993 resultados para Criança - Morte


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Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB

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Este estudo tem por objetivo compreender os significados atribuídos por profissionais que atuam em enfermaria pediátrica sobre o cuidar da criança com doença sem possibilidade de cura, hospitalizada e em processo de morte. A estratégia metodológica foi fundamentada na abordagem qualitativa, que corresponde a um método preocupado com as singularidades e particularidades de um objeto, sem a pretensão de generalizações ou de verdades absolutas quanto aos resultados encontrados. A pesquisa foi desenvolvida na Clínica Assistencial Pediátrica do Hospital Universitário João de Barros Barreto, vinculado à Universidade Federal do Pará, em Belém-Pa. Colaboraram com a pesquisa doze (12) profissionais, sendo 3 Médicos, 1 Psicólogo, 1 Terapeuta Ocupacional, 2 Enfermeiros, 1 Fisioterapeuta, 1 Assistente Social e 3 Técnicos em Enfermagem que lidam diariamente com o processo de morrer de crianças internadas nesta instituição. Como instrumento para coleta dos dados foi utilizado a entrevista semi-dirigida, sendo realizada a análise de conteúdo temática, por meio da qual foram identificados três temas centrais: A Negação e Interdição da Morte; Apegos e a Experiência do Luto e Formação para Paliar. Para os colaboradores paliar é uma árdua tarefa envolvendo todo cuidado direcionado à criança sem possibilidades terapêuticas curativas. Contudo, na impossibilidade de evitar a morte da criança os profissionais podem vivenciar intenso sofrimento, o que favorece as ações obstinadas para manutenção da vida, a negação e interdição da morte. Tal como pais apegados e cuidadosos para com seus filhos, na iminência de morte ou óbito da criança, os profissionais vivenciam sentimentos característicos do luto. Em relação à formação do profissional de saúde destaca-se a ausência de disciplinas abordando o tema da morte e do morrer durante os anos da graduação, chamando atenção para a necessidade da inclusão dessas nos currículos da graduação. Os achados sugerem o estranhamento frente à morte da criança e a vivência do luto não autorizado, corroborando em favor das ações de educação para vida e para morte.

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Trata-se de uma pesquisa qualitativa que teve como objetivos: investigar a concepção de cuidado para o cuidador membro da equipe multiprofissional de saúde que atua junto a crianças hospitalizadas com câncer; e conhecer como ele vivencia esse cuidado. Os participantes foram 15 cuidadores pediátricos que atuam junto a crianças hospitalizadas com câncer no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. As informações foram coletadas por meio de uma entrevista semi-estruturada e, após, submetidas à técnica de análise de conteúdo de Laurence Bardin. As categorias temáticas encontradas foram “Concepção de cuidado” e “Vivências do cuidador”. Ao final do estudo constatou-se que os cuidadores percebem o cuidado como Ação, Vínculo, Presença, Sentimentos e Promoção do desenvolvimento pessoal e espiritual. Constatou-se também que, ao compartilhar as experiências com o outro, lhes possibilita vivenciar as mais variadas situações permeadas de tensões, conflitos, envolvimentos, além de um reconhecimento de identificação com a área da criança, com fases do crescimento e desenvolvimento, com as necessidades das famílias e com o ser frente à morte.

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It is a Cross-sectional and multi-disciplinary study whose population selection was made by department of human resources (composed by a Manager, an Oncologist and a Psychologist) from the hospital where this research was realized. They also collaborated with important information about the work of that professionals in the hospital. We also counted on a Statistic who made study design calculating the sample and analyzing data. This research issued Evaluating health professionals anxiety levels who care for cancer terminally ill and their feelings about that work as well as identifying the factors which have influence on it. 100 health professionals from the Hospital which is a reference on cancer caring in Brazil situated in the city of Natal, state of Rio Grande do Norte, participated of this research. There was a sample loss of 21%. Data were collected through a questionnaire and State-Trait Anxiety Inventory (STAI). Results showed that 15% of the professionals have low State Anxiety levels, 70% Medium State Anxiety levels and 15% high State anxiety levels. The Number of Patients and Working in another Institution have interfered in the anxiety levels. Doctors and Nursing Assistants and Technicians have got the highest high State Anxiety percentage (25%). 73% of them declare to feel some sort of different behavior and/or feelings in caring for terminally ill. The most remarkable professionals feelings were Suffering and Sadness, and Terminally ill Children was the most difficult age group to care for. We conclude that work overload and having more than one job can interfere in professional stress levels and anxiety. Dealing with terminally ill, specially children one, can cause on the professionals psychological suffering. It s recommended the development of supporting and training strategies to reduce and/or to prevent Stress and Anxiety high levels

