Forum de L’APEF: libre de résumés pratiques de l’errance et vécus de la mémoire

"Le magasin de la mémoire est volontiers plus fourni de matière que n'est celui de l'invention" disait Montaigne dans ses Essais. Lointaine et proche, plurielle et éclatée, la présence sérafade qui traverse l’histoire et la culture de Bragance et de tout le Nord Est du Portugal convoque aujourd’hui comme hier, ici comme là-bas les thèmes de l’errance, de l’exil et du passage des frontières, soient-elles géographiques, politiques ou langagières. Cette édition du Forum de l’APEF - Association Portugaise d’Études Françaises réalisée à Bragance est l’occasion de réfléchir aux multiples enjeux (littéraires, politiques, éthiques) de telles notions, d’abord associées à un peuple historiquement contraint à l’exode, mais dont le destin peut servir de (pré)figuration à d’autres expériences exiliques, notamment dans notre actualité. Qu’elles convoquent la mémoire individuelle et collective en tant que fonds d’un vécu, d’une blessure, voire d’un trauma, quelles configurations prennent-elles aujourd’hui dans les oeuvres d’art et de langage? Quelles constructions symboliques, imaginaires, mythiques suscitent-elles? Quelle vision de l’histoire du présent et de celle de l’avenir traduisent-elles? Étendre ce questionnement aux littératures de langue française, prétendant moins à l’exhaustivité qu’à faire connaître, à même les oeuvres, le regard et les paroles singulières d’auteurs et acteurs tels que Jean-Marie Le Clézio, Tayeb Salih ou Leonora Miaono, Benjamin Stora, Leila Sebba ou Laura Acabo, Julien Gracq, Milan Kundera ou Patrick Modiano, tel est le fil conducteur de la trentaine de communications qui rythment nos deux journées de travail. Le but commun qui nous anime est de porter sur une littérature conçue au carrefour des langues et des cultures des analyses différentes mais complémentaires, car finalement aucune objectivation n’est juste et chaque parole, parce qu’elle s’élève de ce lieu intranquille et subjectif qu’est le langage est avant tout un acte de liberté.

Análise da importância VS satisfação na gestão do Museu do Abade de Bragança

A presente investigação onde se pretendeu analisar e posicionar os serviços oferecidos aos visitantes que se deslocam ao Museu do Abade de Baçal de Bragança, assim como a importância atribuída e qual o grau de satisfação com os mesmos, sob o ponto de vista dos visitantes. Para tal, aplicou-se a Matriz de Importância-Satisfação que permitiu delinear as estratégias a seguir para cada um dos serviços oferecidos pelo museu aos seus visitantes. Para dar continuidade ao estudo em causa procedeu-se à aplicação de um inquérito por questionário aos visitantes, resultando daí uma amostra final de 174 visitantes inquiridos. A recolha dos dados, para aplicação do estudo, foi obtida entre o período compreendido entre março a agosto de 2015. Com base nos resultados obtidos, através da aplicação da matriz Importância-Satisfação, foi possível identificar que o fator “Condições de Funcionamento do Museu” foi ao que os visitantes atribuíram uma alta importância e satisfação. O fator das “Atributos de Educação (Autorrealização e Melhoria)” apresentou baixa importância e baixa satisfação para os visitantes. Nos “Atributos Relacionados com o Entretenimento” é necessário uma ação imediata de melhoria dado que apresentou uma alta importância e uma baixa satisfação. O fator “Condições Ambientais (Internas e Externas)” posicionou-se no quadrante onde possui uma baixa importância e alta satisfação para os visitantes. É possível ainda considerar que a organização está a realizar um esforço supérfluo. Numa perspetiva geral pode dizer-se que para todos os fatores os visitantes registaram um nível de importância e de satisfação elevados. Contudo, quando avaliada a matriz que diz respeito aos itens que avaliam os fatores, anteriormente referidos, verificou-se que existem serviços que devem ser aperfeiçoados de forma a melhora-los