1000 resultados para Estratégias em Saúde da Família
Resumo:
O propósito deste estudo foi realizar o diagnóstico das necessidades em Educação Permanente nas equipes de saúde da família do município de Francisco Badaró-MG. A educação permanente em saúde é uma potente estratégia que visa contribuir para transformar e qualificar as práticas da saúde, organizando as ações e os serviços de saúde, os processos formativos, as práticas pedagógicas na formação e desenvolvimento dos trabalhadores da saúde. O objetivo foi propiciar um levantamento de dados e informações necessárias para a futura construção de uma proposta efetiva de educação permanente. Os dados obtidos permitem uma reflexão a respeito da fragilidade da formação dos profissionais evidenciando a necessidade urgente de capacitação para todas as equipes. Será um estudo exploratório e descritivo, com relato de experiências, seguindo as propostas de Cervo e Bervian (2006) e Lakatos e Marconi (2008). Participaram como sujeitos do processo os profissionais das equipes de saúde da família do município. O estudo mostra que são inúmeras as necessidades em educação permanente, tanto em decorrência do processo de formação quanto oriundas do processo de trabalho. Evidencia-se ainda que é de desconhecimento da maioria dos profissionais, a educação permanente em saúde como estratégia para reorganização dos serviços de saúde do município. Conclui-se que por se tratar de equipes que têm uma experiência relativamente nova em saúde da família, a educação permanente seria a melhor forma para enfrentar os desafios e necessidades no cotidiano das equipes.
Resumo:
As doenças cardiovasculares aparecem em primeiro lugar entre as causas de morte no Brasil, representando quase um terço dos óbitos e 65% do total das mortes na faixa etária de 30 a 69 anos de idade. A maior parte das doenças cardiovasculares resulta de um estilo de vida inapropriado e de fatores de risco que podem ser modificados, como a Hipertensão Arterial. O controle dos fatores de risco é imprescindível para a redução das complicações fatais das doenças cardiovasculares. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial, caracterizada por níveis elevados da Pressão Arterial (PA), frequentemente associada a alterações de órgãos-alvo e, por conseguinte, a aumento do risco de eventos cardiovasculares. Negligenciar o tratamento da HAS pode, segundo o Conteúdo Técnico da Linha-Guia de Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus e Doença Renal Crônica (2013) acarretar complicações crônicas (hipertrofia ventricular esquerda, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, doença vascular periférica, nefropatia hipertensiva, ataque isquêmico transitório e acidente vascular cerebral, retinopatia hipertensiva). Desta forma, considerando o percentual significativo de hipertensos residentes na área de abrangência da Unidade de Saúde V bem como, o controle dos mesmos, torna-se necessário elaborar um plano de intervenção a fim de controlá-los adequadamente. Para isso nos propusemos as seguintes ações: Classificá-los corretamente, realizar visita domiciliar aos que não comparecem a consulta, oferecer palestras a grupos operativos para melhorar a cultura em matéria de saúde, promover hábitos alimentares e de vida saudáveis, encaminhar ao nutricionista a obesos e sobrepeso e de esta forma reduzir a morbimortalidade por essa doença no território. Antes, foi realizada uma pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde e os Programas do Ministério de Saúde.
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Este artigo tem por finalidade refletir sobre as Estratégias de Saúde da Família e de Reabilitação Psicossocial, no momento em que a atenção psiquiátrica e a atenção básica se colocam em estreita vinculação. Parte-se da experiência e da revisão de referenciais que abordam tais temas, identificando interfaces e desafios a serem superados para a transformação desses contextos sociais em espaços de trocas afetivas e materiais, de saberes e práticas mais criativas e flexíveis.
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Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB
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O presente trabalho objetivou analisar as potencialidades e os desafios das Estratégias de Saúde da Família no município de Guapé na implantação do Acolhimento com classificação de risco. Para tanto foram utilizados relatos de experiências, através de reuniões realizadas entre as enfermeiras das unidades e com a coordenação da atenção básica. A partir dos relatos apresentados foi possível identificar os aspectos positivos e as dificuldades encontradas pelas equipes, gerando propostas de alternativas para qualificar o acolhimento com classificação de risco nas ESF do município. O trabalho permitiu concluir que no município de Guapé o Acolhimento com classificação de Risco na atenção básica ainda esta em fase bem inicial, proporcionou aprendizado a todos que participaram e revelou grandes desafios a serem superados para que seja efetiva a implantação do acolhimento com classificação de risco nas unidades de ESF no município.
