986 resultados para Literatura fantástica


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Embora a quantidade de publicações que trazem à capa a denominação contos fantásticos ou, ainda, que tratem do insólito como temática tenha crescido nos últimos anos na literatura brasileira, nota-se que há muito que se definir para que se chegue a uma classificação que evite generalizações simplificadoras. Portanto, esta dissertação pretende discutir e apontar alguns elementos que, de acordo com o arcabouço teórico-metodológico de Tzvetan Todorov e de Filipe Furtado, se configuram como estratégias de construção do discurso literário de narrativas do gênero Fantástico. Para isso, foram trazidos os estudos de Sigmund Freud e de Jean Paul Sartre para problematizar os conceitos e visões que se têm do gênero e, em seguida, selecionaram-se cinco antologias que discorrem sobre a temática do insólito e, após minuciosa e atenta leitura crítico-interpretativa de cada prefácio e/ou introdução, foram confrontadas as ideias, ali expostas, com a que se adotou nesta pesquisa como norte. Em seguida, fez-se a apreciação dos contos de literatura brasileira e ficou constatado que o conteúdo das antologias selecionadas não condiz com a nomenclatura sustentada na capa dos volumes

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Parte-se da perspectiva do fantástico como um entrelugar espaço plural e fragmentado, marcado por descentramento e heterogeneidade, capaz de comportar até o contraditório percebido como um ambiente caracterizado por uma inerente duplicidade. Entendido isso, observa-se que esse caráter dual intensifica-se nas narrativas vampirescas, na medida em que ele é estendido ao vampiro e refletido no leitor. Por conseguinte, identificam-se e analisam-se os aspectos distintivos do leitor desse tipo de narrativa, reconhecendo-se seu papel na construção do gênero e na manutenção do caráter aberto da obra, como em uma coautoria cuja marca registrada é a hesitação. Entretanto, da relação entre vampiro e leitor, evidencia-se mais que isso, afinal a narrativa fantástica de modo geral e não apenas a de vertente vampiresca sempre aponta para o leitor como sendo este o fio solto que não permite que a obra feche-se. Percebe-se ainda, por meio da descrição e análise de diferentes tipos de manifestação do vampiro na literatura, um processo de reconfiguração da relação existente entre vampiro e leitor, e entre este e a narrativa fantástica, bem como com a literatura de forma geral. Assim, considera-se a relação do leitor com o vampiro clássico um tipo assustador , marcada pela desidentificação; com o moderno um tipo sedutor, e humanizado na figura de Louis, personagem de Anne Rice , marcada pela identificação; e com o contemporâneo um tipo sedutor e humano , marcada pela apropriação de identidade. Neste último movimento, entendido como a vampirização do leitor, intenta-se provar que este, depois de transformado, reconhecendo-se como tal em seu duplo (o vampiro), nutre-se da força vital deste seu duplo e da narrativa fantástica e retém a aparência de hesitação, a qual é a força motriz do gênero em questão. O leitor torna-se o personagem mais atuante sobre a/na narrativa, operando no campo da realidade e também no da ficção. A compreensão desse processo que vai da desidentificação à apropriação de identidade é aprofundada na análise destas três narrativas vampirescas marcantes ao pensamento desenvolvido neste estudo: Drácula, de Bram Stoker; Entrevista com o vampiro, de Anne Rice; e A confissão, de Flávio Carneiro

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Análise do episódio do "Afundamento de Númenor" como uma utopia inserida na obra de J. R. R. Tolkien

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UANL

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Algunas propuestas para recuperar y aplicar didácticamente en el aula la obra de Manuel Llano, escritor cántabro de la primera mitad del siglo XX, que recogió la memoria colectiva, la tradición oral y la plasmó a través de sus personajes, sus mitos y las leyendas de las zonas más rurales del país..

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Reflexiones sobre los aspectos más destacados de la literatura fantástica y sus principales representantes, a raíz de la célebre Antología de la literatura fantástica, un volumen de cuentos comentados, publicado en 1940, en colaboración entre Jorge Luis Borges, Adolfo Bioy Casares y Silvina Ocampo.

