921 resultados para reabilitação cardíaca
Resumo:
Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Psicologia Clínica e da Saúde.
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Introdução: Cada vez mais a Reabilitação Cardíaca (RC) tem um início precoce no tratamento e nas necessidades do paciente no sentido de promover a sua autonomia e responsabilização pela recuperação, através de uma abordagem multidisciplinar. Os programas home-based e a inclusão das tecnologias de informação e comunicação são soluções atrativas para o aumento da participação dos doentes selecionados e inclusão de grupos de doentes atualmente sub-representados. Objetivos: Sistematizar a evidência científica atual sobre a efetividade dos programas de reabilitação cardíaca home-based com controlo á distância através da aplicação de novas tecnologias, comparando-a com a reabilitação centre-based/hospital-based, ao nível da adesão e da atividade física. Métodos: Este trabalho consiste numa revisão sistemática da literatura publicada entre 2007 e 2014, através de uma pesquisa em diferentes bases de dados eletrónicas científicas (Elsevier – Science Direct, PEDro, PubMed, Scielo Portugal e B-on) com as palavras-chave: reabilitação cardíaca, home-based, centre-based, hospital-based, reabilitação exercise-based, telemonitorização, smartphone, internet, atividade física, em todas as combinações possíveis. Os estudos foram analisados independentemente por dois revisores quanto aos critérios de inclusão e qualidade dos estudos. Resultados: Dos 101 estudos identificados, apenas dez foram incluídos. Considerando a escala da PEDro, quatro estudos obtiveram um score 5, quatro, um score de 6, e 2 com um score de 7 em 10. Os estudos foram realizados em adultos com idades compreendidas entre os 18 e os 80 anos. Os programas de intervenção dividiram-se em planeamento de atividade física e em autogestão. Todos os programas de exercício físico conduziram a um aumento da capacidade de exercício e consequente, maior controlo de fatores de risco. Pelos níveis de adesão aos PRC home-based e pelos resultados positivos de diferentes parâmetros em relação a reabilitação centre-based/hospital-based é notável a efetividade da telemonitorização baseada em casa. Conclusão: A telemonitorização domiciliária constitui um elemento fundamental para a solução de numerosos problemas destes doentes, tornando-se em métodos simples e de fácil funcionamento para haver sucesso nas taxas de adesão. Com efeito, a utilização das tecnologias de informação e de comunicação permite uma prestação e gestão eficazes dos cuidados de saúde no domicílio.
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Introdução: Programas de reabilitação cardiovascular são fundamentais para garantir uma melhor qualidade de vida (QV) em pacientes cardiopatas. Objetivos: Avaliar a QV de pacientes submetidos à reabilitação cardíaca (RC) e investigar se aspectos sociodemográficos, tipo de diagnóstico e tempo de tratamento são variáveis que influenciam a QV desses pacientes. Métodos: Realizou-se um estudo transversal com 82 pacientes, 64,52 ± 9,04 anos, que responderam dois questionários para avaliação da QV (questionário SF-36). Foram feitas a classificação do nível socioeconômico e a determinação do perfil sociodemográfico dos participantes. Resultados: Maiores valores dos escores do questionário SF-36 que avaliam aspectos emocionais foram observados em todas as associações realizadas. Os aspectos do perfil da amostra abordados neste estudo não repercutiram de forma representativa na QV. Conclusão: Pacientes cardiopatas submetidos à RC apresentaram maiores valores em escores de qualidade de vida que avaliam aspectos emocionais. Os fatores estudados não influenciaram a QV desses participantes.
