1000 resultados para GJB2 CONNEXIN-26


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Objective: Hereditary nonsyndromic deafness is an autosomal recessive condition in about 80% of cases, and point mutations in the GJB2 gene (connexin 26) and two deletions in the GJB6 gene (connexin 30), del(GJB6-D13S1830) and del(GJB6-D13S1854), are reported to account for 50% of recessive deafness, Aiming at establishing the frequencies of GJB2 mutations and GJB6 deletions in the Brazilian population, we screened 300 unrelated individuals with hearing impairment, who were not affected by known deafness related syndromes. Methods: We firstly screened the most frequently reported mutations, c.35delG and c.167delT in the GJB2 gene, and del(GJB6-D13S1830) and del(GJB6-D13S1854) in the GJB6 gene, through specific techniques. The detected c.35delG and c.167delT mutations were validated by sequencing. Other mutations in the GJB2 gene were screened by single-strand conformation polymorphism and the coding region was sequenced when abnormal patterns were found. Results: Pathogenic mutations in GJB2 and GJB6 genes were detected in 41 individuals (13.7%), and 80.5% (33/41) presented these mutations in homozygosis or compound heterozygosis, thus explaining their hearing defect. The c.35delG in the GJB2 gene was the most frequent mutation (37/300; 12.4%), detected in 23% familial and 6.2% the sporadic cases. The second most frequent mutation (1%; 3/300) was the del(GJB6- D13S1830), always found associated with the c.35delG mutation. Nineteen different sequence variations were found in the GJB2 gene. In addition to the c.35delG mutation, nine known pathogenic alterations were detected 0 67delT, p.Trp24X, p.Val37lle, c.176_191del16, c.235delC, p.Leu90Pro, p.Arg127His, c.509insA, and p.Arg184Pro, Five substitutions had been previously considered benign polymorphisms: c.-15C>T, p.Val27lle, p.Met34hr, p.Ala40Ala, and p.Gly160Ser. Two previously reported Mutations of unknown pathogenicity were found (p.Lys168Arg, and c.684C>A), and two novel substitutions, p.Leu81Val (c.G241C) and p.Met195Val (c.A583G), both in heterozygosis without an accompanying mutation in the other allele. None of these latter four variants of undefined status was present in a sample of 100 hearing controls. Conclusions: The present study demonstrates that Mutations in the GJB2 gene and del(GJB6 D13S1830) are important causes of hearing impairment in Brazil, thus justifying their screening in a routine basis. The diversity of variants in our sample reflects the ethnic heterogeneity of the Brazilian population.

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Background and aim: Knowledge about the genetic factors responsible for noise-induced hearing loss (NIHL) is still limited. This study investigated whether genetic factors are associated or not to susceptibility to NIHL. Subjects and methods: The family history and genotypes were studied for candidate genes in 107 individuals with NIHL, 44 with other causes of hearing impairment and 104 controls. Mutations frequently found among deaf individuals were investigated (35delG, 167delT in GJB2, Delta(GJB6- D13S1830), Delta(GJB6- D13S1854) in GJB6 and A1555G in MT-RNR1 genes); allelic and genotypic frequencies were also determined at the SNP rs877098 in DFNB1, of deletions of GSTM1 and GSTT1 and sequence variants in both MTRNR1 and MTTS1 genes, as well as mitochondrial haplogroups. Results: When those with NIHL were compared with the control group, a significant increase was detected in the number of relatives affected by hearing impairment, of the genotype corresponding to the presence of both GSTM1 and GSTT1 enzymes and of cases with mitochondrial haplogroup L1. Conclusion: The findings suggest effects of familial history of hearing loss, of GSTT1 and GSTM1 enzymes and of mitochondrial haplogroup L1 on the risk of NIHL. This study also described novel sequence variants of MTRNR1 and MTTS1 genes.

