997 resultados para Filoso a com crianças


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Children perceive philosophy classes as space and time in which they can speak whatever they think and they like. ! at is a fact: philosophy classes for and with children open space to speak and to think. But there is a distance between speak and be heard out. Which kind of hearing is interesting in this type of class? Hearing assumes a real meeting between persons and this takes for granted that someone is also and essentially interested in the others thought . Such questions take us to have a problem with our concept of childhood. Recovering debates made by Walter Omar Kohan about childhood and temporality we try to connect the questions we indicate here and their meaning in the classes of philosophy for children keeping as our aim to the liberating possibility to children and teachers.

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Consultoria Legislativa - rea XVII - Segurana Pblica e Defesa Nacional.

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Consultoria Legislativa - rea XIV - Cincia e Tecnologia, Comunicao e Informtica.

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Consultoria Legislativa - rea XXI - Previdncia e Direito Previdencirio.

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Consultoria Legislativa - rea XVI - Sade Pblica, Sanitarismo.

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Trata da participao da Cmara dos Deputados na formulao de polticas pblicas para o enfrentamento da violncia praticada por crianças e adolescentes. O estudo, de carter exploratrio e descritivo, objetiva caracterizar o padro predominante de interveno da Cmara dos Deputados na temtica da criminalidade juvenil. Apresenta anlise com base na aplicao do modelo cognitivo-social para o exame dos projetos de lei ordinria vinculados ao tema da infncia e da adolescncia apresentados no mbito da Cmara dos Deputados entre 2003 e 2010.

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O texto desta publicao diz respeito apenas primeira parte do ECA, onde esto definidos os direitos da infncia e adolescncia.

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Trata do estabelecimento de idade mnima para imputabilidade penal no Brasil, desde o Cdigo Criminal do Imprio, de 1830, e o primeiro Cdigo dos Menores, em 1927, at a fixao dos dezoito anos no art. 228 da Constituio da Repblica, em 1988. Demonstra a importncia da anlise comparada sobre Idade Mnima de Responsabilidade Penal - IMRP e Idade de Maioridade Penal - IMP em diversos pases. Chega-se concluso de que o parmetro brasileiro de IMRP aos doze anos e IMP aos dezoito anos est em conformidade com os compromissos globais que regulam o direito e o processo em matria de justia juvenil, e est equilibrado em relao aos ndices aplicados no contexto interamericano e mundial.

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A excreo urinria de glicosaminoglicanos (GAG) est alterada em vrias patologias do trato urinrio; o padro de excreo pode estar associado com o estado da doena. A excreo urinria de GAG em crianças com bexiga neurognica (BN) secundria a mielomeningocele (MMC) pode tambm estar alterada, mas at a presente data no h detalhamento epidemiolgico dos pacientes e no se correlacionou o padro de excreo com grau de disfuno vesical. Analisamos a excreo urinria de um grupo bem definido de crianças com MMC e correlacionamos os resultados com escore cistomtrico. As amostras de urina de 17 pacientes com MMC, 10 meninos e 7 meninas (mdia de idade DP de 4,6 2,9 anos) foram obtidas durante o exame cistomtrico. As amostras do grupo controle foram obtidas de 18 crianças normais, 13 meninos e 5 meninas (6,9 2,2 anos). Todas as crianças no estavam com infeco urinria, tinham funo renal normal e no estavam sob tratamento farmacolgico. A quantificao do GAG urinrio total foi expressa em &#956;g de cido hexurnico / mg de creatinina e a proporo dos diferentes tipos de GAGs sulfatados foi obtida por eletroforese em gel de agarose. A avaliao cistomtrica foi realizada utilizando aparelho de urodinmica Dynapack modelo MPX816 (Dynamed, So Paulo, Brasil), a partir da qual o escore cistomtrico foi calculado de acordo com procedimento recente publicado. [14]. No observamos diferena significativa na excreo urinria de GAG total entre meninos e meninas tanto no grupo com MMC ( 0,913 0,528 vs 0,867 0,434, p>0,05) como no grupo controle (0,546 0,240 vs 0,699 0,296, p>0,05). Os resultados mostraram tambm que a excreo de GAG urinrio no se correlacionou com a idade tanto no grupo com MMC ( r = -0,28, p> 0,05) como no grupo controle (r = -0,40, p> 0,05). Entretanto, a comparao dos dois grupos mostrou que o grupo com MMC excretava 52% a mais de GAG total que o grupo controle (0,894 0,477 vs 0,588 0,257, p <0,04). Nesses pacientes a excreo de GAG total no se correlacionou com a complacncia vesical isoladamente (r = -0,18, p> 0,05) mas foi significativa e negativamente correlacionada ao escore cistomtrico (r= -0,56, p<0,05). Em mdia, os pacientes com piores escores (<9) excretaram 81% a mais de GAG que os pacientes com melhor escore (>9) (1,157 0,467 vs 0,639 0,133, p<0,04). O sulfato de condroitin foi o GAG sulfatado predominante nos grupos neurognico e controles (92,5 7,6% vs 96,4 4,8%, respectivamente, p> 0,05), enquanto o sulfato do heparan estava presente em quantidades marcadamente menores; o dermatam sulfato no foi detectado. A excreo urinria de GAG em pacientes com MMC significativamente maior que a excreo das crianças normais e os altos valores encontrados esto correlacionados a um maior compromentimento da funo vesical. Evidncias em modelos animais com MMC induzida sugerem que alteraes no detrusor esto associadas a um elevado turnover da matriz extra celular (MEC) vesical, o que pode explicar a elevada excreo de GAG nos pacientes com MMC. Alm disso, esses resultados indicam que a excreo urinria de GAG pode ser usada como fator adjuvante para a caracterizao da disfuno vesical em pacientes com MMC.

