1000 resultados para Número de sementes
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estudar a influência da polinização sobre o número de sementes do tangor-'Murcote'. O experimento foi conduzido no Centro de Citricultura Sylvio Moreira/IAC, Cordeirópolis (SP), na safra 1999/2000. Flores de plantas de tangor-'Murcote', com 13 anos, foram tratadas durante o florescimento em 1999, como segue: 1. Polinização com laranja-'Valência'; 2. Polinização com laranja-'Natal'; 3. Polinização com laranja-'Pêra'; 4. Polinização com tangerina-'Poncã'; 5. Isolamento de flor completa; 6. Isolamento de flor emasculada; e 7. Testemunha (flor livre). Em outubro de 2000, os frutos foram colhidos. A maior porcentagem de frutos colhidos foi observada nos tratamentos com as laranjas-'Natal' (20%) e 'Valência' (16%). No tratamento 6, não houve frutos colhidos, o que sugere que este tangor não desenvolva frutos partenocárpicos. Um acréscimo no número de sementes ocorreu nos tratamentos 1 (12/fruto) e 2 (10,3/fruto) em relação à testemunha (9,1/fruto) e uma redução ocorreu nos tratamentos 3 (6,8/fruto), 4 (6,3/fruto) e 5 (5,9/fruto), o que mostra a influência da polinização nesta característica dos frutos. Não se observaram diferenças significativa na acidez e sólidos solúveis do suco. Estes resultados sugerem que pomares de 'Murcote' poderiam ser colocados próximos ou intercalados aos de laranja-'Pêra' e tangerina-'Poncã' ou, então plantados isolados por quebra-ventos.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estudar a influência da polinização sobre o número de sementes de tangelo Nova. O experimento foi conduzido no Pólo de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Sudoeste Paulista/DDD, em Capão Bonito (SP), na safra 2004-2005. Flores de plantas de tangelo Nova, com nove anos, foram tratadas durante o florescimento em 2004, como segue: 1. Polinização com laranja Valência; 2. Polinização com laranja Natal; 3. Polinização com laranja Pêra; 4. Isolamento de flores emasculadas; 5. Isolamento de flores completas, e 6. Testemunha (flor livre). Em maio de 2005, os frutos foram colhidos. Embora não tenha existido diferença estatística entre os resultados, em valores absolutos, a maior porcentagem de frutos colhidos foi observada no tratamento com laranja Pêra (42%). Nos tratamentos 4 e 5 não houve frutos colhidos, o que sugere que este tangelo não desenvolveu frutos partenocárpicos nas condições deste estudo. Nos tratamentos com polinização cruzada, observaram-se entre 20 e 23 sementes nos frutos, o que mostra a influência da polinização nas características dos frutos. Não se observaram diferenças significativas nas qualidades do fruto.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivos verificar o efeito do número de sementes e do volume de água utilizada no teste de condutividade elétrica (CE) para avaliar o vigor de três lotes de sementes de Dalbergia nigra (jacarandá-da-bahia) e correlacionar esses resultados com os dados de germinação em laboratório e em viveiro. Os testes de germinação em laboratório e viveiro foram conduzidos com quatro repetições de 25 sementes. O teste de CE foi realizado com 25, 50 e 75 sementes embebidas a 75, 100 e 125ml de água, por diferentes períodos. A porcentagem de germinação e de plântulas normais em laboratório, indicaram o lote III como de qualidade inferior aos lotes I e II. A primeira contagem da germinação e o índice de velocidade de germinação em laboratório e a emergência, índice de velocidade de emergência e porcentagem de plântulas normais em viveiro identificaram o lote II como superior ao lote I e o III como inferior. A CE diminui com o aumento do volume de água e aumentou com o período de embebição. A diferenciação dos lotes foi mais eficiente, quando se utilizou 75ml de água deionizada e amostras de 50 sementes com pelo menos 36 horas de embebição, com valores de CE menores nos lotes I e II do que no lote II. Os coeficientes de correlação simples entre a CE e as demais características avaliadas, em laboratório e viveiro, foram elevados e significativos, evidenciando alta associação entre os mesmos. Assim, pode-se recomendar que o teste de CE seja conduzido a 25ºC, com amostras de 50 sementes embebidas em 75ml de água deionizada, por períodos iguais ou superiores a 36 horas de embebição, para determinar a qualidade fisiológica de lotes de sementes de jacarandá-da-bahia.
