento nuclear do SN exerce o controle da concordância, mas o termo mais adjacente ao verbo. Essas observações conduzem a considerações mais gerais, de caráter teórico, a respeito da análise lingüística de fenômenos variáveis.
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Na análise da significação da frase, há necessidade de distinguir dois níveis: o elocucional e o proposicional. Ambos devem ser considerados na representação semântica da frase, projetada como um conjunto de predicações dispostas em níveis estratificados. O estrato existencial e o do conteúdo objetivo têm relação estrutural mútua, constituindo o cerne da proposição. Nesta, os verbos apresentam certas categorias semânticas que propiciam relações apropriadas com os nomes a eles associados, determinando suas funções semânticas. Para a análise desse problema, busca-se integrar os sistemas de Fillmore, Chafe e Jackendoff num modelo único. A partir de traços básicos, analisa-se sua combinação com outros mais especificadores, que levam a relações abstratas com os argumentos; três funções são depreendidas em cada tipo de relação. Ressalta-se, por fim, o alcance explicativo de um sistema que considera relações e funções semânticas na descrição dos fatos da língua.
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Existem, atualmente, mais de 300 hipóteses relativas à caracterização, função e mecanismos do envelhecimento, possivelmente devido ao aumento de idosos no mundo. Embora se avente uma função social à velhice humana, as transformações da sociedade impuseram uma cultura de descarte, incluindo pessoas como os idosos. Tal exclusão, que se associa à tristeza, depressão e morte desse grupo, é contraditória ao aumento do tempo de vida dos idosos constatado atualmente. O presente trabalho tentou determinar os aspectos ambientais envolvidos na longevidade usando uma técnica de metodologia qualitativa denominada grounded theory (ou teoria fundamentada nos dados) em dados fornecidos por ex-ferroviários longevos. Constatou-se que as representações dos ex-ferroviários confluem para a categoria central: desolação pelo aniquilamento da vida e do ambiente, no presente, devido à continuada negligência do Estado e da Sociedade na promoção e preservação das coisas boas para a vida que havia no passado. Observou-se ainda que, paralelamente à hipervalorização genérica das coisas do passado, há constatação recente de que suas existências fizeram parte da epopeia que promoveu o desenvolvimento econômico e social do interior paulista e possibilitou uma ressignificação existencial do passado, sugerindo ser um potente mecanismo de defesa que culmina em longevidade. Tal achado se insere na hipótese de que a função da longevidade seria a de preservar um contingente social com conhecimentos de um modo de vida que deu certo por ser socialmente vantajoso
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Este artigo explora a complexidade do fenômeno da angústia fundamentalmente como angústia existencial da qual se ocupa especialmente Heidegger em íntima relação com o dasein, sem relegá-la ou excluir a literatura a respeito. A questão central é a presença fenomenal do homem comum e do homem público como ser-no-mundo, na vida e em suas organizações. A literatura escolhida orienta a discussão para fundamentos fenomenológicos como presença, impermanência, abertura, velamento, poder ser, fuga, bem como para disposições e posturas como querer ter, querer ser, assumir-se, recorrendo a um embasamento teórico para essa primeira discussão que questiona, inicialmente e durante o artigo, implicações da angústia heideggeriana nas expectativas de cidadania. A reflexão final emerge em forma de questão em tom paradoxal que por si só é manifestação de angústia e exemplo de necessidade da seriedade do homem diante do público, em toda a sua extensão, porque a angústia existencial não se manifestou simplesmente velada, mas como uma falta.
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Dissertação de Mestrado
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Filosofia Geral
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No cotidiano de um hospital, em meu sendo-enfermeira, cuidando de pacientes com dor, essa mostrou-se a mim para além de uma esfera biológica, inserindo-se em uma dimensão existencial. Deste conviver, algo me inquietou e senti necessidade de compreender essas pessoas em situação de dor passando a questionar: como a pessoa compreende a sua dor? Qual o significado de vivenciar situações dolorosas em sua cronicidade? . Na tentativa de encontrar um caminho para tal compreensão, busquei por algumas idéias da fenomenologia. Foram realizadas entrevistas individuais, fundamentada na questão norteadora: "Como vem sendo para o (a) senhor (a) o convívio com a dor? Conte-me sobre isto". Após análise, pude compreender que a dor é uma forma de estreitamento do horizonte de possibilidades, de transformações na existência. Não é somente o corpo físico que se encontra doente, mas a vida em suas várias dimensões ficam afetadas, fundamentalmente no que se refere ao mundo familiar, do trabalho e da auto-relação.
