24 resultados para MWM
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Introdução: A mobilização com movimento (MWM), segundo o Conceito Mulligan tem apresentado bons resultados na melhoria da dor, amplitude de movimento e funcionalidade em diversas disfunções. No entanto, existem poucos estudos sobre a articulação da anca e, até este momento, não foi avaliada a sua efetividade em indivíduos com osteoartrite da anca. Objectivo(s): Avaliar os efeitos imediatos da técnica de MWM na dor, na amplitude de movimento e na função física em indivíduos com osteoartrite da anca. Métodos: Foram incluídos 40 participantes com osteoartrite da anca, divididas de forma aleatória em dois grupos (experimental e placebo). Foram avaliadas as amplitudes de movimento de flexão e rotação medial da anca recorrendo ao goniómetro universal, a intensidade da dor através da Escala Numérica da Dor e a funcionalidade através de testes de função física, antes e imediatamente após a intervenção. Para o tratamento estatístico, foi utilizado um nível de significância de 0,05. Resultados: A aplicação de MWM resultou em diferenças significativas, com redução da dor na Escala Numérica da Dor (p=0,005), um aumento de amplitude de movimento de flexão (p=0,001) e de rotação medial (p=0,011), uma diminuição nos tempos dos testes de função física, o teste Timed “Up and Go” (p=0,037) e o teste “40m Self Placed Walk” (p=0,019), e um aumento nas repetições do teste ―30 seg Sit to Stand” (p=0,009), comparativamente ao grupo placebo. Conclusão: Os resultados sugerem que a técnica MWM parece produzir um efeito imediato significativo na diminuição da dor, aumento de amplitude articular e melhoria da função física em indivíduos com osteoartrite da anca. Este efeito foi maior para dor, para as amplitudes de movimento e para o teste de função física - ―30 seg Sit to Stand” quando se analisou a magnitude do efeito.
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Quantitative determination of modification of primary sediment features, by the activity of organisms (i.e., bioturbation) is essential in geosciences. Some methods proposed since the 1960s are mainly based on visual or subjective determinations. The first semiquantitative evaluations of the Bioturbation Index, Ichnofabric Index, or the amount of bioturbation were attempted, in the best cases using a series of flashcards designed in different situations. Recently, more effective methods involve the use of analytical and computational methods such as X-rays, magnetic resonance imaging or computed tomography; these methods are complex and often expensive. This paper presents a compilation of different methods, using Adobe® Photoshop® software CS6, for digital estimation that are a part of the IDIAP (Ichnological Digital Analysis Images Package), which is an inexpensive alternative to recently proposed methods, easy to use, and especially recommended for core samples. The different methods — “Similar Pixel Selection Method (SPSM)”, “Magic Wand Method (MWM)” and the “Color Range Selection Method (CRSM)” — entail advantages and disadvantages depending on the sediment (e.g., composition, color, texture, porosity, etc.) and ichnological features (size of traces, infilling material, burrow wall, etc.). The IDIAP provides an estimation of the amount of trace fossils produced by a particular ichnotaxon, by a whole ichnocoenosis or even for a complete ichnofabric. We recommend the application of the complete IDIAP to a given case study, followed by selection of the most appropriate method. The IDIAP was applied to core material recovered from the IODP Expedition 339, enabling us, for the first time, to arrive at a quantitative estimation of the discrete trace fossil assemblage in core samples.