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La crítica literaria ha considerado a Juan Montalvo como el mejor prosista ecuatoriano del siglo XIX, escritor polémico, dueño de una extraordinaria capacidad para escarnecer, poseedor de una singular cultura clásica, hábil artesano de la lengua; en fin, Montalvo se erige no como un escritor cualquiera sino complicado, raro, el autor más destacado e inaudito de su época. Montalvo el mito, el superhombre, el semidiós, se ha humanizado se ha convertido en el escritor que deja ver a través de la palabra al maestro, al amante, al idealizador, al mortal que juega, anhela, desea, vive y pervive gracias a la magnificencia de las letras y la imaginación. Montalvo se constituye también en narrador y esta es la línea argumentativa del presente trabajo: mirar en este autor al artista capaz de lograr con la imaginación la creación de una otredad que permita evidenciar su capacidad de hacedor de mundos distintos nacidos de la cotidianidad y realidad de los seres. Las narraciones cortas son también producto de la genialidad de Montalvo. Aparece la literatura fantástica como dominio del cuentista, los temas, ámbitos, escenarios, personajes de sus cuentos fantásticos logran una amalgama que demuestran no únicamente la versatilidad de Montalvo sino también su generosidad en el manejo de la pluma. El trabajo de análisis de la narrativa de Montalvo en el presente trabajo logra destacar un corpus con la suficiencia y la autoridad para nombrar en Montalvo un escritor fantástico, el análisis de los cuentos explica el lugar y peso de lo fantástico en la vida y obra creadora de Montalvo.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Letras - IBILCE

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Diversos críticos enfatizaram a vertente de Noite na taverna, de Álvares de Azevedo, obra que se consagrou, portanto, como uma narrativa pertencente ao gênero fantástico, apesar de não corresponder plenamente à concepção do gênero desenvolvida por Tzvetan Todorov, em Introdução à literatura fantástica subsídio fundamental para os estudos da ficção insólita. "Fantástica"!, "sobrenatural", "de horror", "tétrica", "sombria", "macabra", "monstruosa", "dantesca", "simbolista avant la lettre", "gótica", "satanista", "byroniana" são alguns dos termos empregados pela crítica nos principais estudos publicados acerca da obra. Trata-se de uma multiplicidade de classificações que, no entanto, não a caracterizam adequadamente e só demonstram a dificuldade de definir-lhe o gênero. Refletindo sobre tais aspectos e partindo dos principais estudos críticos produzidos sobre a obra desde sua primeira edição, consideramos a pertinência de a classificarmos como integrante do gênero fantástico. Procura-se ainda, após minuciosa leitura destes estudos, identificar os momentos da história e da crítica literária brasileira em que Noite na taverna foi classificada com termos que a associaram a uma forma de literatura incomum no Brasil nacionalista do século XIX.

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A presente dissertação se propõe revisitar algumas teorias escolhidas sobre a narrativa fantástica que, por sua vez, servem de referência para o estudo e a reflexão dos textos produzidos sob o signo da estranheza, da subversão do real e da inquietação humana com o desconhecido. Para tanto, selecionamos alguns teóricos que se aventuraram pelos caminhos do fantástico na busca de entender melhor e tentar definir este tipo de texto ficcional. São eles: Peter Penzoldt, Howard Lovecraft, Sigmundo Freud, Jean-Paul Sartre, Tzvedan Todorov e Filipe Furtado. O fantástico é um exemplo de construção narrativa que relativiza o real e problematiza o debate em torno dos limites do maravilhoso e sua carga simbólica, apresentando, paralelamente, a verossimilhança que a estética realista aconselha. A narrativa fantástica nasce, então, da fratura da razão que não consegue mais dar conta de uma visão de mundo que se afigura distorcida, problemática e, muitas vezes, surreal