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To understand the feelings of nursing professionals when faced with the death of newborn babies in an intensive care unit is the purpose of this investigation. Motivation was triggered by the countless hardships we go through everyday, as professionals, and the scarcity of publications in this specific area of knowledge. The aim is to describe the experience of the nursing professionals and identify their feelings when faced with the death of newborn babies in an intensive care unit. As a methodological procedure, this research is based on a qualitative, phenomenology-focused approach and on the following leading question addressed to the interviewed nurses and nursing technicians who work at the unit: How do you feel when you are faced with the death of a newborn baby in the ICU at which you work? Answers to this question on such phenomenon revealed a diversity of feelings, such as, loss, guilt, failure, negation, compassion, and sorrow, coupled with anguish, fear, and anxiety, resulting in an experience of the sensitive world of everyone. Theoretical support to this analysis was based on works by authors who discuss phenomenology, as well as authors who study the theme of death. An understanding of the phenomenon thus studied enables us to affirm that the death of a newborn baby is, for the nursing professional who takes care of the baby in the space of the ICU, an experience of conflicting, sometimes painful feelings, on account of their complexity. This is true not only in respect of their feelings for the baby, but for the family as well, especially the parents

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This study investigates the Repetition of movements shown in a stereotypical case of a child three years old. In line with the psychoanalysis model of search, this work presents fragments of the clinic process, the locus for the observation of repetitive, ritualized and choreographically movements of this child who used not to speak. The contrast between their movements and the issuance of a word verbalized at the end of the treatment caused the following question: repetition in this child production would be a reproduction of the same or would be directing for the difference? In the psychiatric speech, the stereotypes are listed as diagnostic criteria for certain mental disorders. In the psychoanalysis studies a question about the psych nature of ritualistic gestures apparently without purpose or direction is included. Thus, the route followed was the reading of the theoretical concept of repetition in the psychoanalytic works of S. Freud and J. Lacan. With Freud, the repetition is linked to the transfer and resistance. In that context, when it appears in act, in the place of the talk, it constitutes a particular way of remembering. But the existence of a force in the psychic apparatus that acts independent and involuntarily of the Principle of pleasure (the repetition compulsion) subsidizes the discovery of Freudian pulsion of death that is the tendency to return to itself. In the Lacan reading, the function of Repetition is magnified, as it fulfils two functions: the automaton - reminders of repetitive signs, and that the service of tiqué - the meeting of the subject with his lack constituent. In this sense, repetition is not simply a reproduction, but the search for new, the difference, caused by the lack of continuity that pushes the circuit. Finally, the clinic process and the theoretical readings made the comprehension of the child repetitive and choreographically movements and the pronouncement of a "good-bye", full of meaning. This repetitive scenario which is full of questions, by this very nature, insists in remains inconclusive

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Cancer goes on to be a frightening disease by humanity, simetimes,it is considered as death, suffering and stigma synonym. Occurring at childhood, this meaning seems to acquire a more intense conotation, having in view of the perplexity and godliness feeling in the presence of the precocity of events, nearly always associated to the death. A psychologist co-existence with the cancer children is going acquiring, thus, a permeated sense by incognitas , fears and fantasy, which raised us the following question: how does the psychologist that answers children with cancer lives this experience? Therefore, the aim this research was to understand this co-existence experience. Our theoretical perspective comes from an existencial fenomenology and, more specifically, the Humanistic Approach and Martin Heidegger Existencial Ontology. The metodology is qualitative of phenomenological character. The access instrument to the experience was the narrative, such as purpose by Walter Benjamin. They were carried out nine semi-open interviews with psychologists who work on pediatric oncology services of Natal-RN city. Such interviews were recorded in cassette, transcripted and later, re-educated. These interviews were recorded, transcribed and later on edited with the help of the interviewee and turned into a text. The narrative comprehension was carried out on Heidegger Existencial Ontology, on dada exaustive reading and the clipping of indicative passages of experience sense of being psychologist on this area. The research suggests that the experience is oriented of clinic kowing-doing, being crossed by implications of key thematics which indicate the care as central ontologic element that orientates the way as these professionals come being in the world in association with the clientèle. Besides, the caring experience of these children acquire the sense of true living experience, since the cancer undoes the immortality illusion, launching the psychologist to his/her condition of being to the death and with that, calling him/her the authenticity. Is is only not dealt with to experience the anguish and the death imminence, but above all, re-meaning them in favour of a continual learning, of quality answering , besides other possibilities. Working with child cancer brings news perspectives and world views, making the psychologist a more human people and sensitive to the distracted needs. And we believe that, regardless of area which actuates, being psychologist is a particular way which choose to be citizen. Is is a project that will be delimited by society, history and culture and after all, by us like human being. Therefore, we understand that the results this research suggest the discussed thematic deepening on this intervention field in order to new sense possibilities can arise giving origin to other reflections about the clinical practice, the professional formation in Psychology and other possible developments

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É descrito um envenenamento pela ingestão de vísceras de um baiacu-pintado (Sphoeroides testudineus) por uma criança de dois anos, que apresentou sudorese fria, fraqueza muscular progressiva, parada cardiorrespiratória e morte. São discutidos os riscos do consumo da carne e vísceras de baiacus, fato comum em certas regiões do Brasil.