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Adolescentes humanos frequentemente associam o fumo do tabaco ao consumo de bebidas alcoólicas. A despeito desta associação, pouco se sabe sobre a neurobiologia básica da coexposição no cérebro adolescente. No presente estudo, avaliamos os efeitos da exposição, que ocorreu do 30 ao 45 dia de vida pós natal (PN30 a PN45), à nicotina e/ou ao etanol durante a adolescência (PN38-45) e da retirada (PN50-57) na memória visuoespacial através do Labirinto Aquático de Morris (LAM: 6 sessões + 1 prova, 3 tentativas/sessão, latência = 2 min), em 4 grupos de camundongos Suíços machos e fêmeas: (1) exposição concomitante à NIC [solução de nicotina free base (50 μg/ml) em sacarina a 2% para beber] e ETOH [solução de etanol (25%, 2 g/kg) injetada i.p. em dias alternados]; (2) exposição à NIC; (3) exposição ao ETOH; (4) veículo (VEH). Uma vez que os resultados comportamentais podem sofrer a interferência de alterações motoras, avaliamos (a) a atividade locomotora no Teste de Campo Aberto (sessão única, 5 min) e (b) a coordenação e o equilíbrio no Teste de Locomoção Forçada sobre Cilindro Giratório (5 tentativas, latência = 2 min). Para os efeitos da exposição à NIC e/ou ao ETOH na eficiência do transporte de aminoácidos excitatórios, avaliamos a captação de [3H] D-aspartato no hipocampo. A expressão do transportador glial GLAST/EAAT1 foi avaliada por Western-blot. Durante a exposição, animais ETOH e NIC+ETOH apresentaram déficits de memória nas sessões de teste e de prova no LAM enquanto, na retirada, os grupos NIC e NIC+ETOH apresentaram prejuízos na retenção. Não houve diferenças significativas entre os grupos de tratamento em nenhum dos parâmetros testados em ambos os testes motores, tanto na exposição quanto na abstinência. Os grupos NIC, ETOH e NIC+ETOH tiveram uma diminuição significativa na captação de [3H] D-aspartato ao final do período de exposição, com uma normalização da atividade dos EAATs na retirada das drogas. O tratamento com NIC e ETOH reduziu ainda a expressão de GLAST/EAAT1 no hipocampo em ambas as idades testadas. O uso de etanol na adolescência causa prejuízos à memória de camundongos, com um efeito negativo mais acentuado quando associado à nicotina. Contudo, a retirada da nicotina apresentou um efeito mandatório nos danos encontrados. Ambas as drogas, isoladamente ou na coexposição, alteram os níveis de atividade e expressão dos EAATs, sugerindo que os resultados bioquímicos estejam implicados nas alterações comportamentais encontradas.
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Objectives To investigate the contribution of direct electron transfer mechanisms to electricity production in microbial fuel cells by physically retaining Shewanella oneidensis cells close to or away from the anode electrode. Results A maximum power output of 114 ± 6 mWm−2 was obtained when cells were retained close to the anode using a dialysis membrane. This was 3.5 times more than when the cells were separated away from the anode. Without the membrane the maximum power output was 129 ± 6 mWm−2. The direct mechanisms of electron transfer contributed significantly to overall electron transfer from S. oneidensis to electrodes, a result that was corroborated by another experiment where S. oneidensis cells were entrapped in alginate gels. Conclusion S. oneidensis transfers electrons primarily by direct electron transfer as opposed to mediated electron transfer.
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Introdução: A síndrome do conflito subacromial (SCSA) é a causa mais frequente de dor no ombro. Alterações na cinemática escapuloumeral e na activação dos músculos escapulares têm sido identificadas em pessoas com SCSA. A mobilização com movimento (MWM) é uma técnica de terapia manual, desenvolvida por Mulligan, que visa normalizar a cinemática articular. Objectivos: Determinar os efeitos imediatos da MWM na dor, na amplitude de movimento (ADM) de abdução no plano da escápula (APE), e na amplitude do sinal electromiográfico (EMG) do trapézio e grande dentado (GD), em pessoas com SCSA. Métodos: Foram incluídas no estudo 24 pessoas com SCSA, divididas de forma aleatória em 2 grupos de 12, MWM e Placebo. As medidas de resultados avaliadas foram: a dor nos testes de Neer e Hawkins-Kennedy; o limiar de dor à pressão; a ADM de APE até ao início da dor; e a percentagem da contracção isométrica voluntária máxima dos músculos trapézio (superior, médio e inferior) e GD. Resultados: A aplicação da MWM resultou numa significativa diferença, com redução da dor, no teste de Hawkins-Kennedy (p=0,028), num aumento do limiar de dor à pressão (p=0,002) e da ADM de APE até ao início da dor (p=0,010), e numa diminuição da actividade EMG do trapézio superior (TS), na fase concêntrica, abaixo dos 90˚ (p=0,028), comparativamente ao grupo Placebo. Foi, ainda, identificada uma diminuição estatisticamente significativa da actividade EMG do TS, nas restantes fases do movimento (p<0,05), um aumento do limiar de dor à pressão (p<0,001) e da ADM até ao início da dor (p=0,006) entre, antes e após a intervenção com MWM. Conclusão: A MWM poderá ser uma técnica efectiva em indivíduos com SCSA, pelos seus efeitos na redução de dor, aumento de ADM até ao início da dor e diminuição da actividade EMG do TS.
