725 resultados para Formações ferríferas
Resumo:
Pós-graduação em Geologia Regional - IGCE
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Pós-graduação em Geociências e Meio Ambiente - IGCE
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Pós-graduação em Geologia Regional - IGCE
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Geofísica terrestre (magnetometria e radiometria) foi utilizada como ferramenta de apoio ao mapeamento geológico em uma área de pesquisa mineral da Companhia Mineradora de Minas Gerais (COMIG), denominada Alvo Bueiro, localizada a sudeste da cidade de Morro do Pilar, na Serra do Espinhaço, Estado de Minas Gerais. A integração de informações de geologia de superfície com os dados geofísicos correspondentes permitiu definir quatro zonas: A, B, C e D. A Zona A, caracterizada por altos valores de susceptibilidade magnética e baixos valores de radiometria, é composta por itabiritos do Grupo Serra da Serpentina. A Zona B, pertencente ao mesmo grupo, é constituída por filitos cinza e metassiltitos e mostra baixa susceptibilidade magnética; interrupções nas linhas de contorno foram interpretadas como decorrentes de falhas de empurrão. A Zona C, relacionada à Seqüência Vulcano-Sedimentar Rio Mata Cavalo, é caracterizada por uma expressiva anomalia do campo magnético total em xistos máficos e ultramáficos com lentes de formações ferríferas e filitos carbonosos negros; esta zona hospeda as mais importantes anomalias geoquímicas de ouro conhecidas na área em estudo. A Zona D, correspondente a ortognaisses cisalhados do Complexo Dona Rita, mostra os mais elevados valores de radiometria do Alvo Bueiro e baixas respostas magnéticas.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Ao longo do domínio de baixo grau metamórfico (porção centro-oeste) do Cinturão Araguaia, afloram dezenas de corpos máficos e/ou ultramáficos de natureza ofiolítica. Cita-se como exemplo a Suíte Ofiolítica Morro do Agostinho nos arredores da cidade de Araguacema (TO) que configura um pequeno corpo isolado que sustenta o Morro do Agostinho e encontra-se encaixado tectonicamente em metarenitos, ardósias e filitos da Formação Couto Magalhães (Grupo Tocantins). A Suíte Ofiolítica Morro do Agostinho é constituída por peridotitos serpentinizados, basaltos e cherts ferríferos todos afetados por incipiente metamorfismo. A associação de basaltos é caracterizada por um expressivo derrame submarino com estruturas em lavas almofadadas, sobrepostas aos peridotitos serpentinizados. Os basaltos foram classificados em tipos maciços e hipovítreos com esferulitos. Os basaltos maciços são homogêneos, com textura intersertal definida, essencialmente, por finas ripas de plagioclásio, clinopiroxênio e raramente olivina, calcocita e calcopirita. Os basaltos hipovítreos apresentam feições texturais formadas por ultrarresfriamento de lavas apresentando esferulitos de plagioclásio, feixes de cristais aciculares e esqueletais de clinopiroxênio e plagioclásio, e cristais com terminações tipo rabo-de-andorinha. Geoquimicamente, os basaltos revelaram natureza subalcalina toleítica, compatíveis com o tipo MORB. As razões (La/Yb)n < 1 e (La/Sm)n < 1 apontam, mais especificamente, para magmas do tipo N-MORB na evolução dessas rochas relacionadas ao ambiente de fundo oceânico. Estas rochas revelaram que nos estágios iniciais da evolução do Cinturão Araguaia houve uma fase importante de oceanização da Bacia Araguaia, com exposição de peridotitos do manto litosférico seguido de extravasamento de lavas e sedimentação de cherts e formações ferríferas bandadas em ambiente oceânico profundo. Após o preenchimento sedimentar da Formação Couto Magalhães (Grupo Tocantins), e o descolamento da litosfera oceânica, a fase tectônica principal propiciou a inversão tectônica que levou à exumação dos corpos ofiolíticos, principalmente ao longo de superfícies de cavalgamento, fragmentando-os e misturando-os tectonicamente às rochas supracrustais, acompanhado de metamorfismo regional em condições da fácies xisto verde baixo. A Suíte Ofiolítica Morro do Agostinho representa, assim, um pequeno fragmento alóctone de um segmento litosférico manto/crosta oceânica, bem preservado, do início da evolução da Bacia Araguaia, similar a outros no Cinturão Araguaia, que é um importante registro da fase de oceanização do Cinturão Araguaia, durante o Neoproterozoico.