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Mutations in the GJB2 gene, encoding connexin 26 (Cx26), are a major cause of nonsyndromic recessive hearing loss in many countries. We report here on a novel point mutation in GJB2, p.L76P (c.227C>T), in compound heterozygosity with a c.35delG mutation, in two Brazilian sibs, one presenting mild and the other profound nonsyndromic neurosensorial hearing impairment. Their father, who carried a wild-type allele and a p.L76P mutation, had normal hearing. The mutation leads to the substitution of leucine (L) by proline (P) at residue 76, an evolutionarily conserved position in Cx26 as well as in other connexins. This mutation is predicted to affect the first extracellular domain (EC1) or the second transmembrane domain (TM2). EC1 is important for connexon-connexon interaction and for the control of channel voltage gating. The segregation of the c.227C>T (p.L76P) mutation together with c.35delG in this family indicates a recessive mode of inheritance. The association between the p.L76P mutation and hearing impairment is further supported by its absence in a normal hearing control group of 100 individuals, 50 European-Brazilians and 50 African-Brazilians.

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Mutations in the GJB2 gene, encoding connexin 26 (Cx26), are a major cause of nonsyndromic recessive hearing loss in many countries. We report here on a novel point mutation in GJB2, p.L76P (c.227C>T), in compound heterozygosity with a c.35delG mutation, in two Brazilian sibs, one presenting mild and the other profound nonsyndromic neurosensorial hearing impairment. Their father, who carried a wild-type allele and a p.L76P mutation, had normal hearing. The mutation leads to the substitution of leucine (L) by proline (P) at residue 76, an evolutionarily conserved position in Cx26 as well as in other connexins. This mutation is predicted to affect the first extracellular domain (EC1) or the second transmembrane domain (TM2). EC1 is important for connexon-connexon interaction and for the control of channel voltage gating. The segregation of the c.227C>T (p.L76P) mutation together with c.35delG in this family indicates a recessive mode of inheritance. The association between the p.L76P mutation and hearing impairment is further supported by its absence in a normal hearing control group of 100 individuals, 50 European-Brazilians and 50 African-Brazilians.

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A surdez é o defeito sensorial mais frequente nos seres humanos, podendo ter diferentes causas ambientais ou hereditárias. Em países desenvolvidos, estimativas sugerem que em cada 1000 nascidos dois manifestam algum tipo de surdez e mais de 60% desses casos são de origem genética. No Brasil, muito pouco ainda é conhecido sobre surdez hereditária, acreditasse que quatro em cada mil recém-nascidos manifestem algum tipo de deficiência auditiva e que a frequência da surdez causada por fatores genéticos seja da ordem de 16%, enquanto os 84% restantes dos casos sejam causado por fatores ambientais e de etiologia desconhecida. As várias formas de surdez hereditária já identificada são muito raras, com exceção de uma causada por mutações no gene GJB2 que codifica a conexina 26. As conexinas representam uma classe de família de proteínas responsáveis pela formação de canais de comunicação entre células adjacentes (Gap Junctions), esta comunicação entre células adjacentes é fundamental para o crescimento e para a diferenciação de tecidos. Até o presente foram descritas 102 mutações do GJB2 que estão associadas com surdez hereditária. Três mutações se destacam por apresentarem frequência elevada em grupos populacionais específicos: 35delG entre europeus e brasileiros; 167delT entre Judeus askenazitas; e 235delG entre asiáticos. Neste trabalho, foi realizada a análise molecular de toda a sequência codificadora do gene GJB2 (Conexina 26) em uma amostra populacional constituída de 30 indivíduos não aparentados com surdez esporádica pré-lingual não sindrômica provenientes da população de Belém do Pará. O DNA foi obtido através de amostras de sangue periférico e analisado por meio da técnica convencional de PCR seguida do sequenciamento automático. Mutações no gene da Conexina 26 foram observadas em 20% da amostra (6/30). As mutações 35delG e R143W foram observadas em um único paciente (1/30), as duas no estado heterozigoto e relacionadas com a surdez do paciente. Duas outras mutações foram observadas em diferentes indivíduos: G160S em 1 paciente correspondendo a 3,3% (1/30); e V27I foi observado em 4 indivíduos com frequência alélica de 0.08; contudo as mutações G160S e V27I não estão relacionadas com a surdez. Neste trabalho as frequências observadas de mutações são equivalentes a frequências observadas em outras populações anteriormente estudadas. Esses resultados indicam que mutações no gene GJB2 são importantes causas de surdez em nossa região e não se pode excluir que a possibilidade da surdez apresentada por alguns indivíduos possa ser decorrente, principalmente, por fatores ambientais como processos infecciosos ocorridos durante a gestação, ou nos primeiros meses de vida.

