49 resultados para Campomanesia viatoris
Resumo:
The chemical composition of the essential oil and hydrolates of Campomanesia viatoris Landrum were investigated by gas chromatography/mass spectrometry (GC/MS) and a GC flame ionization detector (GC-FID). The major constituents were tasmanone (70.50, essential oil; 74.73%, hydrolate), flavesone (12.77, essential oil; 12.24%, hydrolate) and agglomerone (6.79, essential oil; 10.84%, hydrolate). Tasmonone was isolated and its structure was characterized by spectrometric analysis, specifically 1D and 2D nuclear magnetic resonance (NMR) and mass spectrometry (MS). These findings supports the quimiotaxonomic relationship with Campomanesia and Eucalyptus genera.
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Frutos in natura de C. xanthocarpa (Myrtaceae), coletados em diferentes estádios de amadurecimento na Floresta Estadual de Assis, município de Assis - SP, foram avaliados por meio de métodos tradicionais de análise, técnicas cromatográficas e de espectrometria de massas e de emissão ótica quanto à composição nutricional, ao perfil químico do óleo volátil e ao teor de elementos inorgânicos. Os resultados mostraram alto teor de água (81,4%); lipídios (1,9%); carboidratos totais (8,9%); fibra alimentar (6,3%); além de quantidades razoáveis de ácido ascórbico (17,8 mg.100 g-1); e traços de riboflavina (0,09 mg.100 g-1). No óleo volátil (0,2%), pôde-se identificar 62 componentes, correspondendo a 100% dos constituintes do óleo, destacando-se dentre eles os monoterpenos α-pineno (15%), o-cimeno (10,8%), β-pineno (10,5%). Entre os minerais (16), os principais elementos foram o K (2084 mg.kg-1), P (149 mg.kg-1), Mg (135 mg.kg-1) e, como microelementos, o Fe (6,4 mg.kg-1), Cu (93,3 mg.100 g-1) e Pb (1,3 mg.kg-1). O valor energético do fruto (57,3 kcal.100 g-1) deve-se quase que exclusivamente aos teores de carboidratos totais (8,9%).
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Frutos de Campomanesia phaea (Myrtaceae) são muito procurados pela população rural para preparo de sucos, sorvetes e bebidas alcoólicas. Para avaliar as características físicas, o potencial nutricional e o seu aproveitamento na indústria de alimentos, frutos nos seus diversos estádios de amadurecimento foram coletados em abril de 2003 no Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Caraguatatuba-SP. Os dados do diâmetro longitudinal (DL) e transversal (DT) e a relação entre eles mostram que os frutos têm forma levemente achatada (DL/DT < 1); a polpa mostrou-se suculenta, com sabor acre e odor cítrico, com alto teor de umidade (88,80%) e pH igual a 2,91. Foram detectados elevados teores de fibras alimentares (4,00%), quando comparado a outras espécies popularmente conhecidas, da mesma família botânica. Foram obtidos valores baixos de proteína (0,44%), carboidratos totais (5,00%), lipídios (1,53%) e valores razoáveis de ácido ascórbico (33,37 mg 100 g-1). Entre os elementos inorgânicos determinados (13), destacaram-se: sódio (171,50 mg kg-1), potássio (622,65 mg kg-1), fósforo (123,69 mg kg-1), magnésio (42,08 mg kg-1) e cálcio (61,26 mg kg-1). Embora a composição química dos frutos mostrou ser semelhante à de outras espécies da família Myrtacease, o consumo in natura deste fruto é prejudicado pelo baixo teor de carboidratos e elevada acidez.
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As espécies Campomanesia adamantium e Campomanesia pubescens são morfologicamente semelhantes, ocorrem em ambientes comuns do Bioma Cerrado, por isso são difíceis de serem separadas e identificadas. Os objetivos foram analisar dados biométricos de frutos e sementes de C. adamantium e de C. pubescens, além do processo de emergência das plântulas, para fins de comparações entre as espécies. Em novembro de 2007, de 50 frutos de cada espécie, foram realizadas medidas do comprimento transversal (mm) e longitudinal (mm) dos frutos e das sementes, massa da matéria fresca dos frutos (g), número de lóculos por fruto e número de lóculos com sementes. Para o teste de emergência, dois experimentos independentes, um para cada espécie, foram instalados em delineamento inteiramente casualizado, com seis métodos de beneficiamento dos frutos para remoção, secagem ou lavagem da mucilagem e quatro repetições com 40 sementes por parcela. Com frutos mais volumosos, com maior acúmulo de massa fresca e maior amplitude biométrica em relação aos de C. pubescens, C. adamantium apresenta potencial para seleção de materiais promissores para fins de melhoramento. A secagem à sombra por 24 horas das sementes com mucilagem reduz os percentuais de emergência e de plântulas normais, além da velocidade de emergência de plântulas de C. adamantium, embora este método seja indiferente para plântulas de C. pubescens. Sob as mesmas condições experimentais, plântulas de C. pubescens apresentam maior capacidade de emergência e de plântulas normais, além de maiores frequências diárias de plântulas emersas e redução dos tempos de emergência em relação às plântulas de C. adamantium.