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As sndromes mielodisplsicas (SMD) se caracterizam por terem uma hematopoese displsica, citopenias e pelo risco de progresso para leucemia mielide aguda. O diagnstico baseia-se na clnica e nos achados citomorfolgicos da medula ssea (MO) e citogenticos. Na fase inicial ou quando a MO hipocelular o diagnstico difcil e a citogentica frequentemente normal. A imunofenotipagem (IMF) tem sido cada vez mais utilizada nos casos de SMD em adultos e pouco explorada na SMD peditrica. Os nossos objetivos foram: estudar os casos de SMD e doenas correlatas (LMA relacionada SMD: LMA-rMD; leucemia mielomonoctica crnica: LMMC e leucemia mielomonoctica juvenil: LMMJ) em adultos e crianças, associando os dados clnicos e laboratoriais aos obtidos pela IMF, que utilizou um painel de anticorpos monoclonais para as vrias linhagens medulares. No perodo compreendido entre 2000 e 2010 foram estudados 87 pacientes (64 adultos e 23crianças) oriundos do HUPE/UERJ e IPPMG/UFRJ e 46 controles (23 adultos e 20 crianças). Todos os doentes realizaram mielograma, bipsia ssea, citogentica, citoqumica e estudo imunofenotpico. Segundo os critrios da OMS 50 adultos foram classificados como SMD, 11 como LMA-rMD e 3 LMMC. Entre as crianças 18 eram SMD, 2 LMA e 3 LMMJ. Os pacientes adultos com SMD foram divididos em alto risco (n = 9; AREB-1 e AREB-2) e baixo risco (n=41; CRDU, CRDM, CRDM-SA, SMD-N e SMD-5q-). As crianças com SMD em CR (n=16) e AREB (n = 2). Anormalidades clonais recorrentes foram encontradas em 22 pacientes adultos e em 7 crianças. Na anlise da IMF foi utilizada a metodologia da curva ROC para a determinao dos valores de ponto de corte a fim de identificar os resultados anormais dos anticorpos monoclonais nos pacientes e nos controles, permitindo determinar a sensibilidade e especificidade desses em cada linhagem. A IMF foi adequada para a anlise em todos os pacientes e 3 ou mais anormalidades foram encontradas. A associao da IMF aumentou a sensibilidade da anlise morfolgica na linhagem eritride de 70 para 97% nos adultos e de 59 para 86% nas crianças; na linhagem granuloctica de 53 para 98% nos adultos e de 50 para 100% nas crianças. Nos moncitos, onde a morfologia no foi informativa, mostrou uma sensibilidade de 86% nos adultos e 91% nas crianças. Enquanto que na linhagem megacarioctica, no analisada pela IMF, a morfologia mostrou uma sensibilidade de 95% nos adultos e 91% nas crianças. Na populao de blastos foi expressiva a ausncia de precursores linfide B (em 92% dos adultos e em 61% das crianças). Os resultados observados nas crianças com SMD foram semelhantes aos encontrados nos adultos. Em concluso, nossos resultados mostraram que a IMF um mtodo complementar ao diagnstico da SMD e doenas correlatas tanto em adultos quanto em crianças podendo contribuir para o reconhecimento rpido e precoce dessas enfermidades, devendo ser incorporado aos procedimentos de rotina diagnstica.