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O trabalho se propõe a desvelar facetas do significado do aborto para a mulher que o vivencia. Para tanto, as autoras recorrem a Metodologia de Investigação Fenomenológica - que possibilita uma análise compreensiva dos depoimentos das mulheres que estão vivenciando essa situação. Foram coletados depoimentos de doze mulheres hospitalizadas, em situação de abortamento, mediante a questão norteadora: "O que está significando para você essa experiência? Você pode descrever para mim?" As convergências de suas falas foram analisadas e possibilitaram a construção de algumas categorias temáticas que sinalizam para a essência desse vivenciar e constituem-se em subsídios para nortear o planejamento de assistência à mulher de forma que a sua situacionalidade seja contemplada. Os resultados possibilitaram o desvelamento de facetas importantes, tais como tristeza, perda, dor fisiológica e existencial, solidão, uma hospitalização desconfortante, a culpa ou medo de ser culpada, a preocupação com o corpo e a intencionalidade de suas consciências começando a voltar-se para a importância dos métodos contraceptivos. Resulta também o desejo de rever seus projetos de vida.
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Este estudo tem como objetivo compreender a experiência existencial de mães de crianças hospitalizadas em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP). Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, consubstanciada na Teoria Humanística de Enfermagem. O cenário da investigação foi uma UTIP de um hospital público. Participaram do trabalho cinco mães de crianças hospitalizadas na referida unidade. Os dados foram analisados com base nas cinco fases da Enfermagem Fenomenológica. A partir dos discursos expressos durante a coleta de dados, emergiram as seguintes temáticas: a relação vivenciada entre as mães e os profissionais de enfermagem no momento da admissão e ao longo da hospitalização da criança na UTIP; e mães vivenciando sentimentos de medo, desespero e solidão diante do adoecimento do filho. O presente estudo ressalta a complexidade de que se reveste uma abordagem centrada nas genitoras e subsidia um novo olhar no âmbito da assistência, do ensino e da pesquisa em enfermagem.
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Realizou-se este estudo diante da inquietação com a pessoa com Diabetes, as implicações da doença em sua vida;. fundamentalmente, buscando um deslocamento da doença sob a ótica de um fato para a de um fenômeno, que requer desvelamentos. Conduzido sob o referencial da investigação fenomenológica, com vistas à apreensão da essência do significado de conviver com a doença. O estudo foi realizado obtendo depoimentos de pessoas que experienciam a doença. O contexto da investigação foi uma Instituição de Saúde, localizada na cidade de San Luis Potosí, no México. A análise dos dados possibilitou a construção de categorias temáticas, que revelam facetas importantes do existir dessas pessoas. Abriu perspectivas para um olhar para além da doença, contemplando a pessoa diabética em sua situcionalidade. E assim norteando alguns caminhos para políticas de assistência.
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Este estudo busca compreender os sentimentos dos seres estomizados e resgatar seu próprio valor moral enquanto seres-no-mundo, por meio de ações humanizadas de cuidado. Trata-se de uma pesquisa qualitativa da linha fenomenológica existencial, realizada em um hospital-escola do Noroeste do Estado do Paraná, Brasil. Foi realizada entrevista com quinze indivíduos portadores de estomia, que estavam sendo atendidos no ambulatório de estomaterapia nos meses de junho e julho de 2006, tendo-se como questão norteadora: O que significa para você ser um ostomizado? Da análise emergiram três temáticas existenciais: descobrindo-se no mundo estomizado; a vivência cotidiana com a bolsa de estomia; a importância da espiritualidade para o entendimento da situação. Percebemos que, em sua existencialidade, o ser estomizado exprime de formas diferentes suas vicissitudes, desvelando quão dolorosos ou prazerosos são os acontecimentos da vida, cabendo ao enfermeiro estar atento às suas linguagens.
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A Saúde Mental no Brasil tem se voltado aos serviços comunitários de atenção psiquiátrica substitutivos ao modelo asilar. Entretanto, o portador de transtorno mental continua transitando entre o serviço comunitário e o hospital psiquiátrico, sendo alvo, ainda, da disciplinarização e violência que colocam em questão a qualidade do trabalho em enfermagem. O objetivo deste estudo foi compreender ontologicamente o cuidar em enfermagem na internação psiquiátrica. Participaram da pesquisa quatro portadores de transtornos mentais freqüentadores de um centro de atenção psicossocial que aceitaram discorrer sobre a vivência da internação psiquiátrica, por meio de entrevista semi-dirigida. Os sujeitos rememoraram a experiência da internação psiquiátrica e teceram significações a respeito. Aplicou-se a Analítica Existencial de Heidegger, que gerou o Núcleo do Sentido: Ser-no-mundo-cuidado na impessoalidade, que propiciou o desvelamento do fenômeno mediante a estrutura de Dasein, sendo possível delinear o cuidar ontológico em enfermagem em hospital psiquiátrico.
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A maioria dos estudos dedicados as diversas variantes da língua Caboverdiana, e mais particularmente aos dialectos do sotavento, costuma insistir no carácter reduzido da morfologia do verbo nesta língua.
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Colbertinus