997 resultados para câncer de mama


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OBJETIVO: avaliar caractersticas clnicas, patolgicas e moleculares de carcinomas mamrios em mulheres muito jovens em comparao a tumores de mulheres na ps-menopausa. MTODOS: foram selecionados 106 casos de câncer de mama de mulheres jovens e 130 casos de mulheres ps-menopausa. Foram analisados dados clnicos (idade ao diagnstico, estadiamento, ocorrncia de metstases, tempo de sobrevida global e livre de doena), antomo-patolgicos (tamanho do tumor, tipo e grau histolgico do tumor primrio) e marcadores moleculares (receptores de estrgeno e progesterona, HER2, p53, p63, citoqueratinas 5 e 14 e EGFR) com uso da imunoistoqumica empregando microarranjo de tecido. Foi analisada a relao entre as caractersticas clnico-patolgicas, imunoistoqumicas e de sobrevidas global e livre de doena. RESULTADOS: as pacientes muito jovens apresentaram maior frequncia de nuliparidade (p=0,03), maior dimetro dos tumores (p<0,000), estadiamento clnico mais avanado (p=0,01), maior nmero de linfonodos positivos (p=0,001) e tumores pouco diferenciados (p=0,004). A maioria das pacientes jovens recebeu tratamento com quimioterapia (90,8%) e radioterapia (85,2%) e em menor proporo com tamoxifeno (31,5%), comparado s mulheres na ps-menopausa. Observamos baixa positividade para o receptor de estrgeno (49,1%; p=0,01) e alta positividade para a protena HER2 (28,7%; p=0,03) nas mulheres jovens. O fentipo triplo-negativo foi observado em 29,6% no grupo jovem e em 20% nas mulheres na ps-menopausa. Os tumores de fentipo basal foram mais frequentes nas mulheres jovens (50%). As metstases sistmicas ocorreram em 55,3% dos casos nas jovens e em 39,2% nas idosas. As sobrevidas global e livre de doena em cinco anos foram, respectivamente, 63 e 39% para as mulheres jovens e 75 e 67% para o grupo de mulheres na ps-menopausa. CONCLUSES: carcinomas mamrios de mulheres muito jovens tm caractersticas clnicas, patolgicas e moleculares mais agressivas quando comparadas s mulheres acima de 50 anos.

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Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar o efeito de um programa de exerccios na qualidade de vida em pacientes que tiveram câncer de mama. Metodologia: Foram diagnosticadas 29 mulheres com câncer de mama e tratadas com intuito de cura, sendo submetidas a dez semanas de exerccios aerbios (caminhada ou corrida leve). Os exerccios foram realizados trs vezes por semana. Para instrumentos no controle da intensidade dos exerccios se utilizou a escala de percepo de esforo de BORG e monitor de frequncia cardaca (POLAR FS-1). Para a avaliao dos estados de humor, utilizou-se o score POMS - Profile of Mood States no incio da primeira semana e no final da dcima semana do programa de exerccios. A qualidade de vida foi mensurada no incio e no final do estudo atravs do score SF-36. Resultados: Com exceo da confuso mental (p= 0,123), todas as outras variveis dos estados de humor do score POMS demonstraram melhoras significativas no final do trabalho (p< 0,05) e, tambm, as variveis relacionadas aos aspectos fsicos e psicolgicos (p< 0,05). A capacidade aerbia tambm aumentou significativamente (762,7m pr versus 1025,3m ps p< 0,05). O percentual de gordura corporal tambm sofreu influncia positiva dos exerccios, indo de 30,9% no incio do programa para 29,5% ao final (p< 0,05). No foi detectada variao significativa no peso corporal das pacientes. Concluso: De forma geral, os exerccios aerbios demonstraram impactos positivos na melhora da qualidade de vida e nos estados de humor nas participantes deste estudo aps dez semanas

