2 resultados para denial

em Universidade de Lisboa - Repositório Aberto


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Investigation about the psychological experiences of the reproductive life cycle showed that in critical moments special reactions may happen. These reactions seem to be defensive in nature, are set in motion in order to promote some kind of emotional protection and are performed in two opposite directions: a) a decreasing of the contact with aggressive impulses and b) an increasing of the use of rationalization and denial of frustrating situations. Examples of those rearrangements were observed at samples of: 1) pregnant women in obstetric high-risk consultation, 2) infertile couples waiting for infertility consultations and 3) pregnant women waiting for amniocentesis results. These data seem to be in accordance with the classical psychological points of view: a) gestation should be considered as a period of protection, b) during pregnancy a “primary maternal preoccupation” (Winnicot, 1958) emerges leading to the mobilization of all resources available for pregnant women and c) along gestational development psychological changes show how flexible maternal functioning may become. What was not expected is that in the absence of pregnancy, infertile couples should behave very similarly to what it is observed when pregnancy is in danger or when medical problems about the mother’s or the baby’s health arise in the horizon. Due to its “freezing” consequences upon emotional development we propose that this kind of reaction will be designated as “stand-by reaction”.

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No âmbito de um projeto, já concluído, sobre escolhas vocacionais realizadas pelos alunos à entrada do ensino secundário em Portugal, um dado mereceu a nossa particular atenção: a renúncia da influência, ou seja, a crença de que a escolha efetuada foi liberta de qualquer tipo de influência evidenciou-se como valor comum partilhado por todos os jovens inquiridos. Com base em dados, quantitativos (inquérito por questionário a 1793 alunos do ensino secundário) e qualitativos (24 entrevistas individuais semidiretivas a alunos do mesmo nível de ensino), recolhidos no âmbito do citado projeto, este artigo procura (re)situar a negação das influências externas no processo de definição do percurso escolar no quadro dos processos de construção de si na adolescência. Faremos isso confrontando a autonomia reivindicada pelos adolescentes com as fontes de influência que participam e suportam essa mesma escolha. Assim, identificar-se-ão ao longo do artigo quem são os interlocutores dos alunos no processo de (re)definição das suas vocações, a que suportes informativos recorrem para apoiar as suas escolhas e que grau de importância atribuem a estas fontes de informação. O conjunto dos dados apresentados permite melhor compreender a complexidade inerente aos processos de individuação na adolescência, ao enquadrar os legítimos discursos de afirmação de si na densa teia de relações sociais em que têm lugar, destacando o papel diferenciado desempenhado pelo mundo escolar, pela família e pela mídia.