203 resultados para Sling pubovaginal
Resumo:
OBJETIVO: A cirurgia de sling pubovaginal é utilizada no tratamento da incontinência urinária de esforço (IUE) do tipo III e como resgate na falha de procedimentos anteriores. Tem índice de sucesso variando de 73 a 89%. Podem ser utilizados diversos materiais autólogos e sintéticos com semelhantes resultados. Nosso objetivo foi comparar o sling de parede vaginal com o de fáscia do reto abdominal quanto à eficácia e às complicações. MÉTODO: Foram estudadas 27 pacientes no período de 04/98 a 09/00, divididas em dois grupos: grupo I com nove pacientes submetidas a sling de parede vaginal; grupo II com 18 pacientes submetidas a sling de fáscia do reto abdominal. Todas foram submetidas a um estudo urodinâmico completo, classificadas quanto ao tipo de IUE, e seguidas no ambulatório de urologia. RESULTADOS: grupo I com média de idade de 51,4 anos, tempo de seguimento médio de 14,3 meses. Pressão de Perda aos Esforços (PPE) variando de 50 a 100cmH2O com média de 81,1cmH2O. Houve 66% de complicações. Taxa de sucesso de 88,8% e índice de satisfação 85 pontos. Grupo II com média de idade de 54,2 anos, seguimento médio de 19,3 meses. PPE variando de 45 a 92cmH2O, média de 65,5cmH2O. Houve 72% de complicações e sucesso de 88,8%. Índice de satisfação de 74 pontos. CONCLUSÕES: Os dados encontrados estão de acordo com a literatura, sendo os dois grupos comparáveis quanto à eficácia em período curto de seguimento. O grupo II apresentou maior número de complicações, assim como maior tempo de cateter vesical e menor índice de satisfação geral.
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OBJETIVO: avaliar os resultados do uso do pericárdio bovino na cirurgia de sling pubovaginal para o tratamento da incontinência urinária genuína de esforço. MÉTODOS: avaliação prospectiva de cinco pacientes, com diagnóstico de incontinência urinária genuína de esforço submetidas à cirurgia de sling pubovaginal com utilização de faixa de pericárdio bovino, no período de outubro/2001 a dezembro/2001. A média de idade foi de 48,2±11,5 anos (33-69 anos). RESULTADOS: o tempo cirúrgico médio foi de 45±35,3 minutos, com média de 36±12,4 horas de internação (24-48 horas). Não ocorreram complicações per-operatórias ou no período pós-operatório recente. Todas as pacientes apresentaram resultado inicial satisfatório, apresentando micções normais e sem perda. Ocorreram complicações pós-operatórias em todas as pacientes, sendo evidenciadas deiscência da ferida operatória vaginal com expulsão total da faixa em duas pacientes e exteriorização de parte da faixa em três pacientes. Todas as pacientes evoluíram com incontinência urinária de esforço, sendo submetidas à nova cirurgia de sling, com a utilização de fáscia do reto abdominal. Após a segunda cirurgia as pacientes evoluíram sem intercorrências e com melhora da perda involuntária de urina em quatro delas. CONCLUSÃO: o sling pubovaginal com uso de pericárdio bovino associa-se a altas taxas de complicações, não devendo ser mais utilizado no tratamento da IUE.
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Objective: To assess the application of aponeurotic sling by a modified technique with direct visualization of needles in patients with stress urinary incontinence. Methods: we applied the Kings Health Questionnaire (KHQ) for quality of life, gynecological examination, urinalysis I and urine culture approximately seven days prior to the urodynamic study (UDS) and the one-hour PAD test in patients undergoing making aponeurotic sling with its passing through the retropubic route with direct visualization of the needle, PAD test and King's Helth Questionnaire before and after surgery. Results: The mean age was 50.6 years, BMI of 28 and Leak Pressure (LP) 58,5cm H2O; 89% were Caucasian. Forty-six of them were monitored for three and six months, 43 for 12 months. The objective cure rate at 12 months postoperatively was approximately 93.5%. In evaluating quality of life, we observed a significant improvement in 12 months postoperatively compared with the preoperative period. There was no no urethral/bladder injury. As adverse results, we had one persistent urinary retention (2.3%), who was submitted to urethrolysis, currently without incontinence. Conclusion: The proposed procedure is safe as for the risk of bladder or urethral injuries, promoting significant improvement in quality of life and objective cure.