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Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a conservação pós-colheita de guavira (Campomanesia sp.), em função da utilização de 1-MCP e de atmosfera modificada passiva, além do armazenamento à temperatura ambiente e a 11ºC. Os frutos foram colhidos no ponto de maturidade fisiológica, subdivididos em parcelas e submetidos à aplicação de 1-Metilciclopropeno (1-MCP) (700 ηL.L-1/12horas) e à atmosfera modificada passiva por meio do uso de embalagem plástica. Foram realizadas análises de perda de massa, sólidos solúveis, acidez titulável, vitamina C, fenóis totais, atividade antioxidante e aparência geral dos frutos. O uso de 1-MCP não reduziu a perda de massa dos frutos, tanto em armazenamento ambiente quanto refrigerado, o que foi verificado com o uso da atmosfera modificada passiva. O armazenamento refrigerado reduziu a perda de massa dos frutos e prolongou a vida útil destes com manutenção dos teores de vitamina C, fenóis totais e atividade antioxidante. Os teores finais de sólidos solúveis e vitamina C dos frutos não apresentaram interferência significativa em relação aos tratamentos utilizados, e os valores de acidez titulável aumentaram ao final do período de armazenamento, com exceção dos frutos tratados com 1-MCP associado com atmosfera modificada e armazenados em ambiente. O uso de 1-MCP e de atmosfera modificada passiva prolongaram a vida útil dos frutos tanto em armazenamento ambiente, quanto refrigerado, com melhor aparência geral dos frutos, principalmente quando associados.
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La champa es una especie de la familia Myrtaceae cuyo fruto es muy apetecido por los consumidores, debido a su exquisito sabor y aroma. El objetivo de esta investigación fue realizar el estudio de algunos cambios bioquímicos durante el crecimiento y hasta la cosecha del fruto de champa, en el municipio de Miraflores, Boyacá-Colombia. Se marcaron flores de 30 árboles seleccionados al azar. Se hicieron cinco muestreos desde el día 26 después de la floración hasta la cosecha. Se llevó registro de la temperatura para calcular la acumulación de grados calor día (GDC). En el período de floración a cosecha del fruto (145 días) se acumularon 1489,1 GDC. Previo a la cosecha los azúcares aumentaron y los ácidos disminuyeron, pero su concentración fue elevada. Se detectó sacarosa (mayor concentración), fructosa y glucosa, ácidos cítrico (predominante en la cosecha), succínico, málico y oxálico. La actividad poligalacturonasa inició desde los 582,06 GDC y aumentó hasta la cosecha. La tasa respiratoria fue alta al inicio y disminuyó hasta los 1422,8 GDC, punto que coincide con la madurez fisiológica, en este momento también se detectó producción de etileno. Los frutos de champa presentaron alta acidez y un representativo contenido de azúcares que determinan su sabor característico.
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Objetivou-se com este trabalho avaliar a conservação pós-colheita de guavira (Campomanesia adamantium Camb.) em diferentes revestimentos e temperaturas de armazenamento. Os frutos receberam os seguintes tratamentos: imersão em 1) carboxi metilcelulose a 1% (m/v) (CMC); 2) pectina a 3%; 3) pectina + cloreto de cálcio a 3% (m/v), e 4) sem tratamento (ST), todos embalados em polietileno de baixa densidade (PEBD) e armazenados por 0; 7; 14 e 21 dias em câmara B.O.D., nas temperaturas de 5; 10 e 15 ºC. A menor perda de massa e acidez titulável foram observadas a 5 ºC e na cobertura pectina + cálcio. O pH não variou entre as coberturas e manteve-se maior a 5 ºC. O teor de vitamina C foi maior sob efeito do revestimento de pectina + cálcio, com valores semelhantes aos iniciais a 5 °C e 10 ºC. Concluiu-se que as guaviras podem ser armazenadas por até 21 dias em temperatura de 5 ºC, revestidas com pectina + cálcio a 3%.
