1000 resultados para Acompanhamento pré-natal


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OBJETIVO: Caracterizar o cuidado pré-natal em uma amostra representativa de mães, identificando o serviço de saúde onde estas realizaram o acompanhamento da gestação e os motivos que as levaram a escolher este local. MÉTODOS: Estudo transversal, realizado nos meses de março e abril de 1997, nas quatro principais maternidades de Pelotas, RS, através de entrevista a 401 mães no pós-parto imediato. RESULTADOS: Fizeram acompanhamento pré-natal, em um posto de saúde 51% das mães, sendo a proximidade geográfica o critério mais freqüentemente referido para tal escolha (46,8%). Para 85% das mães, o serviço de saúde mais próximo de casa era um posto de saúde. No entanto, 52,2% dessas não utilizaram esse local para as consultas pré-natais alegando a má qualidade do atendimento (37,4%). Conforme referido pelas mães, entre os procedimentos de rotina do pré-natal recomendados pelo programa de saúde da rede pública, incluindo a promoção do aleitamento materno, apenas a imunização anti-tetânica foi realizada mais freqüentemente nos postos do que nos demais locais. CONCLUSÕES: Tendo em vista a expressiva utilização da rede pública para o acompanhamento pré-natal, necessitam ser implementados investimentos em educação continuada dos profissionais, com ênfase no cumprimento de normas técnicas pré-estabelecidas.

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Este material compõe o Curso Autoinstrucional de Capacitação em Atenção Integral à Saúde Sexual e Reprodutiva I, produzido pela UNA-SUS/UFMA e voltado para médicos que atuam na atenção básica.Trata-se de um recurso educacional interativo que aborda as orientações necessárias à gestante, referentes ao acompanhamento pré-natal, como sequência de consultas, visitas domiciliares e reuniões educativas.

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A gestação é fenômeno fisiológico da vida reprodutiva da mulher e envolve importantes alterações físicas, metabólicas e emocionais. Por ser importante causa de mortalidade materna, as complicações das doenças pré-existentes à gravidez ou das doenças específicas da gravidez, devem ser prevenidas ou minimizadas a partir do acompanhamento pré-natal adequado. Durante toda a gestação e no pós parto as mulheres devem ser acompanhadas pela equipe de saúde da família de sua área de abrangência. Este trabalho teve por objetivo desenvolver um projeto de intervenção para sistematização do atendimento à gestante em acompanhamento pré-natal na UBS Dom Pedro I unidade II. Fez-se pesquisa bibliográfica, com busca de artigos nas bases de dados da LILACS e do SciELO com os descritores gestante, cuidado pré natal e mortalidade materna para maior fundamentação do plano de ação que se baseou no Planejamento Estratégico Situacional. Espera-se que com a aplicação do protocolo de atendimento haja maior participação das mulheres e seus acompanhantes no processo do pré-natal, assim como redução na morbimortalidade materna e neonatal.

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Objetivos: estudar a prevalência de sífilis congênita (SC) em um hospital universitário da região sul do Brasil, destacando seu papel como indicador de qualidade da assistência pré-natal. Método: estudo descritivo dos casos de SC ocorridos no HG-UCS, no período de 1 de junho de 2000 a 31 de maio de 2001, com base nos critérios diagnósticos propostos pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC, 1998). Resultados: a prevalência de sífilis congênita observada foi de 1,5% (27 casos em 1739 nascimentos). O coeficiente de SC encontrado foi de 15,5 casos por 1000 nascidos vivos. Das 23 gestantes (85,2%) que relataram acompanhamento pré-natal prévio, em apenas 16 (69,6%) casos o diagnóstico de sífilis materna foi realizado antes do parto. Somente 4 gestantes (17,4%) foram adequadamente tratadas durante o pré-natal, de modo a prevenir a transmissão vertical da doença. Em 8 casos (29,6%) constatou-se a associação da sífilis materna com outras doenças sexualmente transmissíveis. O coeficiente de mortalidade perinatal por SC foi de 1,15 por 1000 nascidos vivos (2 mortes perinatais). Conclusões: os autores reafirmam a importância da SC como indicador de saúde perinatal, visto ser uma doença totalmente passível de prevenção durante o pré-natal. A elevada prevalência de SC observada permite questionar a qualidade da atenção pré-natal disponível à população estudada.