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A deficiência auditiva afeta cerca de 1 em cada 1000 recém-nascidos. Mutações no gene da conexina 26 (GJB2) são as causas mais frequentes de surdez não sindrômica em diferentes populações e é sabido que a mutação delGJB6-D13S1830 em DFNB30 é causadora de surdez neurossensorial. Muitos estudos descrevem o envolvimento de mutações no gene GJB2 com a deficiência auditiva em diferentes populações. Entretanto, existe pouca informação sobre a surdez genética no Brasil, especialmente na região Amazônica. OBJETIVO: Determinar a prevalência de mutações no gene GJB2 e da mutação delGJB6-D13S1830 em 77 casos esporádicos de surdez não sindrômicas. MÉTODO: A região codificante do gene GJB2 foi sequenciada e a PCR foi realizada para detectar a mutação delGJB6-D13S1830. RESULTADOS: O alelo 35delG foi encontrado em 9% dos pacientes (7/77). As mutações M34T e V95M foram detectadas em dois distintos pacientes heterozigotos. A mutação não patogênica V27I foi detectada em 28,6% (22/77). Não foi detectada a mutação delGJB6-D13S1830 em nenhum paciente estudado. CONCLUSÃO: Alelos mutantes no gene GJB2 foram observados em 40% (31/77) da amostra. Variantes patogênicas foram detectadas em apenas 12% (9/77). Mais estudos são necessários para elucidar causas genéticas de deficiência auditiva em populações miscigenadas.

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TEMA: avaliação audiológica de pais de indivíduos com perda auditiva de herança autossômica recessiva. OBJETIVO: estudar o perfil audiológico de pais de indivíduos com perda auditiva, de herança autossômica recessiva, inferida pela história familial ou por testes moleculares que detectaram mutação no gene GJB2, responsável por codificar a Conexina 26. MÉTODO: 36 indivíduos entre 30 e 60 anos foram avaliados e divididos em dois grupos: grupo controle, sem queixas auditivas e sem história familiar de deficiência auditiva, e grupo de estudos composto por pais heterozigotos em relação a genes de surdez de herança autossômica recessiva inespecífica ou portadores heterozigotos de mutação no gene da Conexina 26. Todos foram submetidos à audiometria tonal liminar (0,25kHz a 8), audiometria de altas freqüências (9kHz a 20) e emissões otoacústicas produtos de distorção (EOAPD). RESULTADOS: houve diferenças significativas na amplitude das EOAPD nas freqüências 1001 e 1501Hz entre os grupos, sendo maior a amplitude no grupo controle. Não houve diferença significativa entre os grupos para os limiares tonais de 0,25 a 20KHz. CONCLUSÃO: as EOAPD foram mais eficazes, em comparação com a audiometria tonal liminar, para detectar diferenças auditivas entre os grupos. Mais pesquisas são necessárias para verificar a confiabilidade destes dados.

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Mutations in the GJB2 gene encoding the gap junction protein connexin 26 are responsible for up to 30% of all cases of autosomal recessive nonsyndromic hearing impairment (HI) with prelingual onset in most populations. The corresponding locus DFNB1, located on chromosome 13q11-q12, is also affected by three distinct deletions. These deletions extended distally to GJB2, which remains intact. We report a novel large deletion in DFNB1 observed in a patient presenting profound prelingual HI. This deletion was observed in trans to a GJB2 mutated allele carrying the p.Val84Met (V84M) mutation and was shown to be associated with hearing loss. The deletion caused a false homozygosity of V84M in the proband. Quantification of alleles by quantitative fluorescent multiplex PCR (QFM-PCR) enabled us to study the breakpoints of the deletion. The deleted segment extended through at least 920kb and removed the three connexin genes GJA3, GJB2 and GJB6. The distal breakpoint inside intron 2 of CRYL1 gene differed from the breakpoints of the known DFNB1 deletions. This case highlights the importance of screening for large deletions in molecular studies of GJB2.

