999 resultados para níveis de inóculo
Resumo:
O objetivo do trabalho foi estudar a relação entre porcentagens de sementes de algodoeiro infectadas com Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides e o progresso da ramulose no campo. O experimento foi conduzido em blocos ao acaso com cinco tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram compostos por parcelas contendo 0, 4, 8 e 16% de sementes infectadas com o patógeno. Avaliou-se a germinação e a população final aos dez e 30 dias após a semeadura, respectivamente. As avaliações da incidência e da severidade da ramulose foram feitas, semanalmente, a partir de 30 dias até 95 dias após a semeadura e os dados transformados para área abaixo da curva de progresso da incidência (AACPI) e da severidade (AACPS) da doença. Ao final do experimento avaliou-se a produção de algodão em caroço (Kg/ha) e a transmissibilidade do patógeno planta-semente. Não houve diferença significativa, entre os tratamentos, para a germinação, a população final e a produção. A AACPI, AACPS da doença e a transmissão do patógeno planta-semente foram maiores com aumento do inóculo inicial nas sementes, havendo correlação significativa e positiva entre o inóculo inicial e a incidência, bem como, entre o inóculo inicial e a porcentagem da semente coberta com propágulos do patógeno (PSCPP). Da mesma forma, a PSCPP correlacionou-se positivamente com a AACPS.
Resumo:
Foram estudados os efeitos de quatro proporções de esterco de curral no solo, 0, 20, 33 e 50% (V:V), e três níveis de inóculo de Meloidogyne spp. (3.000, 6.000 e 9.000 J2 por planta) na concentração de fenóis em raízes de tomateiro, no desenvolvimento das fêmeas, nas células gigantes induzidas por esses patógenos e na infecção e reprodução de Pasteuria penetrans. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação, em delineamento inteiramente ao acaso com doze repetições, sendo avaliado 50 dias após a inoculação das plantas. O tamanho médio das fêmeas do nematóide foi maior quando as plantas foram inoculadas com 3.000 J2. Maior percentual de fêmeas infectadas por P. penetrans foi observado quando não se utilizou esterco no substrato ou quando as plantas foram inoculadas com 3.000 J2. As plantas inoculadas com 9.000 J2 e cultivadas no substrato com 20% de esterco foram as que produziram mais endósporos. A concentração de fenóis nas raízes aumentou à medida que se acrescentou esterco de curral ao substrato. As células gigantes de plantas cultivadas no substrato com 33 e 50% de esterco apresentaram menores número, tamanho e quantidade de núcleos. O aumento da proporção de esterco de curral ao substrato causou aumento nas concentrações de fenóis nas raízes, fato que foi deletério às células gigantes, prejudicial ao desenvolvimento do nematóide e à reprodução de P. penetrans.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto da redução do inóculo no controle da podridão-'olho-de-boi' (POB) causada por Cryptosporiopsis sp. em maçãs e minimização de perdas. Os experimentos foram realizados em Vacaria-RS, nos ciclos 2006/07 e 2007/08. Na fase de dormência de macieiras Pink Lady®, foram aplicados os seguintes tratamentos erradicantes (dose p.i.): calda sulfocálcica (3,0%); oxicloreto de cobre (0,5%); hidróxido de cobre (0,3%); óxido cuproso (0,3%) e testemunha sem pulverização. A redução do inóculo foi avaliada em solução oriunda da lavagem de ramos, gemas floríferas e frutos, semeados em meio semisseletivo. Na colheita, a incidência da POB foi avaliada em quatro categorias de frutos: caídos sob a área de projeção da copa; nas plantas; infecções latentes, e após três meses de armazenamento em câmara frigorífica. Houve relação linear positiva entre os níveis de inóculo de Cryptosporiopsis sp. em gemas e os danos por POB (R² = 0,948; P = 0,001). O uso da calda sulfocálcica possibilitou a maior redução de inóculo nas gemas, com redução em 50% dos danos totais ocasionados por POB na safra de 2006/07. Nos frutos, o inóculo apresentou um incremento linear ao longo do ciclo, sendo relativamente maior em 2007/08, onde os tratamentos erradicantes possibilitaram controle superior a 40% nos danos com benefício econômico pela redução do inóculo.