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A assistência farmacêutica no Programa Saúde da Família (PSF) do Município de Belém, é descrita através das ações desenvolvidas nas Unidades de Saúde da Família, da identificação das maiores dificuldades e estratégias utilizadas para garantir o acesso e o uso correto dos medicamentos prescritos, e da percepção das diferentes visões dos profissionais e gestores sobre a assistência farmacêutica no PSF. Consiste em um estudo de caso desenvolvido na Secretaria Municipal de Saúde de Belém, com entrevistas semi-estruturadas e aplicação de questionários aos profissionais envolvidos com o PSF, tanto na função gerencial como na executora das ações que envolvem o ciclo da assistência farmacêutica. Os dados obtidos foram agrupados em seis categorias de análise: a) concepção do Programa Saúde da Família em Belém, b) Política de Medicamentos com enfoque na fitoterapia, c) conceito e papel da assistência farmacêutica na integralidade e no aumento da cobertura das ações de saúde; d) dicotomia entre a resolução do atendimento e o abastecimento existente; e) formação de recursos humanos adequados a uma nova proposta de assistência farmacêutica - uso racional de medicamentos; f) limitações da Assistência farmacêutica no PSF. Os resultados indicam a percepção do ciclo da assistência farmacêutica reduzido ao seu processo final – prescrição e dispensação de medicamentos, com sobrecarga de trabalho para médicos e enfermeiros, e com recursos humanos não capacitados para desempenhar as atividades da assistência farmacêutica de forma adequada, demonstrando a necessidade de reorientação da assistência farmacêutica e do Programa Saúde da Família para atuar como estratégia de mudança no modelo de saúde vigente.
Resumo:
Os profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) atuam em comunidades onde a complexidade de problemáticas médico-sociais pode levá-los a sofrer psicologicamente, com prejuízos ao atendimento aos usuários e à consolidação da ESF como modelo de reorganização da atenção básica no Brasil. Esse estudo investigou as dificuldades e as formas de enfrentamento referidas por profissionais de equipes da ESF frente às demandas médico-sociais apresentadas pelos usuários em seu cotidiano de trabalho. Grupos focais e entrevistas semiestruturadas foram realizados com 68 profissionais de três Unidades de Saúde da Família da cidade de São Paulo. Tráfico e uso de drogas ilícitas, alcoolismo, depressão e violência doméstica são as demandas mais significativas para o grupo estudado. Frente a elas, os profissionais referem formação profissional e capacitação técnica insuficientes, sobrecarga e condições desfavoráveis de trabalho, com sentimentos de impotência e frustração. No enfrentamento das dificuldades, destacam-se as estratégias coletivas, especialmente as reuniões de equipe e apoio matricial, nas quais há troca de experiências, conhecimentos e apoio compartilhado. Os resultados indicam que as dificuldades referidas podem deixar os profissionais da ESF em situação de vulnerabilidade, tal como os usuários por eles atendidos. O investimento no desenvolvimento de competências, o fortalecimento de estratégias de enfrentamento coletivas, assim como maior articulação com as redes de serviços e as lideranças locais, mostram-se necessários para que os profissionais de saúde atuem com menor estresse frente às complexas demandas médico-sociais presentes em seu cotidiano de trabalho, e assim contribuam na consolidação da ESF.
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Health promotion is opposed directly to the biomedical model and established by intersectoral action, with collective and interdisciplinary approaches, considering the subject in their life contexts. Build healthy territories is to promote health, which necessarily includes intersectoral coordination and community mobilization. The health and education sectors can work together to promote health, developing so articulate actions and practices involving the subject in its territory of life and work. This study aimed to design and experience of health promotion strategies in school and Basic Health Units Family in Uberlândia - MG, from intersectoral relationship and community mobilization. The methodological research route was action research, or research intervention, because while researching already applied the ideas to solve problems through collective action. The research began in the Municipal School of Basic Education Prof. Eurico Silva, with the Health Centre's deployment to carry out surveillance and health promotion with active participation of students, involving all subjects of the school, students, teachers and other staff in the context of everyday life, which extrapolates the school walls, reaching the family and social groups in the community to which they belong. The health observatory has the objective existence with the establishment of the working groups, which at first were "healthy eating" and "drug-free world" and later, "dengue". The themes were chosen by the participants of the Health Centre, in which each is involved preferably. The second part of the research started with the approach between the Centre for Health and the health units (UBS and BFHU). The proposal was that the schools and the health nurse unit together should undertake prevention and health promotion, combating Aedes aegypti with intersectoral coordination and community mobilization. For it was crucial the involvement of ACS, ACE, ASE and the nurse coordinator of the Health Unit in creating community networks in the territory. home visits, community mobilization and intersectoral coordination: a training course in all BFHU and UBS teams with the following subjects was conducted. At this stage, were the Health Units that should approach the schools, in order to provide community networks to fight Aedes aegypti in each territory. The results and the scope of this experiment could only be brought to fruition because the Board of Health Surveillance and Care Coordination council of Basic embraced the proposal and helped in its implementation. It remains to continue consolidating this process of work in health units of primary care and the elementary schools, replicate the Health Centre's experience at school. The conclusion of this work is that schools and care facilities to health together with intersectoral coordination and community mobilization supported by community networks, can carry out prevention and health promotion, from a health model that considers the social determinants of health and overcoming hygienist model / sanitarian.