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Este estudo tem por objetivo compreender como as mães da criança com Fibrose Cística (FC) vivenciam o luto pela perda da saúde do seu filho, considerando que esta ocorrência representa uma ameaça de morte continua à vida da criança, quando da ausência da adesão do tratamento. A Fibrose Cística é uma doença crônica, genética, sem cura e potencialmente letal, com prognóstico reservado, que demanda tratamento de alto impacto e intenso cuidado. A estratégia metodológica fundamentou-se na abordagem clínico qualitativa, com ênfase na análise de conteúdo. Participaram deste estudo onze mães com filho diagnosticado com FC e que se encontrava em acompanhamento ambulatorial no Programa de Assistência de FC, do Hospital Universitário João de Barros Barreto. A coleta de dados foi realizada a partir de um encontro com a mãe para uma entrevista semiestruturada e a realização de dois desenhos com objetivo de compreender o luto destas mães em relação à doença FC de seu filho, suas perdas e significados em relação ao adoecimento da criança. Os resultados mostram que as mães vivenciam o luto pela perda da saúde da criança, desvelando os significados atribuídos a morte e o morrer, confirmado pela hipótese de que a mãe da criança com FC sabe sobre a doença, tem consciência da ameaça de morte e compreende que o tratamento pode proporcionar ao seu filho melhor qualidade de vida. Para elas a proximidade da existência de uma morte iminente traz uma reorganização e mudanças internas e externas, pessoais e familiares que favorecem a ressignificação suas vidas a partir do enfrentamento da doença.

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O conceito de morte é adquirido paralelamente ao desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança, sendo descritos três estágios, paralelos aos estágios piagetianos. O objetivo deste trabalho foi verificar se o conceito de morte em portadores da síndrome de Asperger é similar ao observado em pessoas sem psicopatologia, ou se tem relação com o observado em portadores de deficiência intelectual leve. Para tanto, foram avaliados indivíduos com síndrome de Asperger, indivíduos com deficiência intelectual leve e indivíduos sadios, sem doenças mentais e/ou neurológicas, utilizando-se o Instrumento de Sondagem do Conceito de Morte elaborado por Wilma Torres. Os resultados apontam deficits na aquisição do conceito de morte por indivíduos com síndrome de Asperger, possivelmente relacionados aos deficits na teoria da mente, função executiva e fraca coerência central.

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No respeito pela inteligência e pela sensibilidade da criança, cada vez mais a literatura infantil contemporânea declina temas tradicionalmente considerados tabu, como é o caso da morte, através da criação de universos efabulatórios e pictóricos de grande qualidade estético-literária, onde o tema é sujeito a abordagens multifacetadas. Nesse sentido, pretende-se, neste artigo, perceber de que forma se aborda o tema da morte em três álbuns para crianças, dando particular atenção à articulação intersemiótica entre texto e imagens.

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Introdução: A aspiração de corpo estranho (ACE) é uma emergência pediátrica e uma causa importante de morte acidental na criança. A maioria dos casos ocorre com objetos orgânicos e inorgânicos de pequenas dimensões, sobretudo em idade pré-escolar. A ACE cursa com amplo espectro de manifestações e o seu diagnóstico representa muitas vezes um desafio. Caso clínico: Descrevemos o caso clínico de uma criança de dois anos que recorreu ao Serviço de Urgência por tosse, disfonia e disfagia. Ao exame objetivo apresentava acessos de tosse estridulosa, tiragem supra-esternal ligeira e auscultação pulmonar com sibilos inspiratórios/expiratórios e roncos dispersos bilateralmente. A telerradiografia do tórax evidenciava um reforço hilar bilateral, mais notável à direita. A avaliação por Otorrinolaringologia, incluindo a nasolaringofibroscopia, não de- mostrou alterações. A broncoscopia revelou a presença de corpo estranho vegetal condicionando obstrução superior a 50% do lúmen do brônquio principal direito. Conclusão: Pretendemos com este caso salientar a necessidade de manter alto índice de suspeição perante a possibilidade de ACE, pois o atraso no seu reconhecimento condiciona o seu tratamento e o eventual aparecimento de sequelas irreversíveis.