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Introdução: O síndrome patelo-femural é uma das disfunções músculo-esqueléticas mais comuns ao nível do joelho. É de etiologia multifatorial, sendo a rotação lateral da tíbia um dos fatores contribuintes, sendo que pode potenciar alterações da biomecânica da articulação patelo-femural por aumentar as forças de reação sobre a articulação. Brian Mulligan sugere que a técnica para a correção da rotação lateral da tíbia pode ser benéfica no alívio da dor e no aumento da amplitude de flexão do joelho, em pacientes com síndrome patelo-femural, apesar da evidência acerca da efetividade desta técnica ser ainda escassa. Objetivo: Avaliar os efeitos da técnica de mobilização com movimento de rotação medial da tíbio-femural com flexão do joelho, ao nível da intensidade da dor e da amplitude de movimento de flexão do joelho, durante o agachamento, em indivíduos com síndrome patelo-femural. Métodos: Estudo experimental, com uma amostra constituída por 20 estudantes universitários, do género feminino, com síndrome patelo-femural e dor ao agachamento bilateral. Estes foram distribuídos aleatoriamente por dois grupos: experimental (intervenção com técnica de mobilização com movimento) e placebo (intervenção placebo). Foram avaliadas a amplitude de flexão do joelho com um goniómetro eletrónico (Biometrics®) e a intensidade de dor com a Escala Visual Analógica, durante o agachamento bilateral, antes e imediatamente após as respetivas intervenções. O nível de significância foi de 0,05. Resultados: A realização da Análise da Covariância revelou que, relativamente à intensidade da dor, foi possível constatar que existiram diferenças significativas entre os dois grupos (p<0,001). Entre a avaliação inicial e a final, o grupo experimental diminuiu mais 2,1cm na Escala Visual Analógica do que o grupo placebo. Em relação à avaliação da amplitude articular, foi possível constatar que, existiram diferenças significativas, entre os dois grupos (p=0,004). Entre a avaliação inicial e a final, o grupo experimental teve mais 8,6º de aumento na amplitude articular do que o grupo placebo. Conclusão: Para indivíduos com síndrome patelo-femural, a técnica de mobilização com movimento para correção da rotação lateral da tíbia, parece ser benéfica no alívio da dor e no ganho de amplitude de flexão do joelho, analisando o movimento de agachamento bilateral.