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Objective To compare the pubovaginal sling and transurethral Macroplastique in the treatment of female stress urinary incontinence (SUI) and intrinsic sphincter deficiency (ISD). Design A prospective randomised controlled trial comparing two surgical treatments for SUI and ISD. Setting Tertiary referral urogynaecology unit in Australia. Population Women with SUI and ISD who were suitable for either surgical technique. Methods Forty-five women with SUI and ISD were randomly allocated the pubovaginal sling (n = 22) or transurethral Macroplastique (n = 23). Subjective and objective success rates, patient satisfaction and cost measurements at six months and one year following surgery were the primary outcome measures. A telephone questionnaire survey was performed at a mean follow up period of 62 months (43-71). Main outcome measure Comparison of success rates, complications and costs. Results The symptomatic and patient satisfaction success rates were similar following the sling and Macroplastique with the objective success rate being significantly greater (P < 0.001) following the sling (81% vs 9%). Macroplastique had significantly lower morbidity but was more expensive than the sling (P < 0.001). Response rate at 62 months follow up was 60% in both groups with the sling group reporting better continence success (69% vs 21%) and satisfaction rates (69% vs 29%, P = 0.057). Conclusions The pubovaginal sling was more effective and economical than transurethral Macroplastique for the treatment of SUI and ISD. However, transurethral Macroplastique remains an appropriate treatment in selected cases of SUI and ISD.
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The Ophira Mini Sling System involves anchoring a midurethral, low-tension tape to the obturator internus muscles bilaterally at the level of the tendinous arc. Success rates in different subsets of patients are still to be defined. This work aims to identify which factors influence the 2-year outcomes of this treatment. Analysis was based on data from a multicenter study. Endpoints for analysis included objective measurements: 1-h pad-weight (PWT), and cough stress test (CST), and questionnaires: International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) and Urinary Distress Inventory (UDI)-6. A logistic regression analysis evaluated possible risk factors for failure. In all, 124 female patients with stress urinary incontinence (SUI) underwent treatment with the Ophira procedure. All patients completed 1 year of follow-up, and 95 complied with the 2-year evaluation. Longitudinal analysis showed no significant differences between results at 1 and 2 years. The 2-year overall objective results were 81 (85.3%) patients dry, six (6.3%) improved, and eight (8.4%) incontinent. A multivariate analysis revealed that previous anti-incontinence surgery was the only factor that significantly influenced surgical outcomes. Two years after treatment, women with previous failed surgeries had an odds ratio (OR) for treatment failure (based on PWT) of 4.0 [95% confidence interval (CI) 1.02-15.57). The Ophira procedure is an effective option for SUI treatment, with durable good results. Previous surgeries were identified as the only significant risk factor, though previously operated patients showed an acceptable success rate.
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OBJETIVO: Avaliar o resultado da colocação de sling transobturatório sintético utilizado para a correção de incontinência urinária. MÉTODO: Foram relatados os casos de sling transobturatório sintético realizados no Hospital Universitário Evangélico de Curitiba no ano de 2004. A cirurgia consiste na colocação de uma faixa de polipropileno de 20X1,5cm, sob uretra média, confeccionada manualmente a partir de uma tela de 20X20cm, por via transobturatória. RESULTADOS: A média de idade das pacientes foi de 51,4 anos. Não houve complicações no intra-operatório. Noventa e um por cento das pacientes apresentaram cura e 9% apresentaram recidiva da incontinência urinária após seis meses. Duas (4,25%) pacientes apresentaram exposição da tela para a vagina. 4/47 pacientes apresentaram infecção do trato urinário e 1/47 apresentou hematoma de sitio cirúrgico na parede vaginal posterior. CONCLUSÃO: O Sling transobturatório sintético é um procedimento efetivo para a correção de incontinência urinária de esforço após seis meses de acompanhamento. A técnica utilizada na confecção do sling mostrou-se biocompatível, com níveis de complicação e recidiva aceitáveis e comparáveis aos slings transobturatórios industrializados. Avaliações com período de acompanhamento maior se fazem necessárias para a validação dessa técnica.
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Objetivo: analisar os resultados cirúrgicos após slings com mucosa vaginal, realizados pelo setor de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal da UNIFESP/EPM, no tratamento de mulheres incontinentes com hipermobilidade do colo vesical, que apresentam alto risco de falha cirúrgica para outras técnicas ou naquelas com defeito esfincteriano intrínseco e, ainda, recidivas cirúrgicas. Métodos: foram avaliadas 21 pacientes submetidas à cirurgia para correção de incontinência urinária pela técnica de sling vaginal, no período de dezembro de 1997 a fevereiro de 1999, com seguimento pós-operatório que variou de 1 a 14 meses (média de 8,2). A média de idade das pacientes foi de 56 anos (39 a 77 anos), sendo que 15 (71,4%) encontravam-se na menopausa e 6 (28,6%) no menacme. Todas as pacientes foram avaliadas antes da cirurgia por meio de anamnese, exame clínico, estudo ultra-sonográfico e urodinâmico, sendo o grau de perda urinária acentuado em 66,7% e moderado em 33,3% das pacientes. Todas as pacientes apresentavam hipermobilidade da junção uretrovesical (superior a 10 mm) e 12 pacientes apresentavam cirurgia prévia para correção de incontinência urinária. Ao estudo urodinâmico, as pacientes apresentavam perda urinária com pressão máxima de fechamento uretral (PMFU) variando de 20 a 124 cmH2O (média de 55,2) e "Valsalva leak point pressure" (VLPP) variando de 18 a 128 cmH2O (média de 60,3). As indicações das cirurgias foram: defeito esfincteriano (11 pacientes - 52,4%), obesidade (5 pacientes - 23,8%), defeito esfincteriano e obesidade (2 pacientes - 9,5%), recidiva cirúrgica (2 pacientes - 9,5%) e defeito esfincteriano e prolapso uterino de 1º grau (1 paciente - 4,8%). Resultados: como complicações, 6 pacientes (28,6%) apresentaram retenção urinária temporária no pós-operatório, 1 (4,8%) infecção do trato urinário, 1 (4,8%) presença de fio de polipropileno na vagina, 1 (4,8%) infecção da ferida cirúrgica, 4 pacientes (19%) evoluíram com urgência/incontinência, 1 (4,8%) com urgência miccional e 1 (4,8%) com dificuldade para urinar (elevado resíduo pós-miccional). O grau de satisfação das pacientes foi satisfatório, com 15 pacientes (71,4%) referindo cura, 3 (14,3%) melhora, 2 (9,5%) quadro de perda urinária inalterado e 1 (4,8%) piora da perda urinária. Conclusões: a cirurgia de sling com mucosa vaginal é eficaz para o tratamento de casos específicos de incontinência urinária de esforço, destacando-se defeito esfincteriano, recidivas cirúrgicas e fatores predisponentes para falha de outras técnicas.
