An��lise de metais tóxicos em Sardinella brasiliensis (sardinha) no canal Sernambetiba da Lagoa da Tijuca (Rio de Janeiro/RJ)

Elementos-tra��o, de fontes naturais ou antropog��nicas, s��o despejados continuamente nos rios, fato que acarreta s��rios problemas, devido a sua toxicidade, longa persist��ncia, bioacumula����o e biomagnifica����o na cadeia alimentar. O sistema lagunar Tijuca-Jacarepagu��-Marapendi recebe um enorme aporte de nutrientes e poluentes devido aos impactos antr��picos em seus rios. Este estudo tem como objetivo principal avaliar os n��veis de cobre, zinco, chumbo e alum��nio em m��sculo e v��scera na esp��cie Sardinella brasiliensis (sardinha), que habita a sa��da do Canal de Sernambetiba, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). Ao total foram analisados 44 indiv��duos. O cobre em m��sculo apresentou uma concentra����o m��dia de 0,5 0,66 mg/Kg e de 1,3 10,13 mg/Kg em v��scera. Os valores de zinco em m��sculo e v��scera foram de 5,2 3,69 mg/Kg e 25,6 48,16 mg/Kg, respectivamente. A concentra����o de chumbo foi de 2,48 3,09 mg/Kg (m��sculo) e 25,6 48,16 mg/Kg (v��scera), enquanto a concentra����o de alum��nio variou de 1,68 3,67 mg/Kg em m��sculo e 28,72 26,99 mg/Kg em v��scera. Dentre as amostras, 56,8% apresentaram valores acima do limite estabelecido para consumo humano pela legisla����o brasileira para chumbo. Os elementos-tra��o apresentaram tend��ncias de acumula����o diferentes de acordo com o local (m��sculo ou v��scera). As concentra����es dos metais em m��sculo foram menores do que em v��sceras. Os valores encontrados devem servir de alerta para uma contamina����o da popula����o de Sardinella brasiliensis que habita a sa��da do canal de Sernambetiba. Concluiu-se que a concentra����o de chumbo nos peixes encontrados est��o acima dos limites permitidos para o consumo humano, e que a regi��o encontra-se impactada

O uso de fosfatos associado �� fitorremedia����o em solos de Santo Amaro (BA) contaminados por metais tóxicos

A contamina����o do solo no munic��pio de Santo Amaro (BA) por metais tóxicos provocada pelas atividades da empresa Plumbum Minera����o tem gerado impactos sobre a sa��de ambiental e humana. O objetivo da presente pesquisa foi avaliar a viabilidade da remedia����o deste solo contaminado por chumbo e c��dmio, utilizando diferentes fontes de fosfatos e fitorremedia����o com o capim vetiver [Vetiveria zizanioides (L.)]. O estudo foi realizado em colunas de PVC onde amostras de solo foram colocadas com a aplica����o de fosfato dihidrog��nio de pot��ssio (KH2PO4) (T1); fertilizante fosfato natural reativo (FNR) (T2) e; uma mistura do KH2PO4 e de fertilizante FNR (T3). Amostras de solo contaminado sem tratamento (T0) foram utilizadas como controle. Ap��s 60, 120 e 180 dias, al��quotas do solo foram retiradas das colunas para an��lises. Ao final de cada per��odo, mudas de capim vetiver [(Vetiveria zizanioides (L.)] foram plantadas em vasos com as amostras de solo: T0, T1, T2 e T3 em triplicata. Para a determina����o das concentra����es de chumbo e c��dmio no solo e tecidos vegetais foi utilizado o ICP-OES. A partir das an��lises f��sica e qu��mica constatou-se que o solo possui textura argilosa e capacidade de troca cati��nica (CTC) elevadas. As extra����es com solu����o de ��cido dietilenotriaminopentaac��tico (DTPA) e Toxicity Characteristic Leaching Procedure (TCLP) mostraram que o tratamento T1 seguido do T3 foram os mais eficientes na imobiliza����o de Pb e Cd. Entretanto, todos os tratamentos resultaram em concentra����es de metais ainda dispon��veis no solo que excediam os limites estabelecidos pela USEPA, sendo o solo, portanto, considerado t��xico mesmo ap��s o tratamento. Com base nas concentra����es de metais extra��dos atrav��s da extra����o sequencial pelo m��todo BCR ap��s a remedia����o e a fitorremedia����o do solo, foi verificado que todos os tr��s tratamentos com fosfatos foram eficientes em imobilizar o Pb e Cd nas formas menos sol��veis, por��m, o Cd permaneceu mais sol��vel e com maior mobilidade do que o Pb. Os ensaios de letalidade utilizando minhoca Eisenia andrei mostraram que a mortalidade observada no solo ap��s 60 dias de tratamento foi significativamente reduzida ap��s 120 e 180 dias de tratamento. A perda de biomassa pelas minhocas tamb��m foi reduzida de acordo com o tempo de tratamento. O teste de germina����o com alfaces (Lactuca sativa L.) indicou que as amostras de solo tratadas continuam bastante t��xicas, apesar da disponibilidade reduzida do Pb e do Cd como visto nos resultados da extra����o por TCLP e por BCR. A avalia����o de risco ecol��gico potencial indicou que os tratamentos do solo com fosfatos associado �� fitorremedia����o reduziram a mobilidade do Pb, principalmente nos tratamentos T1 e T3. Para o Cd o risco ecol��gico potencial aumenta consideravelmente quando comparado com o Pb demonstrando que esse elemento, apesar dos tratamentos com fosfatos mais a fitorremedia����o continua m��vel. O tratamento com KH2PO4 (T1) foi o mais eficiente na redu����o da mobilidade, disponibilidade e da toxicidade dos metais, seguido pelo T3 e T2 para o Pb e o T3 seguido pelo T1 e T2 para o Cd.