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Objetivo: estudar a assistência pré-natal entre usuárias do Sistema Único de Saúde do município de Caxias do Sul - RS. Métodos: estudo de corte transversal de 702 gestações cuja resolução ocorreu no Hospital Geral da Universidade de Caxias do Sul no período de março de 2000 a março de 2001, com base nos critérios do Programa Nacional de Humanização do Pré-natal e Nascimento do Ministério da Saúde (PNHPN, 2000). Resultados: a cobertura de pré-natal observada foi de 95,4%, sendo a média de consultas observada de 6,2. O principal motivo referido para a não-realização de pré-natal foi a falta de informação acerca da sua importância (65,6%). Em 51,5% dos casos, o acompanhamento pré-natal iniciou no 2º trimestre de gravidez, sendo que 44,3% das pacientes submeteram-se a todos os exames complementares preconizados. A atenção pré-natal foi considerada inadequada em 64,8% e adequada em 35,2% dos casos. A escolaridade materna e a paridade mostraram associação significativa com a qualidade da atenção pré-natal. Quanto maior a escolaridade, melhor a qualidade da atenção pré-natal (p=0,0148). Em relação à paridade, quanto maior o número de filhos, mais tardiamente a gestante iniciou o acompanhamento pré-natal e menor o número de consultas observado (p=0,0008). Conclusões: a assistência pré-natal disponível por meio da rede municipal de saúde de Caxias do Sul, apesar de sua boa cobertura, deve ser revista do ponto de vista qualitativo. Especial atenção deve ser dada à educação em saúde durante a assistência pré-natal.

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OBJETIVO: avaliar a experiência da implantação do Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN) no Brasil, por meio de estudo descritivo, populacional, com informações referentes aos anos de 2001 e 2002. MÉTODOS: o estudo foi realizado a partir da análise documental e dos dados gerados no SISPRENATAL, avaliando comparativamente entre os estados, regiões e período, os indicadores relativos aos critérios para o acompanhamento pré-natal. RESULTADOS: até o final de 2002, 3.983 municípios aderiram no país (72% de adesão) e, destes, 71% apresentaram produção, constituindo banco de dados com 720.871 mulheres. Em 2002, apenas 28% das gestantes estavam inscritas, das quais 25% até 120 dias de gestação. Cerca de 22% das mulheres tiveram seis consultas, 6% a consulta puerperal e os exames obrigatórios, apenas 4% também foram submetidas ao teste para HIV e receberam vacina antitetânica, e 12% tiveram dois exames para a sífilis. Houve importantes variações regionais, geralmente com melhores indicadores para as regiões Sudeste e Sul. CONCLUSÕES: apesar de os indicadores de qualidade de assistência mostrarem melhora de 2001 para 2002, os baixos percentuais registrados ratificam a necessidade de permanentes avaliações e novas intervenções com o objetivo de melhorar a qualidade desta atenção, prioritariamente nas regiões Norte e Nordeste.

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OBJETIVO: estimar a prevalência e identificar fatores associados à soropositividade pelo Toxoplasma gondii em gestantes. MÉTODOS: estudo de corte transversal retrospectivo, a partir dos registros de mulheres triadas para toxoplasmose pelo Programa de Proteção à Gestante, em 2008, residentes em Goiânia (GO). Esses registros foram vinculados aos do banco de dados do Sistema Nacional de Informações sobre Nascidos Vivos do Estado de Goiás. O processo de vinculação ocorreu em três etapas, sendo pareados 10.316 registros para análise dentre os 12.846 registros iniciais. Nesse processo foram consideradas as variáveis: nome da mulher, idade, data de nascimento, data provável do parto, data de nascimento do recém-nascido e dados referentes ao domicílio. Os anticorpos anti-Toxoplasma gondii foram detectados em amostras de sangue seco coletadas em papel filtro por meio dos testes Q-Preven Toxo para IgG e IgM. O teste do χ2 e χ2 para tendência foram utilizados para análise dos dados, e o odds ratio (OR) para estimar a chance de associação entre variáveis de exposição e desfecho. RESULTADOS: a prevalência da infecção foi de 67,7%, e 0,7% apresentou anticorpos anti-Toxoplasma gondii IgM e IgG reagentes. Dessas, apenas três não se submeteram ao teste confirmatório em sangue venoso. A mediana do intervalo entre o screening e a nova coleta de sangue venoso foi de 12,5, e entre o screening e o teste confirmatório e de avidez, 20 dias. As variáveis associadas à exposição foram: faixa etária de 20-30 anos, OR=1,6, e >31 anos, OR=1,8; cor da pele parda, OR=1,4, e preta, OR=1,6; e escolaridade de 8-11 anos, OR=0,7, e >12 anos de estudo, OR=0,6. CONCLUSÃO: estimou-se elevada prevalência da infecção entre gestantes. Os fatores associados encontrados devem ser considerados durante o acompanhamento pré-natal, juntamente com ações educativas para a prevenção da infecção e vigilância do status sorológico de gestantes soronegativas.