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Background: Cardiac Rehabilitation (CR) has effect on mortality in patients with heart failure (HF) chronic, and the exercise of the treatment of this patient. The most common exercise is ongoing training. Recently we have been studying the effects of interval training, but there is no consensus on the optimal dose of exercise. Objective: To evaluate the effects of interval aerobic training are superior to continuous aerobic training in patients with chronic HF. Methods: The clinical trial evaluated patients through cardiopulmonary test (CPX) and quality of life before and after the RC (3 times / 12 weeks). Patients were randomized into Group Interval Training (GTI - 85% of heart rate reserve - FCR), Continuous Training Group (GTC - 60% of HRR) and control group (CG) who received guidelines. Results: 18 patients were evaluated (mean age 44.7 ± 13.2 years and 35.2 ± 8.9% of left ventricular ejection fraction [LVEF]). Both groups were efficient to increase the peak VO2 and 15.1% (P = 0.02) in GTI and 16.1% (P = 0.01) GTC. As for the quality of life the GTI GTC showed improvement compared to the control group (P = 0.006). Hemodynamic mismatch events during the CPX were reduced after training in more GTC (patients 1 to 4) than in the GTI (5 to 3). Cardiac risk also decreased in the GTC (3 patients left the severe risk to take after training). Conclusion: Continuous training becomes more appropriate for improving fitness with little chance of developing cardiac event patients with chronic HF.
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Introdução: A doença cardiovascular é uma das principais causas de incapacidade e diminuição da qualidade de vida. O grande investimento na atuação preventiva ou de reabilitação impõe um apelo especial à conjugação de esforços por parte de todos os interlocutores. Neste contexto, o objetivo do presente estudo centrou-se em avaliar o impacto de um Programa de Reabilitação na qualidade de vida e outros indicadores de saúde em indivíduos que possuam doença cardíaca, analisando a influência das variáveis sociodemográficas, antropométricas, clínicas, de qualidade de vida e de atividade física. Método: Recorrendo a um estudo de natureza quantitativa, do tipo prospetivo com características pré-experimentais, inquirimos 48 indivíduos portadores de patologia cardíaca, na sua maioria do género masculino (75%), com idades compreendidas entre os 26 e 87 anos (M= 57.90; Dp= 12.23), casados (81.2%), reformados (45,8%), com fatores de risco cardiovascular (87.5%), que se encontram com algum grau de limitação física para atividades quotidianas. O protocolo de pesquisa inclui, além de uma ficha sociodemográfica e clínica, instrumentos de medida aferidos e validados para a população portuguesa (Qualidade de Vida e Índice de Atividade Física), os quais foram aplicados antes e após a Fase II do Programa de Reabilitação Cardíaca, Resultados: Após implementação do Programa de Reabilitação Cardíaca, os resultados evidenciam uma melhoria estatisticamente significativa nos dados antropométricos (peso, IMC e PA), nas características analíticas (CT, LDL, TG, HDL e glicemia), nos dados hemodinâmicos (PAS, PAD, FE%), na prova de esforço (METs e %FC) e ainda na qualidade de vida (nos seus domínios emocional, físico, social e global) e no índice de atividade física (vigorosa, moderada, caminhada, METs e tempo sentado). Conclusão: A evidência dos resultados obtidos dá corpo à importância duma abordagem multidisciplinar nos programas de reabilitação cardíaca, realçando a necessidade de aumentar a taxa de referenciação para os centros existentes e a necessidade de criar novos centros, de forma a se poderem proporcionar cuidados considerados essenciais na recuperação pós-evento agudo e na prevenção da doença cardiovascular e cardíaca em geral. Palavras-Chave: Reabilitação Cardíaca; Qualidade de Vida; Fatores de Risco Cardiovascular.