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Introdução: No andebol, o ombro é elevado numa amplitude superior a 90º e move-se com elevada velocidade de execução o que pode originar deslocação anterior da cabeça do úmero e diminuição da rotação medial. A técnica MWM pode ser uma mais valia na correção da falha posicional e recuperação da amplitude de movimento de rotação medial da articulação gleno-umeral. Objetivo: Este estudo teve como objetivo verificar os efeitos imediatos da técnica de MWM na amplitude de movimento de rotação medial da articulação gleno-umeral em jogadores de andebol. Métodos: O presente estudo, duplamente cego, é do tipo experimental. Foram incluídos no estudo 30 indivíduos do sexo masculino, jogadores de andebol, distribuídos, aleatoriamente, em dois grupos de 15, experimental e controlo. Em ambos os grupos foi avaliada a amplitude de movimento da rotação medial da gleno-umeral, em dois momentos, pré e pós intervenção. O grupo experimental foi submetido à técnica de MWM no movimento de rotação medial da gleno-umeral no membro dominante. Ao grupo de controlo, foi solicitada a realização do movimento ativo de rotação medial no membro dominante, o fisioterapeuta manteve os mesmos contactos manuais mas não aplicou pressão na cabeça do úmero. Para a comparação entre os grupos experimental e controlo recorreu-se ao teste de Mann-Whitney e para analisar diferenças entre os dois momentos, para cada grupo, foi utilizado o teste de Wilcoxon. Resultados: Foram encontradas diferenças significativas no grupo experimental e controlo, contudo essa diferença foi superior no grupo experimental. Após a intervenção, o grupo experimental apresentou amplitudes de rotação medial da gleno-umeral significativamente mais elevadas às do grupo de controlo (U=0,50; p <0,001). Conclusão: A técnica de MWM para rotação medial produziu um aumento significativo na amplitude desse movimento.
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Background Mobilization with movement (MWM) has been shown to reduce pain, increase range of motion (ROM) and physical function in a range of different musculoskeletal disorders. Despite this evidence, there is a lack of studies evaluating the effects of MWM for hip osteoarthritis (OA). Objectives To determine the immediate effects of MWM on pain, ROM and functional performance in patients with hip OA. Design Randomized controlled trial with immediate follow-up. Method Forty consenting patients (mean age 78 ± 6 years; 54% female) satisfied the eligibility criteria. All participants completed the study. Two forms of MWM techniques (n = 20) or a simulated MWM (sham) (n = 20) were applied. Primary outcomes: pain recorded by numerical rating scale (NRS). Secondary outcomes: hip flexion and internal rotation ROM, and physical performance (timed up and go, sit to stand, and 40 m self placed walk test) were assessed before and after the intervention. Results For the MWM group, pain decreased by 2 points on the NRS, hip flexion increased by 12.2°, internal rotation by 4.4°, and functional tests were also improved with clinically relevant effects following the MWM. There were no significant changes in the sham group for any outcome variable. Conclusions Pain, hip flexion ROM and physical performance immediately improved after the application of MWM in elderly patients suffering hip OA. The observed immediate changes were of clinical relevance. Future studies are required to determine the long-term effects of this intervention.
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Introdução: A epicondilite lateral (EL) é uma das lesões mais comuns que afeta o membro superior, caracterizada pela dor lateral do cotovelo. Na literatura são descritas diferentes opções de tratamento para a EL mas sem existir consenso sobre a estratégia de intervenção com maior eficácia. A mobilização com movimento (MWM) e aplicação de kinesio taping (KT) tem apresentado bons resultados na melhoria da dor e funcionalidade e no aumento de força de preensão. No entanto, não existe estudos a comparar a efectividade das duas técnicas. Objetivo(s): Analisar e comparar os efeitos da técnica mobilização com movimento (MWM) em relação à aplicação de kinesio taping (KT), na dor, na força de preensão e na funcionalidade em indivíduos com EL. Métodos: Foram incluídos 39 participantes com EL, divididos em três grupos, um grupo de controlo (GC) e dois grupos experimentais, sendo um grupo submetido a uma das técnicas do conceito de Mulligan (GEM) e um grupo submetido a uma aplicação de KT (GEKT). Foram avaliadas a intensidade da dor através da Escala Visual Analógica (EVA), a força de preensão isométrica através de um dinamómetro digital e a funcionalidade através do questionário Patient-Rated Tennis Elbow Evaluation (PRTEE). Resultados: Observaram-se diferenças significativas entre o momento inicial e o momento final de intervenção em todos os grupos em estudo (p≤0,018). Ao analisar a EVA, a força de preensão e o questionário PRTEE, os grupos experimentais obtiveram melhores resultados relativamente ao GC (p<0,001). Comparando os dois grupos experimentais, o GEM apresentou melhores resultados na dor (p=0,012) e na funcionalidade (p=0,001). Conclusão: Ambas as técnicas estudadas promovem melhorias na sintomatologia em indivíduos com EL. Contudo, os resultados sugerem que a aplicação da técnica de Mulligan produz um maior efeito na diminuição da dor e no aumento da funcionalidade, comparativamente à aplicação de KT.