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RESUME Ce mémoire de thèse traite de l'étude de la « scaffold »protéine ou protéine «échafaud», « Islet-Brain1/ JNK Interacting Protein 1 » (IB1/JIP-1) dans la vessie et la prostate, deux organes importants de l'appareil uro-genital. Cette protéine, mise en évidence dans notre laboratoire à la fin des année 90, a été reconnue pour réguler la voie de signalisation des « Mitogen-Activated Protein Kinases » (MAPKs), et en particulier de la MAPK appelée c-Jun N-terminal Kinase (JNK). Le réseau de voie de signalisation permet aux cellules de percevoir les changements dans le milieu extracellulaire et de permettre une réponse appropriée à ces différents stimuli. La connaissance des voies de signalisation a permis de mettre en évidence leur rôle crucial tant dans l'homéostase des tissus sains que dans des processus pathologiques comme l'oncogenèse. Parmi une vingtaine de voie de signalisation, la voie de signalisation des «MAPKinases » est une des plus importantes et a été montrée pour participer à diverses fonctions cellulaires telles que la différentiation, la motilité, la division et la mort cellulaire. La voie de signalisation des « MAPKinases » est typiquement constituée d'un module de trois kinases qui s'activent séquentiellement par phosphorylation. On note la présence d'une MAPK, d'un activateur de MAPK et d'un activateur de l'activateur de MAPK. Une fois la MAPK activée, elle permettra la régulation de différentes cibles dont certain facteur de transcription. Chez les mammifères, il existe 3 grands groupes de MAPKs : the extracellular signal-regulated kinase 1 and 2 (ERK 1/2) cascade, qui régule préférentiellement la croissance et la différentiation cellulaire, ainsi que les cascades JNK et p38 qui régulent préférentiellement la réponse à différents stress cellulaires telle que l'inflammation ou l'apoptose. JNK est activé par différents stress cellulaire telle que les cytokines inflammatoires. JNK est également requis au cours du développement embryonnaire et contribue à la mort (apoptose) ou à la prolifération cellulaire. Plusieurs études ont mis en évidence le rôle de JNK durant le processus tumoral, sans que son rôle soit clairement identifié. JNK pourrait avoir des fonctions différentes durant l'initiation puis de la progression tumorale. Chez les mammifères, les voies de signalisation intracellulaires forment un réseau complexe et elles interagissent entre elles, ce qui permet aux cellules une réponse adéquate aux multitudes de stimuli existants dans les organismes pluricellulaires. Parmi plusieurs mécanismes de régulation, les protéines dites « scaffold » ou «échafaud » jouent un rôle crucial dans l'homéostase de la voie de signalisation des «MAPKinase ». L'introduction revoit brièvement ces différents aspects, de la voie de signalisation des «MAPKinase et des connaissance sur IB1/JIP-1. Les premières études effectuées sur IB1/JIP-1 ont montré une expression relativement spécifique de cette protéine dans certains types de neurones ainsi que dans la cellule beta-sécrétrice d'insuline. IB1/JIP-1 régule la voie de signalisation JNK par interaction avec les différents composants du module, modifiant ainsi le spectre de substrats activés par JNK. La fonction précise de IB1/JIP-1 n'était pas encore élucidée, mais plusieurs travaux mettaient en lumière un rôle dans la régulation, et la sous-location cellulaire des composants de la voie de signalisation JNK, ainsi que dans la survie cellulaire à certain stress. Cette expression relativement spécifique est intrigante car elle suggère que sa présence serait nécessaire à une régulation spécifique de la MAPKinase JNK ou à certaines autres fonctions cellulaires également spécifiques de certains tissus. Le premier but de ce travail a consisté à mettre en évidence l'expression de IB1/JIP-1 dans l'appareil uro-génital et plus particulièrement dans la vessie et la prostate. Nos résultats ont montré que IB1/JIP-1 est spécifiquement exprimé au niveau de l'urothélium vésical, mais pas dans le muscle lisse. Il en est de même au niveau de la prostate où IB1/JIP-1 est exprimé spécifiquement au niveau de l'épithélium sécrétoire et absent au niveau du stroma fibro-musculaire. La vessie et la prostate sont des organes ou l'activité JNK pourrait être crucial tant dans l' homeostase tissulaire que dans le développement de pathologies bénignes ou malignes. La vessie et la prostate sont le siège fréquent de tumeur. La base pour le développement du cancer est complexe et implique plusieurs anomalies génétiques. Ce processus complexe lié au développement tumoral est encore loin d`être complètement élucidé, raison pour laquelle il est crucial de poursuivre l'étude des différents gènes pouvant être impliqué dans ces processus ou pouvant être utilisé comme outil thérapeutique. Dans l'urothelium de la vessie, la fonction de la MAPK JNK n'a été que très peu étudiée. Il existe quelques études, in vitro, suggérant une implication possible de cette voie de signalisation dans des processus telle que le développement ou la progression tumorale. Le chapitre 1 décrit une étude in vivo dans la vessie un modèle de stress mécanique, connu pour activer les MAPKinase. La dilatation vésicale, due à une obstruction urétrale, a mis en évidence une diminution de l'expression de IB1/JIP-1 ainsi qu'une activation de la MAPKinase JNK. Dans ce modèle, la régulation de IB1/JIP-1, par l'intermédiaire d'un vecteur viral, a permis de démontrer que IB1/JIP-1 régulait l'activité de JNK dans ce tissu. Pour poursuivre l'étude de cette fonction d' IB1/JIP-1 dans l'urothélium, nous avons investigué l'activité JNK dans des souris génétiquement modifiées et porteuse d'une délétion de 1 des 2 allèles du gène codant pour IB1/JIP-1, avec un contenu en IB1/JIP-1 diminué de moitié. L'activation de JNK est également augmentée dans l'urothelium au repos de ces souris, ce qui confirme la fonction régulatrice de JNK par IB1/JIP-1. Ces résultats ont permis de mettre en évidence un rôle critique de celle-ci dans l'homéostase de I`urothelium et suggère une nouvelle cible pour réguler la voie de signalisation dans ce tissu. En outre, la modulation des niveaux d'expression d'IB1/JIP-1 dans la vessie, in vivo, par l'intermédiaire de vecteurs viraux s'est révélée réalisable et indique un moyen élégant pour développer une thérapie génique dans cet organe. Un autre élément de ce travail de thèse, révélée au chapitre 2, a été d'étudier la régulation dans la vessie de rat de la communication intercellulaire de type « GAP ». Les cellules adjacentes partagent des ions, messagers secondaires et des petits métabolites par l'intermédiaire de canaux intercellulaire qui forment les jonctions de type « GAP ». Ce type de communications intercellulaire permet une activité cellulaire coordonnée, une caractéristique importante pour l'homéostase des organismes multicellulaire. Ce type de communication intercellulaire est formé de 2 demi-canaux appelés connexons. Chaque connexon est formé de six protéines appelées connexins (Cx). Il existe environ vingt connexines différentes nommées par leur poids moléculaire respectif. Les jonctions de type canaux "GAP" permettent aux cellules de communiquer avec les cellules voisines au quelles elles sont mécaniquement ou électriquement couplées. La vessie peut être particulièrement dépendante de la communication intercellulaire par les canaux « Gap » qui permettrait de coordonner la réponse de la musculature ainsi que de l'urothélium à l'augmentation de la pression transmurale du à l'accumulation d'urine, situation fréquemment observée dans le cadre de l'hyperplasie bénigne de la prostate. Dans la vessie de rat, la connexine26 est exprimée uniquement dans l'urothelium. La Cx26, a été montrée pour être un possible « tumor suppressor gene » dans le cancer de vessie. Une augmentation de la Cx26 ainsi que du couplage des cellules urothéliales a été démontré dans notre modèle de stress mécanique sur la vessie de rat et est dépendante de 2 éléments de réponses connues pour interagir avec AP-1. La régulation de IB1/JIP-1 a permis de montrer que celle-ci régulait l'activité JNK, ainsi que l'activité du facteur de transcription AP-1, composé de c-Jun lui-même cible de JNK. Cette réduction de l'activité de AP-1 est associée à une diminution de l'expression du transcipt de la Cx26. En résumé, la Cx26 pourrait être régulée par le complexe AP-1 lui-même dépendant du contenu en IB1/JIP-1. Dans le chapitre 3, l'étude de IB1/J1P-1 s'est portée sur la prostate. Cet organe, siège fréquent de pathologie telle que le cancer ou l'hyperplasie bénigne de la prostate, exprime IB1/JIP-1 au niveau de son épithélium sécrétoire. Cette expression est maintenue dans une lignée cellulaire humaine largement étudiée est reconnue comme un modèle adéquat de cellules tumorales de type androgène-sensible. IB1/JIP-1 a été investigué dans un modèle in vitro d'apoptose en réponse à un agent appelé N-(4-hydroxyphenyl)retinamide (4-HPR) qui induit une activation de la MAPK JNK ainsi que également un diminution du contenu en IB1/JIP-1. La surexpression de IB1/JIP-1 en utilisant à nouveau des virus comme vecteur a démontré que IB1/JIP-1 était capable de réguler l'activité de JNK ainsi que les taux d'apoptose. Dans le cancer de la prostate, certains travaux ont montré que la différentiation neuroendocrine des cellules tumorales est associée à la progression tumorale et à la perte de sensibilité aux androgènes. Ce travail a permis de dévoiler l'augmentation d'expression de IB1/JIP-1 dans un modèle de neurodifferentiation des cellules d'une lignée prostatique humaine (LNCaP). Les mécanismes qui permettent une expression spécifique de IB1/JIP-1 ont été partiellement investiguée dans notre laboratoire. Son promoteur humain contient un « Neuron Restricive Silencer Element » (NRSE) connu pour se lier a répresseur transcriptionel appelé « RE-1 Silencer Transcription Factor » ou « Neuron Restrictive Silencer Factor » (REST/NRSF). NRSF/REST est capable de réprimer l'expression de gènes neuronaux en dehors du système neuronal. Il prend part à la différentiation terminale des gènes neuronaux. Dans le chapitre 3, on observe que l'activité de REST/NRSF est diminuée dans les cellules LNCaP qui se transdifferencient de manière neuroendocrine, et que REST/NRSF est capable de moduler l'expression de ces gènes cibles dans ce type cellulaire. Ces travaux laissent suggérer que NRSF/REST participe à l'acquisition du phénotype neuroendocrinien et pourrait être une cible pour réguler ce phénomène. En conclusion, ce travail de thèse présente l'expression de IB1/JIP-1 dans 2 organes de l'appareil uro-génital ; la vessie et la prostate. La fonction de IB1/JIP-1 a été étudiée in vivo dans la vessie de rat, ce qui a mis en évidence sa fonction régulatrice de l'activité de la MAPKinase JNK, et de l'activité du facteur de transcription AP-1 ; ainsi que sa possible implication régulatrice de gène cible tel que la Connexin 26 (Cx26). AP-1 et la Cx26 pourraient jouer un rôle dans le processus oncologique, tant dans le control de l'invasion cellulaire ou le control de la croissance cellulaire. Dans la prostate, IB1/JIP-1 régule également l'activité JNK; crucial dans la transmission de certains stimulis pro-apoptotiques. Dans un modèle de transdifférenciation neuroendocrinienne, phénotype possiblement lié au caractère agressif du cancer de la prostate, l'expression de IB1/JIP-1 est augmenté, suggérant soit un rôle possible dans le développement du phénotype neuronal ou une implication dans une fonction anti-apoptotique. Ce travail a donc permis d'élargir nos connaissances sur la régulation et le control de la voie de signalisation des MAPKinases par IB1/JIP-1, qui pourrait avoir encore d'autres fonctions dans ces tissus.