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Esta tese visa estudar um procedimento obstétrico clínico rotineiro, recomendado por várias sociedades obstétricas no mundo, inclusive a Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia e o Ministério da Saúde do Brasil, a medida de altura uterina. A recomendação é medir a distância entre o bordo superior da sínfise púbica e o fundo do útero (com fita inextensível, marcada em centímetros) a cada consulta pré-natal, e cotejar o valor obtido a valores de referência, determinados por uma curva padrão definida por percentis de altura uterina obtidos ao longo da gravidez. O objetivo desse procedimento é detectar anormalidades no crescimento fetal, seja crescimento excessivo ou insuficiente. O crescimento fetal excessivo está associado a aumento na morbidade perinatal, por aumento dos casos de hipóxia e de traumatismo secundários a parto distócico, além de maior risco de obesidade e diabetes tipo 2 na vida adulta. Também eleva a morbidade materna, por aumento no número de cesáreas e partos instrumentados. A importância da detecção de gestações com crescimento fetal insuficiente reside nos índices aumentados de mortalidade e de morbidade nesses recém-nascidos, no período perinatal, neonatal e pós-natal, até à vida adulta. Método de baixos custo e complexidade, não invasivo e aplicável durante a consulta pré-natal usual, a medida da altura uterina ao longo da gestação tem algumas das características desejáveis em um teste de rastreamento. Entretanto, seu desempenho na identificação das anormalidades do crescimento fetal intra-uterino tem achados bastante desiguais na literatura. Assim como grande parte das características fetais, a altura uterina é diretamente dependente do tempo de gestação e, portanto, erros na datação da gestação podem interferir no desempenho do método como indicador de anormalidade de crescimento intra-uterino Esta tese, baseada em dados do Estudo Brasileiro do Diabetes Gestacional (EBDG), avalia o impacto clínico da medição rotineira da altura uterina em gestantes que fazem acompanhamento pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS). No primeiro artigo, descrevemos a distribuição das medidas de altura uterina a cada semana de gestação obtidas no EBDG e a confrontamos com a distribuição descrita no estudo do Centro Latino-Americano de Perinatologia (CLAP). Determinamos também o desempenho diagnóstico das duas distribuições na identificação de recém-nascidos pequenos e grandes para a idade da gestação nas gestantes do estudo brasileiro. No segundo artigo, derivam-se e testam-se regras clínicas para a detecção pré-natal de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional, agregando à medida da altura uterina outras características clínicas associadas a esse desfecho da gravidez. Utiliza-se a divisão randômica da população estudada em duas coortes, uma para derivação das regras clínicas de predição e a outra para a testagem e validação dessas regras.