Resumo:
A transmissão planta-semente de Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides, agente causal da ramulose do algodoeiro, não tem sido correlacionada com a severidade da doença no campo. Entretanto, baixos níveis de incidência têm, muitas vezes, resultado em altos índices de infecção das sementes pelo patógeno. Esse fato induz o cancelamento de campos de produção de sementes em algumas regiões produtoras. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de níveis de inóculo inicial, constituído de plantas com sintomas da doença, em relação à incidência da ramulose quando 70% das maçãs estavam formadas, período considerado como de maior suscetibilidade à infecção, bem como a transmissão planta-semente em relação aos níveis de incidência da doença no campo. O experimento foi conduzido durante os anos agrícolas de 2006 e 2007, com níveis de inóculo inicial de 0,0; 0,1; 0,2; 0,4; 0,8 e 1,6% de plantas com sintomas aos 40 dias após a emergência, em blocos casualizados com quatro repetições e parcelas com oito linhas de 15 m. A incidência da ramulose foi avaliada quando 70% das maçãs estavam formadas, em 200 plantas, nas quatro fileiras centrais. Após a colheita, as sementes foram submetidas ao teste de sanidade pelo método do papel de filtro. Observou-se correlação significativa entre os níveis de inóculo inicial e a incidência da doença quando 70% das maçãs estavam formadas, bem como entre os níveis de incidência no campo e a incidência do patógeno nas sementes, sendo esta correlação altamente significativa no ano de 2006. Campos de produção com incidência de ramulose acima de 5% podem induzir níveis elevados de infecção nas sementes.
Resumo:
Pós-graduação em Agronomia (Produção Vegetal) - FCAV
Resumo:
Objetivou-se, com esse trabalho, avaliar a eficiência de Pasteuria penetrans no controle de Meloidogyne javanica em condições de casa de vegetação. Os tratamentos eram compostos de quatro níveis de inóculo de P. penetrans, 0, 10x10(5), 50x10(5) e 100x10(5) endósporos/kg de solo autoclavado. Imediatamente após a inoculação da bactéria P. penetrans no solo autoclavado, 1.000 juvenis de segundo estádio de M. javanica foram inoculados em cada vaso. Quarenta e oito horas após a inoculação do nematóide, uma plântula de soja cv. FT-Cristalina, com três dias de idade, foi transplantada para cada vaso. O experimento foi avaliado em duas etapas: a primeira, 89 dias após o transplantio da soja, e a segunda, 90 dias após um segundo()plantio de soja, em seqüência a um pousio de 30 dias. Na primeira avaliação, o maior peso da matéria fresca da planta foi obtido no tratamento com 100x10(5) endósporos/kg de solo, o que diferiu significativamente (P<0,05) dos demais tratamentos, exceto o da testemunha. O maior aumento no peso da matéria fresca das vagens, obtido no tratamento com 100x10(5) endósporos/kg de solo, diferiu significativamente (P<0,05) dos demais tratamentos. A redução da população final do nematóide nos tratamentos com 10x10(5), 50x10(5) e 100x10(5) endósporos/kg de solo, em relação à testemunha, foi de 50,9%, 89,1% e 81,8%, respectivamente. Na segunda avaliação, o controle do nematóide nos níveis de 10x10(5), 50x10(5) e 100x10(5) endósporos/kg de solo foi de 94,7%, 99,7% e 100%, respectivamente. P. penetrans mostrou-se altamente eficiente no controle de M. javanica, mesmo no nível mais baixo de inóculo (10x10(5) endósporos/kg de solo).
Resumo:
O nematóide-das-galhas radiculares, Meloidogyne javanica, comumente causa redução em produtividade de ervilha, Pisum sativum L., no Distrito Federal. O efeito de Meloidogyne javanica no crescimento da ervilha cv. Triofin foi avaliado em cinco níveis de inóculos: 0, 10, 100, 1.000 e 10.000 ovos/kg de solo, em casa de vegetação. Houve redução progressiva no crescimento da planta com o aumento do inóculos. O fator de multiplicação foi negativamente proporcional ao inóculo inicial. A nodulação bacteriana também foi seriamente afetada em todos os níveis de inóculo, exceto no de 10 ovos/kg do solo, que apresentou 61,63% de aumento no de número de nódulos/planta.
