995 resultados para OHIP-14


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A literatura científica ainda não é consistente em relação aos benefícios psicossociais proporcionados pelo tratamento ortodôntico. Os objetivos deste estudo foram conhecer as alterações na qualidade de vida relacionada com a saúde bucal (OHRQoL) e com a autopercepção estética de adolescentes brasileiros de 12 a 15 anos de idade tratados ortodonticamente, durante dois anos de avaliação prospectiva longitudinal. A amostra foi constituída de 318 jovens: 92 que iniciaram tratamento ortodôntico em uma instituição de ensino (grupo orto), e 226 indivíduos não tratados: 124 que procuraram avaliação ortodôntica na mesma instituição e não receberam tratamento durante os dois anos em que foram acompanhados na pesquisa, pois estavam aguardando uma vaga na lista de espera para iniciar o tratamento (grupo de espera), e 102 que nunca buscaram tratamento ortodôntico e que estudam em uma escola vizinha à instituição (grupo escola). A qualidade de vida foi mensurada utilizando o OHIP-14. A necessidade normativa e estética de tratamento ortodôntico foi avaliada com o índice IOTN, o nível social com o Critério de Classificação Econômica Brasil e a saúde dental com o índice CPO-D. As avaliações foram repetidas em três momentos: no exame inicial (T1); um ano depois do início do tratamento ortodôntico, para o grupo orto, e um ano após o exame inicial, para os grupos de espera e escola (T2); e dois anos depois do início do tratamento para o grupo orto, e dois anos depois do exame inicial para os grupos de espera e escola (T3). O tratamento ortodôntico reduziu significativamente os escores de OHRQoL: as médias do escores tiveram uma redução de 10,4 para 9,2 e para 1,6 entre a primeira, segunda e terceira avaliações (p<0,001). A autopercepção estética se comportou de maneira similar, com uma redução progressiva e significativa (p<0,001) nos pacientes tratados, que também tiveram melhora significativa na gravidade da má oclusão (p<0,001). Porém, os indivíduos que removeram o aparelho tiveram OHRQoL e autopercepção estética significativamente melhores em relação aos pacientes que não finalizaram o tratamento no período de dois anos. Os adolescentes do grupo de espera tiveram significativa piora na OHRQoL, que sofreu um aumento de 10,8 para 12,0 da primeira para a terceira avaliações (p<0,001), o que também ocorreu na autoavaliação estética, que sofreu um aumento significativo (p<0,001). Por outro lado, os adolescentes do grupo escola não tiveram nenhuma alteração desses índices nos períodos de avaliação, apresentando uma tendência estacionária para OHRQoL (p=0,34) e para a autopercepção estética (p=0,09). A gravidade da má oclusão não foi alterada nos grupos não tratados durante os dois anos de avaliação e o CPO-D não teve alteração significativa para nenhum dos três grupos. Foi possível concluir que o tratamento ortodôntico melhorou significativamente a qualidade de vida relacionada com a saúde bucal e a autopercepção estética dos adolescentes brasileiros submetidos a tratamento.

