31 resultados para Vilém Flusser
Resumo:
A presente dissertação pode ser compreendida como uma análise comparativa entre dois autores que, em distintos momentos nos últimos cinquenta anos e através de práticas de escrita e práticas artísticas diversas, se interessaram pelo questionamento acerca do tema da linguagem: sua natureza, o destino das questões por ela colocadas, assim como sua relação com o que chamamos comumente de realidade e com a poesia. Nosso objetivo era não somente identificar as reflexões concernentes aos diferentes aspectos estéticos do trabalho com a língua inerentes ao trabalho de Arnaldo Antunes em sua produção poética, cancionista e de artista visual, bem como as diferentes perspectivas oferecidas pela atividade filosófica de Vilém Flusser sobre o assunto, mas também especular quanto às implicações de como suas concepções de linguagem influenciaram sua obra e os diálogos que marcaram suas vidas. Não é de nosso interesse, portanto, definir a língua em termos teóricos e abstratos, antes, queremos pensar em como ela estrutura nossas vivências e conhecimento, e como diferentes articulações do tema da linguagem implicam transformações na própria forma como se vive a língua e como a língua se estrutura a si. Desnecessário dizer que acreditamos que tal questionamento tem bases de ordem estética, ética e epistemológica, o que quer dizer que a pesquisa se propõe como meio através do qual, pensar, em nossa modernidade, como o pensamento tem sido abordado
Resumo:
Esta tese propõe uma abordagem do livro ilustrado (em geral associado ao público infanto-juvenil) que considera as diferentes modalidades de relação entre a imagem e o texto verbal, bem como sua conexão indissociável com o suporte. O livro ilustrado é entendido como objeto estético, polissêmico, capaz de convocar a capacidade sensível do leitor, expandindo tanto sua noção de si como sua visão de mundo. Busca-se problematizar a especificidade desse gênero literário por meio da imbricação de categorias como as de visibilidade e legibilidade, pensadas a partir da reflexão de Vilém Flusser sobre o conflito entre a imagem e a palavra escrita ao longo do tempo. Discute-se também a linguagem do livro ilustrado à luz do pensamento de Giorgio Agamben e Gilles Deleuze, que preferem a noção de intensidade em vez de etapa cronológica para compreender a infância. O livro ilustrado é considerado um devir-criança (ou devir-outro) do autor e/ou ilustrador capaz de desestabilizar o leitor, fazendo aflorar sensações que reconfiguram modos de sentir e estar no mundo
Resumo:
Este trabalho visa examinar as obras: o ovo, divisor, roda dos prazeres, tecelares, tteia n 1, caixa de baratas, caixa de formigas, caixa brasil, ballets neoconcretos, new houses e os filmes e vídeos experimentais de Lygia Pape, em conexões poéticas com os parangolés, penetráveis, bilaterais, relevos espaciais, metaesquemas, núcleos, bólides, cosmococas e a tropicália de Hélio Oiticica. A análise é feita a partir do interesse antropológico dos citados artistas, do seu comprometimento com a formação de uma linguagem-Brasil e do forte experimentalismo de suas proposições; enfoca o movimento, a questão cromática, a construção de mundos, o papel do espectador em seus trabalhos, além da presença da adversidade brasileira como estímulo para as suas produções. Sendo assim, obras como o divisor, as tecelares, a tteia n 1, os parangolés e penetráveis são referidas em diferentes momentos do texto, uma vez que lidam com várias das questões propostas, enquanto trabalhos como os metaesquemas, as bilaterais e os relevos espaciais, aparecem somente em um capítulo, sendo analisadas por apenas um viés, embora existam outras possibilidades. Para embasar as leituras visuais, são utilizadas como fontes bibliográficas os textos e entrevistas dos artistas, além de escritos dos teóricos Aby Warburg, Georges Didi-Huberman, Stanley Cavell, Vilém Flusser, Ronaldo Brito, Guy Brett, Rodrigo Naves, Paola Berenstein Jacques, Michel Collot, entre outros.
Implementación del modelo estratégico de gestión para fundación cultural luna lunar, teatro corporal
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El proyecto, propone implementar un modelo estratégico de gestión a corto, mediano y largo plazo que haga de la Fundación Cultural Luna Lunar, una industria cultural sostenible y rentable.