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O câncer de mama a principal neoplasia maligna que acomete o sexo feminino no Brasil. O câncer de mama hoje uma doena de extrema importncia para a sade pblica nacional, motivando ampla discusso em torno das medidas que promova o seu diagnstico precoce, a reduo em sua morbidade e mortalidade. A presente pesquisa possui trs objetivos, cujos resultados encontram-se organizados em artigos. O primeiro objetivo buscou analisar a completude dos dados do Sistema de Informao de Mortalidade sobre os bitos por câncer de mama em mulheres no Esprito Santo, Sudeste e Brasil (1998 a 2007). Realizou-se um estudo descritivo analtico baseado em dados secundrios, onde foi analisado o nmero absoluto e percentual de no preenchimento das variveis nas declaraes de bitos. Adotou-se escore para avaliar os graus de no completude. Os resultados para as variveis sexo e idade foram excelentes tanto para o Esprito Santo, Sudeste e Brasil. O preenchimento das variveis raa/cor, grau de escolaridade e estado civil apresentam problemas no Esprito Santo. Enquanto no Sudeste e Brasil as variveis raa/cor e escolaridade tm tendncia decrescente para a no completude, no Esprito Santo a tendncia se mantm estvel. Para a varivel estado civil, a no completude tem tendncia crescente no Estado do Esprito Santo. O segundo objetivo foi analisar a evoluo das taxas de mortalidade por câncer de mama, em mulheres no Esprito Santo no perodo de 1980 a 2007. Estudo de srie temporal, cujos dados sobre bitos foram obtidos do Sistema de Informao de Mortalidade e as estimativas populacionais segundo idade e anos-calendrio, do Instituto Brasileiro Geografia e Estatstica. Os coeficientes especficos 9 de mortalidade, segundo faixa etria, foram calculados anualmente. A anlise de tendncia foi realizada por meio da padronizao das taxas de mortalidade pelo mtodo direto, em que a populao do senso IBGE-2000, foi considerada padro. No perodo de estudo, ocorreram 2.736 bitos por câncer de mama. O coeficiente de mortalidade neste perodo variou de 3,41 a 10,99 por 100.000 mulheres. Os resultados indicam que h tendncia de mortalidade por câncer de mama ao longo da srie (p=0,001 com crescimento de 75,42%). Todas as faixas etrias a partir de 30 anos apresentaram tendncia de crescimento da mortalidade estatisticamente significante (p=0,001). Os percentuais de crescimento foram aumentando, segundo as idades mais avanadas, sendo 48,4% na faixa de 40 a 49 anos, chegando a 92,3%, na faixa de 80 anos e mais. O terceiro objetivo foi realizar a anlise espacial dos bitos em mulheres por câncer de mama no estado do Esprito Santo, nos anos de 2003 a 2007, com anlise das correlaes espaciais dessa mortalidade e componentes do municpio. O cenrio foi o Estado do Esprito Santo, composto por 78 municpios. Para anlise dos dados, utilizou-se a abordagem bayesiana (mtodos EBest Global e EBest Local) para correo de taxas epidemiolgicas. Calculou-se o ndice I de Moran, para dependncia espacial em nvel global e a estatstica Moran Local. As maiores taxas esto concentradas em 19 municpios pertencentes s Microrregies: Metropolitana (Fundo, Vitria, Vila Velha, Viana, Cariacica e Guarapari), Metrpole Expandida Sul (Anchieta, Alfredo Chaves), Plo Cachoeiro (Vargem Alta, Rio Novo do Sul, Mimoso do Sul, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Jernimo Monteiro, Bom Jesus do Norte, Apiac e Muqui) e Capara (Alegre e So Jos do Calado). Os resultados da Estimao Bayesiana (ndice de Moran) dos bitos por câncer de mama em mulheres ocorridos no estado do Esprito Santo, segundo os dados brutos e 10 ajustados indicam a existncia de correlao espacial significativa para o mapa Local (I = 0,573; p = 0,001) e Global (I = 0,118; p = 0,039). Os dados brutos no apresentam correlao espacial (I = 0,075; p = 0,142).