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Este estudo apoia-se na abordagem sociocultural, em uma perspectiva interacionista da relao biologia cultura, beneficiando-se tambm do olhar da psicologia evolucionista para os fenmenos humanos. Estas abordagens, a partir de uma viso do homem como biologicamente cultural fazem-se relevantes para o estudo de crenas e conhecimento sobre o desenvolvimento de crianças com sndrome de Down (SD). Esta sndrome tem prevalncia de um a cada 700 nascimentos, no importando classe social, racial ou local de nascimento dos pais, ou seja, universal. A reviso da literatura revelou uma carncia de estudos psicolgicos sobre o contexto de desenvolvimento dessas crianças, inclusive as crenas de seus cuidadores e de profissionais de sade. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi investigar crenas e conhecimento de dois grupos (pais e profissionais de sade) sobre o desenvolvimento de crianças com sndrome de Down at dois anos de idade no Estado do Rio de Janeiro. Participaram da pesquisa 101 pessoas sendo 60 pais com filhos de at oito anos com sndrome de Down e 41 profissionais de sade, mdicos ou residentes do Instituto Fernandes Figueira, IFF/Fiocruz. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionrio com duas perguntas abertas sobre crenas sobre sndrome de Down que foram respondidas livremente pelos participantes; inventrio sobre concepo de desenvolvimento infantil (ICDI); inventrio sobre conhecimento de desenvolvimento infantil (KIDI) modificado, adaptado para crianças com sndrome de Down. Os dados foram analisados em aspectos qualitativos e quantitativos. A aplicao dos instrumentos foi realizada individualmente, em local conveniente para o participante ou no IFF/Fiocruz e aps a assinatura do termo de consentimento. Os dados dos trs instrumentos foram tratados e reduzidos. As respostas ao instrumento de crenas foram organizadas em categorias e comparadas. Escores nas diferentes subescalas do ICDI foram calculados e, em cada grupo (pais e profissionais) analisaram-se as concepes sobre desenvolvimento predominantes, estabelecendo-se comparaes entre eles. Escores nas diferentes partes do KIDI foram ainda calculados (porcentagem de acertos). Foram feitas comparaes intra e entre grupos. Os resultados foram tratados em cada um dos aspectos: crenas sobre SD, concepes e conhecimento sobre desenvolvimento. Os resultados obtidos mostram que as crenas dos pais esto distribudas em oito categorias com trs focos distintos (na criana, nos pais ou nos dois) e a dos profissionais em nove categorias, tambm, com trs focos distintos (na SD, no mdico e na criana e famlia). O resultado obtido no ICDI indica que os participantes valorizam mais as concepes de aprendizagem e interacionismo do que de maturao e que no h diferena significativa entre os grupos. Para o KIDI observou-se diferena significativa entre os grupos tanto no resultado geral de percentual de acertos como nos resultados em cada subescala. Espera-se que os resultados obtidos possam contribuir para a literatura sobre psicologia do desenvolvimento e sndrome de Down.

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Essa pesquisa objetiva verificar a garantia de prioridade absoluta de crianças e adolescentes nas polticas pblicas do governo federal. Para tanto, resgata o processo de criao dos novos direitos de crianças e adolescentes, que se origina na Assemblia Nacional Constituinte (ANC) 1987-1988, perpassa a discusso da comunidade internacional para a criao da Conveno sobre os Direitos da Criana (CDC) e resulta em uma legislao nacional, o Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA), sob a gide da Doutrina da Proteo Integral. Essa legislao reflete os novos direitos de crianças e adolescentes brasileiros como cidados e cidads, titulares de direitos especiais por sua condio peculiar de desenvolvimento e compe os critrios de garantia, defesa e promoo de seus direitos humanos. Esse estudo tambm traz informaes sobre a desigualdade social brasileira para inferir que o investimento em polticas pblicas para infncia e adolescncia um dos mecanismos para promover desenvolvimento sustentvel, construir bases para uma sociedade mais justa e igualitria e que, quando aliadas a polticas de transferncias de renda, oportunizam condies slidas para reduzir o grau de desigualdade social, com efetiva melhora da qualidade de vida da populao. A prioridade absoluta foi estimada a partir de um mtodo de apurao do Oramento Criana e Adolescente (OCA) que filtra as polticas oramentrias voltadas ao pblico infanto-adolescente, nos termos do ECA, por critrios de exclusividade e direcionamento. Os resultados indicam que, apesar das melhoras recentes em indicadores socioeconmicos e na qualidade de vida da populao brasileira, ainda falta um longo caminho para o respeito ao princpio da prioridade absoluta de crianças e adolescentes nas polticas pblicas do governo federal, pois os recursos pblicos da Unio esto merc do pagamento dos juros, encargos e amortizaes da dvida pblica. Com isso, as polticas sociais ficam mantidas em segundo plano, e sua arrecadao tem carter regressivo, baseada em tributos indiretos, no que o financiamento das polticas pblicas feito pela populao mais pobre, majoritariamente, justamente a que mais demanda as polticas pblicas sociais.