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The year 2000 radiative forcing (RF) due to changes in O3 and CH4 (and the CH4-induced stratospheric water vapour) as a result of emissions of short-lived gases (oxides of nitrogen (NOx), carbon monoxide and non-methane hydrocarbons) from three transport sectors (ROAD, maritime SHIPping and AIRcraft) are calculated using results from five global atmospheric chemistry models. Using results from these models plus other published data, we quantify the uncertainties. The RF due to short-term O3 changes (i.e. as an immediate response to the emissions without allowing for the long-term CH4 changes) is positive and highest for ROAD transport (31mWm-2) compared to SHIP (24 mWm-2) and AIR (17 mWm-2) sectors in four of the models. All five models calculate negative RF from the CH4 perturbations, with a larger impact from the SHIP sector than for ROAD and AIR. The net RF of O3 and CH4 combined (i.e. including the impact of CH4 on ozone and stratospheric water vapour) is positive for ROAD (+16(±13)(one standard deviation) mWm-2) and AIR (+6(±5) mWm-2) traffic sectors and is negative for SHIP (-18(±10) mWm-2) sector in all five models. Global Warming Potentials (GWP) and Global Temperature change Potentials (GTP) are presented for AIR NOx emissions; there is a wide spread in the results from the 5 chemistry models, and it is shown that differences in the methane response relative to the O3 response drive much of the spread.
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To estimate the impact of emissions by road, aircraft and ship traffic on ozone and OH in the present-day atmosphere six different atmospheric chemistry models have been used. Based on newly developed global emission inventories for road, ship and aircraft emission data sets each model performed sensitivity simulations reducing the emissions of each transport sector by 5%. The model results indicate that on global annual average lower tropospheric ozone responds most sensitive to ship emissions (50.6%±10.9% of the total traffic induced perturbation), followed by road (36.7%±9.3%) and aircraft exhausts (12.7%±2.9%), respectively. In the northern upper troposphere between 200–300 hPa at 30–60° N the maximum impact from road and ship are 93% and 73% of the maximum effect of aircraft, respectively. The latter is 0.185 ppbv for ozone (for the 5% case) or 3.69 ppbv when scaling to 100%. On the global average the impact of road even dominates in the UTLS-region. The sensitivity of ozone formation per NOx molecule emitted is highest for aircraft exhausts. The local maximum effect of the summed traffic emissions on the ozone column predicted by the models is 0.2 DU and occurs over the northern subtropical Atlantic extending to central Europe. Below 800 hPa both ozone and OH respond most sensitively to ship emissions in the marine lower troposphere over the Atlantic. Based on the 5% perturbation the effect on ozone can exceed 0.6% close to the marine surface (global zonal mean) which is 80% of the total traffic induced ozone perturbation. In the southern hemisphere ship emissions contribute relatively strongly to the total ozone perturbation by 60%–80% throughout the year. Methane lifetime changes against OH are affected strongest by ship emissions up to 0.21 (± 0.05)%, followed by road (0.08 (±0.01)%) and air traffic (0.05 (± 0.02)%). Based on the full scale ozone and methane perturbations positive radiative forcings were calculated for road emissions (7.3±6.2 mWm−2) and for aviation (2.9±2.3 mWm−2). Ship induced methane lifetime changes dominate over the ozone forcing and therefore lead to a net negative forcing (−25.5±13.2 mWm−2).