Resumo:
Foram realizados dois experimentos, com os objetivos de estudar o efeito da correção do valor da condutividade elétrica da solução de embebição (mS cm-1 g¹) em função da condutividade da água e os efeitos do número de sementes e da quantidade de água sobre a condutividade elétrica da solução de embebição, visando o aprimoramento da metodologia deste teste na avaliação do vigor de sementes de milheto. Utilizaram-se três lotes de sementes, sendo o lote 1 representado pela cultivar Comum e os lotes 2 e 3 pela cultivar BN2. No experimento 1 foram avaliadas as condutividades elétricas de 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90 e 100 sementes do lote 1, embebidas em 100 ml de água. No experimento 2 foram estudadas as combinações de 25, 50 e 100 sementes e 50, 75 e 100 ml de água para os três lotes. Os testes de condutividade foram conduzidos à temperatura de 25ºC, com 24h de embebição. Empregou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições por tratamento. Pode-se concluir que: a condutividade da água exerce influência sobre o valor calculado da condutividade elétrica da solução de embebição de sementes de milheto, quando o valor da condutividade da solução é baixo; a utilização de 100 sementes e 100 ml de água foi a melhor combinação para a realização do teste de condutividade elétrica para as sementes de milheto, pois melhor identificou as diferenças entre os lotes.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivos verificar o efeito do número de sementes e do volume de água utilizada no teste de condutividade elétrica (CE) para avaliar o vigor de três lotes de sementes de Dalbergia nigra (jacarandá-da-bahia) e correlacionar esses resultados com os dados de germinação em laboratório e em viveiro. Os testes de germinação em laboratório e viveiro foram conduzidos com quatro repetições de 25 sementes. O teste de CE foi realizado com 25, 50 e 75 sementes embebidas a 75, 100 e 125ml de água, por diferentes períodos. A porcentagem de germinação e de plântulas normais em laboratório, indicaram o lote III como de qualidade inferior aos lotes I e II. A primeira contagem da germinação e o índice de velocidade de germinação em laboratório e a emergência, índice de velocidade de emergência e porcentagem de plântulas normais em viveiro identificaram o lote II como superior ao lote I e o III como inferior. A CE diminui com o aumento do volume de água e aumentou com o período de embebição. A diferenciação dos lotes foi mais eficiente, quando se utilizou 75ml de água deionizada e amostras de 50 sementes com pelo menos 36 horas de embebição, com valores de CE menores nos lotes I e II do que no lote II. Os coeficientes de correlação simples entre a CE e as demais características avaliadas, em laboratório e viveiro, foram elevados e significativos, evidenciando alta associação entre os mesmos. Assim, pode-se recomendar que o teste de CE seja conduzido a 25ºC, com amostras de 50 sementes embebidas em 75ml de água deionizada, por períodos iguais ou superiores a 36 horas de embebição, para determinar a qualidade fisiológica de lotes de sementes de jacarandá-da-bahia.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A obtenção de cultivares de citros com pequeno número de sementes é importante quando o objetivo é a produção de frutas para o consumo in natura. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar, por três anos (1997, 1998 e 1999), o número médio de sementes e 15 outras características agronômicas, de 127 mutantes putativos de laranja-'Pêra', selecionados após irradiação de borbulhas com raios-gama e 8 plantas selecionadas do controle não irradiado. Os mutantes foram divididos em 16 grupos baseados nos tipos de mutações observados e em cada grupo, como controle comum, foram incluídas plantas de laranja-'Pêra' comercial. Observou-se que 46 mutantes putativos e uma planta do controle não irradiado (PSC) apresentaram redução significativa no número de sementes por fruto, nos três anos consecutivos, sendo que 15 mutantes apresentaram frutos com média entre uma e duas sementes e 9 mutantes, frutos com média inferior a uma semente. Dentre estes 9 mutantes, os de número 27, 28 e 58, que apresentaram também alterações significativas no diâmetro de copa ou na altura de planta, além do 59 e 101, que não apresentaram alterações nas outras 15 características avaliadas, possuem um maior potencial para serem lançados como novos mutantes de laranja-'Pêra' com pequeno número de sementes.
