960 resultados para Secreção nasal
Resumo:
Estudos têm demonstrado alta sensibilidade da técnica da reação em cadeia de polimerase (PCR) na identificação do DNA do Mycobacterium leprae. Este estudo objetivou avaliar a sensibilidade da PCR na detecção do DNA do M. leprae em "swab" nasal de pacientes hansenianos e comparar os resultados com a baciloscopia e formas multibacilares (MBs) e paucibacilares (PBs). Foram coletadas amostras de secreção nasal de 24 pacientes hansenianos, conservadas em solução de lise um e dois. Os resultados da PCR foram altamente significativos (p<0.0000) e revelaram maior sensibilidade do que a baciloscopia, nas diversas formas clínicas. Contudo, são necessários ainda outros estudos, testando novos marcadores e conservantes, com o intuito de elevar a sensibilidade dessa técnica, em amostras de secreção nasal.
Resumo:
Resumo não disponível.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Recentemente vários estudos têm usado a técnica Reação em Cadeia de Polimerase (PCR) para detecção do DNA do Mycobacterium leprae, em diversas amostras biológicas, demonstrando alta sensibilidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a sensibilidade da PCR na detecção de M. leprae em “swab” nasal e “swab” da linfa do lóbulo da orelha de pacientes hansenianos e comparar os resultados da PCR com a baciloscopia e histopatologia e formas multibacilares (MBs) e paucibacilares (PBs) da hanseníase. Foram coletadas amostras de secreção nasal e linfa do lóbulo da orelha de 24 pacientes hansenianos. Para amplificação do DNA foram testados três pares de primers: S13 e S62, R1 e R2, LP1 e LP2 que amplificam fragmentos de DNA de 531 pb, 372pb e 129pb, respectivamente. Os iniciadores LP1 e LP2 expressaram maior sensibilidade, independente das amostras clínicas. Os resultados da PCR foram altamente significativos para as amostras de secreção nasal (p<0.0000) e significativos para os espécimes de linfa do lóbulo da orelha (p=0.0000). Comparando os resultados da PCR, usando os primers LP1 e LP2 e conservante lise 1, com a baciloscopia e histopatologia, os estudos apontaram que a PCR, em amostras de secreção nasal, obteve maior sensibilidade para as formas MBs (41,67%), seguida da baciloscopia (25%) e histopatologia (8,33%). Nas formas PBs, a sensibilidade foi considerada a mesma entre a PCR e Histopatologia (8,33%). A baciloscopia não apresentou sensibilidade (0%). Nas amostras da linfa do lóbulo da orelha, a baciloscopia demonstrou maior sensibilidade para as formas MBs (25%), seguido da PCR (20,83%) e histopatologia (16,7%). Nas formas PBs, a PCR e Histopatologia apresentaram a mesma sensibilidade (4,17%). Não houve sensibilidade na baciloscopia (0%). A PCR, apesar de não demonstrar uma sensibilidade de 100% é uma ferramenta com perspectivas futuras para auxiliar no monitoramento do tratamento e cura dos pacientes hansenianos.