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Introduo: A relao entre eventos de vida e o surgimento e progresso do câncer de mama tem sido investigada por alguns estudos. Objetivo: Identificar os eventos de vida ocorridos em mulheres com diagnstico de câncer de mama, examinar o tempo transcorrido entre o evento e o diagnstico, examinar a associao entre a sobrecarga ocasionada pelo evento no momento da ocorrncia e aps o diagnstico e examinar a associao entre metstase e eventos de vida ps diagnstico de câncer de mama. Metodologia: Estudo transversal realizado no Hospital Santa Rita de Cssia, Vitria ES. Compe-se a amostra por 300 mulheres. Coletaram-se os dados no perodo de setembro a dezembro de 2014. Utilizou-se o instrumento Life Events Units LEU/VAS que se baseia na Escala de Avaliao de Reajustamento Social de Holmes e Rahe, que no Brasil foi adaptada por Vasconcellos. Utilizou-se o Pacote Estatstico para Cincias Sociais (SPSS), verso 20.0, para calcular a frequncia, mdia, mediana, desvio padro e aplicar os testes no paramtrico de Wilcoxon e qui-quadrado. Resultados: A mdia de idade foi de 53 anos. Predominou-se mulheres de raa/cor no branca (65%), com menos de 8 anos de estudo (64%) e casadas (54%). Identificou-se que a maioria da amostra relatou pelo menos um evento de vida (99,3%). O principal evento de vida relatado foi morte de algum na famlia. As medianas do tempo transcorrido entre os eventos de vida mais relatados e o diagnstico de câncer de mama variaram de 5 a 15 anos. Observou-se diferena significante (p< 0,05) entre a sobrecarga ocasionada pelos eventos de vida nos dois momentos examinados. Em relao metstase, 31,7% das que tiveram recidivas relataram um ou mais eventos de vida (p= 0,001). Quando considerado o tempo transcorrido entre o diagnstico e o surgimento da metstase nas 46 mulheres, observou-se uma mediana de 18,0 meses. Concluso: Os resultados deste estudo so potencialmente importantes, pois do suporte a uma possvel interao entre eventos de vida ps diagnstico de câncer de mama e metstase. Estudos futuros so necessrios para melhor compreenso desta relao.

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OBJETIVO: Investigar a associao entre uso de contraceptivos orais (CO) e câncer de mama. MTODOS: Identificaram-se 250 casos incidentes de câncer de mama, com 20 a 60 anos de idade, a partir de laboratrios de patologia, e 1.020 controles-hospitalares e de vizinhana. Os controles foram pareados aos casos por idade. A anlise ajustada foi realizada por regresso logstica condicional para estimar as razes de odds (RO). RESULTADOS: No se encontrou associao entre uso de contraceptivos orais e câncer de mama (RO=1,1; IC 95% 0,7-1,6 para controles hospitalares e RO=0,9; IC 95% 0,6-1,6 para controles de vizinhana) e nem para diferentes tempos de uso ou idades de incio. Ao separar os casos por idade de diagnstico do câncer de mama e tempo de uso dos CO, verificou-se que mulheres com mais de 45 anos, que haviam utilizado contraceptivos por cinco anos ou mais, tiveram RO de 1,6 (IC 95% 0,9-3,0) entre controles-hospitalares e de 1,3 (IC 95% 0,7-2,6) entre controles de vizinhana. Para aumentar o poder do estudo, realizou-se anlise com os 250 casos e os 1.020 controles, resultando uma RO de 1,6 (IC 95% 1,0-2,4) sem significncia estatstica. CONCLUSES: No foi encontrada associao entre uso de CO e câncer de mama em geral, assim como entre faixas etrias e tempo de uso do CO. Ao analisar todos os casos e controles conjuntamente, evidenciou-se um risco aumentado no subgrupo de mulheres usurias por mais de cinco anos e com idade superior a 45 anos, porm no houve significncia estatstica, embora ela estivesse muito prxima (p=0,05).