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ntrodução: A cirurgia cardíaca pode ser definida como um processo de restauração e restituição das capacidades vitais, compatíveis com a capacidade funcional do coração dos pacientes que já apresentavam previamente doenças cardíacas. Dado o número crescente de pacientes submetidos a esta intervenção, torna-se pertinente a existência de programas de reabilitação para promoverem uma recuperação precoce após o evento cirúrgico. Objetivo: Identificar os efeitos da reabilitação na pessoa submetida a cirurgia cardíaca. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura com base na evidência científica encontrada. Foram utilizadas como referências publicações em inglês, português e castelhano, publicados desde janeiro de 2005 a dezembro de 2015, contidas nas seguintes bases de dados eletrónicas: CINAHL Plus with Full Text; MEDLINE with Full Text; MedicLatina; Pubmed; Cochrane Database of Systematic Reviews; Academic Search Complete (via EBSCO); Scielo; no Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP). Resultados: Da análise dos 23 artigos é evidente a influência que os programas de reabilitação cardíaca têm para minimizar as complicações, em pacientes submetidos a cirurgia cardíaca. A reabilitação permite uma melhor qualidade de vida após a cirurgia, melhora as alterações físicas e psíquicas, níveis de ansiedade e depressão, entre outros. Esta pode ser implementada de forma segura, em diferentes meios e nas suas distintas fases. Conclusões: Com base na evidência científica que é categórica na confirmação dos benefícios e dos efeitos preventivos, percebe-se que a intervenção da reabilitação permite diminuir as complicações dos pacientes submetidos a cirurgia cardíaca e melhora a capacidade funcional com benefícios fisiológicos e psicológicos, resultando em melhoria da qualidade de vida.
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A presença de ventilação periódica durante o exercício confere pior prognóstico a pacientes com insuficiência cardíaca. Existem divergências quanto aos critérios para identificação deste fenômeno. Além disso, a interpretação dicotômica (presença ou ausência) quanto a este fenômeno dificulta a estratificação de risco mais detalhada dos pacientes com insuficiência cardíaca. Desta forma, esta tese avalia a utilização de técnicas estabelecidas para análise de variabilidade de sinais para quantificar as oscilações ventilatórias que ocorrem durante o teste cardiopulmonar de exercício, em indivíduos saudáveis, atletas e com insuficiência cardíaca. Um protocolo mais curto para realização de teste cardiopulmonar de exercício em cicloergômetro de braço foi proposto e validado. Tal protocolo foi utilizado em estudo posterior, onde se comprovou que, apesar dos tempos respiratórios não serem influenciados pelo tipo de exercício realizado, a variabilidade ventilatória é maior durante a realização de exercício dinâmico com membros superiores do que com membros inferiores. A capacidade aeróbica de indivíduos sadios também influencia a variabilidade ventilatória durante o teste cardiopulmonar de exercício. Isto foi comprovado pela menor variabilidade ventilatória no domínio do tempo em atletas do que sedentários durante exercício. A análise destes voluntários com o método da análise dos componentes principais revelou que em atletas a variabilidade do volume corrente é a principal responsável pela variabilidade da ventilação-minuto durante o exercício, ao passo que em sedentários a variabilidade da freqüência respiratória apresenta-se como principal responsável por tais variações. Em estudo randomizado e controlado comprovamos que, mesmo indivíduos sadios apresentam redução da variabilidade ventilatória ao exercício após 12 semanas de treinamento físico. Comprovamos que a reabilitação cardíaca reverteu a ocorrência de ventilação periódica em um paciente com insuficiência cardíaca e, finalmente, encontramos que a variabilidade ventilatória correlaciona-se inversamente com a fração de ejeção ventricular esquerda em pacientes com insuficiência cardíaca. Estudos futuros deverão analisar o poder prognóstico da variabilidade ventilatória nestes pacientes.