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Hepatocellular carcinoma (HCC) is the third highest cause of cancer death worldwide. In general, the disease is diagnosed at an advanced stage when potentially curative therapies are no longer feasible. For this reason, it is very important to develop new therapeutic approaches. Retinoic acid (RA) is a natural derivative of vitamin A that regulates important biological processes including cell proliferation and differentiation. In vitro studies have shown that RA is effective in inhibiting growth of HCC cells; however, responsiveness to treatment varies among different HCC cell lines. The objective of the present study was to determine if the combined use of RA (0.1 µM) and cAMP (1 mM), an important second messenger, improves the responsiveness of HCC cells to RA treatment. We evaluated the proliferative behavior of an HCC cell line (HTC) and the expression profile of genes related to cancer signaling pathway (ERK and GSK-3β) and liver differentiation (E-cadherin, connexin 26 (Cx26), and Cx32). RA and cAMP were effective in inhibiting the proliferation of HTC cells independently of combined use. However, when a mixture of RA and cAMP was used, the signals concerning the degree of cell differentiation were increased. As demonstrated by Western blot, the treatment increased E-cadherin, Cx26, Cx32 and Ser9-GSK-3β (inactive form) expression while the expression of Cx43, Tyr216-GSK-3β (active form) and phosphorylated ERK decreased. Furthermore, telomerase activity was inhibited along treatment. Taken together, the results showed that the combined use of RA and cAMP is more effective in inducing differentiation of HTC cells.