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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de condutas na preveno secundria do câncer de mama e fatores associados. MTODOS: Foi realizado estudo transversal de base populacional na cidade de Pelotas, RS, em 2002, com amostra de 879 mulheres de 40 a 69 anos. Foram coletadas informaes sobre variveis demogrficas, socioeconmicas, comportamentais, biolgicas e referentes ao manejo mdico. A anlise estatstica das variveis foi realizada utilizando o mtodo de regresso de Poisson. RESULTADOS: A prevalncia do "hbito de realizar o auto-exame" encontrada foi de 83,5% (IC 95%: 80,9-85,9), sendo que, dessas mulheres, 80,4% (IC 95%: 77,3-83,2) o realizavam ao menos uma vez ao ms. A prevalncia de "exame clnico de mamas" foi de 83,3% (IC 95%: 80,6-85,7). "Mamografia alguma vez na vida" mostrou prevalncia de 70% (IC 95%: 66,8-73,0), sendo que 83,7% (IC 95%: 80,5-86,6) realizaram a ltima mamografia h dois anos ou menos. Das entrevistadas, 62% (IC 95%: 58,7-65,2) consultaram ginecologista ao menos uma vez no ltimo ano. Os fatores associados a maiores prevalncias das condutas na preveno secundria do câncer de mama foram: pertencer s classes sociais mais altas; ter a maior combinao de fatores de risco para neoplasia mamria; ter histria familiar de câncer de mama; fazer uso de terapia de reposio hormonal e ter sido submetida bipsia por patologia mamria. CONCLUSES: As medidas preventivas para o câncer de mama vm sendo bastante utilizadas quantitativamente; entretanto, os dados apontam para limitaes em relao sua adequao. O nvel socioeconmico parece ser o principal determinante do acesso consulta ginecolgica e, conseqentemente, s demais condutas na preveno secundria do câncer de mama.

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OBJETIVO: Analisar as tendncias tmporo-espaciais da mortalidade por câncer de mama. MTODOS: Os coeficientes de mortalidade por 100 mil habitantes do sexo feminino entre 20 e 59 anos, no perodo entre 1980 e 1999, foram padronizados por faixa etria, nos municpios da Regio Metropolitana da Baixada Santista, no Estado e capital de So Paulo e no Brasil. Para cada rea foram construdos modelos de regresso linear para avaliar e comparar a tendncia temporal. RESULTADOS: Foram identificadas tendncias de crescimento dos coeficientes tanto na Regio Metropolitana quanto nas outras reas. Entretanto, foi constatada uma variao intrametropolitana que parte de patamares e ritmos de crescimento temporal maiores do que o estadual e o nacional. Santos apresenta coeficientes padronizados entre 25 e 35 casos por 100 mil mulheres, superiores aos encontrados nas demais cidades da Baixada Santista e tambm queles encontrados na cidade e no Estado de So Paulo e no Brasil. Essas diferenas foram estatisticamente significantes (p<0,001). So Vicente, Cubato e Perube, localizadas na Baixada Santista, tambm apresentam tendncia de crescimento e coeficientes superiores aos do Estado e do Brasil. CONCLUSES: Observou-se padro consistente de aumento nas taxas de mortalidade em todos os municpios da regio ao longo do perodo estudado; sendo que a cidade de Santos apresentou os maiores coeficientes. Esses resultados demandam a realizao de estudos especficos que possam identificar as causas deste padro.