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A saúde e a qualidade de vida do homem podem ser preservadas e aprimoradas pela prática regular de atividade física. Assim o exercício físico tem sido cada vez mais recomendado como uma alternativa no tratamento e/ou prevenção de inúmeras doenças tais como hipertensão, doença vascular, obesidade, diabetes, osteoporose, entre outras condições clinicas. No Brasil, as doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 30% de todos os óbitos, sendo o infarto agudo do miocárdio a sua principal causa. Diferentes associações de saúde no mundo, como o American College of Sports Medicine, o Nation Institutes of Health, a Sociedade Brasileira de Cardiologia, entre outras; recomendam a prática regular de atividade física para a prevenção e reabilitação de doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas. Segundo a Organização Mundial de Saúde, reabilitação cardíaca é o somatório das atividades necessárias para garantir aos pacientes de cardiopatia as melhores condições física, mental e social que eles consigam, pelo próprio esforço, reconquistar uma posição normal na comunidade e levar uma vida ativa e produtiva. Os programas de reabilitação cardíaca têm objetivos profiláticos e terapêuticos. Entretanto, existem poucos relatos de programas de reabilitação e condicionamento físico pós-transplante cardíaco no Brasil. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura demonstrando o papel da prática regular de atividade física na reabilitação e condicionamento físico após o transplante cardíaco
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As melhorias funcionais após uma rotina regular de exercícios físicos nem sempre se traduzem em uma idêntica melhoria da condição aeróbica (AER). O objetivo foi identificar se uma rotina regular de exercícios é capaz de manter ou atenuar a queda do condicionamento aeróbico e funcional, bem como se a diferença nas melhorias nestas variáveis, em indivíduos idosos, pode ser explicada por variações em flexibilidade e força/potência muscular. No primeiro estudo, 176 jogadores profissionais de futebol foram divididos em tercis em relação à idade. Obtivemos o consumo de oxigênio (VO2) e frequência cardíaca (FC), além do perfil de flexibilidade global utilizando o Flexiteste (FLX). Dados de pré-temporada (2005-2011) dos tercis extremos (n=54), mais jovem (17-22 anos) e mais velhos (27-36 anos), foram comparados. Os efeitos do envelhecimento foram avaliados pela comparação do VO2, da FC e de regressões lineares de FLX versus valores previstos para a idade. Os resultados foram semelhantes para VO2max, 62,76,1 vs 63,26,2 mL.(kg.min)-1, (p=0,67), e para FLX, 435,9 vs 416,0, respectivamente (p=0,11), o tercil mais jovem apresentou valores mais altos de FCmáx, 1948,1 vs 1898,8 bpm, (p<0,01). Os jogadores não apresentaram a diminuição prevista no VO2max, enquanto FCmax e FLX diminuiram. No segundo estudo utilizou-se dados de 144 pacientes com idade de 6212 anos submetidos a testes de FLX, força/potência muscular e cardiopulmonar de exercício máximo em cicloergômetro de membros inferiores, após pelo menos 3 meses de participação em um programa de exercício supervisionado (PES). A correlação de Pearson foi calculada para avaliar as associações entre a diferença nas melhorias funcional e aeróbica (DEMFA) e as variações de FLX, força de preensão manual (FPM) e potência muscular (POT) e também entre os valores da primeira avaliação de AER e capacidade funcional (FUN) e as respectivas melhorias e o DEMFA. Após uma média de 32 meses de PES, houve aumento da FLX em 11,6% (p<0,01) e da POT em 14,7% (p<0,01), ajustadas para a idade, com preservação da FPM (p=0,47). Houve uma relação inversa entre os resultados da primeira avaliação e a melhoria AER (r=-0,28; p<0,01). Considerando os valores previstos, a AER aumentou menos do que a FUN - 21% versus 25% (p<0,01). A melhoria na FLX associou-se ao DEMFA (r=0,24; p<0,01). Assim, os estudos mostraram: a) ao manter uma rotina regular de exercícios, principalmente aeróbicos, o VO2 não reduz com a idade em futebolistas entre os 16 e 36 anos, apesar de uma redução na FCmax. b) a participação regular em um PES proporciona melhorias de componentes da aptidão física de pacientes promovendo a restauração dos resultados para equivalentes aos previstos para indivíduos saudáveis. c) uma melhoria da FLX contribui para uma maior melhoria da FUN do que da AER
