2 resultados para Habermas

em Universidade de Lisboa - Repositório Aberto


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No início de sua produção filosófica, Habermas observa um desmoronamento da consciência religiosa, que leva ao ateísmo de massa. Com a passagem ao pensamento moderno, as interpretações religiosas de mundo foram desvalorizadas no seu sistema categorial, e seu caráter de selo unificador sobre a totalidade da integração social foi minado gradativamente e substituído pela razão. Nos textos de fins da década de 1980, percebe-se um novo rumo relativo ao tratamento filosófico dado ao tema da religião, com o registro de sua legitimidade, insubstituibilidade e reconhecimento de seu direito a coexistir com o pensamento pós-metafísico. Em textos deste século, Habermas admite que a raiz de seu pensamento alimenta-se da herança cristã, e que o cristianismo não é apenas uma figura precursora para a autocompreensão normativa da modernidade, pois o universalismo igualitário do qual surgiram as ideias de convivência solidária, de conduta de vida autônoma e de emancipação, dos direitos humanos e da democracia, é uma herança imediata da ética judaica e da ética cristã do amor. Neste texto, primeiramente é exposta a estruturação gradativa desse pensamento, posteriormente perscruta-se, diante do diagnóstico habermasiano mais recente, o que o fez mudar. Estaria havendo uma teologização no interior do pensamento de Habermas?

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En el contexto de la pregunta por el destino de la Teoría Crítica, la discusión entre Honneth y Habermas sobre el cambio en el paradigma de la Filosofía Política y Social con la tesis “de la comunicación al reconocimiento” gira aquí en torno a una reconstrucción crítica de la filosofía de Kant, un Kant ‘moderado’ en un modelo ‘explicativo’ o ‘hermenéutico’, y así ‘irrebasable’ del progreso moral, rompiendo su sistema, y un Kant ‘destrascendentalizado’, apto para fundamentar la necesidad de un diálogo entre la razón y la fe. ¿Por qué Kant y no Hegel, central este último para los dos filósofos alemanes en su superación de las aporías de la primera generación de la Teoría Crítica? Pero ¿dónde queda Marx, tan importante para los fundadores de la Escuela de Fráncfort? Y ¿no había exigido Habermas en 2009 con motivo del aniversario de su discípulo, que Honneth, después de su viaje de Marx a Hegel, hiciera el necesario regreso? De tal manera que en esta vuelta, Honneth trajera en su equipaje lo rescatable rescatado del Idealismo Alemán. Así la historia de la Teoría Critica queda inconclusa