Resumo:
Foram investigadas espécies e densidade de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) que possam beneficiar o crescimento de mudas de maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims. f. flavicarpa Deg.). O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em arranjo fatorial de 5 x 3 + 1, com cinco FMA (Gigaspora albida, G. margarita, Acaulospora longula, Glomus etunicatum e Scutellospora heterogama), três níveis de inóculo (200, 300 e 400 esporos/planta) e um controle (sem inoculação), com três repetições, em solo fumigado contendo 3 mg dm-3 de P e pH 5,3. Não houve interação significativa entre a densidade de inóculo e as espécies de FMA em relação ao crescimento do hospedeiro. No entanto, a biomassa seca da parte aérea e a área foliar atingiram valores máximos no tratamento com 300 esporos/planta. Em geral, as mudas que receberam inóculos de G. albida, G. margarita e G. etunicatum apresentaram maior crescimento, colonização e densidade de esporos na rizosfera do que as associadas a A. longula e S. heterogama, que tiveram crescimento similar ao controle. A inoculação, no maracujazeiro, com três dos FMA testados proporcionou maior vigor à planta, reduzindo o tempo necessário para o transplantio ao campo.
Resumo:
Avaliaram-se a relação entre densidade populacional inicial de Meloidogyne mayaguensis em mudas de goiabeiras 'Paluma', seu desenvolvimento vegetativo e a primeira colheita, em condições de microparcelas na área experimental do Departamento de Fitossanidade da UNESP/ FCAV, Jaboticabal-SP. Os tratamentos consistiram em cinco níveis crescentes de inóculo (0; 10; 100; 1.000 e 10.000 ovos+juvenis de segundo estádio - J2) aplicados por planta. Periodicamente, foram avaliados os seguintes parâmetros: diâmetro do tronco, comprimento dos ramos, massa fresca e seca da parteaérea retirada nas podas e área foliar. Verificou-se que todas variáveis quantitativas foram afetadas na relação direta com os níveis de inóculo do nematoide. Todas as plantas inoculadas com 1.000 ovos e J2 morreram 10 meses após a inoculação. Houve produção de frutos somente nas plantas dos níveis 0 (zero) e 10 ovos + J2 de M. mayaguensis/planta. Não houve diferença significativa entre os tratamentos quanto à massa dos frutos, porém o comprimento, a largura e o número de frutos por planta foram superiores nas plantas não inoculadas.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar o comportamento de seis cultivares de algodoeiro (BRS-Ipê, BRS-Aroeira, BRS-Cedro, Fibermax 966, DeltaOpal e CNPA Ita 90-II) ao fungo Rhizoctonia solani AG-4 e os benefícios do tratamento de sementes de algodoeiro com fungicidas para cada cultivar em estudo, em relação à densidade de inóculo deste fungo. O ensaio foi conduzido na casa de vegetação da Embrapa Agropecuária Oeste, em Dourados, MS. Foram definidas quatro densidades populacionais do fungo (0; 1; 2 e 3g de inóculo do fungo/bandeja plástica de 56x35x10cm) para a realização do ensaio. As avaliações foram realizadas com base no desenvolvimento de sintomas e sobrevivência das plântulas, utilizando os dados de emergência inicial e final e de tombamento de pós-emergência. Sementes não tratadas e tratadas com a mistura fungicida tolylfluanid + pencycuron + triadimenol (30+50+50g do i.a./100kg de sementes) foram semeadas em areia contida em bandejas plásticas, dispostas em orifícios individuais, eqüidistantes e a 3cm de profundidade. A inoculação com R. solani foi feita pela distribuição homogênea do inóculo do fungo na superfície do substrato. O fungo foi cultivado por 35 dias em sementes de aveia preta autoclavadas e trituradas em moinho (1mm). Houve efeito significativo das interações cultivares x níveis de inóculo, cultivares x fungicidas e níveis de inóculo x fungicidas. O comportamento das cultivares foi significativamente influenciado pelas diferentes populações de R. solani, sendo que, a medida que se aumentou a densidade de inóculo do patógeno, menores índices de emergência e maiores índices de doença foram observados. Ficou claramente demonstrada também a importância do tratamento das sementes de algodoeiro com fungicidas, sendo que as melhores emergências e os menores índices de doença (tombamento e plântulas lesionadas), independente da cultivar testada, foram obtidos quando as sementes foram tratadas com a mistura tolylfluanid + pencycuron + triadimenol. Observou-se ainda que as populações do patógeno influenciaram significativamente nos benefícios do tratamento de sementes, demonstrando que a performance da mistura fungicida testada (tolylfluanid + pencycuron + triadimenol) foi melhor na presença dos níveis mais baixos de inóculo do fungo. Com relação as cultivares avaliadas e na ausência do tratamento da sementes com fungicidas, observou-se comportamento diferenciado de alguns materiais com relação ao ataque do fungo R. solani, merecendo destaque os genótipos CNPA ITA 90 II E BRS Aroeira, seguidas de BRS Cedro e BRS Ipê, demonstrando uma maior tolerância destas cultivares ao ataque de R. solani em comparação às demais.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Agronomia (Produção Vegetal) - FCAV