Resumo:
Criptococose é uma levedurose que acomete o homem e vários animais, podendo ocorrer em indivíduos imunocompetentes, mas freqüentemente está associada a um estado de comprometimento imunológico. Atualmente a etiologia desta micose é atribuída a três espécies: Cryptococcus neoformans, C. grubii (isolados no solo rico em fezes de pombos), e C. gattii (isolado nos eucaliptos). A via mais freqüente de contaminação é a inalatória, com posterior colonização do trato respiratório superior, podendo atingir aos alvéolos e desenvolver a sintomatologia respiratória, ou ocorrer disseminação hematógena com possível comprometimento do Sistema Nervoso Central. É notável o aumento na procura de animais de companhia nos grandes centros urbanos e, também, se verifica uma significativa população de pombos nas cidades, alojados em igrejas, prédios, parques e praças. A exposição dos cães a locais possivelmente contaminados e a saúde destes animais constituise uma preocupação e, visto que existem relatos na literatura, ainda que poucos, sobre a criptococose em cães, realizamos uma pesquisa sobre a presença da levedura nesta espécie. Este trabalho teve como objetivo verificar a ocorrência do Cryptococcus em cães com sintomatologia respiratória e/ou neurológica, atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), localizado na cidade de Porto Alegre, Brasil. A amostragem foi composta por 112 cães. Realizou-se o exame direto, com nigrosina, do líquido cefalorraquidiano (n=17); o cultivo da secreção nasal (112), do sangue total (112) e do líquido cefalorraquidiano (n=17) em ágar níger (Guizotia abissynica), com incubação a 370C durante dez dias; e o teste de aglutinação em látex, utilizando-se o teste Crypto-LA (Wampole), com o soro (n=112) e o líquido cefalorraquidiano (n=17) Para o teste de aglutinação em látex foi realizado, também, tratamento com Pronase em 32 (28,57%) amostras de soro e 4 (23,52%) amostras de líquido cefalorraquidiano. Os resultados do exame direto, do cultivo e do teste de aglutinação em látex foram negativos para o Cryptococcus em todas as amostras testadas. Não se excluiu a possibilidade de ter ocorrido resultados falsos negativos, por não ter sido realizado um lavado nasal para coleta de material para cultivo e, também, porque o Cryptococcus poderia estar presente em pequenas quantidades no organismo e/ou ser pouco capsulado e, portanto, não sendo detectado através do teste de aglutinação em látex. Apesar dos resultados desta amostragem, é plausível a suposição que deva existir a ocorrência da infecção pelo Cryptococcus, embora haja a falta de uma suspeita clínica desta enfermidade, posto que, na região de abrangência do estudo existe uma população canina constantemente exposta ao risco por coabitarem com uma grande população de pombos.
Resumo:
Uma vacina experimental inativada contra o herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) foi produzida com o objetivo de se avaliar a resposta imune humoral local e sistêmica contra o BoHV-1, em 12 novilhas soronegativas, após a vacinação e a revacinação. Os soros foram submetidos à prova de vírus-neutralização para quantificação do título de anticorpos neutralizantes e a um ELISA para detecção de IgG1 e IgG2. Os swabs nasais também foram submetidos ao ELISA para detecção de IgG1 e IgG2 na secreção nasal. Os resultados demonstraram que títulos de anticorpos neutralizantes foram induzidos após a revacinação, em níveis moderados a altos, permanecendo em níveis significativos no soro sanguíneo e na secreção nasal até o dia 114 pós-vacinação. O IgG2 foi o isótipo predominante na maior parte do período pós-vacinação, tanto na secreção nasal, como no compartimento sistêmico. A vacina experimental inativada contra o BoHV-1 estimulou níveis de anticorpos potencialmente protetores dos isótipos IgG1 e IgG2, tanto no compartimento sistêmico, como nas mucosas.
Resumo:
Uma cadela, Dachshund, quatro anos, foi encaminhada ao H.V. da FMVZ-UNESP-Botucatu-SP com histórico de prostração, emagrecimento progressivo, anorexia, cansaço e tosse seca. Ao exame clínico observou-se apatia, secreção nasal serosa bilateral e dispnéia intensa. Radiografia torácica demonstrou efusão pleural, edema pulmonar acentuado, desvio dorsal da traquéia e possível massa mediastinal. A ultra-sonografia, após drenagem torácica, confirmou a presença de massa mediastinal, sendo classificada como neoplasia maligna de origem epitelial pela citologia aspirativa por agulha fina. O animal veio a óbito logo após o diagnóstico de neoplasia. À necropsia constatou-se massa mediastinal encapsulada, consistência macia e superfície de corte com coloração branco-acinzentada e áreas necrótico-hemorrágicas, localizada na região ântero-ventral do tórax. O exame histopatológico demonstrou células epiteliais neoplásicas, células linfóides (timócitos) com morfologia normal, vasos sangüíneos de pequeno e médio calibre, formações císticas com conteúdo eosinofílico e corpúsculos de Hassall. A imunohistoquímica apresentou positividade para citoqueratina AE1/AE3 e UCHL, confirmando o diagnóstico de timoma.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
The present report describes a 2-month-old foal which signs of respiratory infectious disease, bilateral retropharyngeal swelling and nasal mucopurulent discharge, suggesting guttural pouch empyema. The owners reported that the foal lived in a herd that experienced an outbreak of strangles. Foals younger than 3 months are usually protected against infectious diseases, however in this case, the foal was exposed to an environment heavily populated by Streptococcus equi equi during the outbreak of strangles. Although uncommon in such young animals, the foal was infected and developed a primary bilateral guttural pouch empyema, without signs of lymph nodes alteration
Resumo:
Molecular findings that confirmed the participation of ovine herpesvirus 2 (OVH-2) in the lesions that were consistent with those observed in malignant catarrhal fever of cattle are described. Three mixed-breed cattle from Rio Grande do Norte state demonstrated clinical manifestations that included mucopurulent nasal discharge, corneal opacity and motor incoordination. Routine necropsy examination demonstrated ulcerations and hemorrhage of the oral cavity, corneal opacity, and lymph node enlargement. Significant histopathological findings included widespread necrotizing vasculitis, non-suppurative meningoencephalitis, lymphocytic interstitial nephritis and hepatitis, and thrombosis. PCR assay performed on DNA extracted from kidney and mesenteric lymph node of one animal amplified a product of 423 base pairs corresponding to a target sequence within the ovine herpesvirus 2 (OVH-2) tegument protein gene. Direct sequencing of the PCR products, from extracted DNA of the kidney and mesenteric lymph node of one cow, amplified the partial nucleotide sequences (423 base pairs) of OVH-2 tegument protein gene. Blast analysis confirmed that these sequences have 98-100% identity with similar OVH-2 sequences deposited in GenBank. Phylogenetic analyses, based on the deduced amino acid sequences, demonstrated that the strain of OVH-2 circulating in ruminants from the Brazilian states of Rio Grande do Norte and Minas Gerais are similar to that identified in other geographical locations. These findings confirmed the active participation of OVH-2 in the classical manifestations of sheep associated malignant catarrhal fever.
Resumo:
Community-associated methicillin-resistant Staphylococcus aureus (CA-MRSA) infections are emerging in southeast Queensland, Australia, but the incidence of carriage of CA-MRSA strains is unknown. The aim of this study was to assess the nasal carriage rate of S. aureus, including CA-MRSA strains, in the general adult population of southeast Queensland. 396 patients presenting to general practices in two Brisbane suburbs and 303 volunteers randomly selected from the electoral rolls in the same suburbs completed a medical questionnaire and had nasal swabs performed for S. aureus. All isolates of S. aureus underwent antibiotic susceptibility testing and single-nucleotide polymorphism (SNP) and binary typing, including determination of Panton–Valentine leukocidin (PVL). The nasal carriage rate of methicillin-susceptible S. aureus (MSSA) was 202/699 (28%), a rate similar to that found in other community-based nasal carriage studies. According to multivariate analysis, nasal carriage of S. aureus was associated with male sex, young adult age group and Caucasian ethnicity. Only two study isolates (one MSSA and one CA-MRSA) carried PVL. The nasal carriage rate of MRSA was low, at 5/699 (0.7%), and only two study participants (0.3%) had CA-MRSA strains. CA-MRSA is an emerging cause of infection in southeast Queensland, but as yet the incidence of carriage of CA-MRSA in the general community is low.
