3 resultados para produção científica
em Universidade de Lisboa - Repositório Aberto
Resumo:
As revistas científicas locais e regionais têm sido amplamente criticadas por alguns autores. Além disso, dificilmente são indexadas nas bases de dados internacionais, o que reduz a visibilidade dos seus artigos. Objectivo: Analisar a produção científica internacional dos autores que publicaram na Acta Médica Portuguesa no ano de 2008. Métodos: Construi-se uma base de dados com todos os autores que publicaram durante o ano de 2008 na Acta Médica Portuguesa. Em Julho de 2009 recolheu-se do Science Citation Index a produção de todos estes autores publicada nos cinco anos anteriores (2003-2007). Analisaram-se as revistas em que publicaram, o Factor de Impacto destas revistas, as referencias destes artigos, e as citações recebidas. Resultados: Os 78 artigos publicados pela Acta Médica Portuguesa em 2008 foram escritos por 259 autores diferentes. Destes autores, 94 (36,3%) escreveram 420 artigos entre 2003-2007, indexados no Science Citation Index. Estes artigos apareceram em 249 revistas diferentes, com um Factor de Impacto médio de 2,973 (DP = 2,92). A revista com maior Factor de Impacto foi The Lancet (FI2008 = 28,409) com dois artigos publicados. Destes autores, 87 tinham recebido alguma citação aos seus artigos, com um total de 5001 citações. Das 14035 referências destes 420 artigos, apenas 10 eram a algum trabalho publicado na Acta Médica Portuguesa. Conclusão: Os autores que publicam na Acta Médica Portuguesa têm uma boa quantidade de publicações internacionais, em revistas com um considerável Factor de Impacto e recebem um razoável número de citações. Pelo contrário, estes autores quando publicam em revistas internacionais citam extremamente pouco os artigos da Acta Médica Portuguesa.
Resumo:
Apesar da língua portuguesa ser utilizada por mais de 240 milhões de pessoas em todo o mundo, a sua presença no domínio das ciências biomédicas é mais fraca do que o expectável [1, 2]. A comunicação da ciência faz-se através da publicação em revistas científicas principalmente das que são indexadas em fontes secundárias (bases de dados científicas), pois esta será a forma destes periódicos ganharem visibilidade. As fontes secundárias têm um processo de selecção de revistas muito rigoroso e existem diversos viéses resultantes desse processo, nomeadamente geográficos e idiomáticos. De acordo com os critérios de seleção de revistas para indexação em bases de dados internacionais, um dos requisitos para a indexação de uma revista é o seu elevado número de citações. Estudos anteriores permitem perceber que revistas em português não têm grande visibilidade (não são indexadas), porque raramente são citadas, mas revistas em português raramente são citadas, porque não são visíveis (não são indexadas) [3-8]. Com este trabalho pretende-se compreender qual o padrão de citação atual de revistas biomédicas de língua portuguesa, tendo-se identificado alguns periódicos biomédicos, de origem brasileira e portuguesa, nas áreas da cirurgia, medicina clínica, enfermagem, ginecologia e obstetrícia e saúde pública. Assim apresentam-se já alguns resultados preliminares do estudo efetuado.
Resumo:
O objetivo do capítulo é proceder ao balanço da produção científica portuguesa no período compreendido entre 2005 e 2014, no que ao estudo dos espaços escolares diz respeito. Dada a natureza do objeto de estudo, o propósito foi não ficar preso a uma história unidimensional; relevam-se, assim, olhares provenientes de diversas áreas do conhecimento (História da Educação, Arquitetura, História da Arte...). Paralelamente, indicam-se estudos de referência publicados no estrangeiro (tendências atuais da pesquisa) e lançam-se algumas pistas de investigação.