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O Orthognathic Quality of Life Questionnaire (OQLQ) foi desenvolvido em 2000 e validado em 2002, com o objetivo de analisar os impactos e benefícios do tratamento orto-cirúrgico na qualidade de vida dos pacientes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a validade de construto e confiabilidade da versão brasileira deste instrumento, B-OQLQ, para verificar se, no processo de adaptação transcultural, as propriedades psicométricas do questionário original foram mantidas. Para tal, foi realizado um estudo seccional com uma amostra composta por cento e um pacientes com necessidade de tratamento ortodôntico-cirúrgico no Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) e na Faculdade de Odontologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), utilizando o B-OQLQ na forma de autopreenchimento. A média de idade dos pacientes foi de 26,51 (dp= 9,25), sendo a maioria do sexo feminino (58,42%; n=59) e maior que 21 anos (n=68, 67,33%). Quanto ao tipo de cirurgia, 42,57% (n=43) da amostra necessitavam fazer procedimento cirúrgico que envolveria as duas bases ósseas, 16,83% (n=17) necessitavam operar apenas uma das bases ósseas e para 40,59% (n=41) dos pacientes ainda não era possível definir qual o tipo de cirurgia seria necessária. Uma ortodontista treinada examinou os dentes dos pacientes para registrar o Índice de Dentes Cariados, Perdidos e Obturados (CPOD). A validade de construto foi acessada através do teste de correlação de Spearman entre as pontuações do B-OQLQ e do questionário Oral Health Impact Profile (OHIP-14) e das pontuações do B-OQLQ com as pontuações obtidas através de indicadores subjetivos e objetivos de saúde. A confiabilidade foi acessada em termos de consistência interna e estabilidade (teste-reteste), utilizando-se o alfa de Cronbach e o Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI), respectivamente. Os escores do B-OQLQ se correlacionaram significativamente com: o escore total do OHIP-14 (rs=0,70, p<0,001), a saúde bucal percebida (rs=-0,24, p=0,02), a qualidade de vida medida por um item único de avaliação (rs=-0,29, p=0,03), a satisfação com a aparência física (rs=-0,40, p<0,001) e a satisfação com a aparência facial (rs=-0,39, p=0,0001). Foi encontrada uma associação entre a faixa etária e o escore total do B-OQLQ (p=0,0012), sendo que pacientes maiores de 21 anos obtiveram escores mais elevados que pacientes mais novos. A associação entre o escore total do B-OQLQ e o tipo de cirurgia não foi estatisticamente significativa. O alfa de Cronbach e o CCI foram 0,95 e 0,90, respectivamente. Os domínios do B-OQLQ que mais causaram impacto na qualidade de vida foram aspectos sociais da deformidade (13,0; dp= 10,54) e estética facial (11,81; dp= 6,23). A versão brasileira do questionário OQLQ se mostrou um instrumento válido e confiável, com boas propriedades psicométricas podendo, portanto, ser considerada um instrumento apropriado para acessar o impacto da deformidade dentofacial na qualidade de vida de pacientes portadores desta condição.

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Pacientes portadores de deformidades dentofaciais podem relatar dificuldades de mastigação e fala, desordens temporomandibulares, preocupação com a imagem corporal e baixa autoestima. Frequentemente, buscam tratamento orto-cirúrgico pela motivação de obter melhora notável nos aspectos estético, funcional e psicossocial. A evidência atualmente disponível sobre os benefícios na qualidade de vida relacionada à saúde bucal desta modalidade terapêutica ainda não é conclusiva, devido à diversidade de metodologias adotadas entre os estudos existentes, majoritariamente realizados na América do Norte, Europa, Oriente Médio e Ásia. Logo, é essencial utilizar instrumentos específicos para avaliar os efeitos desta modalidade de tratamento também na vida diária dos pacientes brasileiros. O propósito do presente estudo transversal foi determinar o impacto que o tratamento orto-cirúrgico exerce sobre a percepção de qualidade de vida dos pacientes portadores de deformidades dentofaciais, bem como a influência exercida pelo gênero, idade, renda, escolaridade e características da má oclusão, nas quatro etapas inerentes a esta modalidade de tratamento: (1) Inicial; (2) Preparo ortodôntico para a cirurgia; (3) Pós-cirúrgico; e (4) Contenção (pós-tratamento). Duzentos e cinquenta e quatro pacientes foram entrevistados em três importantes centros de atendimento na cidade do Rio de Janeiro. A qualidade de vida foi avaliada pelos questionários OHIP-14 (Oral Health Impact Profile - Short Version) e pelo OQLQ (Orthognathic Quality of Life Questionnaire) em suas versões traduzidas e validadas para o português. A gravidade da má oclusão e autopercepção estética foram avaliadas com base no Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico (IOTN) e pelo Índice de Estética Dental (DAI). A análise dos dados foi efetuada pelos testes qui-quadrado, Kruskal-Wallis e modelos de regressão binomial negativa múltipla. Os pacientes dos quatro grupos foram semelhantes em relação ao gênero (p = 0,463), escolaridade (p = 0,276) e renda familiar (p = 0,100). Entre os entrevistados houve o predomínio de mulheres, com ensino médio completo e renda familiar entre 2 e 3 salários mínimos, portadores de má oclusão de Classe III de Angle grave. No modelo de regressão binomial negativa ajustado para os fatores gênero, idade, renda familiar e escolaridade, a qualidade de vida aferida pelo OHIP-14 demonstrou que o grupo Inicial sofreu impactos mais negativos do que os grupos Pós-cirúrgico, Preparo e Contenção; o OQLQ indicou que o grupo Inicial sofreu impactos mais negativos do que os grupos Preparo, Pós-cirúrgico e Contenção, nesta sequência. Não foi detectada influência da idade, renda e escolaridade nestes resultados. Foi observado que o gênero feminino sofreu mais impacto negativo na qualidade de vida, principalmente nas dimensões relativas à função e a aspectos sociais. Concluiu-se que os pacientes que finalizaram o tratamento orto-cirúrgico apresentaram como benefícios menores impactos na qualidade de vida específica e relacionada à saúde bucal, melhor autopercepção estética e menor gravidade da má oclusão, em comparação aos pacientes nas etapas pré e pós-cirúrgica e aos pacientes portadores de deformidades dentofaciais em busca de tratamento.

