2 resultados para land cover

em Instituto Politécnico de Bragança


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Portugal’s Northeast production of sheep and goats are based on the exploitation of landscape by-products such as spontaneous native vegetation and agriculture leftovers. Shepherds tend the flocks throughout grazing itineraries every day, crossing a mosaic of patches of varied land uses. During the journey, the shepherd acts together with the sheep and goats to select each patch in creating an ordered sequence of land uses. The focus of the research is on the land-use composition of the grazing itineraries; determinate how they depend on the patterns of the landscape mosaic. It is utilized a data set of 26 monthly herd’s itineraries, 13 of sheep and 13 of goats, to investigate the relationship of the land uses crossed by the flocks and the land uses of the landscape, evaluating the land-use preferences and selectivity of the sheep and goats. It is utilized the divergences in the time spent and distance travelled by the herds and the area of the land uses in the landscape, the chi-square test to relate the preferred land used and the season, and the discriminate analysis to distinguish the preferences and the selectivity of the herd of sheep and the herd of goats. The herds of the sheep and the goats presented different land-use preferences over the seasons and the discriminant analysis shows that they have different landscape preferences. The herd of sheep has the highest selectivity indexes for the annual irrigated crops, the agricultural complex systems and the agroforestry land uses. The highest selectivity indexes for the herd of goats were found for the deciduous forest, the agriculture with natural and semi-natural spaces and the shrublands land uses. It was concluded that the landscape management for sheep and goats herding has to be different: the agricultural land uses are essential to the flocks of sheep and the forest land uses are decisive to the flocks of goats.

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O fogo é um processo frequente nas paisagens do norte de Portugal. Estudos anteriores mostraram que os bosques de azinheira (Quercus rotundifolia) persistem após a passagem do fogo e ajudam a diminuir a sua intensidade e taxa de propagação. Os principais objetivos deste estudo foram compreender e modelar o efeito dos bosques de azinheira no comportamento do fogo ao nível da paisagem da bacia superior do rio Sabor, localizado no nordeste de Portugal. O impacto dos bosques de azinheira no comportamento do fogo foi testado em termos de área e configuração de acordo com cenários que simulam a possível distribuição destas unidades de vegetação na paisagem, considerando uma percentagem de ocupação da azinheira de 2.2% (Low), 18.1% (Moderate), 26.0% (High), e 39.8% (Rivers). Estes cenários tiveram como principal objetivo testar 1) o papel dos bosques de azinheira no comportamento do fogo e 2) de que forma a configuração das manchas de azinheira podem ajudar a diminuir a intensidade da linha de fogo e área ardida. Na modelação do comportamento do fogo foi usado o modelo FlamMap para simular a intensidade de linha do fogo e taxa de propagação do fogo com base em modelos de combustível associados a cada ocupação e uso do solo presente na área de estudo, e também com base em fatores topográficos (altitude, declive e orientação da encosta) e climáticos (humidade e velocidade do vento). Foram ainda usados dois modelos de combustível para a ocupação de azinheira (áreas interiores e de bordadura), desenvolvidos com base em dados reais obtidos na região. Usou-se o software FRAGSATS para a análise dos padrões espaciais das classes de intensidade de linha do fogo, usando-se as métricas Class Area (CA), Number of Patches (NP) e Large Patches Index (LPI). Os resultados obtidos indicaram que a intensidade da linha de fogo e a taxa de propagação do fogo variou entre cenários e entre modelos de combustível para o azinhal. A intensidade média da linha de fogo e a taxa média de propagação do fogo decresceu à medida que a percentagem de área de bosques de azinheira aumentou na paisagem. Também foi observado que as métricas CA, NP e LPI variaram entre cenários e modelos de combustível para o azinhal, decrescendo quando a percentagem de área de bosques de azinheira aumentou. Este estudo permitiu concluir que a variação da percentagem de ocupação e configuração espacial dos bosques de azinheira influenciam o comportamento do fogo, reduzindo, em termos médios, a intensidade da linha de fogo e a taxa de propagação, sugerindo que os bosques de azinhal podem ser usados como medidas silvícolas preventivas para diminuir o risco de incêndio nesta região.