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Ozone (O3) precursor emissions influence regional and global climate and air quality through changes in tropospheric O3 and oxidants, which also influence methane (CH4) and sulfate aerosols (SO42−). We examine changes in the tropospheric composition of O3, CH4, SO42− and global net radiative forcing (RF) for 20% reductions in global CH4 burden and in anthropogenic O3 precursor emissions (NOx, NMVOC, and CO) from four regions (East Asia, Europe and Northern Africa, North America, and South Asia) using the Task Force on Hemispheric Transport of Air Pollution Source-Receptor global chemical transport model (CTM) simulations, assessing uncertainty (mean ± 1 standard deviation) across multiple CTMs. We evaluate steady state O3 responses, including long-term feedbacks via CH4. With a radiative transfer model that includes greenhouse gases and the aerosol direct effect, we find that regional NOx reductions produce global, annually averaged positive net RFs (0.2 ± 0.6 to 1.7 ± 2 mWm−2/Tg N yr−1), with some variation among models. Negative net RFs result from reductions in global CH4 (−162.6 ± 2 mWm−2 for a change from 1760 to 1408 ppbv CH4) and regional NMVOC (−0.4 ± 0.2 to −0.7 ± 0.2 mWm−2/Tg C yr−1) and CO emissions (−0.13 ± 0.02 to −0.15 ± 0.02 mWm−2/Tg CO yr−1). Including the effect of O3 on CO2 uptake by vegetation likely makes these net RFs more negative by −1.9 to −5.2 mWm−2/Tg N yr−1, −0.2 to −0.7 mWm−2/Tg C yr−1, and −0.02 to −0.05 mWm−2/Tg CO yr−1. Net RF impacts reflect the distribution of concentration changes, where RF is affected locally by changes in SO42−, regionally to hemispherically by O3, and globally by CH4. Global annual average SO42− responses to oxidant changes range from 0.4 ± 2.6 to −1.9 ± 1.3 Gg for NOx reductions, 0.1 ± 1.2 to −0.9 ± 0.8 Gg for NMVOC reductions, and −0.09 ± 0.5 to −0.9 ± 0.8 Gg for CO reductions, suggesting additional research is needed. The 100-year global warming potentials (GWP100) are calculated for the global CH4 reduction (20.9 ± 3.7 without stratospheric O3 or water vapor, 24.2 ± 4.2 including those components), and for the regional NOx, NMVOC, and CO reductions (−18.7 ± 25.9 to −1.9 ± 8.7 for NOx, 4.8 ± 1.7 to 8.3 ± 1.9 for NMVOC, and 1.5 ± 0.4 to 1.7 ± 0.5 for CO). Variation in GWP100 for NOx, NMVOC, and CO suggests that regionally specific GWPs may be necessary and could support the inclusion of O3 precursors in future policies that address air quality and climate change simultaneously. Both global net RF and GWP100 are more sensitive to NOx and NMVOC reductions from South Asia than the other three regions.
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Cosmic rays produce molecular cluster ions as they pass through the lower atmosphere. Neutral molecular clusters such as dimers and complexes are expected to make a small contribution to the radiative balance, but atmospheric absorption by charged clusters has not hitherto been observed. In an atmospheric experiment, a narrowband thermopile filter radiometer centred on 9.15 {\mu}m, an absorption band previously associated with infra-red absorption of molecular cluster ions, was used to monitor changes following events identified by a cosmic ray telescope sensitive to high-energy (>400 MeV) particles, principally muons. The average change in longwave radiation in this absorption band due to molecular cluster ions is 7 mWm sup{-2}. The integrated atmospheric energy density for each event is 2 Jm sup{-2}, representing an amplification factor of 10 sup{12} compared to the estimated energy density of a typical air shower. This absorption is expected to occur continuously and globally, but calculations suggest that it has only a small effect on climate.