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O protocolo do benefício antecipado é uma modalidade de tratamento ortocirúrgico que não envolve o preparo ortodôntico prévio. De acordo com os preceitos da Odontologia baseada em evidências, é essencial que se conheça o impacto dessa modalidade de tratamento na vida diária dos pacientes, uma vez que, para ser considerada viável, deve-se comprovar que ela oferece benefícios significativos para a qualidade de vida. Esse estudo objetivou conhecer os efeitos do tratamento ortocirúrgico com o protocolo do benefício antecipado na qualidade de vida e na autopercepção estética dos pacientes, durante dois anos de acompanhamento, e compará-los com os percebidos pelos pacientes tratados pela técnica tradicional. A amostra foi constituída por dezesseis pacientes, sendo oito no grupo tratado com o benefício antecipado (GBA) e oito no grupo tratado com a técnica ortocirúrgica tradicional. A qualidade de vida dos pacientes foi avaliada com três questionários: o OQLQ (Orthognathic Quality of Life Questionnaire), o OHIP-14 (Oral Health Impact Profile Short Version) e o SF-36 (Medical Outcomes Study 36 Item Short-Form Health Survey), em suas versões traduzidas e validadas para o português, e a autopercepção estética e a gravidade da má oclusão foram avaliadas com o Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico (IOTN). Os exames foram repetidos em sete momentos de avaliação dos participantes: no exame inicial (T0), um mês depois do início do tratamento (T1), três meses depois do início do tratamento (T2), seis meses depois do início do tratamento (T3), um ano depois do início do tratamento e dois anos após o início do tratamento ou no término do tratamento ortocirúrgico (T5). Para ambos os grupos, houve um tempo pós-operatório (TPO) que foi realizado entre duas e três semanas após a cirurgia ortognática. A análise dos dados foi realizada com os testes de Mann-Whitney e de Friedman. Os pacientes do grupo GBA tiveram uma redução significativa no OQLQ (p<0,001) e no OHIP-14 (p<0,001) após dois anos de avaliação. Essa melhora foi progressiva e iniciada após a realização da cirurgia ortognática. O SF-36 apresentou melhoras significativas nas dimensões de capacidade funcional, limitação por aspectos físicos e aspectos sociais (p<0,001). A autopercepção estética comportou-se de maneira similar, com uma melhora progressiva e significativa (p<0,001), acompanhada de uma melhora significativa na gravidade da má oclusão (p<0,001). Porém os indivíduos que removeram o aparelho tiveram OHRQoL e autopercepção estética melhores em relação aos pacientes que não finalizaram o tratamento no período de dois anos no grupo GBA (N=4). No grupo GTT nenhum paciente foi operado após os dois anos de acompanhamento, e pioras significativas foram observadas no OQLQ (p<0,001) e no OHIP-14 (p<0,001) e na autopercepção estética (p<0,001). O CPO-D não teve alteração significativa para nenhum dos dois grupos. Concluiu-se que o tratamento ortocirúrgico com o protocolo do benefício antecipado gerou efeitos mais positivos na qualidade de vida, na autopercepção estética e na gravidade da má oclusão do que o tratamento ortocirúrgico tradicional após dois anos.