Impacto automotivo em popula����es de Ctenomys minutus na plan��cie costeira do RS : avalia����o do teor de metais tóxicos e medi����o de lipoperoxida����o

Os metais presentes no material particulado lan��ado pelas emiss��es veiculares, quando em grandes concentra����es podem apresentar toxicidade aos organismos vegetais e animais. Metais de transi����o, s��o na maioria das vezes indutores da forma����o de radicais livres nos sistemas biol��gicos, causando uma consequente peroxida����o de mol��culas org��nicas. A peroxida����o de lip��dios �� uma evid��ncia da inj��ria causada por radicais livres. Os objetivos deste trabalho s��o verificar o impacto ambiental causado por tr��fego automotivo com caracteriza����o da concentra����o de metais tóxicos em diferentes compartimentos ambientais em ��reas pr��ximas a estradas e a sua correla����o com a forma����o de lipoper��xidos na citada esp��cie. Foram capturados indiv��duos de Ctenomys minutus (em tr��s locais e nas quatro esta����es do ano) com aux��lio de armadilha do tipo Oneida-Victor n�� zero e anestesiados com Zoletil. De cada animal foi retirado 1 a 2 ml de sangue de cada animal para quantifica����o de subprodutos da lipoperoxida����o Em cada ponto de amostragem foram retiradas al��quotas de p��los e pelotas fecais do animal, de vegeta����o da qual o animal se alimenta e de solo para forma����o de amostras compostas representativas do ponto de coleta. Foi dosada a concentra����o de Cd, Ni, Pb e Zn via atomiza����o eletrot��rmica em Forno de Grafite ou via atomiza����o em Espectrofot��metro de Chama. Em rela����o aos aspectos ambientais, o estudo possibilitou a avalia����o do grau de contamina����o de metais tóxicos em compartimentos do ambiente em estudo, assim como a avalia����o de alguns efeitos biol��gicos causados pelas emiss��es veiculares em Ctenomys minutus.

Investiga����o da polui����o por metais tóxicos no c��rrego do Cintra

Cintra stream is the major receiver of treated effluent from sanitary, hospital and research laboratory sewage from the UNESP campus in Botucatu, Rubi��o J��nior District, S��o Paulo state; and it has shown evidence of diffuse contamination by metals along it. Analyses of the most toxic metals (Pb, Cu, Fe, Ni and Zn) were carried out by using an atomic absorption spectrometer AA-6.800 - Perkin Elmer, analyst 700. ANOVA followed by the Tukey test were used for data analyses at 5% significance level. The main objective of this study was to compare current data on metal levels with data from other studies, in the same area, and of the same nature, conducted before and after implementation of chemical residue management by the university in 2008. Also, it aimed at identifying and quantifying possible diffuse and punctual contamination. Sites S1 and S2 showed punctual contamination, while diffuse sources were observed between S4 and S5. The quality of water in the Cintra Stream improved after establishment of the program of laboratory chemical residue management in the Campus of UNESP.