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Introdução: O acompanhamento Pré-Natal e a assistência ao puerpério são fundamentais para desenvolvimento da gestação, proporcionando o parto de um recém-nascido saudável, sem prejuízos para a saúde materna. A unidade básica de saúde (UBS) deve ser a porta de entrada preferencial da gestante no sistema de saúde de acordo com as diretrizes preconizadas pelo Ministério da Saúde. Na UBS eram acompanhadas 21 gestantes e 08 puérperas com cobertura estimada de 15 e 87%, respectivamente. A cobertura de saúde bucal das gestantes era 12%. Objetivo: Este trabalho retrata uma intervenção que tem como objetivo melhorar a qualidade do Pré-Natal e teve como objetivos específicos ampliar a cobertura, a adesão, a qualidade da atenção, o registro das informações, mapear as gestantes de risco, promover a saúde no Pré-Natal e puerpério e a saúde bucal. Metodologia: A intervenção foi realizada no período de agosto a novembro de 2014 na Estratégia de Saúde da Família, sendo o período da intervenção de 12 semanas, com um cronograma de atividades a serem realizadas diariamente e participaram da intervenção gestantes e puérperas da sua área de abrangência. Foram traçadas 38 metas, a partir dos objetivos geral e específicos, com ações que contemplavam: engajamento público, organização e gestão do serviço, qualificação da prática clínica e monitoramento e avaliação. Os registros dos atendimentos eram realizados nas fichas-espelho de atendimento e de saúde bucal, e suas respectivas planilhas de coleta de dados. Outros documentos utilizados foram os prontuários e a Caderneta da Gestante. Os atendimentos e ações previstas seguiam o protocolo de atenção ao pré-natal e puerpério de baixo risco do Ministério da Saúde, 2012. Resultados: A cobertura do atendimento à saúde da gestante passou de 15% para 23% ao final dos três meses da intervenção, não atingindo o objetivo inicial de 50%, esta meta não conseguiu ser atingida devido a falta das gestantes nas consultas programadas, apesar da busca ativa realizada e também ao fato que na localidade da UBS situa-se um hospital-maternidade escola onde é realizado o pré-natal e por vezes as gestantes preferindo tal serviço. A cobertura do atendimento à saúde da puérpera passou de 87% para 95%, atingindo seu objetivo inicial de 95%. A cobertura deste grupo com consulta odontológica da área de abrangência passou de 12% para 40%, não alcançando a meta prevista de 50%, muitas dificuldades são enfrentadas na UBS em relação a saúde odontológica, uma vez que a falta de material trata-se de um problema crônico. Com relação a melhoria da qualidade do atendimento as ações que alcançaram suas metas de 100% foram as relacionadas exames solicitados, usuárias vacinadas, prescrição de suplementação de ferro e ácido fólico além de orientações oferecidas. As demais ações atingiram valores acima de 80%, mas não alcançaram as metas propostas, uma vez que a falta de material e condições de trabalho prejudicaram esses resultados, dentre as metas que tivemos resultados acima de 80% estão, proporção de puérperas que tiveram orientações quanto ao planejamento familiar, proporção de puérperas com registros adequados, proporção de puérperas com prescrição de algum método anticoncepcional, proporção de puérperas que receberam exame ginecológico, proporção de puérperas com avaliação do estado psíquico, proporção de puérperas que tiveram as mamas examinadas, em relação ao puerpério tivemos dificuldade em relação a mudança de domicilio por parte das puérperas, não podendo ser realizado o acompanhamento adequado. Com relação à adesão ao Programa, todas as gestantes e puérperas faltosas foram buscadas durante a intervenção, atingindo a meta esperada de 100%. Os registros em fichas-espelho de atendimento foram devidamente preenchidas, alcançando sua meta de 100%, assim como o indicador de avaliação de risco. As ações voltadas a promoção a saúde tiveram sua meta atingida em 100% das orientações ao pré-natal e puerpério. A maior deficiência encontrada foi em relação ao acompanhamento de saúde bucal, onde o principal problema enfrentado foi o baixo investimento em infraestrutura e insumos, o que impediu a realização do trabalho por parte dos profissionais da odontologia em que as ações de tratamento não puderam ser realizadas. Conclusão: Com as ações implementadas na UBS, importantes transformações foram concretizadas no que diz respeito ao avanço na qualidade da atenção ao Pré-Natal e puerpério. No entanto ainda há problema em atingir a cobertura, com número importante de gestantes não acompanhadas e deficiências na atenção à saúde bucal. No entanto, o desenvolvimento das ações nessa área trouxe inúmeros benefícios para a população, para a equipe e para a organização dos serviços prestados na unidade e espero que a mudança no modo de realização do pré-natal seja incorporada à rotina da UBS.