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Apesar da cidade do Rio de Janeiro ser uma das mais importantes metrpoles brasileiras so muito pouco conhecidos os efeitos da exposio aos poluentes atmosfricos na sade da populao carioca. Este trabalho foi idealizado para suprir uma parte desta carncia. Os poluentes investigados foram PM10, SO2, NO2, CO e O3 e os desfechos envolveram os atendimentos peditricos de emergncia por sintomas respiratrios em trs unidades pblicas de sade de Jacarepagu, entre abril de 2002 e maro de 2003. As variveis de confuso foram a tendncia temporal, sazonalidade, temperatura, umidade relativa do ar, precipitao de chuva e infeces respiratrias. Tambm foram ajustados os efeitos do calendrio, isto , determinados dias do ano que apresentaram comportamentos anormais como feriados e finais de semana. Houve inmeras falhas no monitoramento de todos os poluentes e devido ao reduzido volume de dados, optou-se por no incluir o SO2 nas anlises. Uma vez que os determinantes e as conseqncias clnicas das exposies aos poluentes atmosfricos so bastante distintos nas vias arias superiores e nas vias areas inferiores, um dos estudos verificou a associao dos poluentes do ar com transtornos nestes dois segmentos. Embora de pequena magnitude, somente o O3 apresentou resultado positivo e estatisticamente significativo, tanto com todos os atendimentos de emergncia por queixas respiratrias como com os atendimentos motivados por sintomas nas vias areas inferiores. O efeito foi no mesmo dia da exposio (lag 0). No outro estudo, investigou-se a associao dos poluentes do ar com os atendimentos de emergncia por sintomas de obstruo brnquica. Neste caso, as crianças foram categorizadads em trs faixas etrias. Somente as crianças com idades menores que 2 anos tiveram um resultado positivo e estatisticamente significativo, de expressiva magnitude com PM10. Semelhante efeito foi visto com o O3, embora com significado estatstico limtrofe (p<0,06). Tambm neste estudo o efeito ocorreu no mesmo dia da exposio. Apesar das falhas no monitoramento, nos dois estudos, os parmetros da poluio ambiental estiveram associados ao aumento do nmero de atendimentos peditricos de emergncia por motivos respiratrios em Jacarepagu. Durante o perodo de estudos, os nveis de todos os poluentes monitorados permaneceram abaixo dos limites recomendados.

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O estilo parental tem influncia no desenvolvimento humano e pode ser definido como um padro de comportamentos identificveis nos pais quando se relacionam com seus filhos. A literatura tem utilizado alguns parmetros para compreender os estilos parentais. Um deles se caracteriza pelo binmio: limites-afeto ou responsividade e exigncia, delimitando trs estilos parentais: Autoritrio, Permissivo e Autoritativo. O estilo autoritrio caracteriza-se por pais que do muitos limites e pouco afeto. Estes pais procuram manter a ordem e o controle da famlia, devendo a obedincia ser alcanada ainda que sob padres punitivos. O estilo permissivo caracteriza-se por pais que do pouco limite e muito afeto. Nesse caso, h uma crena naturalista segundo a qual a criana deve expressar livremente suas necessidades e aprender por si s. Estes pais no se vem como responsveis por ensinar ou modificar comportamentos infantis. O estilo autoritativo caracteriza-se por pais que do muito limite e muito afeto. O cuidador apresenta condutas intermedirias entre as permissivas e autoritrias, estimulando verbalizaes emocionais, permitindo que os filhos participem das decises, estimulando argumentaes, autonomia e disciplina. A empatia considerada uma habilidade essencial para a manuteno dos laos sociais, que propicia a percepo da necessidade do outro e ao mesmo tempo favorece a sensao de ser compreendido. A assertividade a habilidade de expressar e defender sua opinio com firmeza e segurana, sem, contudo desrespeitar o outro. Esta pesquisa tem como hiptese a idia de que pais autoritativos seriam mais empticos e assertivos do que pais autoritrios. O objetivo deste estudo foi correlacionar os Estilos Parentais s Habilidades Sociais: Assertividade e Empatia. Participaram da pesquisa 64 pais, 21 homens e 43 mulheres. Os instrumentos utilizados foram: o Inventrio de Habilidades Sociais (IHS-Del Prette), ao Inventario de Empatia (IE FALCONE) e ao Parental Autority Questionary (PAQ). A Anlise dos dados foi feita atravs do SPSS. Foram efetuadas correlaes r de Person entre os fatores do PAQ e os fatores do IHS e do IE. Os resultados apontaram para uma correlao positiva (r = 0,30 ; p < 0,05) entre o fator Enfrentamento e Auto-afirmao do IHS e o estilo Autoritativo. Uma relao negativa (r = -0,24 ; p < 0,05) foi observada entre este mesmo fator e o estilo Autoritrio. Em relao a empatia, os fatores Tomada de Perspectiva (r = 0,33 ; p < 0,01), Sensibilidade Afetiva (r = 0,25 ; p < 0,05) e Autruismo (r = 0,25 ; p < 0,05) correlacionaram-se positivamente ao estilos Autoritativo, Em relao ao fator Autoritrio, foi verificada uma correlao negativa ( r = -0,24 ; p < 0,05) com o fator Altrusmo do IE. A partir deste resultado, foram realizadas trs anlises de regresso linear mltipla (stepwise) considerando cada um dos fatores do PAQ como variveis dependentes dos fatores do IHS e do IE. Os Fatores Enfrentamento e Auto-afirmao do IHS e o fator Autrusmo do IE junto explicam 15% da varincia do Fator autoritativo. Os resultados apresentados so discutidos a luz da psicologia do desenvolvimento, psicologia social e neuropsicologia.