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OBJETIVO: A nova poltica de assistncia oncolgica do Sistema nico de Sade, implantada em novembro de 1999, props modificaes substanciais na forma de credenciamento das unidades de tratamento. O objetivo do estudo foi descrever o perfil do atendimento ao câncer de mama e de suas usurias, aps a implantao dessa nova poltica. MTODOS: Foi realizado um estudo descritivo sobre o tratamento do câncer de mama nas unidades credenciadas pelo Sistema nico de Sade, no Estado do Rio de Janeiro, de 1999 a 2002. As informaes foram obtidas a partir das unidades de atendimento, por meio da ficha de cadastro ambulatorial do Sistema nico de Sade, e das pacientes, pelas autorizaes de procedimentos de alta complexidade em oncologia e de pronturios. Foi analisada uma amostra aleatria simples de 310 pronturios, provenientes das 15 unidades credenciadas. Para a anlise dos dados utilizou-se a distribuio percentual dos dados pelas categorias de interesse e o teste chi2 para avaliar a associao entre variveis. RESULTADOS: Houve predomnio do tratamento nos Centros de Alta Complexidade Oncolgica (81,3%); em unidades pblicas (73,5%) e localizadas na capital do Estado (78,1%). Observou-se m distribuio dos atendimentos em relao s unidades credenciadas, com 70% dos tratamentos sendo executados por apenas uma nica unidade assistencial. O perfil de uso das intervenes teraputicas variou nas unidades isoladas credenciadas entre pacientes cobertas e no cobertas por planos de sade, com as ltimas apresentando menor uso das intervenes consideradas. Foi identificada a subutilizao de teraputicas recomendadas, bem como o uso de intervenes contra-indicadas. A caracterizao da populao estudada mostrou que 43,9% foram diagnosticadas sem a perspectiva de cura e 68,4% residiam em municpios com servio oncolgico credenciado. CONCLUSES: Os resultados mostraram diferenas relevantes entre os tipos de unidades credenciadas e apontam para a necessidade de implantar recomendaes prticas para a poltica nacional de controle do câncer.

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OBJETIVO: Analisar a idade como fator prognstico no câncer de mama em estdio clnico inicial. MTODOS: Estudo retrospectivo que analisou as caractersticas clnicas e a sobrevida livre de doena de 280 pacientes entre 25 e 81 anos com câncer de mama estgio clnico I e II com acompanhamento em hospital de Porto Alegre (RS), de 1995 a 2000. Dados clnicos, patolgicos, tratamento e desfechos foram extrados dos pronturios das pacientes. As pacientes foram divididas em dois grupos conforme a idade ao diagnstico (<40 anos e >40 anos). Os dois grupos foram comparados quanto ao estgio clnico, histologia, expresso de receptores hormonais, terapia e radioterapia utilizando o teste qui-quadrado e/ou exato de Fisher e para anlise de sobrevida, o teste de long-rank e mtodo de Kaplan-Meier. RESULTADOS: Do total de 280 mulheres estudadas, 54 (19,3%) tinham at 40 anos de idade. Ambos os grupos de pacientes eram similares em estgio clnico, histologia e expresso de receptores hormonais. A proporo de pacientes com sobrevida livre de doena em seguimento de 56 meses foi significativamente maior nas pacientes acima de 40 anos (84% versus 70%). Proporcionalmente, as pacientes mais jovens receberam mais terapia adjuvante (88,8% versus 77,8%). Houve diferena significativa na probabilidade das mulheres acima de 40 anos de permanecerem livre de doena (84%), sendo mais evidente quando comparadas s pacientes com < 40 anos em estgio clnico I. CONCLUSES: Os achados confirmam que mulheres de at 40 anos com câncer de mama inicial apresentam um pior prognstico. Entretanto, tal prognstico parece no estar relacionado a maior nmero de casos com receptores hormonais negativos. Pacientes jovens que permaneceram livre de doena receberam mais terapia adjuvante, sugerindo efeito positivo da quimioterapia e hormonioterapia.