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Introducción: El programa de Fisioterapia de la Universidad del Rosario, en su responsabilidad social de generar un impacto positivo en la comunidad y en su propósito de formar profesionales, cuenta con los Programas Académicos de Campo (PAC) que se consideran una fuerte estrategia de extensión de la Universidad. Los PAC contribuyen a la adquisición de competencias para el desarrollo de procesos de acción-actuación-creación en los estudiantes para que resuelvan problemas en un espacio real de ejercicio profesional. Bajo esta perspectiva los PAC del programa de Fisioterapia muestran su comportamiento a través de la medición de indicadores de proceso y resultados propuestos desde el Programa con el fin de proveer información útil para la reorientación y permanente actualización de los contenidos programáticos en las asignaturas y en los mismos PAC. Materiales y métodos: En el siguiente artículo se presenta un análisis de los indicadores de demanda por género, régimen de Seguridad Social en Salud, procedimiento y morbilidad de los Programas Académicos de Campo Integral Pediátrico, Integral de Adultos y Rehabilitación cardíaca y/o pulmonar, con el fin de establecer las características de la población objeto de la prestación de los servicios y procurar información verificable que dé soporte para la construcción de procesos de cambio dentro de la dinámica de mejoramiento continuo que debe tener cualquier institución. Este seguimiento es útil para la toma de decisiones de planeación académica que contribuye a mejorar los procesos de planeación y a facilitar el cumplimiento de los propósitos de formación para cada práctica, y de esta manera ayuda a ser elemento de análisis para directivas, instructores y estudiantes en la orientación del proceso de gestión académico-administrativo, y a retroalimentar los procesos de planeación y programación académica. Resultados: Los resultados arrojados en el análisis de los datos de la morbilidad en los programas académicos de campo muestran el siguiente comportamiento durante los años 2004, 2005, 2006 y 2007. Conclusiones: En el PAC pediátrico la mayor incidencia es de asma con un 37,2% y la más baja incidencia es para luxación congénita de cadera y enfermedad mental de origen central con un 0,1%. El 58% de los usuarios es de género masculino, y el 81% del total pertenece al régimen contributivo. En la morbilidad del PAC de adultos la mayor incidencia es de EPOC, con un 23,2%, y la menor incidencia es de lumbalgia, con un 2,4%. La mayoría de usuarios atendidos (58%) son hombres, y el 58% de los usuarios pertenece al régimen contributivo. En el PAC de rehabilitación cardíaca y/o pulmonar la mayor incidencia fue de EPOC, con un 40%; seguido de neumonía, con 17%; y con una menor incidencia para asma, con un 2%. El 54% de los usuarios son hombres y el 91% del total pertenece al régimen subsidiado.
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Uma grande quantidade de informações dá suporte à relação existente entre inatividade física e processos inflamatórios latentes em distúrbios metabólicos. O objetivo deste trabalho foi acessar criticamente o corpo de evidências existentes na literatura sobre a associação entre programas de exercícios físicos e os níveis de biomarcadores inflamatórios em mulheres entre 18 e 82 anos de idade. Foram realizadas buscas bibliográficas sistemáticas usando as bases de dados PubMed Medline, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Web of Science, LILACS e SciELO de publicações entre janeiro de 1993 e janeiro de 2012 usando os seguintes termos: inflamação, citocinas, exercícios, treinamento físico, treinamento aeróbico, treinamento cardiovascular, treinamento de força, treinamento contra resistência, treinamento intervalado, reabilitação cardíaca e gerenciamento/modificação terapêutica de estilo de vida. Do total de estudos incluídos na revisão, três deles reportaram mudanças não significativas nos níveis de biomarcadores inflamatórios, um estudo documentou um aumento nos biomarcadores e 12 estudos reportaram decréscimos nos níveis de biomarcadores inflamatórios associados com exercício. Características secundárias do estilo de vida, como trabalho físico extenuante e fumo, afetaram os níveis de biomarcadores inflamatórios. Intervenções integrativas incluindo dieta, exercício aeróbico moderado (60% a 80% da frequência cardíaca máxima ou 50% a 60% do VO2Máx), treinamento contra resistência em circuito (8 a 10 exercícios, 8 a 12 repetições), aconselhamento e educação voltados para a saúde, usados conjuntamente, se apresentaram como possíveis estratégias efetivas na melhoria nos níveis de biomarcadores inflamatórios em mulheres
