998 resultados para Fumonisina B1
Resumo:
Trinta e seis (36) cultivares de milho foram avaliadas em relação à incidência de grãos ardidos, mofados e produção de fumonisina B1. Amostras de 1,2 kg de grãos foram analisadas visualmente para a quantificação de grãos ardidos (Fusarium subglutinans), mofados (Penicillium oxalicum) e para a análise de fumonisina B1. Os grãos ardidos foram submetidos à análise de sanidade (papel de filtro com congelamento) visando identificar os fungos a eles associados. A cultivar Hatã 3052 apresentou 7,6% de grãos ardidos, ultrapassando o limite de tolerância que é de 6,0%. As cultivares AG 5011, HT 7105-3, Dina 1000 e C 701 apresentaram 16,8% , 3,4%, 3,2% e 3,1% de grãos mofados, respectivamente, acima do limite de tolerância que é de 3,0%. O fungo Fusarium subglutinans (Gibberella fujikuroi var. subglutinans) foi o causador de grãos ardidos, cuja detecção variou de 50,0 a 99,0%. A análise de variância mostrou diferenças significativas entre as cultivares com relação às incidências de grãos ardidos e de grãos mofados. Com relação à produção de fumonisina B1, as cultivares Hatã 3052, NB 6077 e 983 P produziram 7,0; 6,1 e 5,9 µg.g-1 de grãos, respectivamente, diferindo significativamente da cultivar P3071 (2,2 µg.g-1 de grãos). Conclui-se que há diferenças significativas entre as cultivares de milho em relação à produção de grãos ardidos e mofados, bem como acentuada interação entre as cultivares e o fungo toxigênico Fusarium subglutinans (Gibberella fujikuroi var. subglutinans) quanto à biossíntese de fumonisina B1 em grãos de milho.
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Resumo:A fumonisina B1 (FB1) é um metabólito secundário produzido principalmente por Fusarium verticilioides em diversos tipos de alimentos, principalmente o milho, o qual constitui a base para composição de rações para várias espécies de animais domésticos. A FB1é particularmente tóxica para suínos, cujas manifestações clínicas são evidentes em animais expostos a altas concentrações de FB1 na ração (em geral, acima de 30mg/kg). No entanto, são escassos os estudos sobre os efeitos da FB1em suínos alimentados com rações contendo baixas concentrações de fumonisinas, as quais são mais prováveis de serem encontradas em condições de campo. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da exposição de leitões a baixos níveis de FB1 na ração, durante 28 dias, sobre o ganho de peso, consumo de ração, peso relativo de órgãos e aspectos histológicos do baço, fígado, pulmões, rins e coração. Vinte e quatro leitões foram distribuídos em 4 grupos experimentais e alimentados com rações contendo 0mg (controle), 3,0mg, 6,0mg ou 9,0mg FB1/kg de ração. As diferentes dietas não afetaram (P>0,05) o ganho de peso e nem o peso relativo dos órgãos analisados. Não foram constatadas lesões macroscópicas ou histopatológicas no baço, fígado, rins e coração. No entanto, foram observadas lesões histopatológicas nos pulmões de todos os suínos alimentados com rações contaminadas com fumonisinas, indicando que nenhum dos níveis de FB1 usados no experimento poderia ser considerado como seguro para suínos. São necessários novos estudos sobre os mecanismos de ação tóxica da FB1 em suínos, sobretudo em condições de exposição prolongada a baixos níveis de contaminação na ração.