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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária

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Dissertação apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Mestre em Psicologia, ramo de Psicologia Clínica e da Saúde

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Objectives: to assess elderly patients’ dental status and dental habits and compare the survival rates, impact on patients’ quality of life and cost-effectiveness of Atraumatic Restorative Treatment (ART) and a conventional treatment (CT) to restore carious lesions in an elderly population. Methods: In this randomised clinical trial, 99 independently living adults (65-90 yrs) with carious lesions were randomly allocated to receive either ART or CT. Details of restored, missing and carious teeth were recorded and patients answered some questions about their oral hygiene and dental attendance habits. Direct and indirect costs were measured based on treatment time, materials and labour. Effectiveness was measured using restoration survival percentage after one year. The survival of restorations was assessed 6 months and one year after restoration placement by an independent examiner. Oralhealth related quality of life (OHRQoL) was assessed using the OHIP-14 at baseline and 2 months after treatment together with a global transition statement. Results: The patient sample comprised 46 (46.46%) male and 53 (53.54) female participants at baseline, with a mean age of 73.18 (SD=6.76). The mean DMFT of the entire sample was 27.10. Ninety patients and 268 restorations could be assessed after one year, 127 ART (46 patients) and 141 conventional restorations (44 patients). 93.7% and 97.2% of the restorations placed were considered successful in the ART and CT groups, respectively. The OHIP scores did not change dramatically 2 months after treatment, in either group. The global transition scale showed an improvement in overall oral health after treatment for the majority of patients. The ART were more cost-effective compared to the CT restorations. Conclusions: ART presented survival rates similar to CT after 1 year and was a more cost-effective alternative to treat the elderly.

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OBJECTIVES: The aim of this study was to investigate if a minimally invasive oral health package with the use of atraumatic restorative treatment (ART) or a conventional restorative technique (CT) would result in any perceived benefit from the patients' perspective and if there would be any difference between the two treatment groups.

MATERIALS AND METHODS: In this randomised clinical trial, 99 independently living older adults (65-90 years) with carious lesions were randomly allocated to receive either ART or conventional restorations using minimally invasive/intervention dentistry (MID) principles. Patients completed an Oral Health Impact Profile (OHIP)-14 questionnaire before and 2 months after treatment. They were also asked to complete a global transition question about their oral health after treatment.

RESULTS: At baseline, the mean OHIP-14 scores recorded were 7.34 (ART) and 7.44 (CT). Two months after treatment intervention, 90 patients answered the OHIP-14 and the mean scores were 7.23 (not significant (n.s.)) and 10.38 (n.s.) for the ART and CT groups, respectively. Overall, 75.5 % of patients stated that their oral health was better compared to the beginning of treatment.

CONCLUSIONS: Although not shown by the OHIP-14, patients perceived an improvement in their overall oral status after treatment, as demonstrated by the global transition ratings in both groups.

CLINICAL RELEVANCE: Dental treatment using minimally invasive techniques might be a good alternative to treat older individuals, and it can improve their oral health both objectively and subjectively.

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OBJECTIVES: This study aimed to compare two different tooth replacement strategies for partially dentate older patients; namely functionally orientated treatment according to the principles of the shortened dental arch (SDA) and conventional treatment using removable partial dentures (RPDs) using a randomised controlled clinical trial. The primary outcome measure for this study was impact on oral health-related quality of life (OHRQoL) measured using the short form of the oral health impact profile (OHIP-14).

METHODS: Patients aged 65 years and older were randomly allocated to two different treatment groups: the RPD group and the SDA group. For the RPD group each patient was restored to complete arches with cobalt-chromium RPDs used to replace missing teeth. For the SDA group, patients were restored to a premolar occlusion of 10 occluding pairs of natural and replacement teeth using resin bonded bridgework (RBB). OHRQoL was measured using the OHIP-14 questionnaire administered at baseline, 1 month, 6 months and 12 months after treatment intervention.

RESULTS: In total, 89 patients completed the RCT: 44 from the RPD group and 45 from the SDA group. Analysis using a mixed model of covariance (ANCOVA) illustrated that treatment according to the SDA concept resulted in significantly better mean OHIP-14 scores compared with RPD treatment (p<0.05). This result was replicated in both treatment centres used in the study.

CONCLUSIONS: In terms of impact on OHRQoL, treatment based on the SDA concept achieved significantly better results than that based on RPDs 12 months after treatment intervention (trial registration no. ISRCTN26302774).

CLINICAL SIGNIFICANCE: Functionally orientated treatment delivery resulted in significantly better outcomes compared to removable dentures in terms of impact on OHRQoL.

