6 resultados para Colonial art
em Universidade de Lisboa - Repositório Aberto
Resumo:
Neste ensaio fotográfico, apresento “Woundscapes. Suffering, creativity and bare life”, uma exibição de arte baseada em etnografia, produzida de forma colaborativa por 11 antropólogos e artistas de diferentes países, cujo trabalho se concentra na reprodução de olhares e estereótipos pós-coloniais e de memórias individuais que são ligadas às respetivas dinâmicas diaspóricas e às estratégias de cura dos imigrantes no amplo Mercado terapêutico da Grande Lisboa.
Resumo:
This article proposes a critical analysis of recent interpretations made to the history of architecture and urban planning in the Portuguese colonial context in the twentieth century, particularly in the former African territories. More generally, it intends to explore how the internal history produced by specific fields of activity, such as architecture or urbanism, can reinforce the logic of a national and nationalized history. This effect is due partly to the fact that the legitimacy of these fields is largely dependent on the national identification in the context of activities that are internationalized. I will argue that the specific field of activity, while creating this internal discourse, can directly or indirectly produce representations of the nation, its history and its people on a larger scale, penetrating popular culture and influencing a shared common sense. In the case in question, the internal discourse on architectural and urbanistic works, on authors and styles, eventually reinforces an idealized and idyllic image of Portuguese colonialism.
Resumo:
Este ensaio explora o elevado significado adquirido por antigos costumes e cerimoniais na gestão de poder, status e autoridade socio-política em Timor-Leste, com especial enfoque no período compreendido entre as décadas de 1850 e 1910. Argumenta-se que, em Timor colonial, a cerimonialidade formava a linguagem e a tecnologia através da qual a autoridade político-jural Portuguesa e Timorense se constituía e se exercia nas interacções coloniais. A cerimonialidade garantia o exercício do comando assim como a comunicação social entre os actores coloniais portugueses e os povos e as classes dirigentes timorenses, numa diversidade de situações: durante interacções pacíficas e conjuntivas, mas também, e de modo importante, em ocasiões de tensão política, conflito, ou violência física iminente.