Resumo:
Levantamentos de ocorrência de micotoxinas em alimentos foram realizados nas últimas duas décadas nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. Levantamentos em alimentos comercializados em outras regiões têm-se limitado a aflatoxinas em amendoim e castanhas do Brasil. O presente trabalho pesquisou a presença de fumonisina B1, aflatoxinas B1, B2, G1 e G2, ocratoxina A e zearalenona em 74 amostras de produtos a base de milho adquiridas no comércio da cidade de Recife, PE, durante o período de 1999 a 2001. Fumonisina B1 foi determinada por cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por fluorescência e as demais toxinas foram determinadas por cromatografia em camada delgada. Fumonisina B1 foi encontrada em 94,6% das amostras em concentrações variando de 20 a 8600 µg/kg. Apenas 5 amostras continham aflatoxina B1 e o teor máximo encontrado foi 20 µg/kg. Duas amostras ultrapassaram o limite de 20 µg/kg para a somatória das aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 (farinha de milho pré-cozida com 21,5 µg/kg e quirera (xerém) com 23,3 µg/kg). As aflatoxinas G1 e G2, ocratoxina A e zearalenona não foram detectadas em nenhuma das amostras. Todas as amostras contaminadas com aflatoxinas também apresentaram fumonisina B1.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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O arroz (Oryza sativa, L.), como todos os cereais, pode ser contaminado por fungos responsáveis por danos tecnológicos, nutricionais e toxicológicos, dentre eles a produção de micotoxinas. Diversas toxinas fúngicas produzidas pelo gênero Fusarium tem sido relatadas em arroz, no entanto a fumonisina B1 (FB1) é pouco estudada neste grão. As principais características da FB1 é a alta solubilidade em solventes polares, estabilidade a altas temperaturas além de efeitos neurotóxicos e carcinogênicos. Assim o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tratamento térmico e hidrotérmico nos teores de fumonisina B1 e nas características químicas de arroz comercial. Na primeira etapa do trabalho foi adaptado um método para detecção e quantificação de FB1 em arroz cru e após cocção, por HPLC-FL. O método foi avaliado quanto aos indicativos de eficiência destacando-se o LOD (30 µg.kg-1) e a recuperação ( 90% para arroz cru e 86% pra arroz cozido). Na segunda etapa realizou-se o levantamento de ocorrência de FB1 em 05 diferentes amostras comerciais de arroz integral, branco e parboilizado da cidade de Rio Grande, RS, totalizando 9 amostras. Foi detectada a presença de FB1 em 7 das 9 amostras, sendo que os maiores índices foram encontrados em amostras de arroz parboilizado e integral apresentando níveis de contaminação entre 30 e 170 µg.kg-1. A terceira etapa do trabalho consistiu no estudo do efeito de tratamentos térmicos sobre os níveis de FB1 em amostras após aplicação de calor. Foram testados tratamento hidrotérmico com evaporação, tratamento hidrotérmico com autoclavagem e tratamento térmico seco. O maior nível de redução dos teores iniciais de FB1 foi 82,8% quando se empregou tratamento térmico seco a 125 °C/3 min. Ainda foram avaliados os efeitos do t ratamento hidrotérmico com evaporação de água na composição química e na digestibilidade protéica. Esta característica proporcionou aumento de até 100% na digestibilidade in vitro das proteínas e reduziu em média 73% do teor de contaminação com FB1.
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Glicoesfingolipídios (GSL) são constituintes da membrana plasmática e possuem bases de cadeia longa (bases esfingóides) como componente estrutural lipídico. Açúcares podem ser adicionados à ceramida sintetizada de novo (rota 1), sintetizada pela reciclagem da esfingosina (rota 2) e em GSL reciclados através do Golgi (rota 3). A serina palmitoiltransferase (SPT) é a enzima marca-passo e catalisa o primeiro passo na biossíntese de novo destes componentes. A linhagem celular GRX, representativa das células estreladas hepáticas, expressa o fenótipo miofibroblástico e pode ser induzida in vitro a adquirir o fenótipo lipocítico. Ambos fenótipos possuem gangliosídios da série-a (GM2, GM1 e GD1a) bem como o seu precursor GM3, que são expressos como doublets em HPTLC (bandas 1 e 2, respectivamente). Para o estudo da biossíntese dos GSL neste modelo biológico, foram determinadas as condições ideais para a atividade da SPT, e foi avaliada sua atividade na fração microssomal nos dois fenótipos. Também foi determinada a contribuição de cada rota de biossíntese para as duplas bandas. As células foram pré-incubadas com 5mM de -cloroalanina (inibidor da SPT) ou com 25M de fumonisina B1 (inibidor da ceramida sintase) e então, [U-14C]galactose foi adicionada no meio de cultura na presença contínua dos inibidores. Culturas controles (sem inibidores) foram realizadas simultaneamente. Os lipídios foram extraídos, os gangliosídios purificados em colunas Sep-Pack C18 e analisados por HPTLC, a qual foi revelada por auto-radiografia e após, submetida à análise densitométrica. Em ambos fenótipos, a síntese de novo, a reciclagem da esfingosina e a reciclagem pelo Golgi contribuem com a biossíntese dos GSL No miofibroblasto, os doublets dos gangliosídios complexos (GD1a e GM1) são, principalmente, sintetizados pelas rotas de reciclagem; enquanto as bandas do GM2 e do GM3 têm uma participação importante da síntese de novo. No lipócito, as rotas de reciclagem são as mais importantes. Contudo, no lipócito, ambas bandas do GM2 e a banda 2 do GM3 apresentam considerável síntese pela rota de novo. Esta rota tem uma contribuição menor no lipócito do que no miofibroblasto, o que está de acordo com os níveis da atividade da SPT detectados nestes fenótipos. Isto sugere que os fenótipos miofibroblasto e lipócito utilizam pools de ceramida distintos para a síntese de seus GSL e que apresentam importantes diferenças entre as rotas biossintéticas, o que pode se refletir no seu comportamento celular.