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As Síndromes Coronárias Agudas (SCA) são responsáveis por elevadas taxas de mortalidade em todo o mundo. Segundo o Ministério da Saúde, “as doenças cardiovasculares (…) são a principal causa de mortalidade em Portugal, tal como se verifica em muitos países ocidentais, sendo considerada, no entanto, das mais elevadas da Europa e do Mundo” (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006, p. 2). As intervenções de enfermagem na fase aguda das SCA são fulcrais e consistem na atenção dirigida à proteção e promoção da vida com base nas suas competências específicas, alívio da dor e desenvolvimento de uma relação terapêutica que passa pela consciencialização da necessidade de alterações dos hábitos não saudáveis de vida entre as pessoas internadas. Estas intervenções devem iniciar-se precocemente através de um processo de identificação e reconhecimento da necessidade de alterações comportamentais, educação para a saúde e planeamento do regime terapêutico, favorecendo a adesão a programas de reabilitação cardíaca. Verificamos que muitas das admissões no serviço de cardiologia, por SCA, são reinternamentos, sugerindo que a vigilância à saúde pode não ser a mais adequada. Neste trabalho pretende-se a partilha da experiência de educação para a saúde à pessoa com SCA no serviço de cardiologia de um hospital da região metropolitana de Lisboa. O serviço de cardiologia do HFF tem desenvolvido desde o ano 2000 um programa de educação para a saúde nas pessoas com SCA com extensão às suas famílias. Consistia, inicialmente, numa intervenção iniciada à cabeceira do doente como processo natural de educação para a saúde e, por ocasião da passagem pela enfermaria, com a apresentação de uma sessão em PowerPoint e disponibilização de um manual em formato papel. Ao longo dos anos o programa vem sofrendo modificações para melhor adequação às necessidades de educação para a saúde do indivíduo. Refletimos acerca da pertinência destas intervenções, o seu impacto sobre a saúde das pessoas e a relevância em termos de alteração de hábitos não saudáveis de vida entre os doentes internados. Neste processo de reformulação do programa, analisamos os processos hospitalares dos doentes submetidos às sessões de educação para a saúde num intervalo de 6 meses (janeiro a junho de 2014) e efetuamos entrevistas telefónicas a esta população um ano após a data do internamento. Dos dados analisados percebemos que uma parcela significativa destas pessoas não se lembrava da sessão de educação para a saúde. Por outro lado, das que se recordavam, revelaram o relevante impacto da educação para a saúde na alteração de hábitos não saudáveis de vida. A análise dos dados permitiu a reorganização das sessões de educação para a saúde desde o seu conteúdo até à metodologia. Ainda muitos passos devem ser dados no aperfeiçoamento deste projecto. Pretendemos elaborar um protocolo que permita uniformizar a prática de educação para a saúde e introduzir instrumentos de avaliação em cada etapa do mesmo. BIBLIOGRAFIA Cossette, S., D´Aoust, L.-X., Morin, M., Heppell, S., & Frasure-Smith, N. (2009). The Systematic Development of a Nursing Intervention Aimed at Increasing Enrollment in Cardiac Rehabilitation for Acute Coronary Syndrome Patients. Progress in Cardiovascular Nursing, 24, pp. 71-79. Fernandez, R., Davidson, P., Griffiths, R., Juergens, C., & Salamonson, Y. (2007). What do we know about the long term medication adherence in patients following percutaneous coronary intervention? Australian Journal of Advanced Nursing, 25 (2), pp. 53-61. Ministério da Saúde. (2006). Programa Nacional de Prevenção e Controlo das Doenças Cardiovasculares. Lisboa. Mota, T. G., Clara, J. G., Gonçalves, J. V., Rocha, A. P., Neves, A. P., & Santos, T. M. (2003). Passaporte para a Vida. Coimbra: Grupo de Estudos de Hemodinâmica e Cardiologia de Intervenção da Sociedade Portuguesa de Cardiologia. Ordem dos Enfermeiros. (2003). Competências do enfermeiro de cuidados gerais. Lisboa. Santos, L. S., & Henriques, E. (2012). Gestão do regime terapêutico no pós- EAM: desenvolvimento de um protocolo de intervenção de enfermagem em follow-up. Relatório de Estágio de Mestrado, Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, Lisboa. Thelan, L. A., Davie, J. K., Urden, L. D., & Lough, M. E. (1996). Enfermagem em Cuidados Intensivos ̶ Diagnóstico e Intervenção. Lisboa: Lusodidacta. Urden, L. D., Stacy, K. M., & Lough, M. E. (2008). Thelan´s Enfermagem de Cuidados Intensivos ̶ Diagnóstico e Intervenção. Loures: Lusodidacta.