Mobilidade de metais potencialmente tóxicos numa ��rea de tratamento de min��rio, em clima tropical

Neste trabalho avaliou-se a mobilidade de metais com vista �� escolha da metodologia de remedia����o mais adequada �� recupera����o de uma ��rea contaminada pela actividade de uma f��brica de zinco situada em Tr��s Marias, Estado de minas Gerais.

O papel das subst��ncias h��micas na disponibilidade de metais e benzo[a]pireno e indu����o de metalotione��nas em peixes

P��s-gradua����o em Qu��mica - IBILCE

An��lise qu��mica de elementos potencialmente tóxicos em baterias e pilhas por FAAS e ICP OES

P��s-gradua����o em Ci��ncia dos Materiais - FEIS

Avalia����o de elementos potencialmente tóxicos em tintas

Neste trabalho s��o apresentados os resultados da determina����o, por ICP OES, de elementos tóxicos e/ou potencialmente tóxicos (AI, Cr, Ni, Cu, Cd, As, Co e Pb) em tintas de acabamento imobili��rio �� base de ��gua ou de solvente org��nico. Foram desenvolvidas e comparadas m��todo de digest��o de amostras utilizando diferentes misturas ��cidas em bombas de decomposi����o, em fomo de microondas (sistema com radia����o focalizada e com cavidade) e m��todo de cinzas. O M��todo de digest��o utilizando fomo de microondas com cavidade permitiu solubiliza����o r��pida e eficiente de todos os tipos de tintas testados, em tempo inferior a 35 minutos. As m��todo apresentaram valores aceit��veis para a maioria dos elementos nos testes de adi����o e recupera����o dos analitos. Os res��duos resultantes da digest��o foram avaliados por MEV-EDS e n��o apresentaram os elementos estudados, comprovando a efici��ncia da metodologia. Merc��rio foi determinado usando um Analisador Direto de Merc��rio (DMA) e apresentou valores entre 43,0 �� 4,5 e 188 �� 9 µg Kg-1, valor considerado baixo quando comparado ao limite de 100 mg Kg-1, estabelecido na norma NRR 10004 para disposi����o de res��duos s��lidos sem instala����es especiais. O estudo da migra����o dos elementos para o ambiente ap��s a exposi����o da tinta a agentes \"agressores\" , como raios ultravioletas e umidade, foi realizado usando c��mara do tipo \"Weather-Ometer\" (envelhecimento acelerado). A avalia����o dos resultados foi feita por MEV EDS e ICP OES. As micrografias de MEV mostraram que houve mudan��a na morfologia do pol��mero que foi submetido ao intemperismo acelerado. Os resultados obtidos n��o foram conclusivos quanto �� migra����o dos analitos em fun����o da baixa raz��o entre as massas degradada e n��o degradada das amostras. Uma proposta de metodologia para a avalia����o por ICP OES das tintas e da disponibilidade de elementos tóxicos e potencialmente tóxicos, baseada na lixivia����o de amostras secas em ambiente controlado �� apresentada. S��o mostrados resultados de lixivia����o de AI, Cr, Ni, Cu, Cd, As, Co e Pb com v��rios extratores e tempos diferentes de extra����o. Os resultados mostram que ocorre a migra����o de alguns elementos para as solu����es estudadas e que, dos extratores avaliados, a chuva ��cida apresentou maior potencial de lixivia����o.

An��lise percentual de metais pesados em infloresc��ncias de Eriocaulon setaceum L. (Eriocaulaceae).

