105 resultados para morcego insetívoro
Resumo:
Relata-se um caso de infecção natural de raiva em morcego insetívoro Myotis nigricans, no Município de Ribeirão Pires, Grande São Paulo (Brasil). O diagnóstico realizou-se através das técnicas de imunofluorescência e inoculação intracerebral em camundongos, do tecido nervoso e da musculatura da região interescapular do morcego.
Resumo:
Relata-se um caso de raiva em morcego insetívoro, Lasyurus borealis, na região urbana, em bairro residencial, no Município de Jundiaí, SP (Brasil).
Resumo:
Foi realizado o isolamento do vírus rábico em morcego insetívoro Nyctinomops macrotis capturado próximo à represa Billings e à mata Atlântica, no Município de Diadema, SP (Brasil). A pesquisa do antígeno rábico no tecido cerebral do morcego apresentou resultado positivo na reação de imunofluorescência direta. O isolamento do vírus rábico no tecido cerebral e nas glândulas salivares do morcego foi obtido através da inoculação intracerebral em camundongos. O Município de Diadema não apresentava casos de raiva animal desde 1982, sendo este o primeiro relato da presença do vírus rábico em morcego insetívoro.
Resumo:
Devido aos seus hábitos de voar alto e se abrigar em folhas de palmeiras, há poucos registros na literatura sobre o morcego Diclidurus scutatus Peters, 1869. No Brasil, essa espécie é conhecida somente na região Norte e o presente estudo descreve sua primeira ocorrência na região Sudeste. O morcego foi encontrado morto no parapeito da janela de um apartamento do nono andar, em um edifício residencial, na área urbana da cidade de São Paulo, estado de São Paulo. Provavelmente esse morcego devia viver na Serra da Cantareira, um fragmento da mata Atlântica, próximo da cidade de São Paulo.
Resumo:
É registrado o primeiro caso de raiva no morcego insetívoro Tadarida brasiliensis no Estado de São Paulo. O animal raivoso foi encontrado vivo no período da tarde, enquanto pendurado na parede interna de um prédio urbano, o que reforça a noção que se deve ter cuidado com morcegos encontrados em situações não usuais
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Apresenta-se o primeiro relato de raiva em morcego da espécie Nyctinomops laticaudatus, na Cidade do Rio de Janeiro, RJ. Foram realizados isolamento e titulação viral em diferentes tecidos, encontrando-se altos títulos no cérebro e glândulas salivares. A ocorrência de raiva em uma espécie pouco freqüente neste estado sugere que a doença pode ser mais prevalente do que aparenta.
Resumo:
1) - Em Guarativana, Estado de Yaracuy, Venezuela, foi determinada a infecção natural de morcegos da espécie Hemiderma perspicillatum (L) por um hemoflagelado do gênero Schizotrypanum CHAGAS. 2) - As formas sanguícolas do parasito são morfologicamente muito semelhantes às do Trypanosoma phyllostomae CARTAYA, 1910, descrito em morcegos da mesma espécie, em Cuba. Sem por ora identificarmos a este parasito o que encontramos na Venezuela, continuaremos a referir-nos a este último como amostra phyllostomae (cf. DIAS, VTDJ). 3) - Os tripanosomas da amostra phyllostomae teem em média 20µ de comprimento total, possuem volumoso blefaroplasto subterminal, núcleo elíptico quese mediano, porem mais próvimo à extremidade anterior do corpo. As seguintes médias foram obtidas da medida de 100 tripanosomas: Extremidade posterior ao meio do núcleo 7,1µ; Meio do núcleo à extremidade anteior 5,0µ; Flagelo livre 7,8µ; Comprimento total 20,0µ; Posição do núcleo (índice PN/NA) 1,4. A amostra phyllostomae mostrou-se biometricamente diferençavel de todas as demais de Schizotupanum estudadas (DIAS & FREITAS). 4) - Formas de multiplicação com a morfologia de leishmania foram encontradas em coração e estômago de morcegos infectados. Tripanosomas em via de divisão nunca foram observados no sangue. 5) - Cobaia, cão e camondongo branco são sensiveis à amostra, sofrendo algumas vezes infecções intensas e mortais. Leishmanias intracelulares e lesões foram encontradas em diversos orgãos, principalmente no coração. 6) - O morcego Phyllostomae hastatus não é sensivel à amostra, apresentando apenas um parasitismo sanguíneo escasso e transitório quando inoculado e reinoculado repetidas vezes. O Molossus obscurus tambem é aparentemente insensivel, enquanto que os Molossus rufus parece receptivel ao parasito. 7) - Após numerosas passagens por animais de laboratório, a amostra Phyllostomae foi infesctante para dois exemplares de Hemiderma perspicillatum do Brasil. Os morcegos H. perpicillatum e H. perspicillatum aztecum são aparentemente resistentes á inoculação do Schizotrypanum cruzi (tipo humano). 8) - A amostra phyllostomae evoluiu facilmente em todos os artrópodes sugadores experimentados: Rhodnius prolixus, Eutriatoma nigromaculata, E. maculata, E. sordida, Panstrongylus megistus, P. geniculatus, Triatoma infestans,Psammolestes arthuri, Cimex hemipterus e Ornithodoros moubata. A evolução processa-se analogamente à do S. chuzi, terminando com a formação de tripanosomas metacíclicos no intestino posterior. 9) - Cultivos artificiais são facilmente conseguidos em meios apropriados. 10) - A amostra phyllostomae distingue-se biológica e morfologicamente de outros hemoflagelados de morcegos (amostras hastatus e vespertilionis). Biologicamente aproxima-se muito do Schizotrydanum cruzi humano, do qual é, entretanto, diferençavel por processos biométricos (DIAS, 1940, DIAS & FREITAS).
