985 resultados para Andrade, Mário de, 1893-1945 Correspondência
Resumo:
Esta tese tem como proposta uma leitura de aspirao ensastica da correspondência entre os escritores Carlos Drummond de Andrade e Mário de Andrade durante o Modernismo, entre 1924 e 1929, com destaque para a afirmao da identidade do poeta brasileiro em sua relao com o nacionalismo. A correspondência, abordada como dilogo epistolar, analisada cronologicamente, relacionando os temas propostos produo artstica dos escritores. A troca de opinio sobre originais dos prprios autores um dos focos da anlise do texto, em especial as cartas que envolvem a gnese do livro Alguma poesia, publicado por Carlos Drummond de Andrade em 1930. As cartas tm como antecedente o cuidado de si, oriundo da cultura greco-romana, exercido pelos antigos filsofos como um exerccio espiritual e de reflexo sobre o cotidiano. Desse modo, a partir do convite epistolar de devotar-se ao Brasil feito por Mário, Carlos elabora poemas como respostas, em um dilogo que ganha permanncia potica
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Na dcada de 20, Mário de Andrade e Srgio Buarque de Holanda, fizeram parte do Movimento Modernista Brasileiro que tinha como objetivo modificar um sistema de valores culturais e estticos e inaugurou uma nova poca na histria do pensamento artstico, literrio e social brasileiro. Ao buscar uma originalidade literria inspirada em assuntos nacionais e no respeito as nossas tradies, o Modernismo abriu um amplo debate entre os escritores daquela gerao sobre como uma nacionalidade deveria ser expressa para que o pas tivesse uma literatura prpria e universal e uma cultura considerada autntica. A ideia de buscar uma autenticidade cultural brasileira na arte foi compartilhada pelos escritores modernistas, mas como essa busca seria feita foi vista de diferentes formas pelos autores do movimento, como Srgio Buarque de Holanda e Mário de Andrade, que assumiram posies contrrias sobre como uma identidade nacional deveria ser construda. O objetivo do trabalho ser examinar o dilogo travado pelos dois autores, onde eles definem suas posies diante da modernidade e seus impasses, no Brasil e na literatura brasileira. Sero analisadas tambm as divergncias que existiam nos ideais dos autores, j que trilharam caminhos distintos dentro do movimento modernista e se posicionaram de forma diferente diante da questo da construo nacional e da busca de uma cultura nacional.
Resumo:
Esta dissertao um estudo sobre a influncia exercida por Mário de Andrade na formao humana e no processo criativo do poeta Carlos Drummond de Andrade, a partir do encontro do mineiro com o movimento modernista brasileiro. Utilizando como corpus a correspondência trocada entre os dois poetas, durante o perodo de 1924 at 1945, includa integralmente na obra Carlos & Mário (2002), buscamos apontar o movimento de doao compartilhada que ocorreu entre eles, a atuao recproca na construo da amizade, tomando por base a premissa de que cartas so veculos de subjetividade, instrumentos que desencadeiam trocas, adeses e sociabilidades, e, quando trocadas entre escritores, deixam de ser simples relatos biogrficos e extrapolam seus limites, passando a ser um objeto de investigao literria. Por vivenciarem o contexto revolucionrio do movimento modernista, os dois artistas encontraram na escrita epistologrfica um espao estratgico para o debate e a formulao de seus pensamentos e ideais. Nesse sentido, procuramos esclarecer a importncia da formao esttica de Mário no combate resistncia passadista drummondiana; o esforo do escritor paulista em apresentar, com a pacincia didtica de um professor-amigo, as ideias modernistas presentes em sua plataforma terica, fontes inovadoras de ensinamentos poticos; e a gradativa incorporao, pelo poeta mineiro, das lies do amigo Mário de Andrade, a tal ponto que os dois correspondentes passam a dialogar no mais como mestre e discpulo, mas como intelectuais e artistas de igual porte e autonomia de pensamento
Resumo:
O presente trabalho tem por objetivo analisar a construo da identidade nos discursos literrios de Jos de Alencar e Mário de Andrade em que o recurso literatura oral aparece como elemento central. O foco da anlise so os textos crticos e tericos desses autores, tomando-se especialmente em considerao questes da teoria de Johann Gottfried Herder sobre a poesia popular enquanto poesia natural, que deveria servir de matria prima para a literatura erudita
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
Resumo:
Mário de Andrade e Waldemar Henrique so conceituados artistas brasileiros. O primeiro como intelectual de renomada importncia dentro do movimento modernista, da agitada Semana de 1922 s inmeras pesquisas e estudos sobre msica e folclore. Foi um intelectual formador de uma inteligncia do pensamento nacional. Waldemar Henrique foi o autor de uma gigantesca obra musical, suas primeiras composies remontam a Olhos verdes, de 1922, no Rio de Janeiro recebendo a denominao de Valsinha do Maraj, e Minha Terra, de 1923. Na dcada de trinta o seu trabalho ampliou-se tematicamente estendendo-se a motivos de folclore negro, a danas dramticas regionais, a canes e lendas da Amaznia. Seus estudos de msica assim confluram com o folclore e seu nome constantemente lembrado pela associao que perdura entre seu trabalho artstico e a Amaznia. Este estudo fundamenta-se na noo de experincia da Amaznia, nestes dois intelectuais, em um momento de suas obras em que este lugar conflui pelo conjunto de lendas que d suporte e constri a narrativa de Macunama, em Mário de Andrade, e pela srie musical inspirada no universo lendrio amaznico de Waldemar Henrique. Um, nascido e criado nesses matos e rios, nos d conta de um olhar nativo, o outro, um viajante a conhecer coisas novas e a perceber, como afirma, outros brasis. Semelhanas e diferenas de suas abordagens movem-nos a concluses sobre a prpria Amaznia.
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Paulicia Desvairada, de Mário de Andrade e Parania, de Roberto Piva, carregam o aspecto revolucionrio de estreias (estreia modernista de Mário) que chegam para derrubar o estabelecido. Ambos encontram um ambiente hostil e combatem o padro de suas respectivas pocas com versos calcados na concepo de confronto. Muito deste mpeto, por vezes, pode esconder outras caractersticas aparentemente menos relevantes e mais trabalhadas em obras posteriores. O conceito solidrio de Joo Luiz Lafet (1986) uma solidariedade tambm reforada por Giorgio Agamben (1993) e que estaria nas entranhas de um posicionamento claramente mais radical o caminho percorrido nesta dissertao, trazendo tona o eu solidrio para alm do pano de fundo em Paulicia Desvairada e Parania. A complexidade polissmica na poesia de Mário de Andrade e o agressivo desregramento dos sentidos na potica de Roberto Piva unem-se na semelhana e na diferena, incitando e proporcionando esta pesquisa. Uma vez descortinada, a primeira pessoa solidria uma espcie de embrio a ser explorado revela-se maior, com uma fora que atravessa o tempo e convida o leitor a no se entregar ao comodismo
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Ps-graduao em Artes - IA
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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A presente dissertao tem como tema a viagem que Mário de Andrade realizou em 1927 Amaznia. O enfoque est em suas impresses de viagem. Procuro fazer um acompanhamento cronolgico e topogrfico, atravs dos textos constantes em suas anotaes presentes no dirio de viagem, mais tarde intitulado O Turista Aprendiz, nas referncias mesma nas correspondências trocadas com o amigo Manuel Bandeira durante esse perodo. Alm disso, trago tona o acompanhamento dos eventos que envolveram a comitiva, atravs de textos dos jornais FOLHA DO NORTE, CORREIO DO PAR, A CONSTITUIO, DIRIO DE BELM, O IMPARCIAL E O DIA. Estabeleo a ligao entre essa viagem e o perodo em que esteve em Belm com o movimento modernista existente no Par, procurando contextualiz-lo em relao ao que ocorrera at aquele momento. Estabeleo tambm um vinculo entre a viagem real empreendida por Mário de Andrade e a Viagem Ficcional, realizada por Abguar Bastos, ao ficcionalizar Mário de Andrade no Romance Safra.
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Ps-graduao em Artes - IA