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O depósito de Cu-Au Gameleira está hospedado nas rochas do Grupo Igarapé Pojuca, pertencente ao Supergrupo Itacaiúnas, Província Mineral de Carajás, SE do Cráton Amazônico. Esse grupo está representado principalmente por rochas metavulcânicas máficas (RMV), anfibolitos, biotita xistos, formações ferríferas e/ou hidrotermalitos, cortadas por rochas intrusivas máficas (RIM), bem como por granitos arqueanos (2,56 Ga, Granito Deformado Itacaiúnas) e paleoproterozóicos (1,87 - 1,58 Ga, Granito Pojuca e Leucogranito do Gameleira). Cristais de zircão de um saprolito (2615 ± 10 Ma e 2683 ± 7 Ma) e de uma amostra de RIM (2705 ± 2 Ma), mostraram ser contemporâneos aos dos gabros do depósito Águas Claras. Datações Pb-Pb em rocha total e calcopirita de RMV indicaram idades de 2245 ± 29 Ma e 2419 ± 12 Ma, respectivamente, enquanto lixiviados de calcopirita indicaram idades de 2217 ± 19 Ma e 2180 ± 84 Ma. Essas idades são interpretadas como rejuvenescimento parcial provocado pelas intrusões graníticas proterozóicas (1,58 e 1,87 Ga) ou pelas reativações tectônicas associadas aos Sistemas Transcorrentes Carajás e Cinzento, ou total, provocada pelas últimas. As idades-modelo TDM de 3,12 e 3,33 Ga para as RMV e RIM e os valores de εNd (t) de -0,89 a -3,26 sugerem contribuição continental de rochas mais antigas e magmas gerados possivelmente em um ambiente de rifte continental ou de margem continental ativa.
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As sequências metavulcano-sedimentares na serra do Espinhaço Meridional apresentam dificuldades para separação, principalmente do Supergrupo Rio das Velhas, até o presente. Apesar da grande similaridade, é possível distingui-lo do Grupo Rio Mata Cavalo. Esta é constituída por uma unidade metamáfica-ultramáfica derivada de basaltos toleíticos, e uma sequência de cobertura clasto-química, além de apresentar mineralizações de ouro e Minerais/Elementos do Grupo da Platina associados, principalmente a Formações Ferríferas Bandadas. Origem hidrotermal é atribuída à concentração destes metais nobres. Campanhas de prospecção e pesquisa mineral, na área estudada, foram realizadas para ouro. Os resultados até o presente permitem sugerir o emprego de uma Unidade Superior composta pelos sedimentos clasto-químicos e uma Unidade Inferior, que compreende as rochas vulcânicas, ambas compondo o Grupo Mata Cavalo. Desta forma, este Grupo apresenta em sua Unidade Superior rica em níveis de BIF compostas principalmente por magnetita com concentrações de ouro associadas a enriquecimento supérgeno. Palavras-chave: sequência metavulcano-sedimentar, mineralização de ouro, hidrotermalismo, Grupo Rio Mata Cavalo, Serra do Espinhaço. Meridional.
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The study area is located in the geological parameters of the Pilar de Goiás Greenstone Belt (GO), it is part of the Pilar de Goias Group’s meta-volcano-sedimentary sequence. This is a homoclinal package constituted by terrigenous metassediments containing intercalations of meta-ultramafic rocks and iron formations. The units that were informally named in this work, are interpreted as belongs to the Serra do Moinho Formation. Through mineralogical associations the area’s metamorphism were classified as high greenschist facies garnet zone. Prior to this work were detected in the area, through soil samples, some auriferous anomalies. One of the objectives of this work is the detection of possibles hidrotermal alterations related to these anomalies presents in the study area
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The N6 Plateau presents an iron-ore occurence in Carajás Mineral Province, standing near to actually operating deposits. Geological mapping in 1:10,000 scale and integration of geochemical, geophysical, petrography and drilling turns possible interpretation of his geological evolution. The mapped area has lithotypes from Archean Grão Pará Group, comprising very lowgrade metamorphic basic rocks and iron formation and an Proterozoic sedimentary association of conglomeratic sandstones called as Caninana Unity. The structural geology in given by a regional scale homoclinal, where the Grão Pará Group strata dips towards SW, as a part of the Northern Limb of the Carajás Fold. Subsequent deformation associated to the installation of the Carajás Shear Zone presents as E-W fold axis. Geochemical evidence permits to consider de Parauapebas Formation as the rocks which has been hydrothermally-altered to outsourcing fluids responsible to deposition of iron formations in the oceanic system, including different signatures which can be interpreted as possible sub-embayments in the Carajás Basin. The iron ore in the area occurs in subsurface as very fine friable hematite generated by supergenous enrichment of the iron formation. The conceived geologic model differs from the current academic proposal on the fact that hydrothermal alteration has been involved on the jaspelite enrichment. Metamorphism on the Parauapebas Formation presents paragenesis considered as ocean-floor metamorphism which precedes de deformation insofar as the rocks show no tectonic fabric referring to shallow crust evolution. Geophysical methods such as magnetometry and gravimetry presents excellent results for structural interpretation in uneven exposed terrain