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A importncia da empatia como um elemento indispensvel para o desenvolvimento infantil saudvel tem sido apontada em diversos estudos. Contudo, so muito poucos os registros de pesquisas nacionais sobre programas desenvolvidos com o objetivo de promov-la, ou de potencializar o seu desenvolvimento. Embora parta de uma base biolgica inata, a empatia depende da estimulao social, das prticas educativas e do contexto em que as crianças crescem, para desabrochar plenamente. Ao lado dos pais, a escola, onde as crianças passam grande parte do seu dia, ocupa um lugar de destaque na educao infantil. Considerando a importncia da empatia para o desenvolvimento infantil saudvel, e a influncia que a educao escolar pode ter sobre ela, props-se a realizao de um programa com o objetivo de potencializar o seu desenvolvimento, na escola. O objetivo geral deste estudo foi desenvolver o programa e testar a sua eficcia. Os objetivos especficos foram os seguintes: a) Elaborar e descrever os procedimentos utilizados na interveno; b) Verificar se, aps a concluso do programa, os participantes apresentariam nveis significativamente mais elevados nas medidas de empatia, em comparao linha de base; c) Verificar se, aps a concluso do programa, os participantes do grupo experimental apresentariam nveis significativamente mais elevados nas medidas de empatia em comparao s crianças do grupo controle; d) Adicionalmente, continuar a normatizar o Teste de Empatia em Ceninhas (TEC: Motta, 2005). Para a avaliao da empatia, usamos: uma medida de auto-relato a Escala de Empatia para Crianças e Adolescentes (EECA: Bryant, 1982); uma medida de empatia acurada o TEC (Motta, 2005); a avaliao do professor o Teachers Rating of Empathy (Barnett & cols., 1982); e a avaliao dos alunos o Empatia do Coleguinha, adaptado do Peers Rating of Empathy (Barnett & cols., 1982). Participaram do programa 43 alunos, da segunda e terceira srie do ensino fundamental, de uma escola municipal do Rio de Janeiro. Cada turma foi dividida, aleatoriamente, em dois grupos, um deles experimental/placebo (EP experimental no primeiro segmento da pesquisa, placebo, no segundo) e o outro, placebo/experimental (PE placebo no primeiro segmento da pesquisa, experimental, no segundo). Seguimos o modelo longitudinal pr e ps-teste. Na primeira fase da pesquisa, os grupos EP participaram de 11 encontros de uma hora de durao, com atividades orientadas para o desenvolvimento da empatia, enquanto os grupos PE participaram de atividades de recreao infantil. Na segunda fase, os grupos PE receberam o mesmo tratamento oferecido aos grupos EP, na primeira fase, vice-versa. Os resultados indicaram que o treinamento beneficiou a empatia dos participantes da pesquisa. Sugere-se que a implementao de programas para o desenvolvimento da empatia pode contribuir para a promoo e o aperfeioamento desta habilidade nas escolas.