994 resultados para Fatores imunológicos


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: A doença pneumocócica invasiva é importante causa de morbi-mortalidade em crianças infectadas pelo HIV. O objetivo do estudo foi avaliar quantitativamente a resposta com anticorpos aos sete sorotipos pneumocócicos da vacina em um grupo de crianças infectadas pelo HIV. MÉTODOS: Estudo realizado com 40 crianças infectadas pelo HIV, com idade entre 2 e 9 anos, em seguimento em ambulatório especializado no município de São Paulo, em 2002-2003. A dosagem de anticorpos IgG contra os polissacarídeos da cápsula pneumocócica foi realizada por meio de ensaio imunoenzimático (ELISA). Os anticorpos foram dosados imediatamente antes e um mês após a aplicação da segunda dose da vacina. Utilizaram-se dois critérios para avaliar a resposta à vacina: títulos de anticorpos >1,3 µg/mL na sorologia pós-imunização e aumento >4 vezes nos títulos da sorologia pós em relação à pré-imunização. RESULTADOS: Para o primeiro critério (>1,3 µg/mL), 26 (65%) crianças obtiveram resposta sorológica à vacina, 12 (30%) delas apresentaram títulos de IgG pós-imunização em níveis de pelo menos 1,3 µg/mL para todos os sorotipos. Para o segundo critério (incremento >4 vezes nos títulos para quatro sorotipos ou mais), obteve-se resposta sorológica para 15 (37,5%) crianças. CONCLUSÕES: A resposta à vacina foi considerada satisfatória, com aumento estatisticamente significante dos títulos geométricos médios pós-vacinais em relação aos pré-vacinais para todos os sorotipos estudados.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Os autores relatam o resultado de um ensaio terapêutico em sagüis com uma cepa de Leishmania donovani isolada de um caso humano fatal de calazar, clinicamente resistente aos antimoniais (Glucantime e Pentostam), Anfotericina B ePentamidina. Os testes cutâneos realizados no paciente para avaliação da imunidade celular foram negativos à exceção do DNCB a 2%. Quatro sangüis adultos (Callithrix jacchus) foram inoculados por via intraperitoneal com uma suspensão deformas amastigotas de L. donovani. Duzentos e dez dias após, todos os animais mostravam formas amastigotas do protozoário, evidenciadas através de punção hepática por aspiração. Iniciou-se então um esquema terapêutico com glucantime (28 mgSb v/kg/dia) em três séries de 10 dias com cinco dias de intervalo entre elas em três dosprimatas,ficando o quarto animal como controle. Nos três animais tratados houve curaparasitológica da doença, o mesmo não ocorrehdo com o controle. O fato de a amostra de L. donovani ter sido, no paciente, resistente aos vários tratamentos e ter sido sensível em modelo experimental à terapêutica com glucantime, sugere a possibilidade de que fatores imunológicos do paciente possam ter contribuído para a evolução fatal da doença.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho teve por objetivo estudar os efeitos da raça, dieta, época do ano e ordem de parição na concentração de imunoglobulina G (IgG) no colostro de porcas. A concentração de IgG foi determinada no colostro de 60 porcas, 33 da raça Large White e 27 da raça Landrace, submetidas a dietas contendo 0%, 7%, 14% e 21% de levedura seca (LS). A levedura seca de destilaria de álcool de cana-de-açúcar (Saccharomyces cerevisiae) substituiu parte do milho e do farelo de soja da ração mantendo o nível de 14% de proteína bruta. Não foi verificado efeito significativo (P>0,05) de raça e da dieta sobre a concentração de IgG do colostro. Os valores mais elevados de IgG foram observados no colostro de porcas que pariram entre maio e outubro (P<0,05). Foram obtidos efeitos quadrático (P<0,10) e cúbico (P<0,01) da ordem de parição sobre a concentração de IgG. As fêmeas de primeira cria apresentaram o menor valor (P<0,05) de concentração de IgG (49,98±7,9 mg/mL) em relação às fêmeas de segunda (92,70±5,9 mg/mL), terceira (70,72±5,6 mg/mL) e quarta crias (85,56±9,0 mg/mL), evidenciando que animais com maior experiência imunológica apresentam maior concentração de imunoglobulina no colostro.