Resumo:
Objetivo: En este estudio, el proceso de pelado de maíz con cal(PPC) fue documentado y sus parámetros optimizados mediante un diseño experimental, con el fin de conseguir un pelado completo del maíz con el mínimo grado de contaminación con fumonisinas. La presencia de fumonisina B1 (FB1) en el maíz fue analizada mediante HPLC-RP-FLD. Metodología: Los experimentos se realizaron a partir de un lote de maíz en grano seco conformado por submuestras provistas por agricultores seleccionados del cantón Nabón de la provincia del Azuay en base a un trabajo de investigación previo realizado por el proyecto VLIR-IUC, “Nutrición, Alimentación y Salud”. El diseño experimental fue divido en tres etapas: la caracterización de proceso, el mismo que se realizó mediante encuestas y observaciones in situ; pruebas de agotamiento de cal para el PPC, las que se realizaron partiendo de los datos recogidos en la primera etapa, y las pruebas de evaluación del PPC en la reducción de fumonisinas B1. Resultados y conclusiones: Se observó que, independiente de la concentración de cal utilizada, la etapa de pelado produjo una reducción de 8.73 veces la concentración de FB1 del maíz crudo (P=0.030), y que el maíz pelado y cocinado presentó una reducción de 9.14 veces (P=0.019). Recomendaciones: Se recomienda continuar con la experimentación para elucidar si la reducción de FB1se debió al proceso mecánico de remoción de la cáscara, o a la transformación química en su forma hidrolizada, por lo que este trabajo podría considerarse como un estudio explorativo preliminar.
Resumo:
Tesis (Maestría en Ciencias con Especialidad en microbiología) UANL
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A ocorrência de aflatoxina B1 (AFB1) em rações e aflatoxina M1 (AFM1) no leite cru foi avaliada em propriedades leiteiras situadas na região nordeste do Estado de São Paulo, Brasil, de outubro de 2005 a fevereiro de 2006. A análise de aflatoxinas foi efetuada utilizando-se colunas de imunoafinidade para purificação dos extratos, sendo a quantificação realizada através de cromatografia líquida de alta eficiência. A AFB1 foi detectada em 40% das rações em níveis de 1,0 a 19,5 μg.kg-1. A concentração de AFM1 em 36,7% de amostras de leite positivas variou de 0,010 a 0,645 μg.L-1. Somente uma amostra de leite estava acima do limite de tolerância adotado no Brasil (0,5 μg.L-1) para AFM1. Concluiu-se que as concentrações de aflatoxinas na ração e no leite foram relativamente baixas, embora a alta frequência das aflatoxinas nas amostras analisadas indique a necessidade de contínuo monitoramento a fim de prevenir a contaminação de ingredientes e rações destinadas ao gado leiteiro.
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Previously we have demonstrated that bradykinin B1 receptor deficient mice (B1KO) were protected against renal ischemia and reperfusion injury (IRI). Here, we aimed to analyze the effect of B1 antagonism on renal IRI and to study whether B1R knockout or antagonism could modulate the renal expression of pro and anti-inflammatory molecules. To this end, mice were subjected to 45 minutes ischemia and reperfused at 4, 24, 48 and 120 hours. Wild-type mice were treated intra-peritoneally with antagonists of either B1 (R-954, 200 mg/kg) or B2 receptor (HOE140, 200 mg/kg) 30 minutes prior to ischemia. Blood samples were collected to ascertain serum creatinine level, and kidneys were harvested for gene transcript analyses by real-time PCR. Herein, B1R antagonism ( R-954) was able to decrease serum creatinine levels, whereas B2R antagonism had no effect. The protection seen under B1R deletion or antagonism was associated with an increased expression of GATA-3, IL-4 and IL-10 and a decreased T-bet and IL-1b transcription. Moreover, treatment with R-954 resulted in lower MCP-1, and higher HO-1 expression. Our results demonstrated that bradykinin B1R antagonism is beneficial in renal IRI.
