Taking Issue with History: Empathy and the Ethical Imperatives of Creative Interventions

The purpose of this thesis was to contribute to a dialogue that considers the relationship between history, literature, and empathy as a literary affect. Specifically, I explored sites of literature’s transformative potential as it relates to cultural studies and the ethics of deconstruction. Via a deconstructive, post-colonial reading of Toni Morrison’s Beloved and Junot Díaz’s The Brief Wondrous Life of Oscar Wao, I considered how subjects in our current socio-political moment can feel history. Emerging from a post-structurally mediated engagement with history, signification, and feeling, I argued that empathy, as it is contentiously presented in the context of deconstruction, is not necessarily a reductive or essentialist approach towards relating or “being-with” an-other. Instead, I proposed that the act of reading historiographical novels that take constructions of the Atlantic Slave Trade to task might generate an affective empathy, which could in turn engender a more empathetic relationality and way of being-in-the-world.

Lisboa e a Invasão de Junot: população, periódicos e panfletos (1807-1808)

No termo das comemorações dos duzentos anos da Guerra Peninsular (1808-1814), este trabalho propõe-se trazer uma reflexão sobre a ocupação de Lisboa pelo exército francês, comandado pelo general Jean-Andoche Junot, e a luta do povo da cidade contra as forças napoleónicas, durante um período de nove meses, entre 30 de Novembro de 1807 e 30 de Agosto de 1808. A cidade de Lisboa foi personagem principal e testemunha dos acontecimentos que marcaram a ocupação militar francesa, cujos participantes foram, em primeiro lugar a população de Lisboa, com maior relevo para o povo simples, mas também outros estratos da população que, em menor ou maior grau, sofreram igualmente as difíceis condições criadas pela presença militar estrangeira. A importância do papel que Lisboa viria a desempenhar nestas difíceis circunstâncias, justifica o relevo que foi dado ao período da sua ocupação pelo exército francês, através das diversas formas de que se revestia a vida na cidade, nos seus aspectos sociais e culturais, incluindo, além da sua morfologia urbana, a vida social e cultural, os hábitos e tradições, as condições de vida, os entretenimentos e as instituições que identificavam a cidade. Em seguida, estabelecemos as circunstâncias em que a cidade se encontrava nesse último mês de Dezembro de 1807, com a retirada para o Brasil do Príncipe Regente D. João, acompanhado pela família real, a corte e a maioria da primeira nobreza do país, coincidindo com a entrada das tropas francesas em Lisboa. Finalmente, abordámos as consequências destes acontecimentos para a população, cuja manifestação se evidenciou no sentimento de perda e na fraqueza de ânimo por ela sentidos. Por último, sublinha-se o papel desempenhado pela imprensa portuguesa da época que, embora pouco representativa em número, conseguiu um efeito mobilizador junto de largas camadas da população, transformando-se num dos principais veículos da sustentação da luta contra o ocupante francês, através não apenas da imprensa periódica mas, igualmente, dos panfletos anti-napoleónicos que se imprimiram e distribuíram às centenas.

Waiting for Junot: os filhos da estrela e a serra da lua

Congresso Internacional e Interdisciplinar Evocativo da Guerra Peninsular, integrando o XVII Colóquio de História Militar nos 200 anos das invasões napoleónicas em Portugal

Nuevas Confidencias / A. de Lamartine ; Versión castellana de Julio Diaz

Titre original : Nouvelles confidences