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Important deposits of Zn-Pb associated with the Vazante Group, and Au in Group Canastra occur in the Vazante-Paracatu region (MG). They are located in the Brasília Fold Belt, which was generated from a convergent tectonic in the Brasiliano cycle, forming a complex system of imbricated nappes and faults. This study aims to characterize stratigraphic, structural and metamorphic aspects of an area, located in the Salobo’s farm region. A geological mapping in 1:20,000 scale was executed in order to identify the outcropping lithotypes and to collect structural measures. Drill holes were described to support the surface data and samples were selected for the preparation of thin and polished sections. In this context, the occurrence of rock types and hydrothermal processes that had not been previously described were found, for example layers of phosphatic quartzite in the Serra do Poço Verde Formation (SPV), hydrothermal hematites from martitization magnetite in contact by detachment of the Serra do Garrote Formation and SPV in the Vazante Group and layers of microbanded iron formations in Paracatu Formation (Canastra Group). In the area, four deformational phases were recognized, occurring progressively, in which two of them are related to convergent tectonic, with the development of thrust faults, one is associated to tectonic escape and/or reactivation of basement faults and the last has a distensive character, representing the post-convergence relaxation. The metamorphism in the area was subgreenschist facies, reaching lower greenschist, with temperatures up to 350°C
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This paper discusses theoretical results of the research project Linguistic Identity and Identification: A Study of Functions of Second Language in Enunciating Subject Constitution. Non-cognitive factors that have a crucial incidence in the degree of success and ways of accomplishment of second language acquisition process are focused. A transdisciplinary perspective is adopted, mobilising categories from Discourse Analysis and Psychoanalysis. The most relevant ones are: discursive formation, intradiscourse, interdiscourse, forgetting n° 1, forgetting n° 2 (Pêcheux, 1982), identity, identification (Freud, 1966; Lacan, 1977; Nasio, 1995). Revuz s views (1991) are discussed. Her main claim is that during the process of learning a foreign language, the foundations of psychical structure, and consequently first language, are required. After examining how nomination and predication processes work in first and second languages, components of identity and identification processes are focused on, in an attempt to show how second language acquisition strategies depend on them. It is stated that methodological affairs of language teaching, learner s explicit motivation and the like are subordinated to the comprehension of deeper non-cognitive factors that determine the accomplishment of the second language acquisition process. It is also pointed out that those factors are to be approached, questioning the bipolar biological-social conception of subjectivity in the study of language acquisition and use and including in the analysis symbolic and significant dimensions of the discourse constitution process.
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Dissertação de mestrado em Ciências da Educação, na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e do Diplôme d' Université François Rabelais de Tours
Formações jurássicas da região de Albufeira: estratigrafia, consequências cartográficas e tectónicas
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The geological survey of Albufeira map area envolved the execution of several logs on Jurassic formations. The study of amonoid forms allowed the interpretation and the establishement of correlations on the Upper Jurassic series and the definition of the regional stratigraphic sequence. Based on this fauna, recalled for the first time in this region, the marly and marly-limestone units of the lower part of the series are placed in the interval from middle Oxfordian {plicatilis? - Transversarium zone) to Kimmeridgian (Hypselocyclum zone). Albufeira village is in part built on these formations. The overlaying dolomitic limestones with heterochronous limits at basin level are dated Kimmeridgian. The Jurassic series finishes with compact sub-lithographic limestone beds containing fossils of corals, gastropods and echinoid radioles of Kimmeridgian-Portlandian age. The geological map is presented and the regional structure is discussed.
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Restingas são ambientes constituídos de um complexo de comunidades de plantas ocorrendo sobre planícies arenosas costeiras quaternárias de influência marinha. A Amazônia brasileira é o segundo bioma de maior riqueza de Melastomataceae no país, o qual está representado por 47 gêneros e 487 espécies. O presente trabalho objetivou conhecer a diversidade de Melastomataceae nas diferentes formações vegetacionais que compõem a paisagem das restingas no Pará. Foi realizado levantamento de coleções herborizadas nos herbários IAN (Herbário da Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias) e MG (Herbário do Museu Paraense Emílio Goeldi), e coletas nos municípios de Bragança, Maracanã e Marapanim. Apresenta-se o tratamento taxonômico com descrições, ilustrações, dados de distribuição geográfica, chave de identificação para as espécies e comentários sobre particularidades morfológicas. A família está representada por 10 espécies nas restingas do Pará, a conhecer: Acisanthera bivalvis, A. crassipes, Comolia villosa, Miconia alata, Mouriri brachyantera, M. guianensis, Nepsera aquatica, Pterolepis trichotoma, Rhynchanthera serrulata e Tibouchina aspera. Tais espécies ocorrem pricipalmente em Brejos Herbáceos, Campos entre Dunas, Dunas, Campos Arbustivos Abertos e Matas de Restinga. Miconia alata representa um novo registro para o ambiente de restinga no Pará. As restingas dos municípios de Maracanã e Marapanim concentram 80% das espécies estudadas. Através deste trabalho foi possível reconhecer que nenhuma delas pode ser caracterizada como exclusiva, pois todas são encontradas em outros ecossistemas ou formações vegetacionais do país.