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OBJECTIVE: To compare the cost-effectiveness of conventional treatment using partial dentures with functionally orientated treatment to replace missing teeth for partially dentate elders using a randomised controlled clinical trial.

BACKGROUND: In many countries, including the Republic of Ireland, the only publically funded treatment option offered to partially dentate older patients is a removable partial denture. However, evidence suggests that these removable prostheses are unpopular with patients and can potentially increase the risk of further dental disease and subsequent tooth loss.

MATERIALS AND METHODS: Fourty-four partially dentate patients aged 65 years and older were recruited. Patients were randomly assigned to the two treatment arms of the study. The conventional treatment group received removable partial dentures to replace all missing natural teeth. The functionally orientated group was restored to a Shortened Dental Arch (SDA) of 10 occluding contacts using resin-bonded bridgework (RBB). The costs associated with each treatment were recorded. Effectiveness was measured in terms of the impact on oral health-related quality of life (OHRQoL) using OHIP-14.

RESULTS: Both groups reported improvements in OHRQoL 1 month after completion of treatment. The conventional treatment group required 8.3 clinic visits as compared to 4.4 visits for the functionally orientated group. The mean total treatment time was 183 min 19 s for the conventional group vs. 124 min 8 s for the functionally orientated group. The average cost of treatment for the conventional group was 487.74 Euros compared to 356.20 Euros for the functional group.

CONCLUSIONS: Functionally orientated treatment was more cost-effective than conventional treatment in terms of treatment effect and opportunity costs to the patients' time.

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Objective: This study aimed to compare two different tooth replacement strategies for partially dentate older patients namely; removable partial dentures (RPDs) and functionally orientated treatment based on the shortened dental arch (SDA) concept. Method: 88 partially dentate older patients (mean age 69.4 years) completed a randomised controlled clinical trial. 43 patients received RPDs and 45 received functionally orientated treatment where resin bonded bridgework was used to provide 10 pairs of occluding contacts. Patients were followed for 1 year after treatment intervention. The impact of treatment on oral health-related quality of life (OHrQOL) and cost effectiveness were used as outcome measures. Each patient completed the short form of the Oral Health Impact Profile (OHIP-14) at baseline, 6 months and 1 year after treatment intervention. All costs involved in providing and maintaining each intervention were recorded including dental laboratory bills, materials and professional time. Result: Both the RPD (p=0.004) and the functionally orientated (p<0.001) treatment groups demonstrated statistically significant improvements in OHrQOL 1 year after treatment intervention. On average 9.4 visits were required to complete and maintain the RPDs over the 1 year period as compared to 5.3 visits for the functionally orientated group. The average laboratory cost for the RPDs was $537.45 per patient versus $367.89 for functionally orientated treatment. The cost of achieving the Minimally Important Difference of 5 scale points in OHIP-14 score with RPDs was $732.17. For the functionally orientated group the cost was $356.88. Therefore, functionally orientated treatment was more than twice as cost effective (1:2.05). Conclusion: For partially dentate older patients, functionally orientated treatment based on the SDA concept resulted in sustained, significant improvements in OHrQOL. Provision of functionally orientated treatment was also more than twice as cost effective compared to conventional treatment using RPDs.

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Objectives: This study aimed to compare the cost effectiveness of conventional treatment using partial dentures with functionally-orientated treatment based on the shortened dental arch concept to replace missing teeth for partially dentate elders.
Methods: 44 partially dentate patients aged 65 years and older were recruited following routine dental assessment at a university dental hospital. Patients consented to and were randomly assigned to the two treatment arms. The conventional treatment group received a removable partial denture to replace all missing natural teeth. The functionally-orientated group were restored to a shortened dental arch of 10 occluding contacts using resin bonded bridgework. The costs associated with each treatment were recorded including laboratory charges, treatment time and opportunity costs. The impact on quality of life (OHRQoL) was measured using the 14-item Oral Health Impact Profile.
Results: Both groups reported improvements in OHRQoL after completion of treatment. For the conventional group, the mean OHIP-14 score decreased from 12.4 pre-operatively to 3.3 post-operatively (p<0.001). In the functionally-orientated group the OHIP-14 score decreased from 11.4 to 1.8 following treatment (p<0.001). On average the conventional treatment group required 8.3 clinic visits as compared to 4.4 visits for the functionally-orientated group. The mean total treatment time was 183 minutes 19 seconds for the conventional group versus 124 minutes 8 seconds for the functionally-orientated group. The conventional treatment group had an average of 6.33 teeth replaced at a laboratory cost of 337.31 Euros. The functionally-orientated group had an average of 2.64 teeth replaced at a laboratory cost of 244.05 Euros.
Conclusions: Restoration to a shortened dental arch using functionally-orientated treatment resulted in a similar improvement in OHRQoL with fewer clinic visits, less operative time and at a lower laboratory cost compared with conventional treatment.