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Papilomavírus bovino tipo 4 (BPV-4) é responsável pelo desenvolvimento de papilomas no trato alimentar superior (TAS) de bovinos. Os passos necessários para o crescimento, o desenvolvimento e a regressão dos papilomas estão intimamente relacionados com o estado imunológico do animal. A ingestão de samambaia (Pteridium aquilinum) tem sido relacionada como o principal fator envolvido na persistência da infecção pelo BPV-4 no TAS. A teoria que estabelece a relação entre papilomatose alimentar e a formação de CCEs sugere a produção de um estado imunossupressivo crônico pela planta, permitindo a persistência dos papilomas no TAS. Os papilomas serviriam então como sítios de desenvolvimento dos CCEs através da interação entre as proteínas do BPV-4 e os carcinógenos da samambaia. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre a quantidade de linfócitos circulantes e a papilomatose alimentar em casos de intoxicação espontânea crônica por P. aquilinum em bovinos com CCE no TAS. Quarenta bovinos com CCEs no TAS foram avaliados quanto à idade, à intensidade da papilomatose alimentar no TAS e ao leucograma. Três bovinos tinham leucopenia e um apresentava neutrofilia. A média de linfócitos foi de 5.395 (±1.696) na papilomatose leve, 4.560 (±1.561) na moderada e 5.007 (±1.786) na acentuada. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o grau de papilomatose, a idade e a quantidade de linfócitos circulantes. Imunossupressão por linfopenia foi um achado esporádico (três casos) neste estudo. Os resultados indicam que a persistência da papilomatose alimentar em casos espontâneos de intoxicação crônica por samambaia em bovinos não tem relação com a quantidade de linfócitos circulantes e que talvez esteja relacionada a outros fatores imunológicos.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O 5-hidroxi-2-hidroximetil-gama-pirona (HMP) é um metabólito secundário sintetizado por algumas espécies de fungos dos gêneros Aspergillus, Penicillium Acetobac-ter. O HMP tem várias aplicações, sendo utilizado como antioxidante, inibidor da tirosinase, agente protetor contra a radiação e antitumoral. Recentemente, foi também demonstrado que esse metabólito atua como ativador de macrófagos. No entanto, o efeito do HMP em mo-nócitos humanos é desconhecido. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de HMP sobre a viabilidade e diferenciação celular de monócitos do sangue humano in vi-tro. Leucócitos humanos do sangue periférico foram obtidos a partir de bolsas de san-gue doadas pela Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (HEMOPA). O isolamento das células foi realizado por meio de gradiente de densidade com Histopaque ®1077. Os monócitos foram tratados durante 24, 48 e 72 horas com 50 e 100 μg / mL de HMP. A análise ultraestrutural dos monócitos tratados revelou que essas células apresen-tam maior espraiamento, elevado número de projeções citoplasmáticas e vacúolos, caracterís-ticas que são frequentemente observadas em células ativadas. A análise da expressão da proteína de superfície específica para macrófago (F4/80) por imunofluorescência, de-monstrou que os monócitos humanos tratados com 50 e 100 μg / mL de HMP por 48 e 72 horas, mostrou um padrão de expressão semelhante ao verificado em macrófagos humanos originados de monócitos tratados com o M-CFS. Os testes de viabilidade utilizados (Método thiazolyl blue, Potencial de membrana mitocondrial, Vermelho Neutro e Azul de Tripan) mostraram que o HMP não tem nenhum efeito citotóxico em monócitos humanos quando tra-tados com 50 e 100 μg/ mL do bioproduto. Estes resultados demonstram um novo papel pa-ra HMP como um agente imunomodulador, induzindo a diferenciação de monócitos em macrófagos.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUÇÃO: A infecção por HIV-1 é um grave problema de saúde pública causando elevada taxa de morbidade e mortalidade. Entretanto, alguns indivíduos são considerados resistentes à infecção por HIV-1, mesmo após repetidas exposições ao vírus. Vários fatores imunológicos e genéticos podem estar associados a resistência à infecção, como ativação de componentes da imunidade inata e também devido ao baixo perfil de ativação das células T. É possível que nos indivíduos expostos e não infectados por HIV-1 (ENI) ocorra uma importante atuação das células T secretoras de IL-17 e IL-22, e também as