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OBJETIVO: Avaliar a associao entre sobrevida de mulheres com câncer de mama e estrutura e prticas observadas nos estabelecimentos de assistncia oncolgica. MTODOS: Estudo longitudinal retrospectivo, baseado em informaes do Sistema de Autorizao de Procedimentos de Alta Complexidade do Sistema nico de Sade e em amostra aleatria de 310 pronturios de mulheres prevalentes atendidas em 15 unidades hospitalares e ambulatoriais oncolgicas com quimioterapia entre 1999 e 2002, no estado do Rio de Janeiro. Foram consideradas como variveis independentes caractersticas da estrutura das unidades oncolgicas e as suas intervenes praticadas, controlando o efeito com variveis sociodemogrficas e clnicas das pacientes. Para anlise dos dados, foram utilizados a tcnica de Kaplan-Meier e o modelo de risco de Cox (pseudo-verossimilhana). RESULTADOS: As anlises de Kaplan-Meier apontaram associaes significativas entre sobrevida e tempo entre diagnstico e incio do tratamento, realizao de cirurgia, utilizao de hormonioterapia, tipo de hormonioterapia, combinaes teraputicas, tipo de unidade e plano de sade, volume de atendimento em câncer de mama do estabelecimento e natureza jurdica da unidade. Estimativas obtidas pelo modelo de Cox indicaram associaes positivas entre o hazard de morte e tempo entre diagnstico e incio do tratamento, volume de atendimento de câncer de mama do estabelecimento e tipo de unidade combinado ao uso de plano de sade; e negativas entre sobrevida e cirurgia de mama e tipo de hormonioterapia. CONCLUSES: Os resultados mostram associao entre sobrevida de câncer de mama e o cuidado de sade prestado pelos servios credenciados, com implicaes prticas para pautar novas propostas para o controle do câncer no Brasil.

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OBJETIVO Analisar os fatores associados &#224; persist&#234;ncia &#224; hormonioterapia para&#160;c&#226;ncer de mama visando &#224; melhoria da qualidade do cuidado prestado. M&#201;TODOS Estudo longitudinal a partir de dados secund&#225;rios. Foi analisada uma coorte de 5.861 mulheres com c&#226;ncer de mama registradas em diferentes bancos de dados do Instituto Nacional de C&#226;ncer e do Sistema &#218;nico de Sa&#250;de. Todas as pacientes foram tratadas nesse hospital, que dispensa a medica&#231;&#227;o gratuitamente, e o per&#237;odo de seguimento foi de janeiro de 2004 a outubro de 2010. Vari&#225;veis sociodemogr&#225;ficas, comportamentais, cl&#237;nicas, de estilos de vida e de aspectos do servi&#231;o de sa&#250;de integraram-se &#224; an&#225;lise para testar associa&#231;&#227;o com a persist&#234;ncia ao tratamento hormonal, pelo m&#233;todo de Kaplan-Meier e Riscos Proporcionais de Cox. RESULTADOS A persist&#234;ncia geral &#224; hormonioterapia foi de 79,0% ao final do primeiro ano e 31,0% em cinco anos de tratamento. O risco de descontinuidade &#224; hormonioterapia mostrou-se maior entre mulheres com idade inferior a 35 anos, com estadiamento mais grave (III e IV), usu&#225;rias de &#225;lcool, que realizaram quimioterapia, e para cada hospitaliza&#231;&#227;o, cada exame e cada m&#234;s, entre o diagn&#243;stico e o in&#237;cio do tratamento adicional. Na dire&#231;&#227;o oposta, o risco de descontinuidade mostrou-se menor entre as mulheres com n&#237;vel m&#233;dio e superior de escolaridade, com companheiro, com hist&#243;ria familiar de c&#226;ncer, submetidas &#224; cirurgia e que tiveram consultas com mastologista e com oncologista cl&#237;nico. CONCLUS&#213;ES Das mulheres com c&#226;ncer de mama, 69,0% n&#227;o persistiram ao t&#233;rmino de cinco anos do tratamento hormonal, aumentando o risco de uma resposta cl&#237;nica inadequada. Os resultados mostram aspectos do cuidado que podem conduzir a melhores respostas ao tratamento.