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Iniciar y potenciar los hábitos lectores del niño. Proporcionar goce estético con la lectura. Intensificar el sentido lúdico del niño, provocar la creatividad. Seleccionar libros para poder formar una biblioteca escolar (selección por edades, género, tipos, etc.). Dar entrada a todos los instrumentos que puedan favorecer la capacidad imaginativa y la capacidad de expresión escrita de los alumnos. Acercar a los alumnos la Literatura. Literatura infantil y su didáctica para niños entre 6 y 14 años. Este trabajo está dividido en los siguientes apartados: La Literatura infantil (concepto, medio para iniciar hábitos lectores, etc.). Criterios que debemos tener en cuenta al seleccionar libros para niños. Los géneros en la Literatura infantil. El mito en la Literatura infantil (mitología asturiana). Literatura fantástica. El Teatro infantil. La Poesía en el mundo infantil. La Literatura entre el humor y el juego. La Prensa en la escuela. La Televisión y los niños. La Literatura infantil en la actualidad. Se hace una selección de los libros de cada una de las formas expresivas (lírica, dramática, narrativa y otras nuevas como las historietas) según las edades de los niños para formar una biblioteca escolar. Posteriormente se dan unas actividades a partir de cuentos infantiles. Se exponen también los mitos relacionados con la Literatura y en concreto la mitología asturiana analizando los componentes y características de los personajes más representativos. Se debe cultivar la imaginación de los niños a través de los cuentos y juegos para ayudarles a madurar, se dan así ejemplos como clases prácticas sobre la fantasía así como una relación comentada de libros de aventuras y ciencia ficción, por edades. Una vez justificada la importancia de la lectura se dan unas propuestas didácticas, ejemplos de desarrollo de actividades en clase, criterios de selección de obras de Poesía, Teatro, libros de humor, libros para imaginar y jugar. La utilización de la prensa en la escuela según ciclos educativos, propuestas metodológicas para la utilización de cómics. La utilización de la televisión, aspectos que deben considerar como negativos, programas aconsejables. Por último se señalan los contenidos de la Literatura infantil en la actualidad dentro de una visión de las temáticas que prevalecen, del tipo de sociedad que presentan y de la alternativa y modelos sociales que presentan, desde el punto de vista de la autora, en general y para pasar posteriormente a una descripción de la Literatura infantil escrita en catalán, en gallego y en euskera. Esta obra constituye un material de referencia interesante, tanto para los padres como para los profesores de los niños de 6 a 14 años, para su utilización por su simplicidad en cuanto a los distintos aspectos de la Literatura infantil, sus características y apartados. Aporta, además, una serie de actividades, experiencias y libros destinados a los niños de EGB según edades y períodos.

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Este trabajo realizado como requisito de grado del programa de Filosofía de la Universidad Colegio Mayor de Nuestra Señora del Rosario, aborda el tema de la educación moral en la infancia a partir del análisis y discusión de algunas teorías de la moral. También hace un acercamiento a la literatura infantil en lo relativo a la función que se le puede atribuir como recurso o herramienta para la formación moral. De este modo, el trabajo se estructura siguiendo una argumentación que primero pretende esclarecer los conceptos que se vinculan con el tema de la educación moral como los son el de socialización, el de infancia, el de desarrollo, el mismo concepto de educación moral, y otros que permiten identificar y problematizar esta cuestión en relación con los niños y las particularidades de su comportamiento, sus procesos cognitivos y el modo en que se dan sus relaciones sociales. Por ello el trabajo recoge aportes de la sociología y de la psicología que complementan el tema, que es observado aquí, principalmente, desde la filosofía moral. Estos conceptos ayudan a estructurar el problema que se plantea relativo a la manera cómo se construye lo moral en la infancia. A partir de ellos se desarrolla el resto del texto, primero, con el análisis crítico que se hace en el capítulo dos a la teoría racionalista de la moral, la cual se pone en discusión con los planteamientos de algunas teorías de los sentimientos morales y del desarrollo emocional. Luego, en el capítulo tres se examina la teoría de las virtudes de Aristóteles, destacando la mayor capacidad que tiene de comprender comportamientos morales no racionales, como los de la infancia, que se relacionan con lo que desde la sociología se entiende como el entorno social en el que se desarrolla la moral individual. Finalmente, en el capítulo cuatro, se examina la literatura infantil como un recurso que sirve para la formación moral en los niños, debido a los procesos cognitivos y sociales, que esta literatura favorece. En este capítulo se retoman las cuestiones tratadas a lo largo del trabajo acerca de lo moral y la formación en la infancia para ponerlas en relación con ejemplos de la literatura infantil tomados de los Cuentos de los Hermanos Grimm que permiten identificar algunos elementos que vinculan la lectura de estos cuentos con los procesos de formación moral.