1000 resultados para Machado de Assis - crônica
Resumo:
This article analyses some of Machado de Assis’ newspaper chronicles written in 1878 for O Cruzeiro. We intend to show that behind their extremely free literary composition, those texts show the author’s deepest critical point of views. Respecting the narrator fictional status, we are trying to see, as carefully as this subject demands on us, the man behind the journalist.
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The chronicles of Machado de Assis can be read as a historical document or a literary work. Characterized as a hybrid genre, the chronicle allows several readings and interpretations, but it’s always connected at the time and at the production’s context. The aim of this article is to averiguate how Machado de Assis commented the importants subjects of his time, mixing the french classic theater and the brazilian’s history.
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Esse texto tem por objetivo mostrar que Machado de Assis construiu a crônica "O autor de si mesmo" fazendo uso da metafísica do amor de Schopenhauer.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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Durante o ano de 1883, a medição de terras do patrimônio dotal do Conde e da Condessa d'Eu repercutiu de maneira negativa no Senado e provocou uma discussão sobre qual a forma de governo mais barata, se a monarquia vigente ou a república. Machado de Assis fornece sua opinião em uma crônica escrita para a coluna “Balas de Estalo” do jornal carioca Gazeta de Notícias. Servindo-se do pseudônimo de Lélio, analisa o problema de forma divertida e sagaz e sugere uma solução inesperada, utilizando uma frase de Molière para ilustrar seu pensamento. O presente artigo visa demonstrar de que forma uma notícia de jornal leva Machado a retirar versos de uma peça clássica francesa e inseri-los em uma crônica carioca zombeteira, aproximando Lélio, Sosie e a anarquia.
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Machado de Assis (1839-1908) is considered the most important Brazilian writer and a great universal literary figure. Little is know about his medical, personal and family history. He hid his «disease» as much as possible. Machado referred to «strange things» having happened to him in his childhood. He described seizures as «nervous phenomena», «absenses», «my illness». Laet observed a seizure and described it as: «... when Machado approached us and spoke to me in disconnected words. I looked at him in surprise and found his features altered. Knowing that from time to time he had nervous problems,... and only permitted Machado take the Laranjeiras Street car, when I saw that he was completely well». A photographically documented seizure is shown. Alencar wrote, «The preoccupation with health was frequent: either he was having the consequences of a fit or was foreboding one». It is clear that Machado presented localized symptomatic epilepsy with complex partial seizures secondarily generalized of unknown etiology. The seizures which began in infancy or childhood had remission in adolescence and then recurred in his thirties and became more frequent in his later years. His depression got markedly worse with age. In our opinion, the greatest consequence of Machado's epilepsy, was his psychological suffering due to the prejudice of the times. Despite this Machado showed all his genius, which is still actual and universal.
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Joaquim Maria Machado de Assis, uma das maiores figuras do mundo liter??rio brasileiro do s??culo passado e do in??cio deste s??culo, teve duas carreiras paralelas, a de homem de letras e a de burocrata. Na primeira iniciou-se mais cedo, quando, apenas um adolescente de pouco mais de 15 anos, publicou um soneto ??? por sinal bem ruinzinho ??? no Peri??dico dos Pobres, a 3 de outubro de 1854. Nascido no morro do Livramento, perto da Gamboa e do Saco do Alferes, a 21 de junho de 1839, deu mostras de impressionante precocidade, ao assinar um Soneto, no mesmo jornalzinho. Nota-se que, nessa ??poca, o Rio de Janeiro ainda n??o tinha sequer ilumina????o a g??s ??? s?? contratada pelo governo imperial em 1859 ??? nem sabia ainda o que fossem estradas de ferro. Seu ingresso no servi??o p??blico s?? se daria quase treze anos depois dessa estreia liter??ria, que em nada fazia prever o grande escritor que viria a ser. E isto se deu a 8 de abril de 1867, com a sua nomea????o para ???ajudante do diretor de publica????o do Di??rio Oficial???, ent??o subordinado ao Minist??rio da Fazenda, durante o 22?? gabinete ministerial da monarquia, chefiado pelo ent??o deputado-geral Zacarias de G??is e Vasconcelos.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Neste ensaio, o conto O Caso da Vara de Machado de Assis é lido não só como uma história irónica, cuidadosamente estruturada, de conflitos internos versus acções reais, mas também como uma potencial peça dramática que partilha das características da tragédia clássica. As acções das personagens são vencidas pela torrente dos seus pensamentos, medos, crueldades e dramas, conduzindo a narrativa até um desfecho enigmático e sempre adiado. Tal como no drama clássico, n‘O Caso da Vara notamos a predilecção de Machado de Assis por situações universais que revelam a feição trágico-cómica dos comportamentos instituídos, num conto carregado de implicações morais que despertam o leitor para as grandes intenções e ainda maiores cobardias do ser humano.
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Esta dissertação tem por objecto a flor da melancolia e o ímpeto cesariano nas Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, noções que reflectem um confronto com a temática schopenhauriana e nietzschiana da negação e afirmação da vida. Trata-se de uma tese em Filosofia – variante Estética, que procura identificar no romance do escritor brasileiro aquilo que nele corresponde a um substrato metafísico, a uma procura pelo sentido e a uma tentativa de lidar com o sofrimento – feitas por um homem para quem Deus morreu, e que encontra numa dimensão temporal tudo o que há para encontrar. Consideramos que a despeito do pessimismo que atravessa o livro, há nele uma vitalidade que decorre grandemente do ponto de vista do narrador, do facto de as Memórias serem Póstumas. E pensamos que é no acto criador da escrita que Brás Cubas, e com ele Machado de Assis, firma o estandarte de César e abotoa a flor da melancolia, o sofrimento de que padece a Humanidade e que, no caso do personagem, surge depois da morte da mãe, no período de luto em que, pela primeira vez, há um questionamento acerca de si próprio e do seu lugar no mundo.
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O artigo comenta a presença do ceticismo na obra de Joaquim Maria Machado de Assis a partir da crítica que lhe faz Octávio Brandão em O niilista Machado de Assis, publicado em 1958. Brandão iguala os termos "ceticismo", "niilismo", "cinismo" e "pessimismo" para melhor desqualificar a obra de Machado de Assis. O artigo procura demonstrar que esses termos designam filosofias muito diferentes, reconhecendo o ceticismo em Machado para sustentar que seu valor artístico deriva precisamente deste ceticismo.