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En la interface de las Ciencias Sociales y de la Comunicación, la tesis expone una discusión sobre la Comunicación Social como área de conocimiento y discute las bases fenomenológicas de la producción de significado utilitario sobre el mundo. Para dar cuenta de esa reflexión se tiene como referencia la película Slumdog Millionaire? del director Danny Boyle. La experiencia vivida por el personaje principal llamado Jamal Malik sirve de apoyo a su éxito en un programa de TV cuyos desafíos consigue vencer uno a uno y transformarse en un millonario. El film, y en consecuencia la trayectoria de Jamal, es el operador cognitivo para que se presente la estrategia del personaje que transforma su conocimiento experimental en conocimiento pertinente, objetivo. La investigación sirve de base para ofrecer el argumento central de que solo existe conocimiento por medio de la experiencia vivida. A partir de esa concepción, la comunicación es vista en este ensayo como entrecruzamiento de caminos y nudos que se asemejan a un rizoma donde cada construcción de sentido, cada palabra que gana significación representa diversos enlaces de esos nudos sistémicos. Aseguramos que la comunicación es una condición sine qua non a los humanos y puede ser comprendida por la paradoja natural-artificial. Es de esta paradoja, que presentamos una contribución de la complejidad de la comunicación creyendo de forma dialógica que sí, hay una condición innata de la comunicación (y así mismo post humana) concomitantemente con la hipótesis de la artificialidad comunicacional. Corroboramos así, la idea de que el conocimiento fenomenológico de la comunicación es un juego de la construcción científica y, por lo tanto, un juego de la humanidad. En este mismo juego podemos comprender la comunicación por intermedio de algunos macro conceptos de la compleja actividad de comunicar (retroalimentación, recursividad y holograma) constelando así una estrategia de ligazón/estímulo/respuesta que nos permite conocer bien y saber organizar mejor el conocimiento adquirido en la práctica. La tesis tiene como interlocutores principales Claude Lévi-Strauss, Edgar Morin, Jean-Marie Pelt, Norval Baitello Junior y Vilém Flusser, entre otros
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Artes - IA
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This presentation was both an illustrated lecture and a published paper presented at the IMPACT 9 Conference Printmaking in the Post-Print Age, Hangzhou China 2015. It was an extension of the exhibition catalogue essay for the Bluecoat Gallery Exhibition of the same name. In 2014 I curated an exhibition The Negligent Eye at the Bluecoat Gallery in Liverpool as the result of longstanding interest in scanning and 3D printing and the role of these in changing the field of Print within Fine Art Practice. In the aftermath of curatingshow I have continued to reflect on this material with reference to the writings of Vilém Flusser and Hito Steyerl. The work in the exhibition came from a wide range of artists of all generations most of whom are not explicitly located within Printmaking. Whilst some work did not use any scanning technology at all, a shared fascination with the particular translating device of the systematizing ‘eye’ of a scanning digital video camera, flatbed or medical scanner was expressed by all the work in the show. Through writing this paper I aim to extend my own understanding of questions, which arose from the juxtapositions of work and the production of the accompanying catalogue. The show developed in dialogue with curators Bryan Biggs and Sarah-Jane Parsons of the Bluecoat Gallery who sent a series of questions about scanning to participating artists. In reflecting upon their answers I will extend the discussions begun in the process of this research. A kind of created attention deficit disorder seems to operate on us all today to make and distribute images and information at speed. What value do ways of making which require slow looking or intensive material explorations have in this accelerated system? What model of the world is being constructed by the drive to simulated realities toward ever-greater resolution, so called high definition? How are our perceptions of reality being altered by the world-view presented in the smooth colourful ever morphing simulations that surround us? The limitations of digital technology are often a starting point for artists to reflect on our relationship to real-world fragility. I will be looking at practices where tactility or dimensionality in a form of hard copy engages with these questions using examples from the exhibition. Artists included in the show were: Cory Arcangel, Christiane Baumgartner, Thomas Bewick, Jyll Bradley, Maurice Carlin, Helen Chadwick, Susan Collins, Conroy/Sanderson, Nicky Coutts, Elizabeth Gossling, Beatrice Haines, Juneau Projects, Laura Maloney, Bob Matthews, London Fieldworks (with the participation of Gustav Metzger), Marilène Oliver, Flora Parrott, South Atlantic Souvenirs, Imogen Stidworthy, Jo Stockham, Wolfgang Tillmans, Alessa Tinne, Michael Wegerer, Rachel Whiteread, Jane and Louise Wilson. Scanning, Art, Technology, Copy, Materiality.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)