Resumo:
A diversificação do uso de porta-enxertos é de suma importância, especialmente pelo fato de que a citricultura depara-se com um número crescente de doenças que afetam pomares enxertados. O objetivo foi determinar a quantidade de caixas de frutos necessária para a obtenção de uma massa determinada de sementes. Foram tomadas medidas de massa de fruto, número de frutos por caixa, número de sementes por fruto e número de sementes por caixa de nove porta-enxertos. O número máximo de caixas necessárias para obtenção de um quilo de sementes foi de 5,43 para o 'limão-cravo' e o número mínimo foi de 1,01, para o genótipo 'Rangpur' x 'Swingle'.
Resumo:
Verifica-se, atualmente, crescente interesse na prática de adubação verde e em seus efeitos nos sistemas produtivos agrícolas. Com o objetivo de avaliar diferentes densidades de semeadura e efeitos da poda na produção de sementes de Crotalaria juncea L., foi conduzido experimento na Unidade de Apoio à Pesquisa, na UENF, em Campos dos Goytacazes - RJ. O arranjo experimental foi em parcelas subdivididas, escolhendo-se como parcelas a presença e a ausência de poda e, como subparcelas, as densidades de semeio (10, 15, 20, 25 e 30 planta por metro). O delineamento foi em blocos casualizados, com quatro repetições. As unidades experimentais foram constituídas por seis linhas, com espaçamento de 0,5 m, com 4 metros de comprimento. Sem poda, a crotalária apresentou-se 0,634 m mais alta. O número de ramos de crotalária nas plantas podadas foi maior que o das não podadas e as densidades de 10 e 15 plantas ´por metro apresentaram maiores números de ramos. A densidade 30 apresentou maior quantidade de matéria seca. Com poda, a crotalária apresentou média de 7,2 vagens pequenas, enquanto, as plantas não podadas apresentaram média de 5,1 vagens pequenas. Quando se utilizou a densidade de 30 plantas por metro, ocorreram aproximadamente 25% a mais de sementes por vagem grande, nas plantas podadas, em relação às sementes das vagens grandes das plantas não podadas. Além disto, esta densidade apresentou maior número de sementes por vagem grande, em relação às das demais densidades. Recomenda-se a poda e a densidade de 10 plantas por metro, por menor gasto com sementes e sementes com maior vigor.
Resumo:
Estudou-se as características biométricas de frutos e quantificou-se a germinação em Couratari stellata, espécie cuja altura varia de 30 a 40 m e ocorre em solos de terra firme das Guianas até a região central e oeste da Amazônia. Determinou-se o comprimento e o número de sementes por fruto; número de sementes completamente formadas e de sementes vazias; o grau de umidade; a massa de 100 sementes; a percentagem de germinação, de plântulas anormais e de sementes mortas; e o tempo médio de germinação. A semeadura foi realizada em substrato de areia e serragem na proporção de 1:1, em quatro repetições de 50 sementes. Comprimento e número de sementes por fruto variaram de 59,0 a 97,0 mm e de cinco a 26 sementes. As percentagens de sementes completamente formadas e de sementes vazias foram de 93,3% e 6,7%, respectivamente. A massa de 100 sementes foi de 10,7 g com 56,8% de umidade. A germinação foi lenta e desuniforme iniciando-se aos 29 dias após a semeadura, atingindo a germinação de 82,5% aos 65 dias. O tempo médio de germinação foi de 45,5 dias. A percentagem de sementes mortas e de plântulas anormais foi de 17,0% e 0,5%, respectivamente. Não houve relação entre tamanho de frutos e número de sementes por fruto. Observou-se também que sementes de C. stellata apresentam dormência.
Resumo:
Micropholis cf. venulosa Mart. & Eichler, conhecida como curupixá, é uma espécie arbórea que vem sendo explorada pelas industrias madeireiras do Estado do Pará. O objetivo do trabalho foi estudar as características biométricas de frutos e sementes de curupixá e avaliar o efeito do dessecamento na germinação das sementes. Determinou-se o comprimento e o diâmetro dos frutos, o número de sementes por frutos, a porcentagem de sementes danificadas por insetos e o comprimento, a largura e a espessura das sementes. No controle (sementes frescas) e nas sementes submetidas ao dessecamento em sílica gel durante 72 e 96 horas, foram quantificadas as porcentagens de germinação, de plântulas anormais, de sementes mortas, tempo médio de germinação e o número de dias para iniciar a germinação. A semeadura foi realizada em substrato de areia e serragem curtida (1:1), em quatro repetições de 50 sementes. O fruto de curupixá é uma baga oblonga cujo comprimento e diâmetro dos frutos variaram de 32,5 a 72,9 mm e de 29,1 a 58,0 mm, respectivamente. O número de sementes por fruto variou de um a três, com 53,3% delas danificadas por insetos. O comprimento, a largura e a espessura das sementes variaram de 15,5 a 41,4 mm, de 8,0 a 18,7 mm e de 4,7 a 12,6 mm, respectivamente. Nas sementes frescas observou-se que a germinação foi lenta e com acentuada desuniformidade, iniciando 24 dias após a semeadura e atingindo a germinação final de 55% aos 96 dias após a semeadura. Registrou-se reduções significativas na germinação das sementes submetidas ao dessecamento e, aumento no número de dias para iniciar a germinação e na porcentagem de sementes mortas. A redução do grau de umidade de 42,6% para 28,9% reduziu a germinação de 55% para 24,7% e aumentou a porcentagem de sementes mortas de 40,5% para 70%, indicando que sementes dessa espécie apresentam sensibilidade ao dessecamento.