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Even nowadays there is in Brasil a large number of edentulous and a precarious financial condition of most of the population. In addition, World Health Organization aims for oral health, which consists on the maintenance of a natural dentition, functional and aesthetic composed of at least 20 teeth, without need of prosthetic intervention throughout life. From this and considering the lack of researches about the permanence of edentulous spaces in the oral cavity, and also avoiding overtreatment, this research has been proposed. Thus, the aim was to evaluate the effect of different lengths of the shortened lower dental arch in the presence or absence of a removable partial denture (RPD) on masticatory function, quality of life and occurrence of temporomandibular dysfunction. To achieve this goal, we compared the masticatory efficiency (colorimetric test), the oral comfort through the analysis of the impact of oral health in quality of life (OHIP-14), the presence of temporomandibular dysfunction (RDC/TMD) and the general quality of life (WHOQOL) of patients with shortened dental arches (SDA) (n=60), which is an arch with a reduction of teeth starting posteriorly, and patients with complete dental arch (Complete DA) (n = 34). The group of patients whit SDA was divided among PPR wears (PPD + SDA) (n = 17) and non-wears (n = 43). The population of this study consisted on patients who received or looked for treatment at the clinics of the Department of Dentistry of UFRN, from clinical analysis and records. The sample was chosen by convenience. For statistical analysis, it was a database in SPSS 17.0, followed by descriptive analysis with frequencies, absolute values, tests of central tendency and variability. The statistical tests used were chi-squared and analysis of variance as well as Tukey s post test, when applicable, all with a 95% confidence level. The results shown a prevalence of TMD of 47,1% among patients using PRP and 69,8% among those who didn t, but this result wasn t statistically significant. The mean of the results of masticatory efficiency, WHOQOL and OHIP didn t show association to the presence or absence of PPR and to the lower number of occlusal units of the patients (0, 1, 2 or more occlusal). The association only occurred among the different groups of SDA and the patients with complete dental arch. Taking into account the results, it could be observed that studied patients with low posterior support using lower PRP didn t have better masticatory efficiency, general quality of life, less impacts of their oral conditions in quality of life or not even less temporomandibular dysfunction or better masticatory efficiency when compared to those who didn t use the prosthesis

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The aim of this controlled trial was to evaluate the effectiveness of counseling in pain, function and well-fare outcomes on the management of patients with temporomandibular disorder (TMD). Therefore, 51 consecutive patients were allocated to one of the research groups. In Group I, was instituted counseling therapy for Group II was conducted treatment as usual with occlusal splint. Patients were followed for returns at 7, 15, 30 and 60 days after baseline. At baseline, all patients were examined and assessed RDC/TMD form, which was administered by a single trained and calibrated examiner, in addition, the patients were referred for specific treatment according to the group to which belonged. The clinical and functional impairment was assessed at each visit through the Temporomandibular Index (TMI). In each session, the patients were also surveyed about pain intensity using a Visual Analogue Scale (VAS). To analyze the impact of pain on quality of life, OHIP-14 questionnaire was used. The results showed 26 patients in Group I with a mean age of 35.15 ± 10.79 years. 25 patients were allocated to Group II. The mean age was 27.36 ± 10.34 years. The counseling was effective in reducing the intensity of pain (VAS), with significant improvement observed at 7 day follow-up (p <0.001). The functional impairment (TMI) showed significant results at 15 days follow-up (p = 0.002). Counseling was also responsible for significant improvement in the impact of TMD on quality of life (OHIP-14) at all times of the analysis (p <0.001). When comparing research groups, no significant difference was observed for any of the analyzed indices (p> 0.05) nor in the short term (7 days) neither in long term (60 days). It was concluded therefore that, for the studied sample, counseling consisted in an effective treatment option for the control of signs and symptoms of TMD, with results in the short and long term similar to the usual treatment group.