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OBJETIVOS: Verificar a prevalncia de sintomas depressivos em mulheres com câncer de mama e identificar os fatores de risco associados sua ocorrncia. MTODOS: Foi realizado um estudo transversal, em que foram entrevistadas 71 mulheres com câncer de mama. Foram empregados dois instrumentos: um questionrio para verificar os dados sociodemogrficos e clnicos e o Inventrio de Depresso de Beck - Short Form (BDI-SF), para avaliao dos sintomas depressivos. Para anlise dos dados, utilizaram-se medidas descritivas e o teste de qui-quadrado, que avaliou a associao entre variveis sociodemogrficas e clnicas e os sintomas depressivos. O nvel de significncia considerado foi de 5%. RESULTADOS: A prevalncia de sintomas depressivos foi de 29,6%. Os fatores associados presena desses sintomas foram o tratamento quimioterpico (p = 0,021), presena de dor (p = 0,018) e limitao do movimento do membro superior (p = 0,010) e pior percepo da sade (p = 0,018). CONCLUSO: Sintomas depressivos so frequentes no câncer de mama, assim a sade mental das mulheres com esse tipo de câncer deve ser investigada e tratada quando necessrio, reduzindo o impacto desses sintomas na vida da mulher.

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El cncer de mama es una de las neoplasias ms frecuentes de nuestro medio. El calcitriol y sus anlogos son una alternativa nueva al uso convencional de antiestrgenos como quimioterapia. Sin embargo, los efectos hipercalcemiantes, secundarios a su aplicacin, constituyen una limitacin para su uso. Este proyecto est orientado al conocimiento de las bases moleculares antiproliferativas del uso del calcitriol en forma conjunta con drogas que deplecionan glutatin (GSH) tales como menadiona (MEN) y DL-butionina-S,R-sulfoximina (BSO). La hiptesis que se sostiene es que MEN y BSO, al disminuir el contenido de GSH, generan estrs oxidativo el cual puede potenciar el efecto antineoplsico del calcitriol, permitiendo lograr un mayor efecto antiproliferativo con dosis menores del secoesteroide, evitndose los efectos hipercalcemiantes. El objetivo general de este proyecto es dilucidar los mecanismos moleculares de apoptosis desencadenados por calcitriol (D) y/o drogas que deplecionan GSH (MEN o BSO) sobre las clulas de cncer de mama MCF-7 en cultivo. Para ello, se tratarn clulas MCF-7 con concentraciones variables de D (en ausencia y presencia de MEN BSO) a diferentes tiempos. Se medir proliferacin celular mediante las tcnicas de incorpororacin de bromodeoxiuridina y de violeta de cristal. Se analizar el ciclo celular por medio de tcnicas de citometra de flujo. Se determinar la participacin tanto de la va intrnseca como de la va extrnseca de apoptosis. El contenido de GSH y la medicin de las actividades del sistema antioxidante se llevar a cabo con tcnicas espectrofotomtricas. La expresin proteica de diversas caspasas se analizar por Western blots y la expresin gnica por transcriptasa reversa-reaccin en cadena de la polimerasa. Adems, se desarrollarn artificialmente tumores de mama en ratas y se aplicar el tratamiento combinado midindose el efecto antitumoral mediante anlisis histolgicos. Se espera que el tratamiento combinado inhiba la proliferacin de las clulas MCF-7, a travs de incremento en la produccin de especies reactivas derivadas del oxgeno involucrando la participacin de las principales vas apoptticas, extrnseca e intrnseca. En consecuencia, habra desrregulacin de la funcin mitocondrial. Las defensas antioxidantes podran estar alteradas. De ocurrir as, el tamao de los tumores de mama desarrollados experimentalmente y tratados con el tratamiento combinado, estara disminuido. La importancia de este estudio consiste en la exploracin de una nueva estrategia teraputica para el tratamiento de cncer de mama.