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OBJETIVO: comparar as cirurgias de sling de aponeurose e TVT (do inglês tension-free vaginal tape) para correção da incontinência urinária de esforço (IUE) quanto às taxas de cura subjetiva e objetiva, à mobilidade do colo vesical ao ultra-som, à variação do teste do absorvente, às alterações urodinâmicas e à incidência de complicações. MÉTODOS: foram selecionadas 80 pacientes com IUE. Destas, 61 foram operadas pela técnica de TVT e 19 por sling de aponeurose do reto abdominal. As médias de idade, índice de massa corpórea e paridade foram 50,1 anos, 29,7 kg/m² e 4,5 partos (mediana=3) para as pacientes com sling de aponeurose e de 51,7 anos, 28,1 kg/m² e 4,1 partos (mediana=3) para aquelas com TVT. Todas se submeteram a anamnese, exame físico, ultra-sonografia do colo vesical, teste do absorvente e estudo urodinâmico no pré-operatório e após, pelo menos, seis meses depois da cirurgia. Após 15 ou 19 meses e depois de cerca de quatro a cinco anos, foram novamente entrevistadas quanto aos resultados da cirurgia. RESULTADOS: quanto à avaliação subjetiva, após seis meses, julgaram-se curadas 96,7% das mulheres com TVT e 89,5% das com sling. Porém, após 15 a 19 meses, o Grupo TVT manteve a mesma taxa de cura subjetiva, enquanto que no Grupo Sling houve redução para 77,8%. Houve diminuição significativa da mobilidade do colo vesical, similar em ambos os grupos, e melhora no teste do absorvente. No final do estudo urodinâmico, foram classificadas como cura objetiva 93,4% das mulheres do Grupo TVT e 78,9% daquelas do Grupo Sling. O tempo médio de sondagem vesical foi maior no Grupo Sling. Observou-se retenção urinária em 42,1% dos casos de sling e em 9,8% de TVT. As taxas de cura tardia foram 90% para TVT e 55,6% para sling. CONCLUSÕES: a cirurgia de TVT propiciou melhor taxa de cura subjetiva após 15 ou 19 meses, porém, a taxa de cura objetiva foi igual em ambas as técnicas neste tempo. Entre as complicações detectadas, a retenção urinária no pós-operatório foi superior no Grupo Sling.
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Purpose: Evaluate the impact autologous fascial sling (AFS) and tension-free vaginal tape (TVT) procedures on quality-of-life in incontinent women. Materials and Methods: Forty-one women were randomly distributed into two groups. Group G1 (n = 21), underwent AFS and group G2 (n = 20) TVT implant. The clinical follow up was performed at 1, 6, 12 and 36 months. Results: TVT operative time was significantly shorter than AFS. Cure rates were 71% at 1 month, 57% at 6 and 12 months in G1. In G2, cure rates were 75% at 1 month, 70% at 6 months and 65% at 12 months; there was no significant difference between groups. As regards the satisfaction rate, there was no statistical difference between groups. Analysis of quality of life at 36 months revealed that there was no significant difference between groups. Conclusion: Similar results between AFS and TVT, except for operative time were shorter in TVT.
Resumo:
The aim of this prospective study was to evaluate the feasibility and outcome of an adjustable sling system AMI in patients with recurrent urinary stress incontinence after failed suburethral sling insertion.
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Sling erosion/extrusion is a complication after suburethral sling insertion for female stress urinary incontinence that occurs in approximately 6% of patients. Symptoms may include vaginal discharge, infections, postcoital bleeding, and alterations of the sexual function. Little is known about the effect of sling erosion on the sexual function of the male partner.