Resumo:
Sementes de picão-preto (Bidens pilosa L.) foram enterradas no solo nas profundidades de 0 cm e 10 cm, com ou sem cobertura morta (palhada seca de milheto), com o objetivo de testar o efeito destas variáveis na viabilidade e dormência das sementes, durante o período de um ano. Avaliou-se o número de sementes germinadas e firmes; as sementes firmes remanescentes no solo foram submetidas a germinação em duas condições, para estimar a viabilidade e dormência, respectivamente. A germinação e o decréscimo de sementes no solo foram mais acentuados na superfície do solo. O decréscimo de sementes foi mais intenso na primeira estação chuvosa, reduzindo-se na estação seca até a segunda estação chuvosa. Constataram-se ciclos de dormência nas sementes, com liberação na época chuvosa, e indução na estação seca. Não foi observado efeito da palhada, provavelmente em razão de sua rápida decomposição sem subseqüente reposição. Estes resultados evidenciam que práticas que favoreçam a concentração das sementes desta espécie na superfície do solo, como o plantio direto, podem ocasionar maiores fluxos de germinação a curto prazo, o que requer maiores cuidados no manejo, mas acabam sendo vantajosas a médio e longo prazo, por acelerar o decréscimo no banco de sementes no solo.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade da fava (Phaseolus lunatus L.) e descrever a morfologia de suas vagens e sementes. Oito variedades de fava (Amarela-cearense, Boca-de-moça, Branquinha, Mororó, Olho-de-ovelha, Olho-de-peixe, Orelha-de-vó, Raio-de-sol) foram avaliadas em experimento de campo no período de julho a dezembro de 1999, em Bananeiras, PB. Todas as variedades apresentaram hábito de crescimento indeterminado trepador e vagens compridas, de forma oblonga e recurvada, com número de sementes variando de duas a quatro. A variedade com vagens de maior comprimento (89,9 mm) e maior peso de 100 sementes (79,5 g) foi a Orelha-de-vó. As variedades Olho-de-ovelha e Orelha-de-vó apresentaram a maior e menor produtividade média de 0,852 e 0,293 t ha-1 de sementes, respectivamente. Com base na variação do número de dias para florescimento e colheita, as variedades foram classificadas em precoce (Amarela-cearense, Olho-de-peixe e Orelha-de-vó), intermediária (Boca-de-moça, Branquinha, Mororó e Olho-de-ovelha) e tardia (Raio-de-sol). As variedades Olho-de-ovelha, Branquinha, Boca-de-moça, Amarela-cearense, Mororó e Olho-de-peixe são as mais promissoras para cultivos de sequeiro, com irrigação suplementar.
Resumo:
Fatores ambientais contribuem para a produção de sementes de soja com características diferentes do padrão da variedade e a análise visual para determinação de pureza varietal não é suficiente. Marcadores moleculares de DNA podem auxiliar na identificação da pureza genética de sementes, durante o processo de certificação de sementes, uma vez que não sofrem influências ambientais. O objetivo deste trabalho foi avaliar um método de análise da pureza genética de sementes de soja, utilizando marcadores microssatélites. Amostras de DNA de sementes de soja, consideradas atípicas pelo método visual, foram analisadas com microssatélites e comparadas ao padrão da variedade. As amostras de DNA foram analisadas em bulk, o que permitiu diminuir os custos, com a mesma precisão da análise individual. De onze lotes de sementes avaliados como impuros na análise visual, e portanto, eliminados do processo de certificação, apenas quatro apresentaram número de sementes de outras cultivares acima do limite tolerado.