2 resultados para ester derivatives of TCNQ

em Instituto Politécnico de Bragança


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Cork boiling water is an aqueous and complex dark liquor with high concentration of phenolic compounds such as phenolic acids and tannins [1, 2], which are considered biorecalcitrants [2]. Ionizing radiation has been widely studied as an alternative technology for the degradation of organic contaminants without the addition of any other (e.g.: Fenton technologies). The aim of this work was to identify the compounds present in cork boiling water and further evaluate the resulting stable degradation products after gamma irradiation. The irradiation experiments of standard solutions were carried out at room temperature using a Co-60 experimental equipment. The applied absorbed doses were 20 and 50 kGy at a dose rate of 1.5 kGy/h, determined by routine dosimeters [3]. The identification of radiolytic products was carried out by HPLC-DAD-ESI/MS. The phenolic compounds were identified by comparing their retention times and UV–vis and mass spectra with those obtained from standard compounds, when available, as well as by comparing the obtained information with available data reported in the literature. Concerning the obtained results and the literature review, the main cork wastewater components are: quinic, gallic, protocatechuic, vanillic, syringic and ellagic acids. Based on this, we used protocatechuic, vanillic and syringic acids as model compounds to study their degradation by gamma radiation in order to identify the corresponding radiolytic products. Standard aqueous solutions were irradiated and the derivatives of each model compound are represented in figure 1. The obtained results seem to demonstrate that the derivatives of the parent compounds could also be phenolic acids, since it was observed the loss of 44 u (CO2) from the [M-H]- ions. Gallic and protocatechuic acids are identified as derivatives of vanillic and syringic acids, and gallic acid as a protocatechuic acid derivative. Compound 5 ([M-H]- at m/z 169) was tentatively identified as 2,4,6-trihydroxybenzoic acid, since its fragmentation pattern (m/z 151, 125 and 107) is similar to that previously reported in literature [4]. The structure of compound 7 was proposed based on the molecular ion and its fragmentation and compound 6 remains unknown.

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O maracujá-roxo é um fruto tropical que tem ganho destaque devido ao seu valor nutricional, organolético e às emergentes descobertas acerca das suas propriedades farmacêuticas e antioxidantes. Durante o processo de maturação decorrem várias reações de ordem física e química, e no intuito de enriquecer o conhecimento acerca de como a composição química e as propriedades do maracujá-roxo evoluem ao longo da maturação, este trabalho consistiu na caracterização física do fruto inteiro e na caracterização química geral das sementes, casca e polpa em frutos separados em cinco graus de maturação diferentes (G1 a G5). Foi também avaliada a atividade antioxidante (atividade antiradicalar e poder redutor), e o teor em compostos fenólicos (fenóis totais, derivados do ácido hidroxicinâmico e flavonóis) das diferentes matrizes que compõem o fruto ao longo da maturação. A partir dos resultados obtidos verificou-se na casca que o teor em cinza bruta aumenta essencialmente entre G1 e G2 enquanto se verificou uma diminuição da proteína. Em relação à semente, o teor em cinza bruta aumenta gradualmente, e o teor em proteína aumenta de G1 para G2, estabilizando posteriormente nos 8% (base seca). O teor em gordura aumenta gradualmente ao longo da maturação, verificando-se um maior acumulo entre G1 e G2 (9,9 e 19,1% respetivamente). No que respeita à polpa, há uma diminuição nos teores de cinza e proteína e aumento dos sólidos solúveis totais.Verificou-se um aumento ligeiro do pH ao longo da maturação (entre 2,8 a 3,1) e uma diminuição da acidez (entre 12,1 e 6,7 g de ácido cítrico 100 mL-1). Constatou-se que os açúcares predominantes na polpa foram a sacarose, frutose e glucose. Quanto aos ácidos orgánicos, o ácido cítrico foi o maioritário em todos os graus de maturação e teores mais baixos foram quantificados para os ácidos málico e ascórbico. Entre as diferentes partes do fruto estudadas, as cascas foram a matriz mais antioxidante, aumentando o seu potencial bioativo durante a maturação. As sementes apresentaram valores mais elevados de fenóis totais, derivados do ácido hidroxicinâmico e flavonóis. Foi verificado que a atividade antioxidante esteve correlacionada com os valores de fenóis totais presentes nas diferentes partes do fruto ao longo da maturação. De acordo com o conhecimento dos autores, este é o primeiro estudo que toma em consideração as alterações sofridas pelas diferentes partes do maracujá-roxo produzido em Portugal, ao longo da maturação.