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Hepatocellular carcinoma (HCC) is the third highest cause of cancer death worldwide. In general, the disease is diagnosed at an advanced stage when potentially curative therapies are no longer feasible. For this reason, it is very important to develop new therapeutic approaches. Retinoic acid (RA) is a natural derivative of vitamin A that regulates important biological processes including cell proliferation and differentiation. In vitro studies have shown that RA is effective in inhibiting growth of HCC cells; however, responsiveness to treatment varies among different HCC cell lines. The objective of the present study was to determine if the combined use of RA (0.1 µM) and cAMP (1 mM), an important second messenger, improves the responsiveness of HCC cells to RA treatment. We evaluated the proliferative behavior of an HCC cell line (HTC) and the expression profile of genes related to cancer signaling pathway (ERK and GSK-3β) and liver differentiation (E-cadherin, connexin 26 (Cx26), and Cx32). RA and cAMP were effective in inhibiting the proliferation of HTC cells independently of combined use. However, when a mixture of RA and cAMP was used, the signals concerning the degree of cell differentiation were increased. As demonstrated by Western blot, the treatment increased E-cadherin, Cx26, Cx32 and Ser9-GSK-3β (inactive form) expression while the expression of Cx43, Tyr216-GSK-3β (active form) and phosphorylated ERK decreased. Furthermore, telomerase activity was inhibited along treatment. Taken together, the results showed that the combined use of RA and cAMP is more effective in inducing differentiation of HTC cells.