Resumo:
Os objetivos do presente trabalho foram estudar a fidelidade ao abrigo diurno por indivíduos de ambos os sexos da espécie Desmodus rotundus e verificar a eficácia da ação da pasta vampiricida 2% na redução do tamanho de suas colônias no estado de São Paulo, por meio de estudo experimental de campo. Durante os anos de 1999 e 2000, 626 morcegos distribuídos em 12 abrigos foram capturados com redes-de-espera (armadas durante a noite) e marcados. Em seguida, 10% da população previamente estimada recebeu a pasta vampiricida. No Experimento I foram tratados apenas machos, no Experimento II apenas fêmeas e no Experimento III, 5% dos machos e 5% das fêmeas foram tratados. Após 5 e 10 dias, foram feitas contagens dos morcegos que sobreviveram e morreram. As fêmeas mostraram-se mais fiéis aos abrigos (p<0,01) e melhores disseminadoras de pasta vampiricida (p<0,01).
Resumo:
Os objetivos do presente trabalho foram estudar a fidelidade ao abrigo diurno por indivíduos de ambos os sexos da espécie Desmodus rotundus e verificar a eficácia da ação da pasta vampiricida 2% na redução do tamanho de suas colônias no estado de São Paulo, por meio de estudo experimental de campo. Durante os anos de 1999 e 2000, 626 morcegos distribuídos em 12 abrigos foram capturados com redes-de-espera (armadas durante a noite) e marcados. em seguida, 10% da população previamente estimada recebeu a pasta vampiricida. No Experimento I foram tratados apenas machos, no Experimento II apenas fêmeas e no Experimento III, 5% dos machos e 5% das fêmeas foram tratados. Após 5 e 10 dias, foram feitas contagens dos morcegos que sobreviveram e morreram. As fêmeas mostraram-se mais fiéis aos abrigos (p<0,01) e melhores disseminadoras de pasta vampiricida (p<0,01).
Resumo:
Embora informações acerca da composição das colônias do morcego hematófago Desmodus rotundus (E. Geoffroy, 1810) sejam importantes para o controle de suas populações, poucos estudos a esse respeito foram desenvolvidos no Brasil. São apresentadas aqui informações obtidas de colônias de D. rotundus encontradas em 12 abrigos diurnos no Estado de São Paulo, Brasil, em 1999 e 2000. em geral, os abrigos naturais e artificiais não possuíam grandes dimensões e estruturalmente variaram entre si. O formato dos abrigos interferiu na distribuição dos indivíduos das colônias no interior dos abrigos. Essas colônias continham, em média, 130 indivíduos distribuídos em três locais no interior dos abrigos. Havia também diversos indivíduos vivendo isolados ou em pequenos grupos dispersos. A proporção entre os sexos dos morcegos capturados foi de 1 macho: 1,37 fêmeas e, em sua maioria, os morcegos capturados eram adultos (89%). Dimorfismo sexual foi verificado estatisticamente no comprimento dos antebraços e na massa corporal, sendo as fêmeas maiores que os machos. A maior parte dos machos adultos (87%) estava sexualmente ativo, mas 65,5% das fêmeas adultas não estavam grávidas.
Resumo:
The testicular stroma of the vampire bat including the testicular capsula and the lamina propria of the seminiferous tubuli, was strongly PAS-positive. This observation was a possible indication of great amounts of structural glycogen and other glycoconjugates at the level of smooth muscle cells; elongated contractile cells and/or collagen frameworks of the tunica albuginea and tubular lamina propria. In the last the basement membranes of the seminiferous tubules were particularly strongly PAS positive, as an indication of their neutral mucosubstances structural composition, previously described (Malmi et al., 1987). The epithelium lining from the cavitary and surface rete testis complex showed low reactivities to mucosubstances; total proteins and lipids and oxidative enzymes studied. Although the apical granulation at the rete testis epithelium showed an intense PAS reactivity with hypothesis of glycoprotein secretion, through the rete. The PAS, Sudan Black B, NADH, MDH and LDH reactions of the testicular interstitium seem correlate to steroid metabolism (biosynthesis and secretion), at the Leydig cells level. The seminiferous epithelium generally had low reactions to all the histochemical studies realized. Particularly in the adbasal compartment the histochemical localizations of NADH diaphorase and LDH were possible related to glycolytic activities and general carbohydrates metabolism, both enzymes, and hydrogen transport, the NADH. The strong PAS, diastase and PAS, and alcian blue pH 2.5 and PAS reactions observed in the adluminal seminiferous epithelium compartment were directly related to the spermatids acrosomal glycoconjugates structuration. Also the SDH localization at this level seems to be related to the mitochondrial activities at the middle piece level in the late spermatids.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Medicina Veterinária - FMVZ