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O objetivo do acompanhamento pré-natal é assegurar o desenvolvimento da gestação, permitindo o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna. Um dos principais indicadores do prognóstico ao nascimento é o acesso à assistência pré-natal. Considera-se um bom pré-natal, de acordo com orientações do Ministério da Saúde, em seu Caderno de Atenção Básica: Pré-Natal de Baixo Risco, aquele que tem início no primeiro trimestre e uma rotina de consultas sistemáticas, com avaliações clínicas e exames. Quando iniciei minha atuação na UBS de Campinas do Sul/RS, a população da cidade não dispunha de assistência ao pré-natal e ao puerpério. O presente trabalho versa sobre a implantação das rotinas de pré-natal e de puerpério para o acompanhamento desta população alvo e sua posterior avaliação. Esta ação programática foi desenvolvida na UBS do município no decorrer de doze semanas entre agosto e outubro de 2014, com apoio da gestão municipal e equipe de saúde da UBS. Ao todo foram acompanhadas vinte e três gestantes e três puérperas, no período. Quanto aos resultados, a meta de cobertura de 80% não foi atingida. Ao final das 12 semanas de intervenção, 41,8% (n=23) das gestantes estimadas para o município estavam realizando o pré-natal na UBS, com metas de qualidade atingindo números próximos a 100%, o que reflete o nível adequado de assistência. Ao final do curto período analisado, já pode-se perceber um incremento significativo na cobertura e qualidade da assistência ao pré-natal e puerpério, observada tanto por profissionais quanto por gestores e comunidade.

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O atendimento Pré-Natal está se consolidando como a melhor intervenção para garantir qualidade da saúde materna e aumento da expectativa de vida em recém-nascidos. O acompanhamento da gestação diminui os índices de mortalidade materna pela promoção de uma gravidez que não altere o estado de saúde materno, ou minimize efeitos de patologias previamente diagnosticadas. A atenção primária à saúde, com a implantação da Estratégia de Saúde da Família, vem ao encontro da necessidade de criar políticas públicas de saúde que contemplem o acompanhamento pré-natal e puerperal baseado nos princípios do SUS. O presente trabalho trata-se de uma intervenção que objetivou melhorar a qualidade da assistência ao pré-natal e puerpério da UBS CAIC, em Uruguaiana, RS. No decorrer da análise situacional, diversos dados foram coletados e questionários foram respondidos, com o objetivo de avaliar de forma completa e sistemática a estrutura física, processo de trabalho e ações programáticas na UBS. Nessa análise foram detectadas diversas falhas na qualidade da atenção ao pré-natal e puerpério. Uma intervenção foi, então, planejada e atividades incorporadas ao dia-a-dia da UBS dentro de quatro eixos temáticos: organização e gestão do serviço; monitoramento e avaliação; engajamento público; e qualificação da prática clínica. Após três meses de intervenção, passamos de 58% de gestantes (n=30) acompanhadas antes da coleta dos dados para mais de 99% (n=50) de cobertura do programa. Durante a intervenção, a UBS foi transformada em ESF, reduzindo assim a população da área de abrangência e facilitando a busca ativa das gestantes. Todas as gestantes acompanhadas no período receberam avaliação quanto ao risco gestacional, orientações sobre a importância de iniciar o pré-natal no primeiro trimestre, prescrição de sulfato ferroso e ácido fólico conforme o protocolo, solicitação de exames clínicos, ginecológicos, obstétricos e odontológicos conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. As gestantes e puérperas foram avaliadas quanto às intercorrências no período, e sua situação biopsicossocial serviu de referencial para a realização de intervenções em situações familiares e na comunidade adstrita à unidade.