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This article aims at evaluating the effects of different packaging and varied storage temperatures on the germination potential of seeds of Campomanesia adamantium Camb. O. Berg. The seeds were packaged in glass, aluminum foil and plastic containers, or maintained inside intact fruits at 5, 10 and 15 ºC during 0, 7, 14 and 21 days. After these periods the seeds were sown in Germitest® germination paper and maintained in incubation chambers at 25 ºC under constant white light for 42 days. Seed moisture contents were evaluated both before and after storage, as well as germination percentages, germination speed index, root and aerial portion of seedlings lengths, and total dry weights. All possible combinations of packing materials, temperatures and storage times were tested, with four repetitions of 25 seeds for each treatment. C. adamantium seeds showed initial water contents of 31.5%. Glass and aluminum packaging were efficient at maintaining the water content of the seeds, and provided greater germination speed index than the other packaging materials. Germination percentages, seedlings lengths and dry weights did not vary among the different temperatures tested. C. adamantium seeds can be stored for up to 21 days at temperatures between 5 and 15 ºC without altering their physiological quality. In terms of cost-benefit efficiencies, these seeds can be stored without significant damage for 21 days while still inside the fruits at temperatures of 5, 10 or 15 ºC.
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O experimento foi desenvolvido em Campo Grande - MS, no período de março de 2008 a janeiro de 2009. O objetivo foi avaliar o desenvolvimento das mudas da Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg. sob três condições de sombreamento e seis substratos. Os tratamentos foram três níveis de sombreamento (0%, 30% e 50% de sombra) e seis substratos [100% de solo Latossolo Vermelho distrófico textura argilosa - LVd (ta); 100% de solo de Latossolo Vermelho distrófico textura média LVd (tm); 75% de LVd (ta) + 15% de areia + 10% de cama de frango semidecomposta - LVd (ta) + CF; 75% de LVd(tm) + 15% de areia + 10 % de cama de frango semidecomposta - LVd (tm) + CF; 75% de LVd(ta) + 15% de areia + 10 % Organosuper® - LVd (ta) + OR; 75% de LVd (tm) + 15% de areia + 10% de Organosuper® - LVd (tm) + OR]. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, arranjado em parcelas subdivididas com medidas repetidas no tempo. Foram utilizadas três repetições e dez plantas por subparcela. Os níveis de sombreamento interferiram do desenvolvimento das mudas nas características de diâmetro do coleto (maior sob sol), área foliar (maior sob 50% de sombra) e massa seca de raízes (maior sob sol). Considerando o desenvolvimento da parte aérea das mudas, a observação de que sob sol pleno há necessidade de utilização de maior volume de irrigação e que houve menor sobrevivência de plantas, considera-se o nível de sombreamento de 50% como mais adequado para produção de mudas de guavira. Dos substratos testados, o LVd (ta) foi considerado o mais adequado ao desenvolvimento das mudas pela percentagem de plantas vivas (95,55%) sem diferir do LVd (tm) (98,88%), maior altura de plantas observada no desenvolvimento e na altura final, maior massa seca de raízes, diferindo estatisticamente dos demais substratos e maior IQD (2,62), sem diferir de LVd (tm) (1,50).
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The anti-Mycobacterium tuberculosis activity of Campomanesia adamantium fruits extracts were evaluated. Six compounds, identified as flavanones and chalcones were quantified by HPLC-DAD-UV. Promising antitubercular activity was observed with ethyl acetate extract (MIC 62.5 µg/mL) and their fractions (MIC values ranging from 39 to above 250 µg/mL). The better MIC result of 39 µg/mL was associated with two fractions that contain bigger amounts of 5,7-dihydroxy-6, 8-di-C-methylflavanone and 2',4'-dihydroxy-3',5'-dimethyl-6'-methoxychalcone. These compounds exhibited MICs >250 and 62.5 µg/mL, respectively, while their mixtures showed values ranging from 62.5 to 7.8 µg/mL, demonstrating a synergism between them.
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Five flavanones and three chalcones were isolated from Campomanesia adamantium Berg. (Myrtaceae) leaves. The contents of these compounds were determined by HPLC. The phenolic contents were also determined. The monitoring of the antioxidant activity was carried out by inhibition of peroxidation using the linoleic acid system and radical-scavenging (DPPH). The plants were collected from 4 distinct cities of the Mato Grosso do Sul State, Brazil. The different samples exhibited a range of 4.67-232.35 mg/g chalcones and 15.62-50.71 mg/g flavanones and phenolic contents of the 7.24-21.19 mg/g gallic acid. All extracts showed high antioxidant activity with a wide range of the radical-scavenging (DPPH) from 52.0 to 92.2 % and inhibition oxidation of linoleic acid from 14.6 to 94.2%.