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In the field of chemical carcinogenesis the use of animal models has proved to be a useful tool in dissecting the multistage process of tumor formation. In this regard the outbred SENCAR mouse has been the strain of choice in the analysis of skin carcinogenesis given its high sensitivity to the chemically induced acquisition of premalignant lesions, papillomas, and the later progression of these lesions into squamous cell carcinomas (SCC).^ The derivation of an inbred strain from the SENCAR stock called SSIN, that in spite of a high sensitivity to the development of papillomas lack the ability to transform these premalignant lesions into SCC, suggested that tumor promotion and progression were under the genetic control of different sets of genes.^ In the present study the nature of susceptibility to tumor progression was investigated. Analysis of F1 hybrids between the outbred SENCAR and SSIN mice suggested that there is at least one dominant gene responsible for susceptibility to tumor progression.^ Later development of another inbred strain from the outbred SENCAR stock, that had sensitivity to both tumor promotion and progression, allowed the formulation of a more accurate genetic model. Using this newly derived line, SENCAR B/Pt. and SSIN it was determined that there is one dominant tumor progression susceptibility gene. Linkage analysis showed that this gene maps to mouse chromosome 14 and it was possible to narrow the region to a 16 cM interval.^ In order to better characterize the nature of the progression susceptibility differences between these two strains, their proliferative pattern was investigated. It was found that SENCAR B/Pt, have an enlarged proliferative compartment with overexpression of cyclin D1, p16 and p21. Further studies showed an aberrant overexpression of TGF-$\beta$ in the susceptible strain, an increase in apoptosis, p53 protein accumulation and early loss of connexin 26. These results taken together suggest that papillomas in the SENCAR B/Pt. mice have higher proliferation and may have an increase in genomic instability, these two factors would contribute to a higher sensitivity to tumor progression. ^

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Gap junctions are plaque-like clusters of intercellular channels that mediate intercellular communication. Each of two adjoining cells contains a connexon unit which makes up half of the whole channel. Gap junction channels are formed from a multigene family of proteins called connexins, and different connexins may be coexpressed by a single cell type and found within the same plaque. Rodent gap junctions contain two proteins, connexins 32 and 26. Use of a scanning transmission electron microscope for mass analysis of rodent gap junction plaques and split gap junctions prvided evidence consistent with a model in which the channels may be made from (i) solely connexin 26, (ii) solely connexin 32, or (iii) mixtures of connexin 26 and connexin 32 in which the two connexons are made entirely of connexin 26 and connexin 32. The different types of channels segregate into distinct domains, implying tha connexon channels self-associate to give a non-random distribution within tissues. Since each connexin confers distinct physiological properties on its membrane channels, these results imply that the physiological properties of channels can be tailored by mixing the constituent proteins within these macromolecular structures.