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Durante a gravidez, é importante garantir a saúde do binômio mãe e feto, para isso quanto mais precoce for confirmado a gravidez deve ser iniciado o acompanhamento, pré-natal. Após o parto, é mantido o acompanhamento da mãe, período esse chamado de puerpério. O puerpério vai desde a dequitação da placenta até o momento que os órgãos da mãe retornam para o seu período prégravídico. Este trabalho tem por objetivo melhorar a assistência pré-natal e puerpério na UBS dos Guarapes, Natal/RN. Trabalhamos da seguinte forma: visita as puérperas tanto pela enfermeira quanto pela médica, ACS e técnica de enfermagem. O atendimento das grávidas tanto pela médica quanto pela enfermeira. Na assistência pré-natal foram solicitados os exames sorológicos, prescrito ácido fólico e sulfato ferroso, aferição de pressão, medição da altura uterina e pesagem. As gestantes receberam orientações através de palestras sobre importância do prénatal, aleitamento materno, higienização e saúde bucal, parto e puerpério, doenças sexuais. No puerpério fizemos as visitas domiciliares para acompanhar a recuperação das puérperas, orientar sobre os cuidados com o recém-nascido e lembrar a consulta de 42 dias pós-parto. Foram realizados os exames das mamas, ginecológico e do abdômen nas puérperas. Os problemas enfrentados na UBS foram a falta de água e materiais que impossibilitaram a realização do exame de citopatologia oncótica e o tratamento odontológico adequado na unidade. Os resultados que tivemos com a intervenção foi uma maior capacitação dos profissionais trabalhando em equipe e compartilhando conhecimento de forma multidisciplinar. No terceiro mês do projeto, foi observado um maior numero de grávidas que iniciaram o pré-natal no primeiro trimestres; todas as grávidas passaram pelo menos na primeira consulta com o dentista. O índice de faltosas foram zero. A intervenção também contribuiu para aproximar a comunidade da UBS, as grávidas se sentiam a vontade para tirar suas dúvidas, participar das palestras e não faltaram as consultas. A ficha espelho anexada ao prontuário, as palestras semanais foram incorporadas a rotina da unidade.

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A Saúde da Família é uma das principais estratégias, propostas pelo Ministério da Saúde do Brasil, com a finalidade de reorientar o modelo assistencial do Sistema Único de Saúde, a partir da atenção básica. A Equipe de Saúde da Família deve ofertar ações em saúde referente ao cuidado materno infantil. O acompanhamento pré-natal é essencial para garantir uma gestação segura e saudável, além de prevenir complicações e manter o bem estar da mãe e do feto. Considerando que no ano de 2012 houve uma reorganização do atendimento às gestantes no município de São Sebastião do Paraíso, aponta-se a necessidade de saber se houve mudanças nos indicadores pactuados para a melhoria da atenção pré-natal ofertada as gestantes cadastradas nas UBS. Este trabalho teve como objetivo analisar os dados de produção referentes a assistência atenção pré-natal a partir das informações contidas no Sistema de Informação da Atenção Básica do município no período de janeiro a julho de 2012. Foi feito uma análise dos dados secundários extraídos do Sistema de Informação da Atenção Básica. Pela análise dos dados percebeu-se que pelo número de gestantes que iniciou o pré-natal no primeiro trimestre de gestação evidencia uma cobertura satisfatória. O município possibilitou a garantia dos exames preconizados pelo Ministério da Saúde para todas as gestantes. Concluiu-se que, a organização da atenção pré-natal no município vem apresentando resultados favoráveis, mas ainda não atingiu a meta pactuada de 100,0% de cobertura. Há necessidade de incorporar outras ações como as do planejamento familiar e as parcerias em ações nos bairros periféricos para uma maior adesão ao pré-natal, principalmente voltado à gravidez na adolescência. Percebeu-se também a importância da avaliação contínua das ações nos serviços de saúde.

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O acompanhamento pré-natal e a assistência ao puerpério são fundamentais para desenvolvimento da gestação, proporcionando o parto de um recém-nascido saudável, sem prejuízos para a saúde materna. A unidade básica de saúde deve ser a porta de entrada preferencial da gestante no sistema de saúde de acordo com as diretrizes preconizadas pelo Ministério da Saúde. Este trabalho retrata uma intervenção que tem como objetivo melhorar a qualidade do pré-natal seja por meio da coleta de exames laboratoriais, saúde bucal, grupos de gestantes, busca ativa das gestantes, vacinação, registro das informações, entre outros, com o intuito de promover saúde de qualidade e reduzir os índices de morbimortalidade materno-infantil. A ação foi realizada no período de 12 semanas entre os meses de setembro a dezembro de 2013 com 15 gestantes adscritas à Estratégia de Saúde da Família Potengi, Natal-RN. Com as ações implementadas na UBS, importantes transformações foram concretizadas no que diz respeito ao avanço na qualidade da atenção ao pré-natal e puerpério. Assim, o desenvolvimento das ações nessa área trouxe inúmeros benéficos para a população em geral, que contemplaram os quatro eixos pedagógicos do curso, como: grupo de reuniões para gestantes, melhora na qualidade do atendimento, organização do sistema de informações, incorporação do projeto para as próximas equipes, entre outros.