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O objetivo deste estudo foi verificar a performance fotossintética e a ocorrência de fotoinibição em três espécies do cerrado, na estação seca e estação chuvosa. Os valores do rendimento quântico potencial do fotossistema II (Fv/Fm) após 1 hora de adaptação ao escuro, ao meio dia, foram inferiores a 0,8 para todas as espécies nas duas estações, caracterizando a presença da fotoinibição. Na estação seca, apesar das reduções observadas na condutância estomática, no rendimento quântico efetivo(DF/F`m) e na taxa aparente de transporte de elétrons (ETR), a saturação da fotossíntese foi similar à observada na estação chuvosa, para todas as espécies estudadas, aproximadamente 1500 mmol.m-2.s-1. Nesse nível de luz, o excesso relativo do fluxo de fótons de aproximadamente 60% na estação chuvosa, aumentou para 80%, em todas as espécies estudadas, na estação seca. A ETR máxima (ETRmax) na estação chuvosa foi similar para E. dysenterica e C. adamantium, 200 mmol.m-2.s-1,e cerca de 170 mmol.m-2.s-1 para A. crassifolia Na seca, os valores de ETRmax foram similares nas três espécies (100 mmol.m-2.s-1). Os dados sugerem que a redução das trocas gasosas na estação seca é acompanhada por decréscimos na atividade fotossistema II, com aumento da fotoinibição.
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Frutos de C. adamantium (Myrtaceae), coletados em diferentes estádios de amadurecimento na Floresta Estadual de Assis - São Paulo -, foram avaliados quanto à composição nutricional, perfil de óleo volátil e presença de elementos inorgânicos. O fruto apresentou alto teor de água (75,9%), baixo pH (4,3) e elevada acidez (1,2 g em ácido cítrico). Além disso, destacou-se como excelente fonte de vitamina C (234 mg 100 g-1). No óleo volátil, foi possível identificar 40 componentes que corresponderam a 93,3% dos compostos presentes. Como componentes majoritários do óleo, destacaram-se o alfa-pineno (10,6%), limoneno (10,1%) e o beta-(z)-ocimeno (9,2%). Entre os minerais (16), os principais constituintes foram o K (1304 mg kg-1), Ca, P e Mg na concentração compreendida entre 165 e 175 mg kg-1 e, como micro elementos, o Fe (11,3 mg kg-1) e o Al (15,9 mg kg-1). O valor energético do fruto (66,3 kcal 100 g-1) deveu-se quase que exclusivamente aos carboidratos totais (11,6%).
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Frutos in natura de C. xanthocarpa (Myrtaceae), coletados em diferentes estádios de amadurecimento na Floresta Estadual de Assis, município de Assis - SP, foram avaliados por meio de métodos tradicionais de análise, técnicas cromatográficas e de espectrometria de massas e de emissão ótica quanto à composição nutricional, ao perfil químico do óleo volátil e ao teor de elementos inorgânicos. Os resultados mostraram alto teor de água (81,4%); lipídios (1,9%); carboidratos totais (8,9%); fibra alimentar (6,3%); além de quantidades razoáveis de ácido ascórbico (17,8 mg.100 g-1); e traços de riboflavina (0,09 mg.100 g-1). No óleo volátil (0,2%), pôde-se identificar 62 componentes, correspondendo a 100% dos constituintes do óleo, destacando-se dentre eles os monoterpenos α-pineno (15%), o-cimeno (10,8%), β-pineno (10,5%). Entre os minerais (16), os principais elementos foram o K (2084 mg.kg-1), P (149 mg.kg-1), Mg (135 mg.kg-1) e, como microelementos, o Fe (6,4 mg.kg-1), Cu (93,3 mg.100 g-1) e Pb (1,3 mg.kg-1). O valor energético do fruto (57,3 kcal.100 g-1) deve-se quase que exclusivamente aos teores de carboidratos totais (8,9%).
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O objetivo deste trabalho foi caracterizar a gabiroba (Campomanesia pubescens) ao longo do seu desenvolvimento por meio de análises físicas, químicas e fisiológicas. Os frutos foram coletados a 8 km de Lavras, sul de Minas Gerais, em intervalos de 5 dias, a partir da antese até a sua maturação completa. A floração da gabiroba iniciou-se no mês de agosto e o ápice do evento foi no mês de setembro; sua frutificação inicial ocorreu no mês de setembro, sendo outubro o período ideal para coleta. O período compreendido entre a abertura da flor (antese) e o amadurecimento foi de 63 dias (9 semanas). O fruto atingiu o tamanho máximo aos 63 dias (9ª semana) após a antese, com 4,26 g, 17,39 mm e 16,03 mm, representando a sua massa, os diâmetros transversal e longitudinal, respectivamente. A gabiroba apresentou um incremento nos valores de massa, diâmetros transversal e longitudinal, valores L* e a*, vitamina C, açúcares totais, sólidos solúveis (SS) e pectina solúvel com o decorrer do desenvolvimento do fruto, seguindo um padrão sigmoidal simples. Observou-se redução na taxa respiratória e atividade de poligalacturonase entre 48 e 53 dias, além de redução na firmeza e clorofila total e oscilação do valor b* e pectina total ao longo do desenvolvimento.