Resumo:
Background: High-flow nasal cannulae (HFNC) create positive oropharyngeal airway pressure but it is unclear how their use affects lung volume. Electrical impedance tomography (EIT) allows assessment of changes in lung volume by measuring changes in lung impedance. Primary objectives were to investigate the effects of HFNC on airway pressure (Paw) and end-expiratory lung volume (EELV), and to identify any correlation between the two. Secondary objectives were to investigate the effects of HFNC on respiratory rate (RR), dyspnoea, tidal volume and oxygenation; and the interaction between body mass index (BMI) and EELV. Methods: Twenty patients prescribed HFNC post-cardiac surgery were investigated. Impedance measures, Paw, PaO2/FiO2 ratio, RR and modified Borg scores were recorded first on low flow oxygen (nasal cannula or Hudson face mask) and then on HFNC. Results: A strong and significant correlation existed between Paw and end-expiratory lung impedance (EELI) (r=0.7, p<0.001). Compared with low flow oxygen, HFNC significantly increased EELI by 25.6% (95% CI 24.3, 26.9) and Paw by 3.0 cmH2O (95% CI 2.4, 3.7). RR reduced by 3.4 breaths per minute (95% CI 1.7, 5.2) with HFNC use, tidal impedance variation increased by 10.5% (95% CI 6.1, 18.3) and PaO2/FiO2 ratio improved by 30.6 mmHg (95% CI 17.9, 43.3). HFNC improved subjective dyspnoea scoring (p=0.023). Increases in EELI were significantly influenced by BMI, with larger increases associated with higher BMIs (p<0.001). Conclusions: This study suggests that HFNC improve dyspnoea and oxygenation by increasing both EELV and tidal volume, and are most beneficial in patients with higher BMIs.
Resumo:
Staphylococci are important pathogenic bacteria responsible for a range of diseases in humans. The most frequently isolated microorganisms in a hospital microbiology laboratory are staphylococci. The general classification of staphylococci divides them into two major groups; Coagulase-positive staphylococci (e.g. Staphylococcus aureus) and Coagulase-negative staphylococci (e.g. Staphylococcus epidermidis). Coagulase-negative staphylococcal (CoNS) isolates include a variety of species and many different strains but are often dominated by the most important organism of this group, S. epidermidis. Currently, these organisms are regarded as important pathogenic organisms causing infections related to prosthetic materials and surgical wounds. A significant number of S. epidermidis isolates are also resistant to different antimicrobial agents. Virulence factors in CoNS are not very clearly established and not well documented. S. epidermidis is evolving as a resistant and powerful microbe related to nosocomial infections because it has different properties which independently, and in combination, make it a successful infectious agent, especially in the hospital environment. Such characteristics include biofilm formation, drug resistance and the evolution of genetic variables. The purpose of this project was to develop a novel SNP genotyping method to genotype S. epidermidis strains originating from hospital patients and healthy individuals. High-Resolution Melt Analysis was used to assign binary typing profiles to both clinical and commensal strains using a new bioinformatics approach. The presence of antibiotic resistance genes and biofilm coding genes were also interrogated in these isolates.
Resumo:
Background Surveillance programs and research for acute respiratory infections in remote Australian communities are complicated by difficulties in the storage and transport of frozen samples to urban laboratories for testing. This study assessed the sensitivity of a simple method for transporting nasal swabs from a remote setting for bacterial polymerase chain reaction (PCR) testing. Methods We sampled every individual who presented to a remote community clinic over a three week period in August at a time of low influenza and no respiratory syncytial virus activity. Two anterior nasal swabs were collected from each participant. The left nare specimen was mailed to the laboratory via routine postal services. The right nare specimen was transported frozen. Testing for six bacterial species was undertaken using real-time PCR. Results One hundred and forty participants were enrolled who contributed 150 study visits and paired specimens for testing. Respiratory illnesses accounted for 10% of the reasons for presentation. Bacteria were identified in 117 (78%) presentations for 110 (79.4%) individuals; Streptococcus pneumoniae and Haemophilus influenzae were the most common (each identified in 58% of episodes). The overall sensitivity for any bacterium detected in mailed specimens was 82.2% (95% CI 73.6, 88.1) compared to 94.8% (95% CI 89.4, 98.1) for frozen specimens. The sensitivity of the two methods varied by species identified. Conclusion The mailing of unfrozen nasal specimens from remote communities appears to influence the utility of the specimen for bacterial studies, with a loss in sensitivity for the detection of any species overall. Further studies are needed to confirm our finding and to investigate the possible mechanisms of effect. Clinical trial registration Australia and New Zealand Clinical Trials Registry Number: ACTRN12609001006235. Keywords: Respiratory bacteria; RT-PCR; Specimen transport; Laboratory methods