células T reguladoras, pois são necessárias para a manutenção e homeostase das mucosas associadas ao intestino (GALT). OBJETIVO: Avaliar o fenótipo e a função de células TCD4+ e TCD8+ em casais sorodiscordante ao HIV-1, compostos por indivíduos ENI e os parceiros infectados por HIV-1. MÉTODOS: Os casais sorodiscordantes ao HIV-1, consistiam de 23 indivíduos expostos não-infectados (ENI), 14 mulheres e 9 homens, com mediana de 41 anos e 21 parceiros infectados por HIV-1 (HIV), 20 homens e 1 mulher com mediana de 41 anos. Os controles saudáveis foram 24 indivíduos (14 mulheres e 10 homens) com mediana de 37 anos. Os casais sorodiscordantes foram compostos por 16 heterossexuais e 7 homossexuais, com tempo de relacionamento de 13 anos. As frequências de células Th17, Th22 e Tc22, as células T polifuncionais foram analisadas em células mononucleares (CMNs) do sangue periférico, estimulados com peptídeos da região Gag do HIV-1 e da enterotoxina B do Staphylococcus aureus (SEB), a frequência de células T reguladoras, o perfil fenotípico de exaustão/diferenciação e a expressão da integrina alfa4?7 e CCR9 em células T, foram realizados por citometria de fluxo. RESULTADOS: No grupo HIV, as células T CD4+ e CD8+ do sangue periférico mostrou maior frequência de CD95 e PD-1 e baixa expressão de CD127 comparado ao grupo ENI e controle. A frequência de células Th17 em CMNs aumentou nos grupos ENI e HIV-1 na condição sem estímulo, contudo, após estímulo com os peptídeos da região p24 da Gag do HIV-1 induziu resposta somente no grupo HIV-1. O grupo ENI mostrou resposta antígeno-especifica somente para IL-22. Além disto, avaliando as células Tc22 e Th22, foi verificado aumento da resposta aos peptídeos da Gag e também ao SEB, nos grupos HIV e ENI. A presença de células T polifuncionais antígeno-especificas, secretoras de 5-4 citocinas, foi detectada apenas em células T CD38+ no grupo HIV, enquanto os indivíduos ENI mostraram resposta polifuncional por células T CD38- somente ao estímulo policlonal por SEB. Uma diminuição do número absoluto de células T reguladoras (CD4+CD25+CD127low/-Foxp3+) foi detectada no grupo HIV comparado ao ENI e controle, com maior expressão de moléculas HLA-DR e CD95. Além disto, foi detectado diminuição na frequência de células TCD8+ ?4?7+ no grupo ENI e de células TCD4+ alfa4beta7+ nos grupos ENI e HIV. Houve uma correlação positiva entre as células Tc22 e Th22 com as células TCD8+ e TCD4+ que expressam alfa4beta7, no grupo ENI e HIV-1. CONCLUSÃO: Os indivíduos ENI são capazes de desenvolver resposta antígeno-específicas relacionadas com a IL-22, que possui importante função na imunidade de mucosas. Além disto, mostram presença de células T polifuncionais com baixo perfil de ativação a estímulo policlonal. Os dados evidenciam que os indivíduos ENI, mostram indução de células Tc22, aumento de expressão de moléculas de migração para o intestino e equilíbrio entre as células efetoras e Treg, que em conjunto, devem exercer importante papel para a resistência à infecção por HIV-1

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O leite humano é considerado a base da alimentação da criança, porque para além de ser nutritivo ao fornecer-lhe os nutrientes necessários ao seu crescimento, ainda lhe transmite fatores imunológicos e enzimas, protegendo o lactente contra infeções e alergias, bem como facilita o seu desenvolvimento psicossocial. Pedroso (2011, p.40) ao citar Parizotto e Zorzi (2008) refere também que "amamentar é muito mais do que alimentar a criança. Envolve uma interacção complexa, multi-factorial, entre duas pessoas, que interfere no estado nutricional de uma criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional". A criança ao mamar, ao sugar o leite materno realiza movimentos musculares a nível da região oral. Ao realizar esses movimentos, a criança obtém uma tonicidade muscular adequada e uma estimulação da estrutura óssea e dos músculos faciais, o que contribui para o correto desenvolvimento dos órgãos fono-articulatórios, prevenindo alterações de hipo-desenvolvimento, mal oclusões e problemas de articulação (Delgado & Halpern, 2005). Pereira (2008) ao citar (Sousa, 1997) refere que a criança durante a amamentação, aprende a respirar