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O objectivo desta investigação foi analisar a composição corporal e a distribuição de gordura corporal de sujeitos com doença das artérias coronárias (DAC) envolvidos num programa estruturado de reabilitação cardíaca (PRC) e sujeitos com DAC que não participam em qualquer PRC. População e métodos: A amostra foi constituída por 62 sujeitos do sexo masculino, caucasianos, com DAC diagnosticada, oriundos de cada um de dois grupos estudados: grupo C/PRC (n=31) foi constituído por sujeitos que participavam na fase IV de um PRC há mais de um ano (idade: 58 + 10 anos); grupo S/PRC (n=31) foi constituído por sujeitos que não participavam em qualquer PRC (idade: 59 + 12 anos). Foi observada a composição corporal e distribuição de gordura corporal dos sujeitos da amostra, através da análise por Densitometria por Raio-X de Dupla Energia (DXA). Foram recolhidas medidas antropometricas. Resultados principais: sujeitos que não participaram em qualquer PRC apresentaram valores superiores, aos sujeitos do grupo C/PRC, nas variáveis massa corporal total (p<0,05), IMC (p<0,05), quantidade (kg) de massa gorda (MG) (p<0,05) e % MG (p<0,05). O grupo S/PRC tambem apresentou valores superiores de MG tronco (p<0,01), % MG tronco (p<0,01), MG abdominal total (p<0,01), % MG abdominal total (p<0,01), MG visceral (p<0,01), % MG visceral total (p<0,01), MG abdominal subcutânea (p=0,05) e na razao MG abdominal total/MG (p<0,05). Tambem foi possivel observar maior prevalencia de obesidade (IMC> 30 kg/m2) no grupo S/PRC (p<0,05), ou seja, neste grupo um em cada tres sujeitos era obeso, enquanto no grupo C/PRC apenas um em cada dez sujeitos foi assim classificado. Nao foram observadas diferencas significativas entre os grupos nas outras variaveis em estudo, incluindo a massa isenta de gordura total e regional. Conclusões: Os resultados encontrados permitem concluir que os sujeitos que não participaram em qualquer PRC apresentaram um perfil de composição corporal e de distribuicao de gordura corporal menos adequado a sua condicao clinica. A maior quantidade de gordura em depositos especificos, assim como os valores superiores encontrados na razao MG abdominal total/MG, confirmam que estes sujeitos apresentaram uma distribuicao de gordura mais adversa. Estes resultados vao ao encontro da tendencia observada em estudos de intervencao em sujeitos com DAC.