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O vídeo apresenta os conceitos, características e aspectos operativos do trabalho com grupos na perspectiva do processo de trabalho na Estratégia Saúde da Família. Indica aspectos relevantes para o desenvolvimento de grupos nos campos da saúde mental e saúde coletiva, as diferentes modalidades de grupos, seus objetivos e aplicações. Vídeo 1 do módulo 13 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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Aborda as formas de trabalho nas práticas assistenciais, tais como o apoio matricial e a equipe de referência, além dos aspectos organizacionais da ESF e do NASF. Unidade 04 do Módulo 02 "Saúde e Sociedade", do Curso de Especialização em Saúde da Família do Programa Mais Médicos.
Resumo:
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma patologia crônica com alta prevalência, e seu tratamento inadequado pode resultar em complicações. Pode ser controlada, mas não curada, necessitando de tratamento por toda a vida. Os pacientes podem deixar de aderir à terapia anti-hipertensiva prescrita por vários motivos como ausência de sintomas associados à doença, complexidade do esquema de dosagem de medicação ou custo. Promover a adesão ao tratamento da hipertensão arterial por meio de estratégias que elevem o controle da doença traz benefícios para as instituições de saúde e melhoram o tratamento neste nível de intervenção, reduzindo as complicações decorrentes do controle inadequado da pressão. A baixa adesão ao tratamento pode estar presente em até metade dos casos de pacientes hipertensos descompensados, daí a importância de aumentar e se criar novas estratégias de adesão a terapia anti-hipertensiva levando assim a diminuição da morbimortalidade desses pacientes.
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Diabetes Mellitus (DM) constitui-se em um grupo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia, podendo ocorrer devido à ausência de produção da insulina ou estabelecer-se quando a insulina produzida não é utilizada de modo eficaz. O tratamento não farmacológico do diabetes é fundamental para obtenção de bons resultados, portanto o paciente acompanhado na Estratégia Saúde da Família deve ter assegurado o seu tratamento farmacológico e também deve ser orientado sobre o tratamento não farmacológico, uma vez que é comum pacientes se apresentarem com tratamento farmacológico otimizado, porém ainda fora das metas de controle glicêmico adequadas. Este trabalho visa identificar os atendimentos a pacientes portadores de DM, acompanhados em uma unidade de saúde da família em Salvador - BA, bem como os fatores associados à dificuldade de controle clínico dos pacientes diabéticos, com o intuito de criar o Grupo de Diabetes na referida unidade de saúde.
Resumo:
Trata-se da implantação de um plano de ação na UBS Eduardo B. Mamede, em Mussurunga, Salvador - BA, objetivando aumentar a aderência e eficácia do tratamento em hipertensos e diabéticos, favorecendo, além da consulta médica, o esclarecimento de dúvidas em relação às doenças, o compartilhamento de experiências e a melhoria da relação do paciente com a UBS (funcionamento, marcação de consultas e serviços disponibilizados). Serão realizados encontros mensais no Centro Social Urbano ou na Igreja Católica da comunidade para orientação sobre o uso correto das medicações, acesso aos serviços do posto de saúde, dentre outros, bem como apoio do NASF (fisioterapeuta, psicólogo e nutricionista). Evidencia-se que trabalhar com atividade grupal faz com que os participantes percebam que as dificuldades enfrentadas são comuns. Partilhar experiências, identificar desafios e propor alternativas conduzem o ser humano a refletir e atuar na obtenção da melhoria da qualidade de vida.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica e a Diabetes Mellitus Tipo 2 são patologias de grande prevalência no mundo, constituindo um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares. Objetiva-se com esse plano de ação propor intervenções visando o aumento da adesão medicamentosa e não-medicamentosa de pacientes hipertensos e diabéticos acompanhados em uma unidade de saúde da família de Salvador-Bahia. Propõe-se a realização de oficinas mensais e atividades educativas com os pacientes, acompanhamento de medidas antropométricas, de níveis tensionais e glicemia, além de questionamento sobre a regularidade de uso de medicações e realização das orientações não farmacológicas. Será realizada ainda estratégia de melhoria da adesão medicamentosa de pacientes analfabetos. Espera-se estimular os hipertensos e diabéticos a aderirem ao tratamento para melhoria na qualidade de vida e na prestação do serviço de saúde ao usuário.