corretamente pelo nariz, evitando amigdalites, pneumonias, entre outras doenças. O aleitamento materno proporciona ao bebé um padrão de respiração correto, favorecendo o encerramento labial e a postura adequada da língua, garantindo a boa relação entre as estruturas do Sistema Estomatognático (Tollara et al, 2005), citados por Pereira (2015, p. 15). Cada vez mais as informações veiculadas através dos meios de comunicação social chamam a atenção para a importância da amamentação. No entanto, a promoção comercial desenvolvida pela indústria e empresas do setor podem diminuir a promoção do aleitamento materno, ao oferecerem amostras às mães nas maternidades, o que pode promover o abandono progressivo do aleitamento materno. Segundo Andrezza et al (2013) os bicos de qualquer natureza, quando utilizados por um determinado período, podem causar o fenómeno denominado de confusão de bicos, acabando por levar ao desmame precoce. Um estudo desenvolvido por França et al (2008) referem que o uso da chupeta é um dos determinantes principais que levam as mães a interromper precocemente o aleitamento. O uso da chupeta, referido desde o período neolítico (Castilho e Rocha, 2009), temática controversa, merece a atenção dos vários profissionais de saúde, e é considerado como um problema de Saúde Pública. Pereira (2015) no estudo que desenvolveu concluiu que as crianças que usaram chupeta apresentaram mais alterações na fala, na postura, mobilidade da língua e na mordida comparativamente com as que não a utilizaram. Galvão (2006, p. 25), ao citar a OMS e a UNICEF (1995), afirma que "as práticas adoptadas nos serviços de saúde podem ter um efeito importante sobre a amamentação. Práticas desfavoráveis interferem com a amamentação e contribuem para a disseminação do aleitamento artificial. Boas práticas apoiam o aleitamento materno e favorecem que as mães amamentem com sucesso e continuem a amamentar por longo tempo". Torna-se igualmente importante que as orientações fornecidas pelos profissionais de saúde não sejam diferentes, ambíguas ou contraditórias, pois pode aumentar a ansiedade e angústia das mães. Neste sentido, importa saber: o que sabem as mães que amamentam ou amamentaram sobre a influência do uso da chupeta no processo da amamentação e no desenvolvimento da criança? O que levou as mães que amamentam ou amamentaram a decidir colocar ou não chupeta aos filhos?

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Disfunções imunes podem surgir pela combinação entre susceptibilidade genética e fatores ambientais. Existem evidências, em humanos expostos ao mercúrio (Hg), de alterações da resposta imunológica por auto-anticorpos induzidos por Hg. Este trabalho investigou a ocorrência de auto-imunidade induzida por Hgtotal entre indivíduos ribeirinhos da região do Tapajós (Brasília Legal, São Luiz do Tapajós e Barreiras), expostos ao Hgtotal, e da comunidade ribeirinha da região do Tocantins (Panacauera) não exposta ao Hgtotal. No período de junho de 2004 a dezembro de 2006 foram coletadas 236 pares de amostras de cabelo e sangue, nas quais a concentração de Hgtotal no cabelo foi determinada por espectrofotometria de absorção atômica, e no soro, os auto-anticorpos foram analisados por microscopia de imunofluorescência (IF) usando substrato de células epiteliais humanas (Hep-2). Os mais altos níveis de Hgtotal no cabelo foram os de São Luiz do Tapajós (11,24 ± 2,23 μg/g), seguido por Brasília Legal (10,00 ± 0,99) e Barreiras (8,64 ± 1,13), e os mais baixos foram os de Panacauera (2,98 ± 0,20). Em relação à variável sexo, foi observada associação somente em Brasília Legal, com níveis de Hgtotal mais altos no cabelo dos homens. Cerca de 79,65% ribeirinhos do Tapajós e 31,25% da região do Tocantins apresentaram no soro autoanticorpos induzidos por Hg. Os padrões de auto-anticorpos identificados por IF foram: misto (50,96%), nuclear (31,21%), nucleolar (14,65%) e aparelho mitótico/citoplasmático (3,18%), observando-se maior prevalência dos padrões misto e nuclear nas comunidades expostas (p<0,01). Os auto-anticorpos mais freqüentes foram, por ordem de prevalência: NuMa1, PM/Scl, Ssa-Ro, rRNP/Sm, golgi/Ssa/Ro, PCNA, rRNP, Ku, além de outros auto-anticorpos com especificidade ainda não definida. A intensidade de IF (p< 0,0001) foi mais reativa nos ribeirinhos do Tapajós. Análise por regressão logística múltipla indicou que o risco de apresentar auto-anticorpos foi aproximadamente duas vezes maior nos expostos ao mercúrio com faixa etária acima de 50 anos (p>0,01). Finalmente, estudos adicionais são indispensáveis para confirmar a especificidade destes auto-anticorpos induzidos pela exposição mercurial, bem como elucidar os mecanismos imunotoxicológicos da ação do mercúrio sobre o sistema imune humano.