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O objectivo desta investigação foi analisar a composição corporal e a distribuição de gordura corporal de sujeitos com doença das artérias coronárias (DAC) envolvidos num programa estruturado de reabilitação cardíaca (PRC) e sujeitos com DAC que não participam em qualquer PRC. População e métodos: A amostra foi constituída por 62 sujeitos do sexo masculino, caucasianos, com DAC diagnosticada, oriundos de cada um de dois grupos estudados: grupo C/PRC (n=31) foi constituído por sujeitos que participavam na fase IV de um PRC há mais de um ano (idade: 58 + 10 anos); grupo S/PRC (n=31) foi constituído por sujeitos que não participavam em qualquer PRC (idade: 59 + 12 anos). Foi observada a composição corporal e distribuição de gordura corporal dos sujeitos da amostra, através da análise por Densitometria por Raio-X de Dupla Energia (DXA). Foram recolhidas medidas antropometricas. Resultados principais: sujeitos que não participaram em qualquer PRC apresentaram valores superiores, aos sujeitos do grupo C/PRC, nas variáveis massa corporal total (p<0,05), IMC (p<0,05), quantidade (kg) de massa gorda (MG) (p<0,05) e % MG (p<0,05). O grupo S/PRC tambem apresentou valores superiores de MG tronco (p<0,01), % MG tronco (p<0,01), MG abdominal total (p<0,01), % MG abdominal total (p<0,01), MG visceral (p<0,01), % MG visceral total (p<0,01), MG abdominal subcutânea (p=0,05) e na razao MG abdominal total/MG (p<0,05). Tambem foi possivel observar maior prevalencia de obesidade (IMC> 30 kg/m2) no grupo S/PRC (p<0,05), ou seja, neste grupo um em cada tres sujeitos era obeso, enquanto no grupo C/PRC apenas um em cada dez sujeitos foi assim classificado. Nao foram observadas diferencas significativas entre os grupos nas outras variaveis em estudo, incluindo a massa isenta de gordura total e regional. Conclusões: Os resultados encontrados permitem concluir que os sujeitos que não participaram em qualquer PRC apresentaram um perfil de composição corporal e de distribuicao de gordura corporal menos adequado a sua condicao clinica. A maior quantidade de gordura em depositos especificos, assim como os valores superiores encontrados na razao MG abdominal total/MG, confirmam que estes sujeitos apresentaram uma distribuicao de gordura mais adversa. Estes resultados vao ao encontro da tendencia observada em estudos de intervencao em sujeitos com DAC.
Resumo:
Introdução: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte na Europa e o sedentarismo é um dos seus principais fatores de risco. Os programas de reabilitação cardiovascular (RCV) no domicílio parecem ser eficazes na tolerância ao exercício. No entanto, torna-se difícil reproduzir um protocolo de exercícios no domicílio, por se tratar de estudos pouco específicos. Objetivo: Avaliar os efeitos de um programa de exercícios específico realizado no domicílio, na tolerância ao exercício em pacientes integrados num programa RCV. Metodologia: Estudo quase experimental composto por 20 indivíduos com pelo menos um ano de enfarte agudo do miocárdio, distribuídos aleatoriamente em dois grupos: grupo experimental (GE) e grupo de controlo (GC), ambos com 10 indivíduos. O programa de RCV no domicílio (constituído por 10 exercícios) teve a duração de 8 semanas, com uma frequência de 3 vezes por semana. Avaliou-se a frequência cardíaca (FC), tensão arterial e duplo produto basais e máximos; FC de recuperação; equivalentes metabólicos (METs); velocidade; inclinação; tempo de prova e de recuperação; índice cifótico; equilíbrio; e tempo em atividade moderada a vigorosa. Resultados: Ao fim de 8 semanas de exercício o GE aumentou significativamente os MET’s (p=0,001), tensão arterial sistólica máxima (p<0,001), duplo produto máximo (p<0,001) e tempo de prova (p=0,037) e diminuiu significativamente o tempo de recuperação (p<0,001), quando comparado com o GC. Conclusão: O programa de exercícios no domicílio promoveu uma melhoria na tolerância ao exercício e parece ter melhorado o equilíbrio, para a amostra em estudo.