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Under physiological conditions, elderly people present memory deficit associated with neuronal loss. This pattern is also associated with Alzheimer`s disease but, in this case, in a dramatically intensified level. Kinin receptors have been involved in neurodegeneration and increase of amyloid-beta concentration, associated with Alzheimer`s disease (AD). Considering these findings, this work evaluated the role of kinin receptors in memory consolidation during the aging process. Male C57BI/6 (wt), knock-out B1 (koB1) or B2 (koB2) mice (3, 6, 12 and 18-month-old - mo; n = 10 per group) were submitted to an acquisition session, reinforcement to learning (24 h later: test 1) and final test (7 days later: test 2), in an active avoidance apparatus, to evaluate memory. Conditioned avoidance responses (CAR, % of 50 trials) were registered. In acquisition sessions, similar CAR were obtained among age matched animals from all strains. However, a significant decrease in CAR was observed throughout the aging process (3mo: 8.8 +/- 2.3%; 6mo: 4.1 +/- 0.6%; 12mo: 2.2 +/- 0.6%, 18mo: 3.6 +/- 0.6%, P < 0.01), indicating a reduction in the learning process. In test 1, as expected, memory retention increased significantly (P < 0.05) in all 3- and 6-month-old animals as well as in 12-month-old-wt and 12-month-old-koB1 (P < 0.01), compared to the training session. However, 12-month-old-koB2 and all 18-month-old animals did not show an increase in memory retention. In test 2, 3- and 6-month-old wt and koB1 mice of all ages showed a significant improvement in memory (P < 0.05) compared to test 1. However, 12-month-old wt and koB2 mice of all ages showed no difference in memory retention. We suggest that, during the aging process, the B1 receptor could be involved in neurodegeneration and memory loss. Nevertheless, the B2 receptor is apparently acting as a neuroprotective factor. (C) 2009 Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
Kalata B1 is a member of a new family of polypeptides, isolated from. plants, which have a cystine knot structure embedded within an amide-cyclized backbone. This family of molecules are the largest known cyclic peptides, and thus, the mechanism of synthesis and folding is of great interest. To provide information about both these phenomena, we have synthesized kalata B1 using two distinct strategies. In the first, oxidation of the cysteine residues of a linear precursor peptide to form the correct disulfide bonds results in folding of the three-dimensional structure and preorganization of the termini in close proximity for subsequent cyclization. The second approach involved cyclization prior to oxidation. In the first method, the correctly folded peptide was produced only in the presence of partially hydrophobic solvent conditions. These conditions are presumably required to stabilize the surface-exposed hydrophobic residues. However,; in the synthesis,involving cyclization prior to oxidation, the cyclic reduced peptide folded to a significant degree in the absence of hydrophobic solvents and even more efficiently in the presence of hydrophobic solvents. Cyclization clearly has a major effect on the folding pathway and facilitates formation of the correctly disulfide-bonded form in aqueous solution; In addition to facilitating folding to a compact stable structure cyclization has an important effect on biological activity as assessed by hemolytic activity.
Resumo:
Kalata B1 is a prototypic member of the unique cyclotide family of macrocyclic polypeptides in which the major structural features are a circular peptide backbone, a triple stranded beta-sheet, and a cystine knot arrangement of three disulfide bonds. The cyclotides are the only naturally occurring family of circular proteins and have prompted us to explore the concept of acyclic permutation, i.e. opening the backbone of a cross-linked circular protein in topologically permuted ways. We have synthesized the complete suite of acyclic permutants of kalata B1 and examined the effect of acyclic permutation on structure and activity. Only two of six topologically distinct backbone loops are critical for folding into the native conformation, and these involve disruption of the embedded ring in the cystine knot. Surprisingly, it is possible to disrupt regions of the p-sheet and still allow folding into native-like structure, provided the cystine knot is intact. Kalata B1 has mild hemolytic activity, but despite the overall structure of the native peptide being retained in all but two cases, none of the acyclic permutants displayed hemolytic activity. This loss of activity is not localized to one particular region and suggests that cyclization is critical for hemolytic activity.