Muitas plantas possuem potencial gen��tico para a remo����o de metais tóxicos, o que permite que elas sejam empregadas na remedia����o de ��reas contaminadas, por serem uma alternativa econ��mica e ecologicamente vi��vel. O g��nero Eriocaulon �� composto 476 esp��cies de plantas aqu��ticas com distribui����o especialmente pantropical, dentre elas E. setaceum �� umaesp��cie com ampla distribui����o geogr��fica, ocorrendo tanto nos paleotr��picos (��sia e ��frica) como nos neotr��picos da Am��rica Central at�� o sudeste do Brasil. O objetivo deste trabalho foi realizar uma an��lise semiquantitativa de metais pesados em infloresc��ncias de E. setaceum com o intuito de verificar a presen��a e a influ��ncia desses metais sobre a morfologia da esp��cie, visando contribuir para os estudos sobre o manejo e a recupera����o de ��reas degradadas. As amostras de Eriocaulon setaceum,provenientes da Ilha do Maraj��, foram encaminhadas para EDS (Energy Dispersive X-ray Detector) obtendo-se dados percentuais de metais pesados. Os metais apareceram distribu��dos em v��rias regi��es da infloresc��nciadas plantas e em diferentes concentra����es. Apesar dos altos valores encontrados, principalmente para merc��rio, a planta n��o apresentou sinais de intoxica����o ou aparente modifica����o em tecidos da infloresc��ncia, mostrando o seu potencial bioacumulador e potencial para ser utilizada na fitorremedia����o de ��reas contaminadas.

Determina����o de c��dmio e chumbo em brinquedos para crian��as com idade inferior a 3 anos

Projeto de P��s-Gradua����o/Disserta����o apresentado �� Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obten����o do grau de Mestre em Ci��ncias Farmac��uticas

Caracteriza����o para o beneficiamento gravim��trico de esc��ria de a��o inoxid��vel com a utiliza����o de concentrador Mozley laboratorial

A forma����o de esc��ria representa uma das maiores fontes de gera����o de res��duos na produ����o de a��os inoxid��veis. Ao contr��rio da esc��ria oriunda de alto-forno, as quais s��o amplamente estudadas e reutilizadas, a esc��ria de a��o inoxid��vel oriunda do processo FEA (forno el��trico a arco) �� objeto de poucos estudos visando a recupera����o dos materiais de valor presentes neste res��duo. Este res��duo �� normalmente disposto, em grandes ��reas, sem tratamento pr��vio. Esta pr��tica pode representar um perigo �� sa��de humana devido aos materiais constituintes da esc��ria, como metais tóxicos como, por exemplo, o cromo. Apesar disto, poucas tentativas de eliminar estes contaminantes t��m sido feitas. Por��m, �� poss��vel tratar este res��duo de forma a extrair os metais de valor agregado, como no caso do cromo. Sob um aspecto econ��mico, processos gravim��tricos podem ser aplic��veis a estes tipos de res��duos. Sendo este o objetivo deste trabalho, �� mostrado que, com a utiliza����o de um separador mineral laboratorial Mozley, foi poss��vel obter um concentrado contendo cromo, o qual pode ser tratado adequadamente para ser reutilizado, por exemplo, no processo de fabrica����o de a��o.

Incorpora����o de res��duo de perfura����o em matriz cer��mica: estabiliza����o por solidifica����o

One of the waste generated during the drilling of oil wells are gravel which are impregnated of drilling fluid. This residue consists of highly toxic chemicals, including toxic metals. This study suggests an alternative process to the treatment of this waste, by incorporating it the form of raw material in the ceramic matrix , and by solidification and stabilize the metals present, Aluminum (Al), Iron (Fe), Manganese (Mn) and Zinc (Zn). The raw materials were characterized by the techniques of X ray fluorescence (FRX), X ray diffraction (DRX), laser granulometry (GL), thermogravimetry (TG) and differential thermal analysis (ADT). To evaluate the percentage of gravel effect the environmental and technological properties were obtained from formulations containing 0, 10 and 20 % by weight of gravel in the ceramic matrix. After sintering at temperatures 1080, 1120 and 1160 ��C, the samples were tested for water absorption, the linear shrinkage firing, voltage of rupture and solubility. The results obtained showed that the stabilization by solidification, is a viable alternative to safe disposal of waste drilling. Ceramics products can be used in the manufacture of solid bricks

Efeito de subst��ncias qu��micas de uso laboratorial sobre Drosophila melanogaster (Diptera - Drosophilidade) do ponto de vista bioqu��mico e fenot��pico

Coordena����o de Aperfei��oamento de Pessoal de N��vel Superior (CAPES)

Varia����es bioqu��micas em Pterygoplichthys anisitsi e Oreochromis niloticus (Pisces: Teleostei) ap��s exposi����o a cloreto de merc��rio

Coordena����o de Aperfei��oamento de Pessoal de N��vel Superior (CAPES)