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUÇÃO: A alergia ao látex é um importante problema de saúde pública, especialmente em grupos de risco que têm contato frequente com este potente alérgeno. Este estudo estimou a prevalência e os fatores de risco para sensibilização ao látex em pacientes com mielomeningocele (MMC) submetidos a procedimentos cirúrgicos urológicos no HC-FMUSP. MÉTODOS: Foram selecionados pacientes com MMC submetidos a pelo menos uma cirurgia urológica, entre 2009 e 2014.Todos foram entrevistados e seus prontuários revisados. Uma amostra de sangue permitiu que a IgE específica ao látex, a K82, e seus recombinantes fossem investigados pelo método lmmunoCAP100 (kUa/L -1). A associação entre a exposição e o desfecho foi avaliada por meio de regressão logística de Poisson, Quiquadrado ou o teste exato de Fischer, para variáveis categóricas. O teste t de Student foi utilizado para comparar variáveis contínuas (nível de significância de 5%). Foram calculados a razão de prevalência (RP) e o intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: Foram identificados Duzentos e doze pacientes (51% do sexo masculino, 20,4 ± 6,4 anos de idade), 68 foram submetidos a pelo menos um procedimento urológico e 51 aceitaram participar (87,9%). Vinte e nove pacientes foram considerados não-sensibilizados (IgE específica para o látex :: a 0,7 kUa/L) e 22 sensibilizados ao látex com IgE > 0,7 kUa/L. Quando comparados os dois grupos, o sensibilizado apresentou um número de procedimentos cirúrgicos maior (11,6 ± 5,9 vs 7,2 ± 5,6) e dentre eles 48,3% apresentaram alguma alergia anterior contra 27,6% no grupo não sensibilizado. A sensibilização ao látex foi independentemente associada com alergia a produtos de látex (p = 0,014) e com o número de cirurgias anteriores (p = 0,032). A alergia ao látex tinha uma razão de prevalência de 2,87 (95% Cl: 1,24 a 6,65) ajustado para o número de cirurgias. Para cada procedimento cirúrgico, ajustado à alergia a produtos que contém látex, aumentou o risco para sensibilização em 4% (PR = 1,04; 95% CI: 1,00-1,09). CONCLUSÕES: A história de alergia ao látex e o número de cirurgias foram fatores de risco independentes para sensibilização ao látex

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O leite materno é o melhor alimento, o mais saudável, eficaz e com muitos benefícios para a mãe e o bebê e deve ser mantido exclusivamente até o sexto mês de vida. Após esta idade, o bebê recebe complementação, com outros alimentos, de maneira gradativa, mantendo o aleitamento materno. É uma maneira de atender os aspectos nutricionais, imunológicos e psicológicos da criança em seu primeiro ano de vida, colaborando efetivamente na redução da mortalidade infantil. Diante da relevância e importância do tema, optou-se por fazer uma pesquisa de revisão bibliográfica que buscou identificar e analisar os fatores que influenciam na duração do aleitamento materno descritos na literatura. A partir da análise do material selecionado, constatou-se que mesmo diante de inúmeros benefícios advindos do aleitamento materno, ainda existem diversos fatores que contribuem negativamente para a prática do desmame precoce. Entre eles, a influência do papel paterno, as possíveis complicações decorrentes do aleitamento, a introdução de outros alimentos e bicos artificiais precocemente, bem como os fatores sócio-econômicos e a inserção da mulher no mercado de trabalho. Dessa forma, o profissional de saúde desenvolve um importante papel nessa abordagem, em especial o enfermeiro, pois permite a cada mãe expressar suas dúvidas, necessidades e expectativas, a fim de reduzir a prática do desmame precoce e complicações decorrentes da amamentação.