Resumo:
A hérnia das crucíferas causada por Plasmodiophora brassicae é uma das mais importantes doenças no cultivo de espécies de Brassicas no Brasil. Nos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba, PR a maioria dos solos está contaminada pelo patógeno Plasmodiophora brassicae agente causal da hérnia das crucíferas, inviabilizando o cultivo de espécies de Brassicas em diversas propriedades. A calagem utilizada para elevar o pH do solo é uma das medidas de controle mais indicadas. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do pH do solo em diferentes concentrações de inóculo, no controle de P. brassicae. Foram utilizados quatro níveis de pH do solo: 4,3; 5,5; 6,2 e 7,3 e três concentrações de inóculo:1.2 x 10(7) ; 2.5 x 10(7); e 5 x 10(7) esporos.mL-1 e testemunha não inoculada. A suspensão de esporos foi obtida a partir de raízes de couve-chinesa com sintomas de hérnias e adicionado no colo das plantas, por ocasião do transplante das mudas de couve-chinesa (Brassica rapa var. pekinensis), para os vasos. Aos 45 dias após a inoculação, foram realizadas as avaliações. O efeito do pH sobre a severidade da doença foi mais expressivo em concentrações médias de inóculo (1.2 x 10(7) a 2.5 x 10(7) esporos.mL-1). Em concentrações elevadas de inóculo, a severidade da doença foi reduzida em pH do solo de 6.2 e 7.3. O melhor desenvolvimento das plantas, quantificado pelo acúmulo de massa seca foliar foi obtido nos tratamentos onde o solo apresentou pH 6,2 e 7,3 e com a menor concentração de inóculo.
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A desfolha da bananeira, de forma técnica, é uma prática agrícola que deve ser realizada periodicamente, objetivando eliminar aquelas cuja atividade fotossintética não atenda às exigências fisiológicas da planta, trazendo, entre outras vantagens, facilitar o controle de doenças. No caso das manchas das sigatokas, a eliminação de folhas atacadas é uma importante ferramenta auxiliar de seu controle, por reduzir a fonte de inóculo secundário, contudo deve ser feita com critério para não provocar danos mais graves que os causados pela própria doença. Sabe-se que as bananeiras do subgrupo Cavendish necessitam de, no mínimo, 11 e 8 folhas inteiras no momento da floração e da colheita, respectivamente, para produzir os fotoassimilados necessários para o adequado desenvolvimento do cacho, porém para bananeiras 'Prata-Anã' desconhece-se esse valor. Para evitar equívocos no manejo da 'Prata-Anã', avaliou-se por cinco ciclos produtivos consecutivos, o efeito de diferentes níveis de desfolha sobre a produção, definindo melhor relação nível de desfolha/ produção. Os tratamentos consistiram na manutenção de 4; 6; 8; 10; 12 e 14 folhas por planta, além da testemunha (onde se retiraram apenas as folhas secas e quebradas). A massa dos cachos foi maior nas plantas mantidas com um mínimo de 12 folhas, assim como a maioria das características relacionadas à produção. Um adequado número de pencas e de frutos, assim como a maioria das características das pencas, ocorreu quando pelo menos 10 folhas permaneceram por planta. As desfolhas mais acentuadas, deixando-se apenas 4; 6; 8 ou 10 folhas por planta, ao diminuir folhas velhas infestadas com doenças, principalmente sigatoka, permitiram maior preservação das folhas remanescentes nas plantas. Quando não se fez desfolha ou se deixou 12 ou 14 folhas por planta, verificou-se maior desfolha natural (redução no número de folhas sem que essas tenham sido retiradas), principalmente no quarto e quinto ciclos. Concluiu-se que desfolha mais acentuada reduziu o potencial produtivo de cachos pela perda de área fotossintética. Assim, a melhor alternativa testada foi a manutenção de 10 a 12 folhas por planta, para se obterem adequado número de frutos e desenvolvimento dos mesmos, a fim de conciliar produção e fitossanidade do bananal.